2. Nasceu em
Francoforte do
Meno, em 12 de
Junho de 1929.
Mudou-se com a
família para Aix-
la-Chapelle (1933)
antes de fugir para
Amesterdão
(1934). Descoberto
o seu
esconderijo, foi
levada para
Westerbork
(Setembro de
1944) e depois
para Auschwitz-
Birkenau.
Daqui, em
Setembro de
1944, é
transferida para o
campo de
concentração de
Bergen-
Belsen, onde morre
3. “É com esta
fotografia que
gostava de
parecer-me
sempre.
Nesse
caso, teria
talvez a
possibilidade
de ir para
Hollywood.”
4. «Até agora tens
verdadeiramente sido uma
grande fonte de conforto para
mim [...].» (p. 15)
«Espero poder confiar-te tudo, como nunca o pude ainda fazer com
ninguém, e espero que sejas para mim um grande apoio». [p. 13]
7. «Toda a nossa classe treme como varas verdes. A
razão, claro, é a próxima reunião, na qual os professores
decidirão quem passará de ano e quem reprovará. [...]
Não estou muito preocupada com as minhas amigas e
comigo. Nós vamos passar.»(p. 21)
«Escrever um diário é uma experiência relativamente
estranha para uma pessoa como eu. Não só porque nunca
escrevi nada antes, mas também porque me parece
que, nem eu nem ninguém estará interessado nos
devaneios de uma rapariga de treze anos.»(p. 21)
8. «As pessoas
podem mandar-
nos calar, mas
não podem
impedir-nos de
termos uma
opinião. Não se
pode proibir uma
pessoa de ter
opiniões, por mais
jovem que seja!»
(p. 272)
«Que sabemos nós dos
pensamentos uma da outra? Não
consigo falar com ela, não consigo
olhar com amor para aqueles olhos
frios, não consigo. Nunca!... Se ela
tivesse pelo menos uma das
qualidades que uma mãe
compreensiva deve ter, gentileza
ou dedicação ou paciência, ou
qualquer coisa, eu continuaria a
aproximar-me dela.»
(p. 251)
9. «Cheguei a um ponto em que já pouco me importa se
vivo ou morro. O mundo continuará a girar sem mim
e, de qualquer maneira, não posso fazer nada para
alterar os acontecimentos.»(p. 248)
«Está demasiado escuro para ler depois das
quatro, quatro e meia, por isso tentamos matar o
tempo com todo o tipo de actividades malucas:
contamos adivinhas, fazemos ginástica às
escuras, falamos inglês ou francês, criticamos livros
[...].»(p. 101
10. «Testemunhei recentemente um combate terrível
entre pilotos alemães e ingleses. Infelizmente, dois
dos pilotos Aliados tiveram de saltar dos seus aviões
em chamas.»(p. 145)
«Na cama, à noite, enquanto medito sobre os meus
muitos pecados e defeitos exagerados, fico tão
confusa pela quantidade de coisas que tenho de levar
em consideração, que rio ou choro, conforme o meu
estado de espírito. Depois adormeço com a estranha
sensação de querer ser diferente daquilo que sou, ou
de ser diferente daquilo que quero ser [...].» (p. 102)
12. «Escondi-me dentro de mim própria, não pensava em
ninguém a não ser em mim, e despejava calmamente
toda a minha alegria, sarcasmo e dor no meu diário.
Este diário, por se ter tornado numa espécie de livro
de memórias, significa muito para mim [...].» (p. 216)
«Sei que não podemos sair daqui, mas se tivéssemos
de o fazer, sermos vistos nas ruas seria tão perigoso
como sermos apanhados por um ataque aéreo.»(p.160)
13. “«Já passámos por isto, como todos sabemos.
Sabemos as regras, o que há a fazer.”
Sempre assim foi, e sempre assim há-de ser.
Os nossos defeitos são sempre insignificantes,
Mas os dos outros são pesados e grandes.
Apontar defeitos é fácil para outrem,
Mas é difícil para os teus pais, por mais que
tentem,
Tratar-te com justiça, e com bondade agir; [...]»”
(poema do pai no seu aniversário) (p. 147)
14. «Desde que aqui estamos, de Julho de 1942 até há
algumas semanas atrás, a minha vida não foi fácil. Se
soubesses como eu costumava chorar à noite, como me
sentia infeliz e desanimada, como me sentia só [...].» (p. 370)
«Quando eu estava com problemas, toda a gente [...]
fechou os olhos e os ouvidos e ninguém me ajudou.» (p. 371
«[...] quem está escondido não se pode dar ao luxo de
atrair as atenções das autoridades.» (p. 149
16. «O nosso quartinho ficava muito despido com as
paredes vazias. Graças ao Papá, que já tinha trazido
toda a minha colecção de postais e de fotografias de
estrelas de cinema, pude decorar as paredes todas
usando cola e pincel e transformar o quarto numa
imagem gigantesca. Assim, está agora muito mais
alegre.»(p. 44)
17. Quarto de Anne Frank
onde se mantêm as
fotos de artistas de
cinema que ela colou
na parede.
18. Casa de Anne Frank, em
Amesterdão. Ali acorrem, todos
os anos, c. de 600 mil pessoas!
Assim, Anne Frank continua a
ser do nosso tempo, e podia ser
nossa colega na nossa escola!
19. Bibliografia:
Diário de Anne Frank, Livros do Brasil
Contai aos vossos filhos… Um livro sobre o Holocausto na
Europa, 1933-1945, Gótica, Lisboa, 2000
História do Mundo, O Mundo em Guerra, De 1940 a
1959, Selecções do Reader’s Digest, Lisboa, 1999
Rund van der Rol, Rian Verhoeven, Anne Frank, Uma
Vida, Fundação Anne Frank, 2.ª ed., Campo das
Letras, Porto, 1995
Agrupamento de Escolas de
Esmoriz/Ovar Norte [ESE –
9.º ano] – Junho de 2013