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Baço e Pâncreas



       Profº Carlos Jesus Pereira Haygert
       Monitor Norberto Weber Werle
PROGRAMAÇÃO-AULA




Baço   Pâncreas   Casos
ABORDAGEM GERAL DO BAÇO
• O baço configura-se como o maior órgão linfático do
  organismo, assim como a estrutura intra-abdominal
  mais frágil, justificando sua localização.

• Localização:
         Quadrante Abdominal Superior Esquerdo,
             protegido pela Caixa Torácica;


• Função: Sistema Imune- Proliferação Linfocítica

             Fetal  Hematopoese
             Pós-Natal  Remoção de Eritrócitos
                        Destruição de Plaquetas
CONTINUANDO...
• ATENÇÃO: O baço não é um orgão vital!

• Além disso, funciona como reserva sanguínea a ser
  mobilizada, em determinadas situações.
  Ex: Choque Hipovolêmico;


 Tem tipicamente estrutura macia, ricamente vascularizada,
  com cápsula fibroelástica moderadamente frágil.
 É órgão intraperitoneal, sendo revestido por 2 lâminas
  peritoneais, exceto na região hilar, sem revestimento.


Lembre: Estrutura Macia + Cápsula Frágil 
LIMITANDO O BAÇO

Anterior    • Estômago;


 Medial     • Rim Esquerdo e Pancreas;


            • Diagrama, Pleura, Pulmão
Posterior     e 9-11ª costela;

            • Flexura Esplênica do
Inferior      Cólon;
Baço


             Rim



SCF
PROPORÇÕES ESPLÊNICAS
• Usualmente o baço adulto tem proporções de até
  12 cm de comprimento por 7 de largura.

    • É grande a lista de diagnósticos diferenciais de
                      Esplenomegalia:
•   Endocardite Subaguda;
•   Neoplasias;
•   Doença de Chagas;
•   Talassemia;
•   Leishmaniose;
•   Mononucleose Infecciosa;
•   ICC;
•   Hipertensão Portal...
10,3 cm
Esplenomegalia
• A esplenomegalia é o aumento de volume do baço,
  com ou sem alteração da sua função.

• Classificação de Adams (dependente do volume)
   – Aumento ligeiro: 1 a 2 cm
   – Aumento moderado: 3 a 7 cm
   – Aumento marcado: > 7 cm

• Classificação segundo o peso
   – Esplenomegalia ligeira: < 500 g
   – Esplenomegalia moderada: 500 a 1000 g
   – Esplenomgalia maciça: > 1000 g
DEMARCAÇÕES EXTERNAS
• A superfície anterosuperior do baço costuma
  mostrar-se com reentrâncias ( apregueamento).

• A superfície inferoposterior geralmente é bem
  arredondada.

• A porção superolateral esplê-
nica é convexa, adaptando-se à
concavidade do hemidiafragma,
enquanto a superfície medial
tem impressões de órgãos ad-
jacentes.
AS IMPRESSÕES ESPLÊNICAS
• LEMBRE DOS LIMITES!!
• As impressões estão na porção medial do baço,
  nas circunvizinhança do hilo;


         Gástrica      • Anterior;
           Renal       • Posterior;
           Cólica      • Inferior;
IMPRESSÃO GÁSTRICA
IMPRESSÃO CÓLICA
IMPRESSÃO RENAL
PERITÔNIO E SEUS LIGAMENTOS
• Ligamento Gatroesplênico:
• Ligamento Esplenorrenal:

• A porção inferomedial do baço usualmente está na
  proximidade da cauda prancreática, ambos constituindo
  o limite lateral da bolsa omental, estrutura virtual
  revestida por peritônio.


     Bolsa Omental
IRRIGAÇÃO ARTERIAL ESPLÊNICA
•    A   irrigação   arterial   do baço    se   dá
    predominantemente pela artéria esplênica, ramo
    esquerdo do tronco celíaco.

• Tem aspecto tortuoso, passando através da bolsa
  omental, anteriormente ao rim esquerdo e pela
  borda superior pancreática. Anteriormente ao hilo,
  costuma de dividir em cerca de 5 ramos.
       A artéria esplênica é um ramo bem calibroso do
                   tronco celíaco. Por quê?



             R: Pense na função do baço!
Arteriograma Celíaco
DRENAGEM VENOSA ESPLÊNICA
• As veias intraesplênicas se unem e acabam
  tributando na veia esplênica, que percorrendo
  trajeto medial, posterior ao pâncreas, recebe a
  Mesentérica     Inferior, e    posteriormente    a
  Mesentérica Superior a nível de istmo pancreático,
  originando a Veia Porta Hepática; Há conexão com
  a gastromental esquerda junto à saída hilar;

• À veia esplênica, tributam as veias pancreáticas e
  as veias gástricas curtas.

• Calibre Usual da Veia Esplênica : 0,45 cm;
• Cablibre Usual da Veia Porta: até 1,2 cm;
V




                                                  A



No hilo esplênico a veia costuma estar anteriorizada
em relação à artéria; A artéria está contrastada;
DENSIDADE ESPLÊNICA
NERVOS E VASOS LINFÁTICOS
• Os nervos tem maior ação sobre a artéria esplênica,
  apresentando predomínio simpático;
PALPAÇÃO DO BAÇO
• O baço em pessoas normais usualmente não é
  palpável, uma vez que não é suficientemente
  anterior;




   Esplenomegalia          Posição de Schuster
E a clássica RUPTURA ESPLÊNICA!
• O baço situa-se nas proximidades da 9-11ª costela, as
  quais apesar de protegê-lo de traumas menores,
  quando fraturadas ou pressionadas, podem lacerar a
  cápsula esplênica, implicando sua ruptura. Lembre das
  características do tecido esplênico!


                      Ruptura          Hemorragia
    Trauma
                     Esplênica          Profusa



   Abdomem
                      Choque!
   Agudo H.
PÂNCREAS

• Constitui-se em um glândula digestiva acessória,
  com função endócrina e exócrina:

• Endócrina             Insulina e Gucagon
• Exócrina              Suco Pancreático ( ductos)

• Localização:  Extraperitoneal, transversamente
  alocado    na  parede     abdominal   posterior,
  predominantemente à esquerda; T12-L2

• Usualmente subdivido, em cabeça, colo, corpo e
  cauda. A glândula diminui com a idade,
  lipossubstituindo-se.
Corpo
         Colo

                        Cauda
Antro Pilórico




 Colédoco
                 Transição
                 T12-L1
OS MÉTODOS E SUAS UTILIDADES

  Radiografia      • Pouco Uso- Calcificações pancreáticas e gás
   Simples           de abscessos


                   • Ótimo para corpo e cabeça de pâncreas.
Ultrassonografia     Cauda é prejudicada por ar.


                   • Excelente visualização global da glândula.
  Tomografia         Bom para pancreatite e tumores pancreáticos.


                   • Restrito. Útil para determinar tumores bem
      RM             pequenos em ilhotas.



    CPRE           • Tem valor inestimável para avaliar os ductos;
LIMITANDO O PÂNCREAS...

Anterior    • Estômago


            • Aorta,Vasos Esplênicos, Renais
Posterior     e Mesentéricos e Rim Esquerdo;


 Direito    • Duodeno



Esquerdo    • Baço
Fígado-
VB                 LE




                  Porta




               Coluna
 VCI   Aorta   -L1
CABEÇA E PROCESSO UNCINADO
• O processo uncinado percorre trajeto esquerdo
  medial contornando a Artéria Mesentérica Superior.

• A cabeça do pâncreas repousa posteriormente
  sobre a VCI, artéria e veia renal direitas e veia
  renal esquerda. No seu caminho para a abertura na
  parte descendente do duodeno, o colédoco situa-
  se numa ranhura na superfície posterior da cabeça
  pancreática, ou penetra no tecido.

• Os diâmetros máximos do TC são 3,0, 2,5 e 2,0 cm
  para a cabeça, corpo e cauda, respectivamente. O
  pâncreas não têm uma cápsula distinta e, portanto,
  a inflamação e neoplasias podem prontamente
  infiltrar os tecidos pancreáticos.
Cabeça
        Pancreática


Veia       VRE
Renal
D




ARD
         ARE

  VCI
COLO DO PÂNCREAS
• O colo do pâncreas é curto (1.5-2 cm) e recobre os vasos
  mesentéricos superiores, que formam um sulco posterior.
  A superfície anterior do colo, coberto com o peritônio, é
  adjacente ao piloro. O VMS junta-se à veia esplênica
  posteriormente para formar a veia porta.


            CORPO DO PÂNCREAS
• A superfície anterior do corpo do pâncreas é coberto com
  peritônio e encontra-se no chão da bolsa omental fazendo
  parte do leito do estômago. (L2).A superfície posterior do
  corpo pancreático é desprovido de peritônio e está em
  contacto com a aorta, a AMS, glândula supra-renal
  esquerda, e rim esquerdo e vasos renais.
VASOS MESENTÉRICOS




                     L1
G.SupraRE
CAUDA PANCREÁTICA
• A cauda do pâncreas reside anteriormente ao rim
  esquerdo, onde ele está intimamente relacionado com o
  hilo do baço e do flexura cólica esquerda. A cauda é
  relativamente móvel e passa entre as camadas do
  ligamento esplenorrenal com os vasos esplénicas.



   AP



        FEC


  VCI
                 GSRE
DUCTOS PANCREÁTICOS
• Ducto Pancreático Principal;
• Ducto Pancreático Acessório;
O DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL

• O ducto pancreático principal começa na cauda do
  pâncreas e vai até o parênquima da glândula da
  cabeça do pâncreas: então se prolonga
  inferiormente e está intimamente relacionado com
  o ducto biliar.Na maioria das vezes, o ducto
  pancreático principal e do ducto biliar se unem para
  formar a ampola hepatopancreática dilatada (de
  Vater), que abre na parte descendente do duodeno
  na cúpula da papila duodenal maior.
• O ducto pancreático principal é de 3 mm de
  diâmetro e, gradualmente, diminui em direção a
  cauda. Um ducto pancreático normal pode ser visto
  em um US de alta qualidade ou tomografia
  computadorizada com cortes finos
DUCTO PANCREÁTICO ACESSÓRIO
• Um ducto pancreático acessório abre para o
  duodeno na cúpula da papila menor do duodeno.
  Geralmente (60%), a conduta de acessório
  comunica com o canal pancreático principal.
  LEMBRAR!!!: Há inúmeras variações embriológicas
  que podem implicar em inúmeras formações
  anatômicas diferentes dos ductos.
PROPORÇÕES PANCREÁTICAS
• Tamanho: 15 cm em média no maior eixo, podendo
  apresentar consideráveis variações;
• INTENSIDADE (HU)- TOMOGRAFIA 35 +/ - 10 HU

Repare no tecido
pancreático          ao
ultrassom, o qual
apresenta
ecogenecidade                  14,8 cm
homogênea em sua
topografia.
Isso é extremamente
últil para a diferenciar
os cistos, tumores e
granulomas
pancreáticos.
IRRIGAÇÃO ARTERIAL
            PANCREÁTICA


• Corpo e Cauda           Ramos da Esplênica,
  principalmente a Artéria Pancreática Magna;

• Cabeça e Colo         Artérias Pancreaticoduodenais

    Artérias
Pancreaticoduodenais     Ramos da Gastroduodenal,
      Superior         que é ramo da hepática comum
Artérias
Pancreaticoduodenais   Ramo da AMS, que é
   Inferiores          ramo direto da aorta
                          abdominal;
Artérias e Cadeia de Linfonodos
Antro
       Pilórico

AGD



APDI
DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA
        PANCREÁTICA
• Grande parte das veias acaba tributando na veia
  esplênica, e o restante na Veia Mesentérica
  Superior, confluindo para a veia Porta.

• Vasos Linfáticos e Linfonodos
• Acompanham a topografia dos vasos esplêncios,
  na borda superior pancreática, confluindo para os
  vasos mesentéricos e celíacos e nodos pilóricos.

• Importante: Analisar a cadeia de linfonodos,
  quando há suspeita de doença mieloproliferativa
  e/ou infecciosa
INERVAÇÃO
• Os nervos do pâncreas são derivados a partir dos
  nervos vago e esplâncnicos abdominopélvicos que
  passam através do diafragma. As fibras
  parassimpáticas e simpáticas chegar ao pâncreas,
  passando ao longo das artérias do plexo celíaco e
  plexo mesentérico superior.



• Plexo celíaco e e Esplâncnico Abdominopélvico
CASOS CLÍNICOS-

Helicóptero Águia,
Comandante Hamilton,

CHEGA DE TEORIA !
CASO CLÍNICO 1
•   História:

•   SMF., branca, 16 anos, residente em Pirapó-RS.

•   Queixa-se de dolorimento em hipocôndrio esquerdo, há 20 min, pós
    queda da sacada sobre o lado dolorido. Refere ainda dor lombar ao
    toque e edema sobre as costelas. Relata astenia e dor abdominal de
    forte intensidade, associada a rigidez abdominal. Refere náusea.

•   Ao Exame Físico:
Mucosas Descoradas 3+/4, PA 88/52 mmHg, FC 168 bpm, FR 32 mpm.
Pulsos Finos e Simétricos.
Ao exame abdominal, constatou-se rigidez abdominal, sendo
inviabilizada a palpação. RHA diminuídos. Dor à compressão em
hipocôndrio esquerdo.
Tecido cutâneo com erosão lombar posterior, edema e dor ao toque de
costelas.
Qual é o provável diagnóstico:



     Fratura de Costela com Pneumotórax



     Ulcera Péptica Rompida por Trauma


     Fratura Costal com Desidratação



     Ruptura Esplênica com Hemoperitônio
Qual é o provável diagnóstico:



     Fratura de Costela com Pneumotórax



     Ulcera Péptica Rompida por Trauma


     Fratura Costal com Desidratação



     Ruptura Esplênica com Hemoperitônio
• Dr. Levy Fidelix para confirmar o diagnóstico no Hospital
  Terciário,    resolveu      pedir    uma       tomografia
  computadorizada.

• Como a hipótese
 de fratura costal era
 forte, resolveu pedir
Rx de Tórax e des-
cartar pneumotórax.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Nesta TC não se vê:




    Ruptura Esplênica Anterior

    Coleção Sanguínea Periesplência



    Líquido Livre na Cavidade

    Múltiplas áreas de fratura costal
Nesta TC não se vê:




    Ruptura Esplênica Anterior

    Coleção Sanguínea Periesplência



    Líquido Livre na Cavidade

    Múltiplas áreas de fratura costal
CASO CLÍNICO 2
•   JBP, 18 anos, moreno, natural de Santa Maria-RS.

•   Relata dor em orofaringe, associada a membranas amigdalianas
    bilaterais, com odinofagia e linfonodomegalia cervical. Refere
    febre baixa, indisposição, cefaléia, náuseas e vômito.

•   Ao Exame Físico:
•   Descorado (+/4), PA: 122/76, FR 22 mpm, FC 98 bpm.
    Orofaringe com membranas e hiperemiada. Linfonodomegalia
    cervical bilateral. Tax: 38,1 ºC.
•   Fígado palpável à 2 cm do rebordo costal e baço palpável à 5 cm
    do rebordo.
•   Ap C e R : sp.

•   Diagnóstico Dr. LEVY- Faringoamigdalite Estreptocóccica.
•   TTO: Penicilina Benzatina 1,2 UM IM
• Apesar do tratamento, o paciente não melhorou,
  apresentando RASH cutâneo.
                               Dr. Datena entrou em
                               ação e pediu uma USG.




                                    22,2 cm
O provável diagnóstico é:



   Linfoma Portal, com hipertensão e
   esplenomegalia


   Mononucleose Infecciosa

  Toxoplasmose com Esplenomegalia


    Talassemia Maior
O provável diagnóstico é:



   Linfoma Portal, com hipertensão e
   esplenomegalia


   Mononucleose Infecciosa

  Toxoplasmose com Esplenomegalia


    Talassemia Maior
CASO CLÍNICO 3
•   FGT, 48 anos, homem, natural de Iraí.

•   Paciente relata distensão abdominal, constipação, dor profunda e
    perda de peso de 12 kg em 2 meses, sendo justificada, segundo o
    paciente, pela anorexia. Refere surgimento de linfonodomegalias
    cervicais e inguinais; Refere febre diária;
•   Paciente relata edema em MMII bilateral, simétrico, assim como
    astenia e indiposição.

•   Exame Físico: Descorado 2+/4
•   PA: 144/88, FC: 112 bpm, FR 22 mpm, Tax 38,9 ºc.
•   Linfonodomegalias generalizadas inguinais, cervicais e axilares.
    IMC: 19,2


           Dr. Levy solicitou uma TC de abdome!
Podem-se ver na TC, exceto:




     Lesões Hipodensas Esplênicas


     Linfonodomegalia Retroperitoneal



     Compressão VCI

    Distensão VB compressiva
Podem-se ver na TC, exceto:




     Lesões Hipodensas Esplênicas


     Linfonodomegalia Retroperitoneal



     Compressão VCI

    Distensão VB compressiva
Qual o provável diagnóstico:



     Linfogranuloma Venéreo
     Abscesso Periaórtico, com disseminação
     esplênica


     Linfoma

     Tumor Duodenal com Invasão
     Retroperitoneal e Esplênica
Qual o provável diagnóstico:



     Linfogranuloma Venéreo
     Abscesso Periaórtico, com disseminação
     esplênica


     Linfoma

     Tumor Duodenal com Invasão
     Retroperitoneal e Esplênica
CASO 4

•   RTG., feminina, 58 anos, natural de Anta Gorda.

• Paciente queixa-se de dor em hipocôndrio direito pós-
  alimentação com predominância lipídica há cerca de 1
  ano. Há 48 horas a dor piorou, irradiando-se para a
  região lombar bilateralmente, associada à intenso
  prurido cutâneo. Icterícia de conjuntiva, colúria e
  esteatorréia estavam presentes. Há 6 horas, o quadro
  piorou, mostrando-se astênica e dispneica.
• Exame Físico: MUC Ictéricas 3+/4. FC: 158 FR: 30
• PA: 80/44 mmHg. IMC: 35 Kg/m2
• Tax: 38,5 ºC,RHA diminuídos, sem alterações à
  percussão, sem organomegalias.
• Paciente com dificuldade de deambular, devido à
  astenia e com sinais de hiporresponsividade.
À TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Diante deste quadro, qual a sua
hipótese diagnóstica:


    Coledocolitíase

   SIRS + Pancreatite Aguda Calculosa


    Tumor de cabeça de pâncreas,
    obstruindo colédoco.

   Abscesso Peripancreático, obstruindo
   o colédoco
Essa é barbada, hein
               Lombardi!
           Pra nossa alegria!



Diante deste quadro, qual a sua
hipótese diagnóstica:


    Coledocolitíase

   SIRS + Pancreatite Aguda Calculosa


    Tumor de cabeça de pâncreas,
    obstruindo colédoco.

   Abscesso Pancreático, obstruindo
   o colédoco
Essa é barbada, hein
               Lombardi!
           Pra nossa alegria!



Diante deste quadro, qual a sua
hipótese diagnóstica:


    Coledocolitíase

   SIRS + Pancreatite Aguda Calculosa


    Tumor de cabeça de pâncreas,
    obstruindo colédoco.

   Abscesso Pancreático, obstruindo
   o colédoco
CASO CLÍNICO 5
• TIH., 64 anos, natural de Silveira Martins.

• Queixa-se de icterícia, colúria e acolia há 22 dias,
  náusea, febre baixa (37,9ºC), e anorexia, perdendo 3
  Kg em 1 Mês e meio. Refere dor leve pós-prandial em
  hipocôndrio direito, ultimamente associados a vomitos
  frequentes.

• Exame Físico:
• MUC Ictéricas 2+/4. FC: 100, FR: 19, PA: 142/98, Tax:
  38,1ºC, Sopro Sistólico Mitral 2+/4, irradiado para a
  axila. Murphy -, Distensão Abdominal Leve, RHA
  diminuídos, Palpação não dolorosa de borda hepática.
  Percussão sp. Sem organomegalias.
• Ap R e MMII sp.
EXAME CONSTRASTADO DE TGI S!
Diante deste caso, qual a sua
hipótese diagnóstica:


     Linfoma com Linfonodomegalias
     Peripancreáticas obstrutivas
    Neoplasia de Pâncreas,
    obstruindo duodeno e colédoco

     Abscesso Pancreático
     obstruindo duodeno e colédoco

     Grande cálculo biliar
     obstruindo tecidos adjacentes
Diante deste caso, qual a sua
hipótese diagnóstica:


     Linfoma com Linfonodomegalias
     Peripancreáticas obstrutivas
    Neoplasia de Pâncreas,
    obstruindo duodeno e colédoco

     Abscesso Pancreático
     obstruindo duodeno e colédoco

     Grande cálculo biliar
     obstruindo tecidos adjacentes
AAAACABOU!
  É TETRA!
             FIM!
BIBLIOGRAFIA
•   Fundamentals of Diagnostic Radiology;
•   Paul & Juhl;
•   Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore;
•   Atlas Ultravist de Radiologia;

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Baço e Pâncreas: Anatomia e Funções

  • 1. Baço e Pâncreas Profº Carlos Jesus Pereira Haygert Monitor Norberto Weber Werle
  • 2. PROGRAMAÇÃO-AULA Baço Pâncreas Casos
  • 3. ABORDAGEM GERAL DO BAÇO • O baço configura-se como o maior órgão linfático do organismo, assim como a estrutura intra-abdominal mais frágil, justificando sua localização. • Localização: Quadrante Abdominal Superior Esquerdo, protegido pela Caixa Torácica; • Função: Sistema Imune- Proliferação Linfocítica Fetal  Hematopoese Pós-Natal  Remoção de Eritrócitos  Destruição de Plaquetas
  • 4. CONTINUANDO... • ATENÇÃO: O baço não é um orgão vital! • Além disso, funciona como reserva sanguínea a ser mobilizada, em determinadas situações. Ex: Choque Hipovolêmico;  Tem tipicamente estrutura macia, ricamente vascularizada, com cápsula fibroelástica moderadamente frágil.  É órgão intraperitoneal, sendo revestido por 2 lâminas peritoneais, exceto na região hilar, sem revestimento. Lembre: Estrutura Macia + Cápsula Frágil 
  • 5.
  • 6.
  • 7. LIMITANDO O BAÇO Anterior • Estômago; Medial • Rim Esquerdo e Pancreas; • Diagrama, Pleura, Pulmão Posterior e 9-11ª costela; • Flexura Esplênica do Inferior Cólon;
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Baço Rim SCF
  • 12. PROPORÇÕES ESPLÊNICAS • Usualmente o baço adulto tem proporções de até 12 cm de comprimento por 7 de largura. • É grande a lista de diagnósticos diferenciais de Esplenomegalia: • Endocardite Subaguda; • Neoplasias; • Doença de Chagas; • Talassemia; • Leishmaniose; • Mononucleose Infecciosa; • ICC; • Hipertensão Portal...
  • 14.
  • 15. Esplenomegalia • A esplenomegalia é o aumento de volume do baço, com ou sem alteração da sua função. • Classificação de Adams (dependente do volume) – Aumento ligeiro: 1 a 2 cm – Aumento moderado: 3 a 7 cm – Aumento marcado: > 7 cm • Classificação segundo o peso – Esplenomegalia ligeira: < 500 g – Esplenomegalia moderada: 500 a 1000 g – Esplenomgalia maciça: > 1000 g
  • 16. DEMARCAÇÕES EXTERNAS • A superfície anterosuperior do baço costuma mostrar-se com reentrâncias ( apregueamento). • A superfície inferoposterior geralmente é bem arredondada. • A porção superolateral esplê- nica é convexa, adaptando-se à concavidade do hemidiafragma, enquanto a superfície medial tem impressões de órgãos ad- jacentes.
  • 17.
  • 18. AS IMPRESSÕES ESPLÊNICAS • LEMBRE DOS LIMITES!! • As impressões estão na porção medial do baço, nas circunvizinhança do hilo; Gástrica • Anterior; Renal • Posterior; Cólica • Inferior;
  • 22. PERITÔNIO E SEUS LIGAMENTOS • Ligamento Gatroesplênico: • Ligamento Esplenorrenal: • A porção inferomedial do baço usualmente está na proximidade da cauda prancreática, ambos constituindo o limite lateral da bolsa omental, estrutura virtual revestida por peritônio. Bolsa Omental
  • 23.
  • 24.
  • 25. IRRIGAÇÃO ARTERIAL ESPLÊNICA • A irrigação arterial do baço se dá predominantemente pela artéria esplênica, ramo esquerdo do tronco celíaco. • Tem aspecto tortuoso, passando através da bolsa omental, anteriormente ao rim esquerdo e pela borda superior pancreática. Anteriormente ao hilo, costuma de dividir em cerca de 5 ramos. A artéria esplênica é um ramo bem calibroso do tronco celíaco. Por quê? R: Pense na função do baço!
  • 26.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. DRENAGEM VENOSA ESPLÊNICA • As veias intraesplênicas se unem e acabam tributando na veia esplênica, que percorrendo trajeto medial, posterior ao pâncreas, recebe a Mesentérica Inferior, e posteriormente a Mesentérica Superior a nível de istmo pancreático, originando a Veia Porta Hepática; Há conexão com a gastromental esquerda junto à saída hilar; • À veia esplênica, tributam as veias pancreáticas e as veias gástricas curtas. • Calibre Usual da Veia Esplênica : 0,45 cm; • Cablibre Usual da Veia Porta: até 1,2 cm;
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. V A No hilo esplênico a veia costuma estar anteriorizada em relação à artéria; A artéria está contrastada;
  • 38. NERVOS E VASOS LINFÁTICOS • Os nervos tem maior ação sobre a artéria esplênica, apresentando predomínio simpático;
  • 39. PALPAÇÃO DO BAÇO • O baço em pessoas normais usualmente não é palpável, uma vez que não é suficientemente anterior; Esplenomegalia Posição de Schuster
  • 40. E a clássica RUPTURA ESPLÊNICA! • O baço situa-se nas proximidades da 9-11ª costela, as quais apesar de protegê-lo de traumas menores, quando fraturadas ou pressionadas, podem lacerar a cápsula esplênica, implicando sua ruptura. Lembre das características do tecido esplênico! Ruptura Hemorragia Trauma Esplênica Profusa Abdomem Choque! Agudo H.
  • 41.
  • 42. PÂNCREAS • Constitui-se em um glândula digestiva acessória, com função endócrina e exócrina: • Endócrina Insulina e Gucagon • Exócrina Suco Pancreático ( ductos) • Localização: Extraperitoneal, transversamente alocado na parede abdominal posterior, predominantemente à esquerda; T12-L2 • Usualmente subdivido, em cabeça, colo, corpo e cauda. A glândula diminui com a idade, lipossubstituindo-se.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. Corpo Colo Cauda Antro Pilórico Colédoco Transição T12-L1
  • 47. OS MÉTODOS E SUAS UTILIDADES Radiografia • Pouco Uso- Calcificações pancreáticas e gás Simples de abscessos • Ótimo para corpo e cabeça de pâncreas. Ultrassonografia Cauda é prejudicada por ar. • Excelente visualização global da glândula. Tomografia Bom para pancreatite e tumores pancreáticos. • Restrito. Útil para determinar tumores bem RM pequenos em ilhotas. CPRE • Tem valor inestimável para avaliar os ductos;
  • 48.
  • 49. LIMITANDO O PÂNCREAS... Anterior • Estômago • Aorta,Vasos Esplênicos, Renais Posterior e Mesentéricos e Rim Esquerdo; Direito • Duodeno Esquerdo • Baço
  • 50.
  • 51.
  • 52. Fígado- VB LE Porta Coluna VCI Aorta -L1
  • 53. CABEÇA E PROCESSO UNCINADO • O processo uncinado percorre trajeto esquerdo medial contornando a Artéria Mesentérica Superior. • A cabeça do pâncreas repousa posteriormente sobre a VCI, artéria e veia renal direitas e veia renal esquerda. No seu caminho para a abertura na parte descendente do duodeno, o colédoco situa- se numa ranhura na superfície posterior da cabeça pancreática, ou penetra no tecido. • Os diâmetros máximos do TC são 3,0, 2,5 e 2,0 cm para a cabeça, corpo e cauda, respectivamente. O pâncreas não têm uma cápsula distinta e, portanto, a inflamação e neoplasias podem prontamente infiltrar os tecidos pancreáticos.
  • 54.
  • 55. Cabeça Pancreática Veia VRE Renal D ARD ARE VCI
  • 56. COLO DO PÂNCREAS • O colo do pâncreas é curto (1.5-2 cm) e recobre os vasos mesentéricos superiores, que formam um sulco posterior. A superfície anterior do colo, coberto com o peritônio, é adjacente ao piloro. O VMS junta-se à veia esplênica posteriormente para formar a veia porta. CORPO DO PÂNCREAS • A superfície anterior do corpo do pâncreas é coberto com peritônio e encontra-se no chão da bolsa omental fazendo parte do leito do estômago. (L2).A superfície posterior do corpo pancreático é desprovido de peritônio e está em contacto com a aorta, a AMS, glândula supra-renal esquerda, e rim esquerdo e vasos renais.
  • 58.
  • 60. CAUDA PANCREÁTICA • A cauda do pâncreas reside anteriormente ao rim esquerdo, onde ele está intimamente relacionado com o hilo do baço e do flexura cólica esquerda. A cauda é relativamente móvel e passa entre as camadas do ligamento esplenorrenal com os vasos esplénicas. AP FEC VCI GSRE
  • 61. DUCTOS PANCREÁTICOS • Ducto Pancreático Principal; • Ducto Pancreático Acessório;
  • 62. O DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL • O ducto pancreático principal começa na cauda do pâncreas e vai até o parênquima da glândula da cabeça do pâncreas: então se prolonga inferiormente e está intimamente relacionado com o ducto biliar.Na maioria das vezes, o ducto pancreático principal e do ducto biliar se unem para formar a ampola hepatopancreática dilatada (de Vater), que abre na parte descendente do duodeno na cúpula da papila duodenal maior. • O ducto pancreático principal é de 3 mm de diâmetro e, gradualmente, diminui em direção a cauda. Um ducto pancreático normal pode ser visto em um US de alta qualidade ou tomografia computadorizada com cortes finos
  • 63.
  • 64. DUCTO PANCREÁTICO ACESSÓRIO • Um ducto pancreático acessório abre para o duodeno na cúpula da papila menor do duodeno. Geralmente (60%), a conduta de acessório comunica com o canal pancreático principal. LEMBRAR!!!: Há inúmeras variações embriológicas que podem implicar em inúmeras formações anatômicas diferentes dos ductos.
  • 65. PROPORÇÕES PANCREÁTICAS • Tamanho: 15 cm em média no maior eixo, podendo apresentar consideráveis variações; • INTENSIDADE (HU)- TOMOGRAFIA 35 +/ - 10 HU Repare no tecido pancreático ao ultrassom, o qual apresenta ecogenecidade 14,8 cm homogênea em sua topografia. Isso é extremamente últil para a diferenciar os cistos, tumores e granulomas pancreáticos.
  • 66. IRRIGAÇÃO ARTERIAL PANCREÁTICA • Corpo e Cauda Ramos da Esplênica, principalmente a Artéria Pancreática Magna; • Cabeça e Colo Artérias Pancreaticoduodenais Artérias Pancreaticoduodenais Ramos da Gastroduodenal, Superior que é ramo da hepática comum
  • 67. Artérias Pancreaticoduodenais Ramo da AMS, que é Inferiores ramo direto da aorta abdominal;
  • 68. Artérias e Cadeia de Linfonodos
  • 69. Antro Pilórico AGD APDI
  • 70. DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA PANCREÁTICA • Grande parte das veias acaba tributando na veia esplênica, e o restante na Veia Mesentérica Superior, confluindo para a veia Porta. • Vasos Linfáticos e Linfonodos • Acompanham a topografia dos vasos esplêncios, na borda superior pancreática, confluindo para os vasos mesentéricos e celíacos e nodos pilóricos. • Importante: Analisar a cadeia de linfonodos, quando há suspeita de doença mieloproliferativa e/ou infecciosa
  • 71.
  • 72.
  • 73. INERVAÇÃO • Os nervos do pâncreas são derivados a partir dos nervos vago e esplâncnicos abdominopélvicos que passam através do diafragma. As fibras parassimpáticas e simpáticas chegar ao pâncreas, passando ao longo das artérias do plexo celíaco e plexo mesentérico superior. • Plexo celíaco e e Esplâncnico Abdominopélvico
  • 75. CASO CLÍNICO 1 • História: • SMF., branca, 16 anos, residente em Pirapó-RS. • Queixa-se de dolorimento em hipocôndrio esquerdo, há 20 min, pós queda da sacada sobre o lado dolorido. Refere ainda dor lombar ao toque e edema sobre as costelas. Relata astenia e dor abdominal de forte intensidade, associada a rigidez abdominal. Refere náusea. • Ao Exame Físico: Mucosas Descoradas 3+/4, PA 88/52 mmHg, FC 168 bpm, FR 32 mpm. Pulsos Finos e Simétricos. Ao exame abdominal, constatou-se rigidez abdominal, sendo inviabilizada a palpação. RHA diminuídos. Dor à compressão em hipocôndrio esquerdo. Tecido cutâneo com erosão lombar posterior, edema e dor ao toque de costelas.
  • 76.
  • 77. Qual é o provável diagnóstico: Fratura de Costela com Pneumotórax Ulcera Péptica Rompida por Trauma Fratura Costal com Desidratação Ruptura Esplênica com Hemoperitônio
  • 78. Qual é o provável diagnóstico: Fratura de Costela com Pneumotórax Ulcera Péptica Rompida por Trauma Fratura Costal com Desidratação Ruptura Esplênica com Hemoperitônio
  • 79. • Dr. Levy Fidelix para confirmar o diagnóstico no Hospital Terciário, resolveu pedir uma tomografia computadorizada. • Como a hipótese de fratura costal era forte, resolveu pedir Rx de Tórax e des- cartar pneumotórax.
  • 81. Nesta TC não se vê: Ruptura Esplênica Anterior Coleção Sanguínea Periesplência Líquido Livre na Cavidade Múltiplas áreas de fratura costal
  • 82. Nesta TC não se vê: Ruptura Esplênica Anterior Coleção Sanguínea Periesplência Líquido Livre na Cavidade Múltiplas áreas de fratura costal
  • 83. CASO CLÍNICO 2 • JBP, 18 anos, moreno, natural de Santa Maria-RS. • Relata dor em orofaringe, associada a membranas amigdalianas bilaterais, com odinofagia e linfonodomegalia cervical. Refere febre baixa, indisposição, cefaléia, náuseas e vômito. • Ao Exame Físico: • Descorado (+/4), PA: 122/76, FR 22 mpm, FC 98 bpm. Orofaringe com membranas e hiperemiada. Linfonodomegalia cervical bilateral. Tax: 38,1 ºC. • Fígado palpável à 2 cm do rebordo costal e baço palpável à 5 cm do rebordo. • Ap C e R : sp. • Diagnóstico Dr. LEVY- Faringoamigdalite Estreptocóccica. • TTO: Penicilina Benzatina 1,2 UM IM
  • 84. • Apesar do tratamento, o paciente não melhorou, apresentando RASH cutâneo. Dr. Datena entrou em ação e pediu uma USG. 22,2 cm
  • 85. O provável diagnóstico é: Linfoma Portal, com hipertensão e esplenomegalia Mononucleose Infecciosa Toxoplasmose com Esplenomegalia Talassemia Maior
  • 86. O provável diagnóstico é: Linfoma Portal, com hipertensão e esplenomegalia Mononucleose Infecciosa Toxoplasmose com Esplenomegalia Talassemia Maior
  • 87. CASO CLÍNICO 3 • FGT, 48 anos, homem, natural de Iraí. • Paciente relata distensão abdominal, constipação, dor profunda e perda de peso de 12 kg em 2 meses, sendo justificada, segundo o paciente, pela anorexia. Refere surgimento de linfonodomegalias cervicais e inguinais; Refere febre diária; • Paciente relata edema em MMII bilateral, simétrico, assim como astenia e indiposição. • Exame Físico: Descorado 2+/4 • PA: 144/88, FC: 112 bpm, FR 22 mpm, Tax 38,9 ºc. • Linfonodomegalias generalizadas inguinais, cervicais e axilares. IMC: 19,2 Dr. Levy solicitou uma TC de abdome!
  • 88.
  • 89. Podem-se ver na TC, exceto: Lesões Hipodensas Esplênicas Linfonodomegalia Retroperitoneal Compressão VCI Distensão VB compressiva
  • 90. Podem-se ver na TC, exceto: Lesões Hipodensas Esplênicas Linfonodomegalia Retroperitoneal Compressão VCI Distensão VB compressiva
  • 91. Qual o provável diagnóstico: Linfogranuloma Venéreo Abscesso Periaórtico, com disseminação esplênica Linfoma Tumor Duodenal com Invasão Retroperitoneal e Esplênica
  • 92. Qual o provável diagnóstico: Linfogranuloma Venéreo Abscesso Periaórtico, com disseminação esplênica Linfoma Tumor Duodenal com Invasão Retroperitoneal e Esplênica
  • 93. CASO 4 • RTG., feminina, 58 anos, natural de Anta Gorda. • Paciente queixa-se de dor em hipocôndrio direito pós- alimentação com predominância lipídica há cerca de 1 ano. Há 48 horas a dor piorou, irradiando-se para a região lombar bilateralmente, associada à intenso prurido cutâneo. Icterícia de conjuntiva, colúria e esteatorréia estavam presentes. Há 6 horas, o quadro piorou, mostrando-se astênica e dispneica. • Exame Físico: MUC Ictéricas 3+/4. FC: 158 FR: 30 • PA: 80/44 mmHg. IMC: 35 Kg/m2 • Tax: 38,5 ºC,RHA diminuídos, sem alterações à percussão, sem organomegalias. • Paciente com dificuldade de deambular, devido à astenia e com sinais de hiporresponsividade.
  • 95. Diante deste quadro, qual a sua hipótese diagnóstica: Coledocolitíase SIRS + Pancreatite Aguda Calculosa Tumor de cabeça de pâncreas, obstruindo colédoco. Abscesso Peripancreático, obstruindo o colédoco
  • 96. Essa é barbada, hein Lombardi! Pra nossa alegria! Diante deste quadro, qual a sua hipótese diagnóstica: Coledocolitíase SIRS + Pancreatite Aguda Calculosa Tumor de cabeça de pâncreas, obstruindo colédoco. Abscesso Pancreático, obstruindo o colédoco
  • 97. Essa é barbada, hein Lombardi! Pra nossa alegria! Diante deste quadro, qual a sua hipótese diagnóstica: Coledocolitíase SIRS + Pancreatite Aguda Calculosa Tumor de cabeça de pâncreas, obstruindo colédoco. Abscesso Pancreático, obstruindo o colédoco
  • 98. CASO CLÍNICO 5 • TIH., 64 anos, natural de Silveira Martins. • Queixa-se de icterícia, colúria e acolia há 22 dias, náusea, febre baixa (37,9ºC), e anorexia, perdendo 3 Kg em 1 Mês e meio. Refere dor leve pós-prandial em hipocôndrio direito, ultimamente associados a vomitos frequentes. • Exame Físico: • MUC Ictéricas 2+/4. FC: 100, FR: 19, PA: 142/98, Tax: 38,1ºC, Sopro Sistólico Mitral 2+/4, irradiado para a axila. Murphy -, Distensão Abdominal Leve, RHA diminuídos, Palpação não dolorosa de borda hepática. Percussão sp. Sem organomegalias. • Ap R e MMII sp.
  • 99.
  • 101. Diante deste caso, qual a sua hipótese diagnóstica: Linfoma com Linfonodomegalias Peripancreáticas obstrutivas Neoplasia de Pâncreas, obstruindo duodeno e colédoco Abscesso Pancreático obstruindo duodeno e colédoco Grande cálculo biliar obstruindo tecidos adjacentes
  • 102. Diante deste caso, qual a sua hipótese diagnóstica: Linfoma com Linfonodomegalias Peripancreáticas obstrutivas Neoplasia de Pâncreas, obstruindo duodeno e colédoco Abscesso Pancreático obstruindo duodeno e colédoco Grande cálculo biliar obstruindo tecidos adjacentes
  • 103. AAAACABOU! É TETRA! FIM!
  • 104. BIBLIOGRAFIA • Fundamentals of Diagnostic Radiology; • Paul & Juhl; • Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore; • Atlas Ultravist de Radiologia;