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Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira
Clínica Escola de Odontologia – CEO
Bacharelado em Odontologia
Dentística Operatória
• Amanda Lopes
• Bruna Mouzinho
• Cassius Wander
• Lara Lysle
• Luis Paulo
• Raphael Machado
• Tito Cacau
• Valéria Sena
• Orientação do prof. Robson Sousa
2
• É uma liga metálica de vários elementos, que é processada
na forma de finas partículas de pó.
• Prata, Estanho, Cobre e Zinco.
• Este pó é misturado ao mercúrio (Hg) → trituração →
condensação na cavidade.
3
• Prata Mínimo 65%
• Estanho Máximo 27-29%
• Cobre Máximo 6%
• Zinco Máximo 2%
• Mercúrio Máximo 3%
4
• ↑ resistência da restauração.
• ↓ escoamento do amálgama sob forças da mastigação.
• ↑ expansão de presa.
5
• Presente em cerca de 25%.
• Facilitar a amalgamação à temperatura ambiente.
• Redução na expansão da Ag.
• Acima de 27%: ↑ contração e ↓ resistência/dureza da liga, ↑
escoamento.
6
• Substitui parcialmente a Ag.
• ↑ resistência.
• ↓ escoamento e a corrosão.
• Até 6% (ligas convencionais).
• Acima de 6% e até 30% (ligas de alto teor de Cu).
7
• Agente desoxidante durante a fusão da liga.
• Reduz formação de outros óxidos.
• + de 0,01%: ligas com Zn.
• - de 0,01%; ligas sem Zn.
8
• Em pequenas quantidades.
• Pré-amalgamadas.
• Tempos de trabalho e de presa mais curtos.
9
• As reações de presa das ligas para amálgama com o
mercúrio são geralmente descritas pelas fases metalúrgicas
que estão envolvidas.
10
• Quanto à presença de Cobre.
• Quanto à forma das partículas.
• Quanto ao tamanho das partículas.
11
• Baixo Teor de Cobre (<6%)
• Liga convencional.
• Necessitam de mais Hg para reação.
• Alto Teor de Cobre (6-30%)
• Liga de fase dispersa e de fase única.
• Melhoria nas propriedades mecânicas.
• Resistência à corrosão.
• Redução da fase gama 2.
12
• Liga Convencional
13
Ag3Sn + Hg → Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn7Hg
 + Hg  + 1 + 2
Partículas
Não
Reagidas
Matriz
• Liga Convencional
14
• Liga de Fase Dispersa
• Recebe este termo por possuir um pó de liga com duas
composições diferentes.
• Melhores propriedades mecânicas que as ligas
convencionais.
15
• Liga de Fase Dispersa
16
Ag3Sn + Ag3Cu2 + Hg → Ag2Hg + Sn7Hg + Ag3Sn
 liga eutética 1 2 
+ Ag3Cu2 + poros
liga eutética
Sn7Hg + Ag3Cu2 → Ag2Hg3 + Cu6Sn5
2 liga eutética 1 ɳ
• Liga de Fase Única
• Cada partícula da liga apresenta a mesma composição
química.
• Principais componentes da liga: cobre, estranho e prata.
• Fases que são encontradas nessa liga: β1 (Ag-Sn), 
(Ag3Sn) e ε (Cu3Sn).
17
• Liga de Fase Única
• Quando triturados com Hg: Ag e Sn se dissolvem.
• Crescem os cristais 1 : matriz que une todas as partículas.
• Cristais 𝜂 : rede de cristais em forma de bastão.
18
Ag3Sn + Cu3Sn + Hg → Ag2Hg3 + Cu6Sn5 + Poros
 1 ɳ
• Limalha
• Esferoidal
• Mista
19
• Limalha
• Média dos tamanhos: 15 a 35µm.
• Cortes regular, fino e ultra-fino.
• Partículas finas e ultra-finas: são preferidas por
possuírem melhores propriedades mecânicas e
superfícies mais lisas.
20
• Limalha
• Partículas menores → menos Hg necessário para a
amalgamação.
• Após cortadas, as partículas são envelhecidas para
controle do tempo de presa.
21
• Esferoidal
• Diferenças em relação:
• Quantidade de Hg para manipulação.
• 42 a 45% (esferoidais) – 50 a 52% (limalha).
• Pressão de condensação.
22
• Tamanho e distribuição do tamanho.
• Pó com partículas muito pequenas → necessidade de maior
quantidade de Hg.
• Ideal → tamanho médio.
• Partículas de formato esferoidal → superfície mais fácil de
ser molhada pelo Hg.
23
• Trituração.
• Inserção.
• Condensação.
• Brunimento.
• Escultura.
• Acabamento.
24
• O objetivo da trituração é promover um maior contato entre
a liga e o mercúrio.
• Pode ser manual ou mecânica.
25
• Após a trituração do material insere-se o amálgama
manipulado à cavidade preparada com a ajuda do porta
amálgama.
26
• A condensação visa a perfeita adaptação do amálgama
com as paredes e ângulos da cavidade.
• Compactação do amálgama.
• Realizada por um condensador de amalgama.
27
28
• Realizada com um brunidor ovoide ou esférico, com
pressão firme sobre o amálgama.
• Intuito de remover o excesso de mercúrio.
29
• Simula a anatomia do dente na restauração.
30
• O acabamento não deve ser realizado até que o amálgama
tenha adquirido uma resistência aceitável, portanto esse
procedimento só deve ser iniciado pelo menos 24 horas
após a condensação do amálgama.
31
• Estabilidade Dimensional.
• Resistência.
• Creep.
• Corrosão.
32
• O amálgama pode expandir ou contrair dependendo de sua
manipulação.
• O ideal é que a alteração dimensional seja pequena.
• Contração exagerada: microinfiltração, acúmulo de placa e
cárie recidivante.
• Expansão exagerada: pressão sobre a polpa e
sensibilidade pós-operatória.
• Quando manipulado adequadamente, a maioria dos
amálgamas exibe pouca alteração dimensional adicional
após 24 horas.
33
• Amálgama que contém zinco e for contaminado por
umidade durante a trituração ou condensação poderá sofrer
expansão tardia.
• O campo operatório deve ser mantido seco.
• Água de seringa tríplice, contato direto com as mãos ou
saliva durante a condensação.
34
• Requisito básico para qualquer material restaurador.
35
Resistir à fratura
36
FRATURA
Aumenta o risco a
corrosão e a recidiva
de cárie
FRACASSO CLÍNICO
• O amálgama apresenta uma falta de resistência adequada
para suportar as forças mastigatórias.
• A subsequente fratura foi reconhecida como umas das
limitações inerentes a restauração de amálgama.
37
38
Restauração de amálgama fraturado
• Mensuração da Resistência:
• A resistência do amálgama dental tem sido avaliada sob
forças de compressão.
• Resistência satisfatória: 310 megapascals (Mpa).
39
40
Tabela: Comparação entre a resistência à compressão de amálgamas
de prata-estanho com baixo e alto teor de cobre
• Fatores que influenciam a Resistência do amálgama:
• Trituração.
• Conteúdo de Mercúrio.
• Condensação.
41
• Efeito da Trituração
42
Subtrituração Sobretrituração
Resistência do
amálgama
• Efeito do Conteúdo de Mercúrio
43
Produz uma superfície
rugosa e porosa, que
estimula a corrosão
Produz uma redução
acentuada da
resistência
Hg Hg
44
Efeito da relação mercúrio/liga na resistência à compressão de amálgama
preparado com ligas com baixo teor de cobre , ligas com alto teor de cobre de fase
dispersa e ligas esféricas de composição única , também de alto teor de cobre
• Efeito da Condensação
• Ligas com partículas de limalha
• Liga com partículas esféricas
45
“Condensadas com pressão mais suave produzem
resistência adequada.”
“Quanto maior for a pressão de condensação, mais
elevada a resistência a compressão.”
• Propriedades viscoelástica.
• Deformação plástica progressiva relacionada com as forças
estáticas e dinâmicas.
• Quanto mais alto o creep, maior é o grau de deterioração
marginal.
46
47
• “É prudente selecionar uma liga comercial que possua um
creep inferior a 3% segundo a especificação No.1 da
ANSI/ADA.”
• Pode causar expansão da restauração para fora da
cavidade.
• A fase gama 2 está associada a taxas mais altas de creep.
48
• As restaurações de amálgama com frequência sofrem
deslustre e corrosão no meio bucal.
• Corrosão: degradação progressiva de um metal por reação
química ou eletroquímica com o meio.
• Deslustre: escurecimento, perda de brilho.
• Passividade durante o deslustre fornece proteção parcial
contra a corrosão.
49
• Corrosão interface dente/restauração.
• A formação de produtos de corrosão sela gradualmente
espaços.
• Relação com a fase gama 2.
• Deve-se maximizar a produção de uma superfície
homogênea e lisa na restauração.
• Ligas com alto teor de cobre também podem sofrer
corrosão (limitada).
50
• Na maioria das vezes, as falhas, estão associadas ao
trabalho do cirurgião-dentista, do seu auxiliar, ou ao
comportamento do paciente.
• O preparo cavitário deve ser deve realizado corretamente e
material manipulado de maneira adequada.
51
• Certifica-se de que a liga se enquadra nos requisitos da
Especificação No. 1 da ANSI/ADA ou outra especificação
similar.
52
“Este padrão é para as ligas, compostas principalmente de
prata, estanho e/ou cobre, utilizados na preparação de
amálgama dental. Apenas liga capsuladas está abrangido
por esta norma.”
• As características de manipulação são extremamente
importantes e constituem uma questão de preferência
pessoal.
• É essencial que a liga selecionada seja aquela com que o
profissional e o assistente estejam familiarizados.
• A variável referente ao operador é o principal fator que
influencia a longevidade da restauração.
53
• Uso de ligas e técnicas que estimulem a padronização da
manipulação.
• Sistema de apresentação do produto oferecido pelo
fabricante, sua conveniência, utilidade e capacidade de
minimizar as variáveis humanas.
• A escolha de um determinado tipo de amálgama dentre
vários deve ser baseada na sua performance clínica ou nas
suas propriedades físicas.
54
• Novos sistemas de liga com alto teor de cobre são os
preferidos atualmente.
• Requisito para o uso do mercúrio: sua pureza.
55
Melhoria das propriedades físicas, eliminação da fase y2 e
melhor resistência à corrosão
• “Valamento” marginal.
• Os exames de restaurações clínicas permitiram associar o
aparecimento de cáries recorrentes à ocorrência de
discrepâncias marginais que excedam 50 μm.
56
• Uma população com boa higiene oral, a incidência de cárie
recorrente pode ser muito baixa, mesmo na presença de
degradação marginal acentuada.
• As fraturas marginais das restaurações de amálgama
podem ser causadas ou relacionadas com diversos fatores.
57
1. Preparo Cavitário Impróprio ou Acabamento
Inadequado:
• Se esmalte sem suporte for deixado nas áreas marginais
dos preparos cavitários, a própria estrutura do dente poderá
sofrer fraturas com o tempo.
• Uma escultura e um acabamento inadequados da
restauração podem deixar uma fina camada de amálgama
estendendo-se sobre o esmalte que, por fim, irá sofrer
fratura, deixando uma margem valada.
58
59
Se uma fina borda de amálgama for deixada sobre a margem de esmalte, ou
se uma camada rica em mercúrio na superfície não for corretamente
removida, a extensão marginal irá sofrer fraturas sob tensões mastigatórias
2. Excesso de Mercúrio:
• Se conteúdo de mercúrio for muito alto, a restauração ficará
mais fraca mecanicamente.
60
3. Creep:
• Se o creep de uma liga é indevidamente alto, ou se a
manipulação é tal que tende a aumentá-lo, o potencial de
degradação marginal é consideravelmente aumentado.
• Parece haver uma pequena correlação entre o creep e a
fratura marginal, quando o valor dessa propriedade nas
ligas é inferior a 1%.
61
• Mercúrio: Possibilita a formação de uma massa plástica,
que pode ser inserida e acabada no dente e que, ao
endurecer, a estrutura resiste aos rigores mecânicos.
• Amálgama tem sido evitado.
62
• Reação antígeno-anticorpo.
• Prurido, bocejos, espirros, dificuldade de respiração,
edema, etc.
• Efeitos colaterais com o uso de amálgama dental:
dermatites de contato ou hipersensibilidade de Coombs
Tipo IV.
63
64
Hiperemia Edema
Espirros
Formação
Vesicular
Toxicidade
• Para confirmar suspeitas de hipersensibilidade (reação de 2
semanas ou mais), ser avaliado por alergista.
• No caso de alergia confirmada, utilizar material alternativo,
a menos que seja reação autolimitante (≅2 semanas).
• Nenhum desses materiais provou ser tão seguro em todos
os aspectos quanto o amálgama.
65
• 100 relatos sobre toxicidade e alergia nos últimos 60 anos,
minoria nos últimos 10.
• Dentistas e assistentes.
• Atualmente: Meio ambiente (coletores).
66
• O mercúrio da restauração penetra no dente e pode até
atingir polpa.
• Reações tóxicas são remotas.
• Contato com o vapor é mais significativo.
• Contato breve e quantidade de vapor pequena para
injúrias.
• Incolor, inodoro, insípido.
• 1 gota = ar saturado.
67
Pacientes – 24h – 8 a 10
restaurações
Trabalhadores – 40h de
trabalho/semana
1,1 a 4,4 μm/dia 350 a 500μm/dia
• Absorção pela pele ou ingestão.
• Ingestão diária:
• 15μm dos alimentos.
• 1 μm do ar.
• 0,4 μm da água.
68
• Precauções
• Consultório bem ventilado.
• Excesso de mercúrio coletado e armazenado em
recipientes vedados (destino sem poluição).
• Fragmentos de amálgama ou material contaminado não
devem ser incinerados ou esterilizados termicamente.
69
• Precauções
• Gotas perdidas limpas imediatamente.
• Contato com a pele: lavar com água e sabão.
• EPI’s.
• Condensadores ultrassônicos não recomendados.
• Monitorar nível de exposição anualmente.
70
• ANUSAVICE, K.J. Phillips materiais dentários. 11. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.
• VAN NORT, R. Introdução aos Materiais Dentários. 2.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
71
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Amálgama Dental

  • 1. Universidade Estadual do Piauí – UESPI Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira Clínica Escola de Odontologia – CEO Bacharelado em Odontologia Dentística Operatória
  • 2. • Amanda Lopes • Bruna Mouzinho • Cassius Wander • Lara Lysle • Luis Paulo • Raphael Machado • Tito Cacau • Valéria Sena • Orientação do prof. Robson Sousa 2
  • 3. • É uma liga metálica de vários elementos, que é processada na forma de finas partículas de pó. • Prata, Estanho, Cobre e Zinco. • Este pó é misturado ao mercúrio (Hg) → trituração → condensação na cavidade. 3
  • 4. • Prata Mínimo 65% • Estanho Máximo 27-29% • Cobre Máximo 6% • Zinco Máximo 2% • Mercúrio Máximo 3% 4
  • 5. • ↑ resistência da restauração. • ↓ escoamento do amálgama sob forças da mastigação. • ↑ expansão de presa. 5
  • 6. • Presente em cerca de 25%. • Facilitar a amalgamação à temperatura ambiente. • Redução na expansão da Ag. • Acima de 27%: ↑ contração e ↓ resistência/dureza da liga, ↑ escoamento. 6
  • 7. • Substitui parcialmente a Ag. • ↑ resistência. • ↓ escoamento e a corrosão. • Até 6% (ligas convencionais). • Acima de 6% e até 30% (ligas de alto teor de Cu). 7
  • 8. • Agente desoxidante durante a fusão da liga. • Reduz formação de outros óxidos. • + de 0,01%: ligas com Zn. • - de 0,01%; ligas sem Zn. 8
  • 9. • Em pequenas quantidades. • Pré-amalgamadas. • Tempos de trabalho e de presa mais curtos. 9
  • 10. • As reações de presa das ligas para amálgama com o mercúrio são geralmente descritas pelas fases metalúrgicas que estão envolvidas. 10
  • 11. • Quanto à presença de Cobre. • Quanto à forma das partículas. • Quanto ao tamanho das partículas. 11
  • 12. • Baixo Teor de Cobre (<6%) • Liga convencional. • Necessitam de mais Hg para reação. • Alto Teor de Cobre (6-30%) • Liga de fase dispersa e de fase única. • Melhoria nas propriedades mecânicas. • Resistência à corrosão. • Redução da fase gama 2. 12
  • 13. • Liga Convencional 13 Ag3Sn + Hg → Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn7Hg  + Hg  + 1 + 2 Partículas Não Reagidas Matriz
  • 15. • Liga de Fase Dispersa • Recebe este termo por possuir um pó de liga com duas composições diferentes. • Melhores propriedades mecânicas que as ligas convencionais. 15
  • 16. • Liga de Fase Dispersa 16 Ag3Sn + Ag3Cu2 + Hg → Ag2Hg + Sn7Hg + Ag3Sn  liga eutética 1 2  + Ag3Cu2 + poros liga eutética Sn7Hg + Ag3Cu2 → Ag2Hg3 + Cu6Sn5 2 liga eutética 1 ɳ
  • 17. • Liga de Fase Única • Cada partícula da liga apresenta a mesma composição química. • Principais componentes da liga: cobre, estranho e prata. • Fases que são encontradas nessa liga: β1 (Ag-Sn),  (Ag3Sn) e ε (Cu3Sn). 17
  • 18. • Liga de Fase Única • Quando triturados com Hg: Ag e Sn se dissolvem. • Crescem os cristais 1 : matriz que une todas as partículas. • Cristais 𝜂 : rede de cristais em forma de bastão. 18 Ag3Sn + Cu3Sn + Hg → Ag2Hg3 + Cu6Sn5 + Poros  1 ɳ
  • 20. • Limalha • Média dos tamanhos: 15 a 35µm. • Cortes regular, fino e ultra-fino. • Partículas finas e ultra-finas: são preferidas por possuírem melhores propriedades mecânicas e superfícies mais lisas. 20
  • 21. • Limalha • Partículas menores → menos Hg necessário para a amalgamação. • Após cortadas, as partículas são envelhecidas para controle do tempo de presa. 21
  • 22. • Esferoidal • Diferenças em relação: • Quantidade de Hg para manipulação. • 42 a 45% (esferoidais) – 50 a 52% (limalha). • Pressão de condensação. 22
  • 23. • Tamanho e distribuição do tamanho. • Pó com partículas muito pequenas → necessidade de maior quantidade de Hg. • Ideal → tamanho médio. • Partículas de formato esferoidal → superfície mais fácil de ser molhada pelo Hg. 23
  • 24. • Trituração. • Inserção. • Condensação. • Brunimento. • Escultura. • Acabamento. 24
  • 25. • O objetivo da trituração é promover um maior contato entre a liga e o mercúrio. • Pode ser manual ou mecânica. 25
  • 26. • Após a trituração do material insere-se o amálgama manipulado à cavidade preparada com a ajuda do porta amálgama. 26
  • 27. • A condensação visa a perfeita adaptação do amálgama com as paredes e ângulos da cavidade. • Compactação do amálgama. • Realizada por um condensador de amalgama. 27
  • 28. 28 • Realizada com um brunidor ovoide ou esférico, com pressão firme sobre o amálgama. • Intuito de remover o excesso de mercúrio.
  • 29. 29 • Simula a anatomia do dente na restauração.
  • 30. 30 • O acabamento não deve ser realizado até que o amálgama tenha adquirido uma resistência aceitável, portanto esse procedimento só deve ser iniciado pelo menos 24 horas após a condensação do amálgama.
  • 31. 31
  • 32. • Estabilidade Dimensional. • Resistência. • Creep. • Corrosão. 32
  • 33. • O amálgama pode expandir ou contrair dependendo de sua manipulação. • O ideal é que a alteração dimensional seja pequena. • Contração exagerada: microinfiltração, acúmulo de placa e cárie recidivante. • Expansão exagerada: pressão sobre a polpa e sensibilidade pós-operatória. • Quando manipulado adequadamente, a maioria dos amálgamas exibe pouca alteração dimensional adicional após 24 horas. 33
  • 34. • Amálgama que contém zinco e for contaminado por umidade durante a trituração ou condensação poderá sofrer expansão tardia. • O campo operatório deve ser mantido seco. • Água de seringa tríplice, contato direto com as mãos ou saliva durante a condensação. 34
  • 35. • Requisito básico para qualquer material restaurador. 35 Resistir à fratura
  • 36. 36 FRATURA Aumenta o risco a corrosão e a recidiva de cárie FRACASSO CLÍNICO
  • 37. • O amálgama apresenta uma falta de resistência adequada para suportar as forças mastigatórias. • A subsequente fratura foi reconhecida como umas das limitações inerentes a restauração de amálgama. 37
  • 39. • Mensuração da Resistência: • A resistência do amálgama dental tem sido avaliada sob forças de compressão. • Resistência satisfatória: 310 megapascals (Mpa). 39
  • 40. 40 Tabela: Comparação entre a resistência à compressão de amálgamas de prata-estanho com baixo e alto teor de cobre
  • 41. • Fatores que influenciam a Resistência do amálgama: • Trituração. • Conteúdo de Mercúrio. • Condensação. 41
  • 42. • Efeito da Trituração 42 Subtrituração Sobretrituração Resistência do amálgama
  • 43. • Efeito do Conteúdo de Mercúrio 43 Produz uma superfície rugosa e porosa, que estimula a corrosão Produz uma redução acentuada da resistência Hg Hg
  • 44. 44 Efeito da relação mercúrio/liga na resistência à compressão de amálgama preparado com ligas com baixo teor de cobre , ligas com alto teor de cobre de fase dispersa e ligas esféricas de composição única , também de alto teor de cobre
  • 45. • Efeito da Condensação • Ligas com partículas de limalha • Liga com partículas esféricas 45 “Condensadas com pressão mais suave produzem resistência adequada.” “Quanto maior for a pressão de condensação, mais elevada a resistência a compressão.”
  • 46. • Propriedades viscoelástica. • Deformação plástica progressiva relacionada com as forças estáticas e dinâmicas. • Quanto mais alto o creep, maior é o grau de deterioração marginal. 46
  • 47. 47
  • 48. • “É prudente selecionar uma liga comercial que possua um creep inferior a 3% segundo a especificação No.1 da ANSI/ADA.” • Pode causar expansão da restauração para fora da cavidade. • A fase gama 2 está associada a taxas mais altas de creep. 48
  • 49. • As restaurações de amálgama com frequência sofrem deslustre e corrosão no meio bucal. • Corrosão: degradação progressiva de um metal por reação química ou eletroquímica com o meio. • Deslustre: escurecimento, perda de brilho. • Passividade durante o deslustre fornece proteção parcial contra a corrosão. 49
  • 50. • Corrosão interface dente/restauração. • A formação de produtos de corrosão sela gradualmente espaços. • Relação com a fase gama 2. • Deve-se maximizar a produção de uma superfície homogênea e lisa na restauração. • Ligas com alto teor de cobre também podem sofrer corrosão (limitada). 50
  • 51. • Na maioria das vezes, as falhas, estão associadas ao trabalho do cirurgião-dentista, do seu auxiliar, ou ao comportamento do paciente. • O preparo cavitário deve ser deve realizado corretamente e material manipulado de maneira adequada. 51
  • 52. • Certifica-se de que a liga se enquadra nos requisitos da Especificação No. 1 da ANSI/ADA ou outra especificação similar. 52 “Este padrão é para as ligas, compostas principalmente de prata, estanho e/ou cobre, utilizados na preparação de amálgama dental. Apenas liga capsuladas está abrangido por esta norma.”
  • 53. • As características de manipulação são extremamente importantes e constituem uma questão de preferência pessoal. • É essencial que a liga selecionada seja aquela com que o profissional e o assistente estejam familiarizados. • A variável referente ao operador é o principal fator que influencia a longevidade da restauração. 53
  • 54. • Uso de ligas e técnicas que estimulem a padronização da manipulação. • Sistema de apresentação do produto oferecido pelo fabricante, sua conveniência, utilidade e capacidade de minimizar as variáveis humanas. • A escolha de um determinado tipo de amálgama dentre vários deve ser baseada na sua performance clínica ou nas suas propriedades físicas. 54
  • 55. • Novos sistemas de liga com alto teor de cobre são os preferidos atualmente. • Requisito para o uso do mercúrio: sua pureza. 55 Melhoria das propriedades físicas, eliminação da fase y2 e melhor resistência à corrosão
  • 56. • “Valamento” marginal. • Os exames de restaurações clínicas permitiram associar o aparecimento de cáries recorrentes à ocorrência de discrepâncias marginais que excedam 50 μm. 56
  • 57. • Uma população com boa higiene oral, a incidência de cárie recorrente pode ser muito baixa, mesmo na presença de degradação marginal acentuada. • As fraturas marginais das restaurações de amálgama podem ser causadas ou relacionadas com diversos fatores. 57
  • 58. 1. Preparo Cavitário Impróprio ou Acabamento Inadequado: • Se esmalte sem suporte for deixado nas áreas marginais dos preparos cavitários, a própria estrutura do dente poderá sofrer fraturas com o tempo. • Uma escultura e um acabamento inadequados da restauração podem deixar uma fina camada de amálgama estendendo-se sobre o esmalte que, por fim, irá sofrer fratura, deixando uma margem valada. 58
  • 59. 59 Se uma fina borda de amálgama for deixada sobre a margem de esmalte, ou se uma camada rica em mercúrio na superfície não for corretamente removida, a extensão marginal irá sofrer fraturas sob tensões mastigatórias
  • 60. 2. Excesso de Mercúrio: • Se conteúdo de mercúrio for muito alto, a restauração ficará mais fraca mecanicamente. 60
  • 61. 3. Creep: • Se o creep de uma liga é indevidamente alto, ou se a manipulação é tal que tende a aumentá-lo, o potencial de degradação marginal é consideravelmente aumentado. • Parece haver uma pequena correlação entre o creep e a fratura marginal, quando o valor dessa propriedade nas ligas é inferior a 1%. 61
  • 62. • Mercúrio: Possibilita a formação de uma massa plástica, que pode ser inserida e acabada no dente e que, ao endurecer, a estrutura resiste aos rigores mecânicos. • Amálgama tem sido evitado. 62
  • 63. • Reação antígeno-anticorpo. • Prurido, bocejos, espirros, dificuldade de respiração, edema, etc. • Efeitos colaterais com o uso de amálgama dental: dermatites de contato ou hipersensibilidade de Coombs Tipo IV. 63
  • 65. • Para confirmar suspeitas de hipersensibilidade (reação de 2 semanas ou mais), ser avaliado por alergista. • No caso de alergia confirmada, utilizar material alternativo, a menos que seja reação autolimitante (≅2 semanas). • Nenhum desses materiais provou ser tão seguro em todos os aspectos quanto o amálgama. 65
  • 66. • 100 relatos sobre toxicidade e alergia nos últimos 60 anos, minoria nos últimos 10. • Dentistas e assistentes. • Atualmente: Meio ambiente (coletores). 66
  • 67. • O mercúrio da restauração penetra no dente e pode até atingir polpa. • Reações tóxicas são remotas. • Contato com o vapor é mais significativo. • Contato breve e quantidade de vapor pequena para injúrias. • Incolor, inodoro, insípido. • 1 gota = ar saturado. 67 Pacientes – 24h – 8 a 10 restaurações Trabalhadores – 40h de trabalho/semana 1,1 a 4,4 μm/dia 350 a 500μm/dia
  • 68. • Absorção pela pele ou ingestão. • Ingestão diária: • 15μm dos alimentos. • 1 μm do ar. • 0,4 μm da água. 68
  • 69. • Precauções • Consultório bem ventilado. • Excesso de mercúrio coletado e armazenado em recipientes vedados (destino sem poluição). • Fragmentos de amálgama ou material contaminado não devem ser incinerados ou esterilizados termicamente. 69
  • 70. • Precauções • Gotas perdidas limpas imediatamente. • Contato com a pele: lavar com água e sabão. • EPI’s. • Condensadores ultrassônicos não recomendados. • Monitorar nível de exposição anualmente. 70
  • 71. • ANUSAVICE, K.J. Phillips materiais dentários. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. • VAN NORT, R. Introdução aos Materiais Dentários. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 71
  • 72. 72