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Radiologia e Diagnóstico por Imagem
   R2 Rodrigo dos Santos Ferrari
 TC e RM – escolha para avaliar a região supra-hióidea (base
    crânio-hióide);

 RM melhor que a TC na maioria dos casos (melhor
    definição das partes moles);
                               TC
   Apnéia;
   Cortes de 3-5mm espessura com pequeno campo de visão;
   Decúbito dorsal (cortes axiais) – linha infraorbital-meatal-
    limite superior do manúbrio;
    Decúbito ventral (cortes coronais) – suspeita de massa
    nasofaríngea/palatina com invasão óssea;
   Contraste IV 90ml com infusão de 1,5ml/s;
   Usar algorítimo de reconstrução óssea de alta resolução;
RM
 Decúbito ventral – imagens axiais, sagitais e coronais da
  oro/nasofaringe;

 T1 – cortes 3-4mm; T2 – cortes 5mm. O espaço entre os
  cortes < 1mm;

 T1 – tempo eco < possível (↓ artefatos);


 T1 – melhor contraste gordura-músculo/gorudura-tumor;
  T2 – músculo-tecido linfóide

 Plano axial (palato – hióide)– imagens em T1 e T2.


 T2 com técnica fast spin eco com supressão de gordura –
  ótima visualização das lesões;
 Plano coronal – imagens em T1 – avaliam base do crânio,
  espaços submandibulares e sublinguais;

 Plano Sagital – imagens em T1 – avaliação das lesões da
  linha média;

 T1 pós contraste com técnicas de supressão de gordura –
  define melhor áreas realçadas;

 Pcte com malignidade – avaliar região cervical (assoalho da
  boca – região supraclavicular) – avaliar linfonodos
  metastáticos;
LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF)
                 1) PSEUDOMASSAS:

        FOSSETA DE ROSENMULLER ASSIMÉTRICA:
   Inflação ou alteração do tecido linfóide; Podem simular
    lesão expansiva;
                     Exclui neoplasia se:
   Planos adjacentes dos tecidos moles do EPF e ERF
    mantidos;
   Recesso colapsado abre-se qdo a TC é feita durante
    Valsalva;
   Mucosa nasofaríngea clinicamente sem alterações;
LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF)
             2) LESÓES CONGÊNITAS:

                CISTO DE THORNWALDT
 Cisto congênito do EMF posterior, localizado na linha
  média;

 Incidentaloma (4% das RM); 15-30 anos;


 Imagens – cisto com paredes finas, no EMF posterior, na
 linha média, entre os musculos pré-vertebrais;

 TC – imagem hipodensa com densidade e tamanho
 variáveis; pode simular massa;
 RM – T1 – hipo/hiperintenso cf conteúdo protéico do
 cisto;



 T2/FLAIR – hiperintens0;




 Realce periférico pelo meio de contraste;
LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF)
             3) LESÕES INFLAMATÓRIAS

                HIPERTROFIA ADENOIDAL
 Representa atividade imune; a não visualização em crianças
  (pensar em deficiência imune);

 Adultos – tabagismo;


 Imagem – massa homogênea no EMF que obliteram as
  fossetas de Rosenmuller e invade a via aérea;

 TC – massa isodensa em relação aos musculos pré-
  vertebrais; pode calcificações e cistos;
 RM – T1 - massa isointensa; T2 – hiperintensa;


 Pós contraste – fáscia faringobasilar realça, formando uma
  linha contígua e fina que delineia a superfície profunda das
  adenóides (qdo se vê essa linha, é mto provável que a massa
  seja não invasiva, mas não garante benignidade);

 Outros achados – linfonodomegalia reacional, opacificação
  da mastóide;

 Difícil diferenciar hipertrofia adenóides de linfoma;
HIPERTROFIA TONSILAR



 Massa de tecidos moles bilaterais, arredondadas, que
 invadem cada lado da coluna área da orofaringe.



 A hipertrofia das tonsilas linguais é incomum, ocorrendo
 na base da língua com invasão das valéculas.
TONSILITE

 Infecção viral ou bacteriana;


 Mononucleose     –   linfonodomegalia   e     hepatomegalia
  associadas;

 Pode ocorrer abscesso peritonsilar/tonsilar (49% das
  infecções de cabeça e pescoço em crianças);

 Podem extender-se para o EPF ou ERF;
 Na suspeita de abscesso peritonsilar/tonsilar deve-se:


                  Confirmar o diagnóstico;


  Determinar o grau de comprometimento da via aérea e se
   há extensão para os EPF, ERF e das estruturas vasculares;
                ABSCESSO PERITONSILAR


 TC – imagem hipodensa com realce pelo contraste,
  associada a espessamento difuso e mal definido das tonsilas
  que se projeta medialmente para a via aérea orofaríngea,
  com preservação do EPF.

 RM – hipointensa em T1 e hiper em T2; realce pós
  gadolíneo;
LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF)
             4) LESÕES INFLAMATÓRIAS

               CALCIFICAÇÕES DISTRÓFICAS

 Calcificações (tonsilitos) localizadas nas tonsilas.


 Achado incidental;


 Indicam tonsilite prévia/crônica;
CISTO DE RETENÇÃO PÓS-INFLAMATÓRIA

 Sequela;


 Cistos de retenção por obstrução das glândulas mucosas;


 Assintomáticos; pode otite (obstrução tuba de Eustáquio);


 TC – massa hipodensa, de parede finas, limites bem
  definidos;

 RM – escuro em T1 e brilhante em T2;
LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF)
               5) TUMORES BENIGNOS

       ANGIOFIBROMA NASOFARÍNGEO JUVENIL

 Tumor mesenquimal não encapsulado, mto vascularizado
  (art. maxilar) e localmente invasivo;

 Surge próximo ao forame esfenopalatino na junção entre
  nariz e nasofaringe, na raiz da placa pterigóide medial;

 0,5% neoplasias de cabeça e pescoço;


 Homem jovem;
 TC sem contraste – massa com densidade de partes moles
  isodensa, tamanho variável;

 RM – hipointenso T1 e hiperintenso T2;


 A massa pode estender-se para:


 Anterior – invasão da fossa nasal;


 Posterior – invasão da via aérea nasofaríngea;


 Medial – invasão do septo nasal;
 Lateral – 90% cas0s – tumor progride pelo forame
 esfenopalatino , atingindo a fossa pterigopalatina –
 alargada com arqueamento da parede maxilar
 posterior antral com deslocamento posterior e erosão
 da lâmina pterigóide (patognomônico).

 Superior – 65% casos – melhor vista no plano coronal –
 invasão do seio esfenóide; da órbita e intracraniana.

 Inferior – invasão do palato mole com obliteração da
 orofaringe;
Classificação dos Angiofibromas
TUMOR BENIGNO MISTO DAS GLÂNDULAS SALIVARES
         MENORES (adenomas pleomórficos)

 Local mais comum – palato mole; pode glândulas salivares
  e base da língua ou extrafaríngeos (nariz, boca...);

 Tumor pequeno – RM – massa , homogênea, hipointensa
  T1 e hiper em T2;

 Tumor grande – RM/TC – massa pedunculada que invade a
  via aérea naso/orofaríngea;

 Biópsia para diagnóstico;
LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF)
   6)TUMORES MALIGNOS - CARCINOMA DE CÉLULAS
                       ESCAMOSAS
 CARCINOMA NASOFARÍNGEO – 70% neoplasias cabeça
  e pescoço;
 Maioria surge na fossa de Rosenmuller com propagação
  submucosa para os músculos palatinos e no orifício da tuba
  de Eustáquio;
 Homens; 6ª década; otite média em idoso – excluir Ca
  nasofaríngeo;
                         03 tipos:
Imagem

 CA INICIAL – assimetria da mucosa nasofaríngea (pode ser
 fisiológica!!!), buscar alguns sinais patológicos:




 Sempre TC de pescoço – 90% LFDmegalias (50% bilateral);
 CA AVANÇADO – sinal mas confiável = lesão expansiva que
  infiltra na fascia profunda e nos espaços em torno da
  nasofaringe; Não há imagem específica; RM = escolha

 TC – lesão expansiva iso/hipodensa sem realce pelo
  contraste; avaliar ossos;

 RM – Isointenso T1 e hiper em T2;
                        Pós gadolíneo:
 Realce das partes sólidas;
 T1 com saturação de gordura – definem extensão do tumor
  para a medula da base do crânio e para a gordura
  retrobulbar;
 T1 e T2 com saturação de gordura – melhoram detecção de
  linfonodomegalias, necrose nodal;
 Qdo há o diagnóstico de Ca nasofaríngeo, o radiologista
 deve:

                 Fornecer o estadiamento;


               Definir as margens do tumor;


          Avaliar a resposta a radio/quimioterapia;
Propagação do tumor:

 Lateral – mais comum – 60% ao diagnóstico – eliminação
    parcial/completa do triângulo de gordura parafaríngeo;

 O tumor pode acometer os espaço mastigatório = buscar
    infiltração tumoral perineural do nervo mandibular que
    pode levar a infiltração intracraniana do tumor;

 RM coronal ponderada T1 antes e após contraste com
    supressão de gordura – nervo mandibular localizado entre
    os músculos pterigóides apresenta-se espessado e com
    realce pelo contraste e com indefinição dos planos
    gordurosos adjacentes;


 Posterolateral    – risco de envolvimento do            compartimento
  retroestiloide com acometimento do IX até XII PC;

 Posterior – infiltração do ERF e do espaço perivertebral;


 Superior – erosão da base do crânio (1/3 pctes) e/ou extensão
  intracraniana do tumor, mas comum na fossa média (12% TC/30% RM
  – primeiro sinal pode ser espessamento dural na fossa média, melhor
  visto nos cortes coronais com contraste)

 Inferior – Assimetria do EMF abaixo do palato duro ou no nível de C1-
  C2;

 Anterior – ocorre para cavidade nasal, podendo atingir a fossa
  pterigopalatina – risco de infiltração do trigêmeo e disseminação
  intracraniana;
Avaliar a resposta a RT/QT

 Diferenciar tumor residual de tecido cicatricial/granulação;


                            RM
 Tecido cicatricial maduro – não sofre realce; hipointenso
  T2 (igual ao Ca)

 Tecido cicatricial imaturo – é igual ao Ca – ambos sinal
  intermediário ou alto T2; realce pelo contraste; Para
  diferenciá-los:
                RM pós RT (+/- 4 meses após )
 massas de crescimento progressivo ou espessamento de
  tecidos = recidiva
 Lesões inalteradas não excluem recidiva
 Lesões que regridem progressivamente – reação pós RT ou
  cicatriz por retração;

 Linfonodo positivo = recidiva


 Recidiva se manifesta como lesão lobulada com efeito de
  massa e alteração cicatricial é uma lesão difusa com
  assimetria nasofaríngea com margens retas.
CARCINOMA OROFARÍNGEO
 90% - células escamosas; maioria mal diferenciado;


 Surge nas tonsilas palatinas e base da língua;


 50-70% - linfonodomegalia ao diagnóstico (prognóstico
  desfavorável)

            CARCINOMA DA BASE DA LÍNGUA

 Unilateral, mais agressivo e infiltrando do que o Ca que
  acomete o terço médio;

 70-75% linfonodos metástaticos ao diagnóstico ;
CARCINOMA DAS TONSILAS PALATINAS E ARCOS
                            FAUCIAIS
 Surge da mucosa que reveste o leito tonsilar, de resíduos
  das tonsilas palatinas e do pilar tonsilar anterior;

 As   regiões tonsilares são assimétricas, mas deve-se
  considerar suspeita qdo associada à obliteração do EPF ou à
  linfonodomegalia.

 76% linfonodos metastáticos ao diagnóstico;


 Imagens – massa que causa espessamento de uma lado da
  orofaringe desde o palato até o osso hióide
CARCINOMA DO PALATO MOLE



 Melhor prognóstico de todos os carcinomas de orofaringe;


 Local mais comum – porção oral do palato;


 60% - linfonodomegalia metastatica ao diagnóstico;


 RM – sagital e axial ponderada em T1 – massa hipointensa;
 CARCINOMA DA PAREDE POSTERIOR DA
                        OROFARÍNGE
 Raro; pior prognósticos entre os carcinomas orofaríngeos;


 RM – com contraste sagital e axial em T1 - escolha;


               Função dos exames de imagem

                        Estadiamento

     Informar ao cirurgião sobre a invasão de estruturas
                         adjacentes;
Estadiamento
Infiltração perineural
no nervo trigêmeo (mais comum);

                       Sinais diretos:
 Espessamento e realce dos nervos afetados;


 Realce anormal no cavum de Meckel;


 Projeção lateral da membrana dural os seio cavernosos;
                    Sinais indiretos:
 Aumento foraminal; atrofia dos musculos mastigatórios;
  obliteração do plano de gordura norma na fossa
  pterigopalatina;
 TC – avalia alterações ósseas; RM – avalia infiltração da
  medula;

                 Extensão Intracraniana

 Realce e espessamento meníngeo anormal;


 Pode ocorrer sem invasão dos ossos da base do crânio;


 “tumor grande que “encosta” no crânio contra-indica
  cirurgia”
Infiltração da gordura pré-epiglótica

 RM T1 – faixa hiperintensa, em forma de C no plano axial;


 TC - faixa hipodensa, em forma de C no plano axial;


 TC/RM – observa-se infiltração da gordura pré-epiglótica
  por tecido com densidade de partes moles;

 O acometimento da gordura pré-epiglótica = laringectomia
  parcial/total;

 Edema peritumoral, inflamação e volume parcial simulam
  infiltração;
Invasão da base da língua bilateral ou profunda
 Carcinoma que se origina na base da língua ou se estende
  para ela a partir de outras regiões pode se propagar através
  da linha média ou invadir o assoalho da boca e invadir o
  feixe vasculo-nervoso da língua;
 RM T2 – extensão do tumor;


                Invasão da carótida interna
 Extensão do carcinoma orofaríngeo para              o   EPF
  retroestilóide.

                      Invasão Óssea
 Mandibular; Maxilar são as mais comuns;
LINFOMA NÃO HODGKIN

 LNF surge na base da língua ou do palato a partir de tecido linfóide
  extranodal;

 Achados de imagem podem ser iguais ao do carcinoma de células
  escamosas;

 Os linfomas tendem a crescer na forma circunferencial formando uma
  massa difusa, volumosa, não necrótica, superficial, sem invasão do
  tecido premtura do EPF;

 O diagnóstico de linfoma é sugerido qdo há: linfonodomegalia não
  necrótica em áreas atípicas de drenagem; lesões extralinfáticas
  extranodais; manifestações clínicas sistêmicas;
RABDOMIOSSARCOMA NASOFARÍNGEO

 Cabeça  e pescoço      é   o   local   mais   comum   de
  rabdomiossarcoma;

 Crianças; 2-5 anos; meninos;


 Ocorre nos musculos nasofaríngeos; linfonodomegalia mtx
  – 50%

                         Imagens
 TC – massa isodensa com destruição óssea associada;


 RM – massa isointensa T1 e hiperintensa T2
LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO

                    1)   PSEUDOMASSAS

   Artéria carótida interna tortuosa;

   Hematoma

   Edema por obstrução linfática ou da veia jugular;
LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO
           2) HEMANGIOMA E LINFANGIOMA

 Lesões infiltrantes que não respeitam os limites fasciais;
  podem se estender para ERF como parte do envolvimento
  de múltiplos espaços;

 TC – hemangioma – lesão relativamente densa, com realce
  pelo contraste

 RM – hemangioma - T1 – hipointenso; T2 – hiperintenso;
  realce pós-gadolíneo;

 TC/RM – Linfangioma – lesões multiloculadas e mal
  delimitadas; sem realce pelo contraste;
LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO

            3) CONDIÇÕES INFLAMATÓRIAS

 Linfonodomelagia reativa – LFD > 1,0cm, com aspecto
  tomográfico normal;

 Linfadenite Supurativa – LFD aumentados, hipodensos na
  TC e hiperintensos na RM, com bordas realçadas e com
  edema adjacente;

 Celulite retrofaríngea ou Abscesso – celulite localizada =
  achado mais comum em pctes com infecção do ERF =
  espessamento difuso (> 75% diâmetro AP do corpo
  vertebral ) e com realce dos tecidos moles retrofaríngeos;
 Abscesso – coleção fluída, heterogênea, com realce pelo
  contraste, com ou sem níveis hidroaéreos;

 Abscesso retrofaríngeo complicado – extensão da infecção
  para o EPF – indicação de drenagem externa;

 TC axial – mostra a extensão do abscesso;


 RM sagital – melhor que a TC;
LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO

                 5) TUMORES BENIGNOS

                LIPOMA RETROFARÍNGEO

 Raro;


 TC – massa de tecidos moles com densidade entre -50/-100
  HU;

 RM – T1 – hiperintenso; T2 – hipointenso;
LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO

                5) TUMORES MALIGNOS

 Mais comuns que os benignos;


                      Secundários a:
        extensão de carcinomas da oro/nasofaringe;


                          mtx;


                        linfomas;
FIM

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Tc5 naso orofaringe

  • 1. Radiologia e Diagnóstico por Imagem R2 Rodrigo dos Santos Ferrari
  • 2.  TC e RM – escolha para avaliar a região supra-hióidea (base crânio-hióide);  RM melhor que a TC na maioria dos casos (melhor definição das partes moles); TC  Apnéia;  Cortes de 3-5mm espessura com pequeno campo de visão;  Decúbito dorsal (cortes axiais) – linha infraorbital-meatal- limite superior do manúbrio;  Decúbito ventral (cortes coronais) – suspeita de massa nasofaríngea/palatina com invasão óssea;  Contraste IV 90ml com infusão de 1,5ml/s;  Usar algorítimo de reconstrução óssea de alta resolução;
  • 3.
  • 4. RM  Decúbito ventral – imagens axiais, sagitais e coronais da oro/nasofaringe;  T1 – cortes 3-4mm; T2 – cortes 5mm. O espaço entre os cortes < 1mm;  T1 – tempo eco < possível (↓ artefatos);  T1 – melhor contraste gordura-músculo/gorudura-tumor; T2 – músculo-tecido linfóide  Plano axial (palato – hióide)– imagens em T1 e T2.  T2 com técnica fast spin eco com supressão de gordura – ótima visualização das lesões;
  • 5.  Plano coronal – imagens em T1 – avaliam base do crânio, espaços submandibulares e sublinguais;  Plano Sagital – imagens em T1 – avaliação das lesões da linha média;  T1 pós contraste com técnicas de supressão de gordura – define melhor áreas realçadas;  Pcte com malignidade – avaliar região cervical (assoalho da boca – região supraclavicular) – avaliar linfonodos metastáticos;
  • 6. LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF) 1) PSEUDOMASSAS: FOSSETA DE ROSENMULLER ASSIMÉTRICA:  Inflação ou alteração do tecido linfóide; Podem simular lesão expansiva; Exclui neoplasia se:  Planos adjacentes dos tecidos moles do EPF e ERF mantidos;  Recesso colapsado abre-se qdo a TC é feita durante Valsalva;  Mucosa nasofaríngea clinicamente sem alterações;
  • 7. LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF) 2) LESÓES CONGÊNITAS: CISTO DE THORNWALDT  Cisto congênito do EMF posterior, localizado na linha média;  Incidentaloma (4% das RM); 15-30 anos;  Imagens – cisto com paredes finas, no EMF posterior, na linha média, entre os musculos pré-vertebrais;  TC – imagem hipodensa com densidade e tamanho variáveis; pode simular massa;
  • 8.  RM – T1 – hipo/hiperintenso cf conteúdo protéico do cisto;  T2/FLAIR – hiperintens0;  Realce periférico pelo meio de contraste;
  • 9.
  • 10. LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF) 3) LESÕES INFLAMATÓRIAS HIPERTROFIA ADENOIDAL  Representa atividade imune; a não visualização em crianças (pensar em deficiência imune);  Adultos – tabagismo;  Imagem – massa homogênea no EMF que obliteram as fossetas de Rosenmuller e invade a via aérea;  TC – massa isodensa em relação aos musculos pré- vertebrais; pode calcificações e cistos;
  • 11.  RM – T1 - massa isointensa; T2 – hiperintensa;  Pós contraste – fáscia faringobasilar realça, formando uma linha contígua e fina que delineia a superfície profunda das adenóides (qdo se vê essa linha, é mto provável que a massa seja não invasiva, mas não garante benignidade);  Outros achados – linfonodomegalia reacional, opacificação da mastóide;  Difícil diferenciar hipertrofia adenóides de linfoma;
  • 12. HIPERTROFIA TONSILAR  Massa de tecidos moles bilaterais, arredondadas, que invadem cada lado da coluna área da orofaringe.  A hipertrofia das tonsilas linguais é incomum, ocorrendo na base da língua com invasão das valéculas.
  • 13.
  • 14. TONSILITE  Infecção viral ou bacteriana;  Mononucleose – linfonodomegalia e hepatomegalia associadas;  Pode ocorrer abscesso peritonsilar/tonsilar (49% das infecções de cabeça e pescoço em crianças);  Podem extender-se para o EPF ou ERF;
  • 15.  Na suspeita de abscesso peritonsilar/tonsilar deve-se:  Confirmar o diagnóstico;  Determinar o grau de comprometimento da via aérea e se há extensão para os EPF, ERF e das estruturas vasculares;  ABSCESSO PERITONSILAR  TC – imagem hipodensa com realce pelo contraste, associada a espessamento difuso e mal definido das tonsilas que se projeta medialmente para a via aérea orofaríngea, com preservação do EPF.  RM – hipointensa em T1 e hiper em T2; realce pós gadolíneo;
  • 16. LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF) 4) LESÕES INFLAMATÓRIAS CALCIFICAÇÕES DISTRÓFICAS  Calcificações (tonsilitos) localizadas nas tonsilas.  Achado incidental;  Indicam tonsilite prévia/crônica;
  • 17.
  • 18. CISTO DE RETENÇÃO PÓS-INFLAMATÓRIA  Sequela;  Cistos de retenção por obstrução das glândulas mucosas;  Assintomáticos; pode otite (obstrução tuba de Eustáquio);  TC – massa hipodensa, de parede finas, limites bem definidos;  RM – escuro em T1 e brilhante em T2;
  • 19. LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF) 5) TUMORES BENIGNOS ANGIOFIBROMA NASOFARÍNGEO JUVENIL  Tumor mesenquimal não encapsulado, mto vascularizado (art. maxilar) e localmente invasivo;  Surge próximo ao forame esfenopalatino na junção entre nariz e nasofaringe, na raiz da placa pterigóide medial;  0,5% neoplasias de cabeça e pescoço;  Homem jovem;
  • 20.  TC sem contraste – massa com densidade de partes moles isodensa, tamanho variável;  RM – hipointenso T1 e hiperintenso T2;  A massa pode estender-se para:  Anterior – invasão da fossa nasal;  Posterior – invasão da via aérea nasofaríngea;  Medial – invasão do septo nasal;
  • 21.  Lateral – 90% cas0s – tumor progride pelo forame esfenopalatino , atingindo a fossa pterigopalatina – alargada com arqueamento da parede maxilar posterior antral com deslocamento posterior e erosão da lâmina pterigóide (patognomônico).  Superior – 65% casos – melhor vista no plano coronal – invasão do seio esfenóide; da órbita e intracraniana.  Inferior – invasão do palato mole com obliteração da orofaringe;
  • 23.
  • 24.
  • 25. TUMOR BENIGNO MISTO DAS GLÂNDULAS SALIVARES MENORES (adenomas pleomórficos)  Local mais comum – palato mole; pode glândulas salivares e base da língua ou extrafaríngeos (nariz, boca...);  Tumor pequeno – RM – massa , homogênea, hipointensa T1 e hiper em T2;  Tumor grande – RM/TC – massa pedunculada que invade a via aérea naso/orofaríngea;  Biópsia para diagnóstico;
  • 26. LESÃO DO ESPAÇO MUCOSO FARÍNGEO (EMF) 6)TUMORES MALIGNOS - CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS  CARCINOMA NASOFARÍNGEO – 70% neoplasias cabeça e pescoço;  Maioria surge na fossa de Rosenmuller com propagação submucosa para os músculos palatinos e no orifício da tuba de Eustáquio;  Homens; 6ª década; otite média em idoso – excluir Ca nasofaríngeo;  03 tipos:
  • 27. Imagem  CA INICIAL – assimetria da mucosa nasofaríngea (pode ser fisiológica!!!), buscar alguns sinais patológicos:  Sempre TC de pescoço – 90% LFDmegalias (50% bilateral);
  • 28.
  • 29.
  • 30.  CA AVANÇADO – sinal mas confiável = lesão expansiva que infiltra na fascia profunda e nos espaços em torno da nasofaringe; Não há imagem específica; RM = escolha  TC – lesão expansiva iso/hipodensa sem realce pelo contraste; avaliar ossos;  RM – Isointenso T1 e hiper em T2; Pós gadolíneo:  Realce das partes sólidas;  T1 com saturação de gordura – definem extensão do tumor para a medula da base do crânio e para a gordura retrobulbar;  T1 e T2 com saturação de gordura – melhoram detecção de linfonodomegalias, necrose nodal;
  • 31.
  • 32.  Qdo há o diagnóstico de Ca nasofaríngeo, o radiologista deve:  Fornecer o estadiamento;  Definir as margens do tumor;  Avaliar a resposta a radio/quimioterapia;
  • 33.
  • 34. Propagação do tumor:  Lateral – mais comum – 60% ao diagnóstico – eliminação parcial/completa do triângulo de gordura parafaríngeo;  O tumor pode acometer os espaço mastigatório = buscar infiltração tumoral perineural do nervo mandibular que pode levar a infiltração intracraniana do tumor;  RM coronal ponderada T1 antes e após contraste com supressão de gordura – nervo mandibular localizado entre os músculos pterigóides apresenta-se espessado e com realce pelo contraste e com indefinição dos planos gordurosos adjacentes; 
  • 35.  Posterolateral – risco de envolvimento do compartimento retroestiloide com acometimento do IX até XII PC;  Posterior – infiltração do ERF e do espaço perivertebral;  Superior – erosão da base do crânio (1/3 pctes) e/ou extensão intracraniana do tumor, mas comum na fossa média (12% TC/30% RM – primeiro sinal pode ser espessamento dural na fossa média, melhor visto nos cortes coronais com contraste)  Inferior – Assimetria do EMF abaixo do palato duro ou no nível de C1- C2;  Anterior – ocorre para cavidade nasal, podendo atingir a fossa pterigopalatina – risco de infiltração do trigêmeo e disseminação intracraniana;
  • 36.
  • 37. Avaliar a resposta a RT/QT  Diferenciar tumor residual de tecido cicatricial/granulação; RM  Tecido cicatricial maduro – não sofre realce; hipointenso T2 (igual ao Ca)  Tecido cicatricial imaturo – é igual ao Ca – ambos sinal intermediário ou alto T2; realce pelo contraste; Para diferenciá-los:  RM pós RT (+/- 4 meses após )  massas de crescimento progressivo ou espessamento de tecidos = recidiva  Lesões inalteradas não excluem recidiva
  • 38.  Lesões que regridem progressivamente – reação pós RT ou cicatriz por retração;  Linfonodo positivo = recidiva  Recidiva se manifesta como lesão lobulada com efeito de massa e alteração cicatricial é uma lesão difusa com assimetria nasofaríngea com margens retas.
  • 39. CARCINOMA OROFARÍNGEO  90% - células escamosas; maioria mal diferenciado;  Surge nas tonsilas palatinas e base da língua;  50-70% - linfonodomegalia ao diagnóstico (prognóstico desfavorável) CARCINOMA DA BASE DA LÍNGUA  Unilateral, mais agressivo e infiltrando do que o Ca que acomete o terço médio;  70-75% linfonodos metástaticos ao diagnóstico ;
  • 40.
  • 41. CARCINOMA DAS TONSILAS PALATINAS E ARCOS FAUCIAIS  Surge da mucosa que reveste o leito tonsilar, de resíduos das tonsilas palatinas e do pilar tonsilar anterior;  As regiões tonsilares são assimétricas, mas deve-se considerar suspeita qdo associada à obliteração do EPF ou à linfonodomegalia.  76% linfonodos metastáticos ao diagnóstico;  Imagens – massa que causa espessamento de uma lado da orofaringe desde o palato até o osso hióide
  • 42.
  • 43.
  • 44. CARCINOMA DO PALATO MOLE  Melhor prognóstico de todos os carcinomas de orofaringe;  Local mais comum – porção oral do palato;  60% - linfonodomegalia metastatica ao diagnóstico;  RM – sagital e axial ponderada em T1 – massa hipointensa;
  • 45.  CARCINOMA DA PAREDE POSTERIOR DA OROFARÍNGE  Raro; pior prognósticos entre os carcinomas orofaríngeos;  RM – com contraste sagital e axial em T1 - escolha; Função dos exames de imagem Estadiamento Informar ao cirurgião sobre a invasão de estruturas adjacentes;
  • 47. Infiltração perineural no nervo trigêmeo (mais comum); Sinais diretos:  Espessamento e realce dos nervos afetados;  Realce anormal no cavum de Meckel;  Projeção lateral da membrana dural os seio cavernosos; Sinais indiretos:  Aumento foraminal; atrofia dos musculos mastigatórios; obliteração do plano de gordura norma na fossa pterigopalatina;
  • 48.
  • 49.  TC – avalia alterações ósseas; RM – avalia infiltração da medula; Extensão Intracraniana  Realce e espessamento meníngeo anormal;  Pode ocorrer sem invasão dos ossos da base do crânio;  “tumor grande que “encosta” no crânio contra-indica cirurgia”
  • 50. Infiltração da gordura pré-epiglótica  RM T1 – faixa hiperintensa, em forma de C no plano axial;  TC - faixa hipodensa, em forma de C no plano axial;  TC/RM – observa-se infiltração da gordura pré-epiglótica por tecido com densidade de partes moles;  O acometimento da gordura pré-epiglótica = laringectomia parcial/total;  Edema peritumoral, inflamação e volume parcial simulam infiltração;
  • 51. Invasão da base da língua bilateral ou profunda  Carcinoma que se origina na base da língua ou se estende para ela a partir de outras regiões pode se propagar através da linha média ou invadir o assoalho da boca e invadir o feixe vasculo-nervoso da língua;  RM T2 – extensão do tumor; Invasão da carótida interna  Extensão do carcinoma orofaríngeo para o EPF retroestilóide. Invasão Óssea  Mandibular; Maxilar são as mais comuns;
  • 52. LINFOMA NÃO HODGKIN  LNF surge na base da língua ou do palato a partir de tecido linfóide extranodal;  Achados de imagem podem ser iguais ao do carcinoma de células escamosas;  Os linfomas tendem a crescer na forma circunferencial formando uma massa difusa, volumosa, não necrótica, superficial, sem invasão do tecido premtura do EPF;  O diagnóstico de linfoma é sugerido qdo há: linfonodomegalia não necrótica em áreas atípicas de drenagem; lesões extralinfáticas extranodais; manifestações clínicas sistêmicas;
  • 53. RABDOMIOSSARCOMA NASOFARÍNGEO  Cabeça e pescoço é o local mais comum de rabdomiossarcoma;  Crianças; 2-5 anos; meninos;  Ocorre nos musculos nasofaríngeos; linfonodomegalia mtx – 50% Imagens  TC – massa isodensa com destruição óssea associada;  RM – massa isointensa T1 e hiperintensa T2
  • 54. LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO 1) PSEUDOMASSAS  Artéria carótida interna tortuosa;  Hematoma  Edema por obstrução linfática ou da veia jugular;
  • 55. LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO 2) HEMANGIOMA E LINFANGIOMA  Lesões infiltrantes que não respeitam os limites fasciais; podem se estender para ERF como parte do envolvimento de múltiplos espaços;  TC – hemangioma – lesão relativamente densa, com realce pelo contraste  RM – hemangioma - T1 – hipointenso; T2 – hiperintenso; realce pós-gadolíneo;  TC/RM – Linfangioma – lesões multiloculadas e mal delimitadas; sem realce pelo contraste;
  • 56. LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO 3) CONDIÇÕES INFLAMATÓRIAS  Linfonodomelagia reativa – LFD > 1,0cm, com aspecto tomográfico normal;  Linfadenite Supurativa – LFD aumentados, hipodensos na TC e hiperintensos na RM, com bordas realçadas e com edema adjacente;  Celulite retrofaríngea ou Abscesso – celulite localizada = achado mais comum em pctes com infecção do ERF = espessamento difuso (> 75% diâmetro AP do corpo vertebral ) e com realce dos tecidos moles retrofaríngeos;
  • 57.
  • 58.  Abscesso – coleção fluída, heterogênea, com realce pelo contraste, com ou sem níveis hidroaéreos;  Abscesso retrofaríngeo complicado – extensão da infecção para o EPF – indicação de drenagem externa;  TC axial – mostra a extensão do abscesso;  RM sagital – melhor que a TC;
  • 59.
  • 60. LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO 5) TUMORES BENIGNOS LIPOMA RETROFARÍNGEO  Raro;  TC – massa de tecidos moles com densidade entre -50/-100 HU;  RM – T1 – hiperintenso; T2 – hipointenso;
  • 61. LESÕES DO ESPAÇO RETROFARÍNGEO 5) TUMORES MALIGNOS  Mais comuns que os benignos;  Secundários a:  extensão de carcinomas da oro/nasofaringe;  mtx;  linfomas;
  • 62. FIM