2. Período Joanino (1808 / 1820/21)
“A transferência da Corte portuguesa para o Brasil
em 1808 veio dar à nossa emancipação política e,
caráter que a singulariza no conjunto do processo
histórico da independência das colônias
americanas” Caio Prado Júnior
3.
4.
5. Administração Joanina 1808.1821
1808: Carta Régia – abertura dos portos.
1810: Tratado de Comércio e Navegação com a
Inglaterra
Brasil apenas mais um satélite na órbita do
capitalismo inglês.
6. 1815
o Brasil se torna Reino Unido à Portugal e
Algarves.
7. 1817 – Revolução Pernambucana
Relaciona-se: ideais de liberdade, crise
econômica (açúcar e algodão) e desigualdades
sociais e raciais.
8. 1817 – Revolução Pernambucana
Propósito: organização e implantação da
república em Pernambuco.
9. 1817 – Revolução Pernambucana
Personagens: padres, maçons e senhores de
terra.
10. 1817 – Revolução Pernambucana
Resultados: o governo revolucionário foi desfeito e
vários participantes executados e outros presos.
11. O Caminho da Independência
Movimento não popular.
1820 : Revolução do Porto
D. João VI e toda corte volta para Portugal em
1821.
D. Pedro como regente.
Evolução de acontecimentos até o dia 7 de
Setembro de 1822.
17. Primeiro Reinado
Dom Pedro I: até o ano de 1831, quando este
abdica de seu trono
17
18. Primeiro Reinado
D. Pedro I
“Constituição da Mandioca”
1823
Primeira Constituição –
1824
1825: Guerra da
Cisplatina.
Abdicação em 1831.
18
19. Movimentos Sociais
No Primeiro Reinado, os Movimentos Sociais
contestaram o Império no Brasil.
19
20. Confederação do Equador
Nordeste, 1824
Motivo: contra a Constituição.
Objetivo: República.
Resultado: Negativo
20
21. Confederação do Equador (1824) –
Nordeste.
Retomou ideias da Revolução de
1817 – mas com cunho nacional!
Perfil liberal.
Federalismo.
Nome importante: FREI CANECA
21
22. Guerra da Cisplatina
Uruguai, 1825
Objetivo: independência da Cisplatina.
Resultado: positivo.
22
24. Movimentos Sociais
No Período Regencial, os Movimentos Sociais
são contra o poder central e a favor da
liberdade.
24
25. Período Regencial
Regência Trina Provisória (abril de 1831 a
junho de 1831).
Regência Trina Permanente (junho de 1831 a
outubro de 1835) - ATO ADICIONAL –
instituiu a Regência Una e a votação direta
para escolha do regente (0,1% da população
votaria – estima-se que o Brasil tinha cinco
milhões de habitantes).
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26. Período Regencial
Regência Una de Feijó (outubro de 1835 a
setembro de 1837) – primeira experiência
republicana.
Regência Una de Araújo Lima (setembro de 1837 a
julho de 1840) – determinou a Lei da Maioridade.
26
28. AS REVOLTAS
A partir de 1835, uma série de movimentos
contra o governo central ocorreram em várias
regiões do país.
28
29. AS REVOLTAS
Cabanagem (1835-1840) – Pará.
Balaiada (1838-1841) – Maranhão.
Sabinada (1837-1838) – Bahia.
Farroupilha (1835-1845) – Rio Grande do Sul.
Revolta dos Malês (1835) – Salvador.
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30. AS REVOLTAS
...revelaram a inadequação das instituições
políticas que excluíram a maioria esmagadora da
população brasileira.
30
31. Cabanagem,
PA, 1835-1836
Motivo: contra o Governo local.
Objetivo: melhorar a vida do
povo.
Realizada por uma elite E o povo.
Resultado: Negativo.
31
32. Cabanagem (1835-1836),
Pará.
Motivos Isolamento da Província, existência
de um forte partido lusitano, oposição
ao presidente da província.
Bases
Ideológicas
Antilusitanismo com propostas
populares
Características Revolta de cunho popular (Cabanos);
Único movimento em que as camadas
populares conseguem tomar o poder
com estabilidade.
Principais
episódios e
lideres
3 governos – Félix Clemente Malcher,
Francisco Vinagre e Eduardo Angelim.
Movimento reprimido pelo General
32
Soares Andréia.
33. Balaiada
MA, (1838 -1841)
Motivos: crise econômica e
disputas locais.
Objetivo: superação dos
problemas.
Resultado: negativo.
33
34. Balaiada(1838-1841),
Maranhão
Motivos Crise na economia algodoeira e luta
entre grupos locais.
Bases
Ideológicas
Liberalismo.
Características Revolta de cunho popular. Chegaram
a tomar o poder, mas foram
reprimidos pelas tropas do Império.
Principais
lideres
Francisco dos Anjos Ferreira (Balaio).
Raimundo Gomes Vieira Jutaí (Cara
Preta); Cosme Bento das Chagas
34
(Preto Cosme); Lívio Lopes Castelo
Branco.
35. Sabinada,
BA, 1837
Motivos: oposição ao centralismo e melhora nos
salários para a classe média e militares.
Objetivo: proclamar a República.
Resultado: Negativo.
35
36. Sabinada (1837), Bahia
Motivos Renúncia de Feijó e oposição ao
centralismo.
Bases
Ideológicas
Liberalismo e Separatismo.
Características Pretendia proclamar a Republica
Baiense enquanto D. Pedro fosse
menor de idade.
Líder Francisco Sabino Álvares da Rocha
Vieira (médico).
36
37. Farroupilha,
RS, 1835-1845
Motivo: crise econômica e oposição ao centralismo
do Império.
Objetivo: Governador de confiança.
1835 / 1836: independência do Sul.
Resultado: negativo.
37
38. Farroupilha (1835-1845), Rio
Grande do Sul
Motivos Crise na produção do charque e
oposição ao centralismo.
Bases
Ideológicas
Liberalismo e antilusitanismo.
Características Movimento contra a imposição de
presidentes de Providência pelo
Governo Central. Luta entre liberais e
conservadores. Também pesou
impostos decretados pelo Governo
Central.
Lideres Bento Gonçalves da Silva; Bento
Manoel Ribeiro; contou com 38
a
participação do “herói” da unificação
39. Farroupilha (1835-1845), Rio
Grande do Sul
Principais
Episódios
Proclamação da Republica Rio
Grandense em 1836.
República Catarinense em 1839.
Luís Alves de Lima e Silva (CAXIAS)
põe fim à revolta, a mais longa de
cunho federalista.
39
40. Revolta dos Malês
BA, 1835
Motivo: opressão do escravismo.
Objetivo: melhorar a situação do
escravo urbano e do negro liberto.
Organizada por negros.
Resultado: negativo.
40
41. Revolta dos Malês (1835),
Salvador
Motivos Opressão do escravismo e a difícil
situação do escravo urbano e do
negro liberto.
Bases
Ideológicas
Antiescravismo.
Características Organização exclusiva de escravos e
libertos, muitos de origem árabe.
Objetivava libertar os escravos e
massacrar os brancos. Grande
repercussão nacional e violência do
Governo brasileiro para acabar com o
movimento.
41
Lideres Manuel Calafate, Aprígio e Pai Inácio.
43. Segundo Reinado
Dom Pedro II: até o ano de 1889, quando foi
Proclamada a República
43
44. Segundo Reinado (1840-1889)
Maior estabilidade.
Surto do CAFÉ.
Ferrovias.
Transição da mão-de-obra escrava para liberta.
Fim da escravidão em 1888.
República em 1889.
44
45. Movimentos Sociais
No Segundo Reinado, os Movimentos Sociais
foram importantes para dar força à
Proclamação da República em 1889.
45
46. Revolução Praieira
PE - 1848
Motivo: contra o Império.
Objetivo: ampliar o poder dos liberais.
Resultado: negativo.
46
47. Revolução Praieira (1848),
Pernambuco – última sublevação
contra unidade brasileira
Motivos Reação contra o centralismo e o
parlamentarismo às avessas.
Bases
Ideológicas
Liberalismo e federalismo.
Características Rivalidades de grupos ávidos de
mando (Liberais e Conservadores).
Desejavam o voto livre e universal;
liberdade de imprensa; garantia de
vida ao trabalhador; liberdade
comercial; independências dos
poderes; fim do poder moderador;
liberdade das províncias;
47
Lideres Nunes Machado (ex-deputado); Pedro
48. QUESTÃO CHRISTIE
Incidente diplomático ocorrido com a Inglaterra.
A denominação do episódio deriva do embaixador
inglês do Brasil, William Christie, que conseguiu
transformar dois pequenos incidentes numa grave
questão diplomática.
48
49. QUESTÃO CHRISTIE
1º incidente foi provocado pelo
desaparecimento da carga de um navio
inglês, naufragado em 1861 nas costas do
Rio Grande do Sul.
Embora as autoridades brasileiras já tivessem
tomado providências para apurar a
responsabilidade do furto, o embaixador
britânico reclamou uma indenização e exigia
a presença de um oficial inglês nas
investigações feitas pelo governo brasileiro.
49
50. QUESTÃO CHRISTIE
O segundo incidente ocorreu no ano seguinte, no
Rio de Janeiro.
Três oficiais da marinha inglesa, à paisana e
completamente bêbados, promoveram um tumulto
no bairro da Tijuca e acabaram sendo detidos e
levados ao distrito policial.
50
51. QUESTÃO CHRISTIE
William Christie transformou essa simples
ocorrência policial em um sério conflito.
Chegou ao ponto de haver um julgamento
internacional, que foi favorável ao Brasil, que
rompeu com a Inglaterra até 1865.
51
52. Guerra do Paraguai
(1865 – 1870)
Motivo: invasão do Paraguai nas saídas para o
Oceano Atlântico no Brasil, Argentina e Uruguai
para escoar seus produtos.
Objetivo: resolver o conflito.
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53. Guerra do Paraguai
(1865 – 1870)
Inglaterra ajudou financeiramente os países
contra o Paraguai, porque este estava se
desenvolvendo no Mercado Mundial.
1870: O Paraguai perde a Guerra.
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54. Guerra do Paraguai
(1865 – 1870)
Resultado: economia arrasada e grande número
de mortos em todos os países.
54
55. Guerra do Paraguai
A Guerra do Paraguai teve seu início no ano
de 1864, a partir da ambição do ditador
Francisco Solano Lopes, que tinha como
objetivo aumentar o território paraguaio e
obter uma saída para o Oceano Atlântico,
através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou
o confronto com a criação de inúmeros
obstáculos impostos às embarcações
brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso
através da capital paraguaia.
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56. Guerra do Paraguai
Decididos a não mais serem ameaçados e
dominados pelo ditador Solano Lopes,
Argentina, Brasil e Uruguai uniram suas
forças em 1° de maio de 1865 através de
acordo conhecido como a Tríplice Aliança.
A partir daí, os três países lutaram juntos para
deterem o Paraguai, que foi vencido na
batalha naval de Riachuelo e também na luta
de Uruguaiana (1870).
Papel importante: INGLATERRA.
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57. Segundo Reinado
Fim da Escravidão
1831 / 1845 : tentativa de acabar com o tráfico
negreiro – “para inglês ver”.
1850: Lei Eusébio de Queiroz.
1871: Lei do Ventre Livre.
1885: Lei dos Sexagenários
1888: Lei Áurea.
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58. Segundo Reinado
REPÚBLICA:
Questão Religiosa.
Questão Militar.
Questão abolicionista.
“Não é República que chega, é o Império que se
vai”
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