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Manual de Nutrição
      Profissional
       Capítulo 4
  Plano alimentar e
diabetes mellitus tiPo 1
MaNual de Nutrição
                                                  teMas e autores

Capítulo 1 – Os alimentos: calorias,                                         Capítulo 7 - Plano alimentar nas situações
macronutrientes e micronutrientes                                            especiais: escola, trabalho, festas, restaurantes e
                                                                             dias de doença
Anelena Soccal Seyffarth
•	 Nutricionista	Especialista	em	Nutrição	Humana                             Gisele Rossi Goveia
•		Preceptora	da	Residência	em	Nutrição	da	Secretaria	de	Saúde	do	Dis-
                                                                             •	 Nutricionista	Especialista		em	Nutrição	Clínica	pela	Associação	Brasi-
   trito	Federal
                                                                                leira	de	Nutrição	-	ASBRAN
•		Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 da	 SBD	 –	
                                                                             •	 Nutricionista	da	Preventa		Consultoria	em	Saúde/SP;	
   2006/2007
                                                                             •	 Membro	do	Conselho	Consultivo	da	Associação	de	Diabetes	Juvenil	
                                                                                de	São	Paulo
Capítulo 2 – Alimentação e hábitos saudáveis                                 •	 Coordenadora	do	Departamento	de	Nutrição	e	Metabologia	da	SBD	
                                                                                -	2006/2007
Deise Regina Baptista Mendonça
•	 Nutricionista	Especialista	em	Administração	Hospitalar	e	em	Saúde	        Colaboradoras:
   Pública
•	 Professora	-adjunta	do	Departamento	de	Nutrição	da	Universidade	          Ana Cristina Bracini de Aguiar
   Federal	do		Paraná	(UFPR)
                                                                             •	 Especialista		em	Nutrição	Clínica
•		Coordenadora	 do	 Curso	 de	 Especialização	 em	 Nutrição	 Clínica	 da	
                                                                             •	 Pós	graduação	em	Administração	Hospitalar.
   UFPR;	
                                                                             •	 Nutricionista	 Clínica	 do	 Instituto	 da	 Criança	 com	 Diabetes,	 do	 Rio	
•		Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 da	 SBD	 –	
                                                                                Grande	do	Sul.	
   2006/2007
                                                                             •	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 	 da	 SBD	 –	
                                                                                2006/2007
Capítulo 3 – Determinando o plano alimentar
                                                                             Clarissa Paia Bargas Uezima
Anita Sachs
                                                                             •	 Nutricionista
•	 Nutricionista	Mestre	em	nutrição	humana	pela	London	School	Hygie-         •		Especialista	em	Nutrição	em	Saúde	Publica	pela	UNIFESP
   ne	and	Tropical	Medicine
•	 Professora	adjunta	e	chefe	da	disciplina	de	Nutrição	do	Departamento	     Josefina Bressan Resende Monteiro
   de	Medicina	Preventiva	da	UNIFESP,	
•	 Doutora	em	Ciências	pela	UNIFESP	                                         •	 Nutricionista	Especialista	em	Nutrição	Clínica	pela	Universidade	Fe-
•	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 da	 SBD	 –	          deral	do	Rio	de	Janeiro
   2006/2007                                                                 •	 Professora-adjunta	do	Departamento	de	Nutrição	e	Saúde	da	Univer-
                                                                                sidade	Federal	de	Viçosa	(DNS/UFV)
                                                                             •	 Pesquisadora	do	Conselho	Nacional	de	Desenvolvimento	Científico	e	
Capítulo 4 – Plano alimentar e diabetes mellitus                                Tecnológico	(CNPq)
tipo 1                                                                       •	 Coordenadora	do	Departamento	de	Nutrição	e	Metabologia	da	SBD	
	•	Nutricionista	Especialista	em	Nutrição	Materno	Infantil	pela	Unifesp	        –		2004/2005
   com	treinamento	na	Joslin	Diabetes	Center	
•	 Nutricionista	da	Preventa	Consultoria	em	Saúde	/SP                        Juliane Costa Silva Zemdegs
•	 Membro	do	Conselho	Consultivo	da	Associação	de	Diabetes	Juvenil	
                                                                             •	 Nutricionista
   de	São	Paulo
                                                                             •	 Especialista	em	Nutrição	em	Saúde	Publica	pela	UNIFESP
•	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 	 da	 SBD	 –	
   2006/2007
                                                                             Kariane Aroeira Krinas
Capítulo 5 – Plano alimentar e diabetes mellitus                             •	 Nutricionista
                                                                             •	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 	 da	 SBD	 –	
tipo 2                                                                          2006/2007

Celeste Elvira Viggiano                                                      Marisa Sacramento Gonçalves
•	 Nutricionista	clínica	e	sanitarista                                       •	 Nutricionista	 Centro	 de	 Diabetes	 e	 Endocrinologia	 do	 Estado	 da	
•	 Educadora	e	especialista	em	diabetes,	obesidade	e	síndrome	metabó-           Bahia
   lica.	                                                                    •	 Residência	em	Nutrição	Clínica	-	Hospital	Universitário	Antonio	Pedro,	
•	 Coordenadora	do	Curso	de	Graduação	em	Nutrição	da	Universidade	              Niterói/RJ1980
   Municipal	de	São	Caetano	do	Sul-SP                                        •	 Especialista	em	Controle	e	Qualidade	de	Alimentos	UFBA	1989
•	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 da	 SBD	 –	       •	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 	 da	 SBD	 –	
   2006/2007                                                                    2006/2007

Capítulo 6 – Plano alimentar nas complicações
metabólicas, agudas e crônicas do diabetes:
hipoglicemia, nefropatia, dislipidemias
Marlene Merino Alvarez
•	 Nutricionista	do	grupo	de	Diabetes	da	Universidade	Federal	Fluminen-
   se	(UFF);	
•	 Mestra	em	Nutrição	Humana	pela	UFRJ
•	 Especialista	em	Educação	e	Saúde	pela	UFRJ
•	 Membro	do	Departamento	de	Nutrição	e		Metabologia	da	SBD	-
   2006/2007
MaNual de Nutrição
          Profissional

         CaPÍtulo 4




   PLANo	ALIMENTAR	E	
	DIABETES	MELLITUS	TIPo	1
Plano alimentar e diabetes mellitus tiPo 1
Autor: Luciana Bruno

Objetivo: Evidenciar os diferentes métodos de terapia nutricional aos portadores de Diabetes tipo 1, para que o profissional
possa decidir junto a seu paciente a melhor estratégia para ele, naquele momento.




 1. IntrODuçãO
Desde	o	início	deste	projeto		temos	mostrado	a	im-
portância	do	plano	alimentar	no	controle	do	diabetes	
e	do	acompanhamento	com	o	profissional	nutricio-
nista,	que,	juntamente	com	a	equipe	(e	esta	inclui	o	
portador	de	diabetes),	desenhará	um	plano	que	leve	
em	consideração	os	objetivos	de	tratamento,	o	esque-
ma	insulínico,	os	hábitos	alimentares	e	o	horário	de	
atividade	física.
    Existem	várias	abordagens	nutricionais	para	o	con-
trole	do	diabetes,	e	a	melhor	é	aquela	com	que	porta-
dor	de	diabetes		e	o	profissional	que	o	acompanha	se	
sintam	mais	confortáveis,	além	de	conseguirem	o	me-
lhor	controle.	Algumas	vezes,	percebe-se	que	aquele	
plano	alimentar	desenhado	no	início	do	diagnóstico	da	
doença	não	mais	se	ajusta	às	expectativas	e	aos	trata-           tância	dos	grãos	como	feijão,	ervilha	e	lentilha.
mentos	atuais,	e	aí	a	necessidade	de	um	novo	plano	                 Essa	abordagem	pode	ser	um	bom	começo,	qual-
mostra-se	evidente.	Lembre-se	de	que	a	monitoração	              quer	que	seja	o	esquema	insulínico.	Àqueles	em	te-
da	glicemia	em	casa	sempre	será	o	nosso	grande	guia	             rapia	insulínica	tradicional,	ou	seja,	que	fazem	uma	
de	tratamento.	E	para	isso	existem	algumas	estraté-              ou	duas	aplicações	de	insulina	ao	dia,	alguns	pontos	
gias:	pirâmide	alimentar,	substituições	e/ou	equiva-             são	salientados:
lências	e	contagem	de	carboidratos.                                  •	limite	o	uso	de	gorduras	saturadas	e	gulosei-
                                                                       mas;
                                                                     •	respeite	os	horários	para	refeição,	evitando	a	
2. PIrâmIDe AlImentAr COmO um guIA                                     hipoglicemia
sAuDável                                                             •	mantenha	sempre	as	mesmas	quantidades	de	
A	pirâmide	mostra	a	importância	de	todos	os	grupos	                    alimento	nas	refeições,	prevenindo	as	alter-
alimentares,	e	também	sugere	o	número	de	porções	                      ações	na	glicemia.
necessárias	ao	dia	de	cada	grupo	alimentar.	Eviden-
cia	 que	 a	 qualidade	 e	 a	 quantidade	 são	 princípios	
básicos	a	serem	seguidos.	Iniciamos	a	pirâmide	pela	             3. substItuIções e/Ou equIvAlênCIAs
sua	 base,	 onde	 os	 carboidratos	 têm	 maior	 propor-          Essa	estratégia	é	útil	para	aqueles	que	querem	se-
ção.	Aqui	os	produtos	integrais	são	incentivados.	o	             guir	um	plano	alimentar	mais	estruturado	para	con-
segundo	degrau	da	pirâmide	são	os	alimentos	fontes	              trole	de	peso	e	glicemia,	mas	que	também	querem	
de	vitaminas	e	sais	minerais,	e	o	terceiro	degrau	são	           a	flexibilidade	de	poder	criar	seu	próprio	cardápio.	
as	proteínas,	que	não	deveriam	ultrapassar	15%	das	              A	estratégia	de	substituições	classifica	os	alimentos	
necessidades	diárias.                                            em	grupos,	que	são	similares	em	calorias	e	nutrien-
   A	 pirâmide	 alimentar	 recentemente	 teve	 uma	              tes	(carboidratos,	proteínas	e	gorduras).	Entre	cada	
adaptação	à	realidade	brasileira,	e	salienta	a	impor-            grupo,	os	alimentos	podem	ser	substituídos	entre	si.
Capítulo	4	–	Plano	alimentar	e	diabetes	mellitus	tipo	1	– 5



Na	prática	o	profissional	especializado	determinará	           Acompanhamento	com	um	profissional	nutricio-
o	número	necessário	de	calorias	e	nutrientes	e	o	dis-      nista	com	experiência	no	atendimento	a	portadores	
tribuirá	ao	longo	do	dia,	traçando	a	quantidade	de	        de	diabetes	mellitus	e	contagem	de	carboidratos.
substituições	de	cada	grupo	alimentar,	em	cada	re-             Motivação	do	portador	de	diabetes	e	da	equipe	
feição,	a	que	você	tem	direito.	Para	o	uso	dessa	es-       para	iniciar	uma	nova	terapia	nutricional.
tratégia,	pode-se	ter	disponível	um	plano	alimentar	           Anotar	todos	os	alimentos	consumidos	e	as	quan-
já	incluindo	vários	exemplos	de	substituições,	ou	um	      tidades	(em	medida	caseira)	para	descobrir	quanto	de	
plano	alimentar	seguido	de	uma	lista	de	substitui-         carboidrato	se	está	ingerindo.
ções,	classificadas	por	grupos.	Esse	método,	embora	           Saber	ler	e	escrever,	ou	pelo	menos	ter	noção	de	
ofereça	uma	flexibilidade	maior	na	escolha	dos	ali-        medidas	caseiras.
mentos,	evidencia	também	a	importância	de	manter	              Medir	a	glicemia	 mais	vezes,	em	diferentes	 ho-
os	horários	e	a	quantidades	dos	alimentos	ingeridos	       rários,	de	acordo	com	o	esquema	estabelecido	pela	
nas	diferentes	refeições.	Muitas	vezes,	ao	traçar	um	      equipe.	Essa	é	única	maneira	de	saber	a	resposta	in-
plano	alimentar	com	substituições,	o	profissional	é	       dividual	dos	alimentos,	bem	como	se	seu	plano	ali-
também	guiado	pela	pirâmide	alimentar.                     mentar	e	tratamento	estão	no	caminho	certo.	Sua	
                                                           glicemia	mostra	quando	e	quais	mudanças	são	ne-
           CHO quAntIDADes                  substItuIçãO   cessárias.
gruPO
            (g) (medida Caseira)            (unidade)
                 01 ft Pão Forma,
Pães       15g   ½ Pão Francês              01             4.2. COnHeCenDO Os CArbOIDrAtOs
                 03 col.(sopa) Arroz
                                                           A	maior	parte	dos	carboidratos	que	ingerimos	vem	
                 01 copo (240ml) Leite
Leite      12g
                 01 copo Iogurte Natural
                                            01             de	três	grupos:
                 01 Maçã (peq.)
                                                               •	grupo	do	pão	(arroz,	batata,	mandioca,	milho,	
Fruta      15g                               01                  massas,	biscoitos	doces	e	salgados,	cereais);
                 01 Copo (150ml) Sal. Frutas
                 01 (Pires) Chá Crú                            •	grupo	da	fruta	(todas);
Vegetais   05g                              00
                 02 Col. (sopa) Cozido                         •	grupo	do	leite	(leite,	iogurte);
Carne      0g    ---                        00                 •	grupo	dos	vegetais.
Gorduras 0g      ---                        00
                                                              Assim,	 embora	 a	 fruta,	 além	 dos	 carboidratos,	
                                                           também	possua	vitaminas,	minerais	e	fibras;	e	o	lei-
4. COntAgem De CArbOIDrAtOs                                te,	além	dos	carboidratos,	possua	proteína	e	cálcio,	
É	uma	estratégia	nutricional	em	que	contabilizamos	        1	fatia	de	pão	=	1	maçã	pequena	=	1	copo	de	leite	
os	gramas	de	carboidratos	consumidos	em	refeições	e	       (240ml),	ou	seja,	15	gramas	de	carboidratos.
lanches,	com	o	objetivo	de	manter	a	glicemia	dentro	           Para	 o	 uso	 da	 contagem,	 teremos	 também	 que	
dos	limites	convenientes.	A	razão	pela	qual	você	deve	     aprender	 a	 observar	 embalagens,	 conhecendo	 a	
se	focalizar	em	contar	gramas	de	carboidratos	é	por-       quantidade	de	carboidratos	dos	alimentos,	e,	quando	
que	eles	tendem	a	ter	maior	efeito	na	sua	glicemia.        não	houver	a	informação	na	embalagem,	perguntar	
   A	 contagem	 de	 carboidratos	 pode	 ser	 utilizada	    ao	nutricionista	e	até	mesmo	nos	serviços	de	infor-
por	qualquer	pessoa	com	diabetes.	Também	é	muito	          mação	ao	consumidor.
útil,	até	mesmo	indispensável,	para	aquelas	pessoas	          É	muito	comum	as	pessoas	acharem	que	porta-
que	 utilizam	 como	 forma	 de	 tratamento	 a	 terapia	    dores	de	diabetes	devem	evitar	todas	as	formas	de	
com	múltiplas	doses	de	insulina	ou	sistema	de	in-          açúcar.	Muitos	estudos	têm	mostrado	que	alimentos	
fusão	contínua	de	insulina,	em	que	esta	poderá	ser	        com	açúcar	não	promovem	maior	elevação	da	glice-
ajustada	com	base	no	que	cada	pessoa	consome	de	           mia	quando	em	comparação	com	outros	que	não	te-
alimentos.                                                 nham	açúcar.	o	que	não	significa	que	se	pode	comer	
                                                           bolo	à	vontade	e	não	se	preocupar.
                                                               É	importante	saber	que	o	açúcar	não	é	o	único	
4.1. Itens InDIsPensáveIs PArA utIlIzAr A                  carboidrato	que	você	tem	que	controlar.	o	corpo	vai	
COntAgem De CArbOIDrAtOs                                   converter	todos	os	carboidratos	em	glicose.	Assim,	
Acompanhamento	com	um	médico	endocrinologista	             porções	extras	de	arroz,	pão,	fruta	e	leite	também	
diabetólogo	que	incentive	essa	terapia	nutricional	e	      aumentam	a	glicemia.
possíveis	ajustes.                                             Àqueles	em	uso	de	terapia	com	múltiplas	doses	e
Capítulo	4	–	Plano	alimentar	e	diabetes	mellitus	tipo	1	– 6



sistema	de	infusão	contínua	a	contagem	de	carboi-            leIturA COmPlementAr:
dratos	propicia	um	melhor	ajuste.	Nessas	terapias	é	         Holler,JH.,Pastors,JG.Diabetes	 Medical	 Nutrition	
possível	determinar	a	dosagem	de	insulina	rápida	ou	            Therapy	–	A	professional	Guide	to	Management	
ultra-rápida	de	acordo	com	os	carboidratos	a	serem	             and	 Nutrition	 Education	 Resources,	 American	
ingeridos	em	determinada	refeição.	Isso	é	o	que	cha-            Diabetes	Association,	1997;3-284.
mamos	de	bolo	de	alimentação.	Podemos	partir	de	             Franz,MJ,Nutrition	Recomendations	and	Principles	
uma	regra	geral	em	que	uma	unidade	de	insulina	                 for	People	with	Diabetes	Mellitus.	Diabetes	Care,	  	
rápida	ou	ultra-rápida	cobre	15g	de	carboidratos,	ou	           volume	24,Suppl	1,	january,	2001.
podemos	definir	essa	razão	de	acordo	com	o	peso.	            Franz,MJ	et	al,	Evidence-based	Nutrition	Principles	
Nesses	tipos	de	terapia,	as	doses	são	ajustadas	e	evo-          anda	 Recommendations	 for	 the	 Treatment	 and	
luídas	de	acordo	com	as	glicemias	pós-refeição.                 prevention	 of	 Diabetes	 and	 Related	 Complica-
    Qualquer	 que	 seja	 a	 estratégia	 escolhida,	 é	 im-      tions.	Diabetes	Care	26:S51-S61,	2003
portante	que	o	plano	alimentar	esteja	incluído	como	         The	 DCCT	 research	 group.	 The	 effect	 of	 intensive	
parte	do	tratamento	do	diabetes.	o	objetivos	devem	             treatment	 of	 diabetes	 on	 the	 development	 and	
ser	checados	com	freqüência,	e	se	eles	não	estiverem	           progression	of	long-term	complications	in	insu-
sendo	alcançados,	é	sinal	de	que	sua	estratégia	pre-            lin-dependent	 Diabetes	 Mellitus.N	 Engl	 J	 Med	
cisa	ser	modificada.                                            1993;239;977-86.
                                                             United	Kingdom	Prospective	Diabetes	Study.	Inten-
                                                                sive	blood	glucose	control	and	sulphonylureas	or	
                                                                insulin	 compared	 with	 conventional	 treatment	
                                                                and	risk	of	complications	in	patients	with	type	2	
                                                                diabetes.	Lancet	1998:352;837-853.

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Plano alimentar diabetes tipo 1

  • 1. Manual de Nutrição Profissional Capítulo 4 Plano alimentar e diabetes mellitus tiPo 1
  • 2. MaNual de Nutrição teMas e autores Capítulo 1 – Os alimentos: calorias, Capítulo 7 - Plano alimentar nas situações macronutrientes e micronutrientes especiais: escola, trabalho, festas, restaurantes e dias de doença Anelena Soccal Seyffarth • Nutricionista Especialista em Nutrição Humana Gisele Rossi Goveia • Preceptora da Residência em Nutrição da Secretaria de Saúde do Dis- • Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasi- trito Federal leira de Nutrição - ASBRAN • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – • Nutricionista da Preventa Consultoria em Saúde/SP; 2006/2007 • Membro do Conselho Consultivo da Associação de Diabetes Juvenil de São Paulo Capítulo 2 – Alimentação e hábitos saudáveis • Coordenadora do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD - 2006/2007 Deise Regina Baptista Mendonça • Nutricionista Especialista em Administração Hospitalar e em Saúde Colaboradoras: Pública • Professora -adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Ana Cristina Bracini de Aguiar Federal do Paraná (UFPR) • Especialista em Nutrição Clínica • Coordenadora do Curso de Especialização em Nutrição Clínica da • Pós graduação em Administração Hospitalar. UFPR; • Nutricionista Clínica do Instituto da Criança com Diabetes, do Rio • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – Grande do Sul. 2006/2007 • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – 2006/2007 Capítulo 3 – Determinando o plano alimentar Clarissa Paia Bargas Uezima Anita Sachs • Nutricionista • Nutricionista Mestre em nutrição humana pela London School Hygie- • Especialista em Nutrição em Saúde Publica pela UNIFESP ne and Tropical Medicine • Professora adjunta e chefe da disciplina de Nutrição do Departamento Josefina Bressan Resende Monteiro de Medicina Preventiva da UNIFESP, • Doutora em Ciências pela UNIFESP • Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Fe- • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – deral do Rio de Janeiro 2006/2007 • Professora-adjunta do Departamento de Nutrição e Saúde da Univer- sidade Federal de Viçosa (DNS/UFV) • Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Capítulo 4 – Plano alimentar e diabetes mellitus Tecnológico (CNPq) tipo 1 • Coordenadora do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD • Nutricionista Especialista em Nutrição Materno Infantil pela Unifesp – 2004/2005 com treinamento na Joslin Diabetes Center • Nutricionista da Preventa Consultoria em Saúde /SP Juliane Costa Silva Zemdegs • Membro do Conselho Consultivo da Associação de Diabetes Juvenil • Nutricionista de São Paulo • Especialista em Nutrição em Saúde Publica pela UNIFESP • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – 2006/2007 Kariane Aroeira Krinas Capítulo 5 – Plano alimentar e diabetes mellitus • Nutricionista • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – tipo 2 2006/2007 Celeste Elvira Viggiano Marisa Sacramento Gonçalves • Nutricionista clínica e sanitarista • Nutricionista Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da • Educadora e especialista em diabetes, obesidade e síndrome metabó- Bahia lica. • Residência em Nutrição Clínica - Hospital Universitário Antonio Pedro, • Coordenadora do Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Niterói/RJ1980 Municipal de São Caetano do Sul-SP • Especialista em Controle e Qualidade de Alimentos UFBA 1989 • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – 2006/2007 2006/2007 Capítulo 6 – Plano alimentar nas complicações metabólicas, agudas e crônicas do diabetes: hipoglicemia, nefropatia, dislipidemias Marlene Merino Alvarez • Nutricionista do grupo de Diabetes da Universidade Federal Fluminen- se (UFF); • Mestra em Nutrição Humana pela UFRJ • Especialista em Educação e Saúde pela UFRJ • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD - 2006/2007
  • 3. MaNual de Nutrição Profissional CaPÍtulo 4 PLANo ALIMENTAR E DIABETES MELLITUS TIPo 1
  • 4. Plano alimentar e diabetes mellitus tiPo 1 Autor: Luciana Bruno Objetivo: Evidenciar os diferentes métodos de terapia nutricional aos portadores de Diabetes tipo 1, para que o profissional possa decidir junto a seu paciente a melhor estratégia para ele, naquele momento. 1. IntrODuçãO Desde o início deste projeto temos mostrado a im- portância do plano alimentar no controle do diabetes e do acompanhamento com o profissional nutricio- nista, que, juntamente com a equipe (e esta inclui o portador de diabetes), desenhará um plano que leve em consideração os objetivos de tratamento, o esque- ma insulínico, os hábitos alimentares e o horário de atividade física. Existem várias abordagens nutricionais para o con- trole do diabetes, e a melhor é aquela com que porta- dor de diabetes e o profissional que o acompanha se sintam mais confortáveis, além de conseguirem o me- lhor controle. Algumas vezes, percebe-se que aquele plano alimentar desenhado no início do diagnóstico da doença não mais se ajusta às expectativas e aos trata- tância dos grãos como feijão, ervilha e lentilha. mentos atuais, e aí a necessidade de um novo plano Essa abordagem pode ser um bom começo, qual- mostra-se evidente. Lembre-se de que a monitoração quer que seja o esquema insulínico. Àqueles em te- da glicemia em casa sempre será o nosso grande guia rapia insulínica tradicional, ou seja, que fazem uma de tratamento. E para isso existem algumas estraté- ou duas aplicações de insulina ao dia, alguns pontos gias: pirâmide alimentar, substituições e/ou equiva- são salientados: lências e contagem de carboidratos. • limite o uso de gorduras saturadas e gulosei- mas; • respeite os horários para refeição, evitando a 2. PIrâmIDe AlImentAr COmO um guIA hipoglicemia sAuDável • mantenha sempre as mesmas quantidades de A pirâmide mostra a importância de todos os grupos alimento nas refeições, prevenindo as alter- alimentares, e também sugere o número de porções ações na glicemia. necessárias ao dia de cada grupo alimentar. Eviden- cia que a qualidade e a quantidade são princípios básicos a serem seguidos. Iniciamos a pirâmide pela 3. substItuIções e/Ou equIvAlênCIAs sua base, onde os carboidratos têm maior propor- Essa estratégia é útil para aqueles que querem se- ção. Aqui os produtos integrais são incentivados. o guir um plano alimentar mais estruturado para con- segundo degrau da pirâmide são os alimentos fontes trole de peso e glicemia, mas que também querem de vitaminas e sais minerais, e o terceiro degrau são a flexibilidade de poder criar seu próprio cardápio. as proteínas, que não deveriam ultrapassar 15% das A estratégia de substituições classifica os alimentos necessidades diárias. em grupos, que são similares em calorias e nutrien- A pirâmide alimentar recentemente teve uma tes (carboidratos, proteínas e gorduras). Entre cada adaptação à realidade brasileira, e salienta a impor- grupo, os alimentos podem ser substituídos entre si.
  • 5. Capítulo 4 – Plano alimentar e diabetes mellitus tipo 1 – 5 Na prática o profissional especializado determinará Acompanhamento com um profissional nutricio- o número necessário de calorias e nutrientes e o dis- nista com experiência no atendimento a portadores tribuirá ao longo do dia, traçando a quantidade de de diabetes mellitus e contagem de carboidratos. substituições de cada grupo alimentar, em cada re- Motivação do portador de diabetes e da equipe feição, a que você tem direito. Para o uso dessa es- para iniciar uma nova terapia nutricional. tratégia, pode-se ter disponível um plano alimentar Anotar todos os alimentos consumidos e as quan- já incluindo vários exemplos de substituições, ou um tidades (em medida caseira) para descobrir quanto de plano alimentar seguido de uma lista de substitui- carboidrato se está ingerindo. ções, classificadas por grupos. Esse método, embora Saber ler e escrever, ou pelo menos ter noção de ofereça uma flexibilidade maior na escolha dos ali- medidas caseiras. mentos, evidencia também a importância de manter Medir a glicemia mais vezes, em diferentes ho- os horários e a quantidades dos alimentos ingeridos rários, de acordo com o esquema estabelecido pela nas diferentes refeições. Muitas vezes, ao traçar um equipe. Essa é única maneira de saber a resposta in- plano alimentar com substituições, o profissional é dividual dos alimentos, bem como se seu plano ali- também guiado pela pirâmide alimentar. mentar e tratamento estão no caminho certo. Sua glicemia mostra quando e quais mudanças são ne- CHO quAntIDADes substItuIçãO cessárias. gruPO (g) (medida Caseira) (unidade) 01 ft Pão Forma, Pães 15g ½ Pão Francês 01 4.2. COnHeCenDO Os CArbOIDrAtOs 03 col.(sopa) Arroz A maior parte dos carboidratos que ingerimos vem 01 copo (240ml) Leite Leite 12g 01 copo Iogurte Natural 01 de três grupos: 01 Maçã (peq.) • grupo do pão (arroz, batata, mandioca, milho, Fruta 15g 01 massas, biscoitos doces e salgados, cereais); 01 Copo (150ml) Sal. Frutas 01 (Pires) Chá Crú • grupo da fruta (todas); Vegetais 05g 00 02 Col. (sopa) Cozido • grupo do leite (leite, iogurte); Carne 0g --- 00 • grupo dos vegetais. Gorduras 0g --- 00 Assim, embora a fruta, além dos carboidratos, também possua vitaminas, minerais e fibras; e o lei- 4. COntAgem De CArbOIDrAtOs te, além dos carboidratos, possua proteína e cálcio, É uma estratégia nutricional em que contabilizamos 1 fatia de pão = 1 maçã pequena = 1 copo de leite os gramas de carboidratos consumidos em refeições e (240ml), ou seja, 15 gramas de carboidratos. lanches, com o objetivo de manter a glicemia dentro Para o uso da contagem, teremos também que dos limites convenientes. A razão pela qual você deve aprender a observar embalagens, conhecendo a se focalizar em contar gramas de carboidratos é por- quantidade de carboidratos dos alimentos, e, quando que eles tendem a ter maior efeito na sua glicemia. não houver a informação na embalagem, perguntar A contagem de carboidratos pode ser utilizada ao nutricionista e até mesmo nos serviços de infor- por qualquer pessoa com diabetes. Também é muito mação ao consumidor. útil, até mesmo indispensável, para aquelas pessoas É muito comum as pessoas acharem que porta- que utilizam como forma de tratamento a terapia dores de diabetes devem evitar todas as formas de com múltiplas doses de insulina ou sistema de in- açúcar. Muitos estudos têm mostrado que alimentos fusão contínua de insulina, em que esta poderá ser com açúcar não promovem maior elevação da glice- ajustada com base no que cada pessoa consome de mia quando em comparação com outros que não te- alimentos. nham açúcar. o que não significa que se pode comer bolo à vontade e não se preocupar. É importante saber que o açúcar não é o único 4.1. Itens InDIsPensáveIs PArA utIlIzAr A carboidrato que você tem que controlar. o corpo vai COntAgem De CArbOIDrAtOs converter todos os carboidratos em glicose. Assim, Acompanhamento com um médico endocrinologista porções extras de arroz, pão, fruta e leite também diabetólogo que incentive essa terapia nutricional e aumentam a glicemia. possíveis ajustes. Àqueles em uso de terapia com múltiplas doses e
  • 6. Capítulo 4 – Plano alimentar e diabetes mellitus tipo 1 – 6 sistema de infusão contínua a contagem de carboi- leIturA COmPlementAr: dratos propicia um melhor ajuste. Nessas terapias é Holler,JH.,Pastors,JG.Diabetes Medical Nutrition possível determinar a dosagem de insulina rápida ou Therapy – A professional Guide to Management ultra-rápida de acordo com os carboidratos a serem and Nutrition Education Resources, American ingeridos em determinada refeição. Isso é o que cha- Diabetes Association, 1997;3-284. mamos de bolo de alimentação. Podemos partir de Franz,MJ,Nutrition Recomendations and Principles uma regra geral em que uma unidade de insulina for People with Diabetes Mellitus. Diabetes Care, rápida ou ultra-rápida cobre 15g de carboidratos, ou volume 24,Suppl 1, january, 2001. podemos definir essa razão de acordo com o peso. Franz,MJ et al, Evidence-based Nutrition Principles Nesses tipos de terapia, as doses são ajustadas e evo- anda Recommendations for the Treatment and luídas de acordo com as glicemias pós-refeição. prevention of Diabetes and Related Complica- Qualquer que seja a estratégia escolhida, é im- tions. Diabetes Care 26:S51-S61, 2003 portante que o plano alimentar esteja incluído como The DCCT research group. The effect of intensive parte do tratamento do diabetes. o objetivos devem treatment of diabetes on the development and ser checados com freqüência, e se eles não estiverem progression of long-term complications in insu- sendo alcançados, é sinal de que sua estratégia pre- lin-dependent Diabetes Mellitus.N Engl J Med cisa ser modificada. 1993;239;977-86. United Kingdom Prospective Diabetes Study. Inten- sive blood glucose control and sulphonylureas or insulin compared with conventional treatment and risk of complications in patients with type 2 diabetes. Lancet 1998:352;837-853.