1. Brincadeiras abordadas no curso:
Ensino de 9 anos:
um novo tempo – reflexões e práticas.
Boneco Mole:
- Formação: em círculo, em pé.
- Desenvolvimento: para iniciar a brincadeira é importante que
os participantes memorizem a seguinte quadrinha:
Eu sou um boneco mole,
Mole feito mingau,
Se eu faço uma reta. (ou curva)
Todo mundo faz igual.
Em sentido horário, cada participante terá a oportunidade
de fazer o comando gestual (no caso, o traçado de reta/ou
curva), enquanto recita os primeiros três versos destacados
pela cor verde.
Demonstrado o gesto, o restante dos participantes repete
o comando recitando coletivamente o último versinho
destacado pela cor laranja.
Segue a brincadeira até que todos tenham participado
comandando um gesto que será repetido pelo grupo.
Variação: pode-se adotar qualquer motivador para a realização
do gesto e até mesmo optar pela livre criação do comandante. Ex:
Ao recitar esse
verso, o comandante
realiza um gesto
reto, ou curvo.
2. Eu sou um boneco mole,
Mole feito mingau,
Se eu dou uma reboladinha.
(ou qualquer das opções que seguem: mexo com os braços,
bato em meus ombros,
mando um beijinho,
dou um tchauzinho,
dobro meus joelhos etc)
Todo mundo faz igual.
Além disso, pode-se preferir realizar a brincadeira
explorando a manipulação de algum “adereço”, ou material
(chicotinhos de metalóide – como fizemos no curso, bola, caixinha
etc).
Caracol:
- Formação: em círculo, em pé, de mãos dadas.
- Desenvolvimento: a brincadeira é simples. Envolve a evolução da
“corrente humana” para formar um caracol como os que são
bastante comuns em quadrilhas de festas juninas.
Contudo, para “ilustrar” a formação sugerimos que a
entrada no caracol seja simultânea à recitação do seguinte
poeminha;
Bem quietinho, devagar
Caracol já vai entrar.
Ao recitar esse verso, o
comandante realiza o
gesto verbalizado.
3. Vai entrando, vai entrando,
Se enrolando, se enrolando
Na casinha vai ficar.
Terminado o versinho, para-se a formação do caracol e é
hora de desenrolar. Acompanhando o desfazer do caracol há a
recitação da segunda parte do poema:
O bichinho quer sair,
Olha lá que vai fugir.
Acordou e vai saindo.
Bem quietinho, devagar
Deixa o seu querido lar.
Nessa atividade o professor pode iniciar “puxando” a
corrente para formar e depois desmanchar o caracol. Pode então,
propor a outros alunos que se responsabilizem por “puxar” a
corrente.
O professor pode ainda explorar o potencial da atividade
realizando trabalhos de arte envolvendo a representação do
caracol com diferentes materiais. Nesse sentido, os caracóis
realizados individualmente podem compor um único painel, pois
reunidas as formas podem compor uma única figura. Com por
exemplo um jardim de caracóis.
4. Representação gráfica da “entrada” e “saída” do caracol, com
traços em giz de cera.
Acerte o cesto:
Essa brincadeira é precedida pela confecção de “chicotinhos”
feitos com fita metalóide. Esse é um material bastante simples
de se elaborar.
Sugerimos que o professor convide seus alunos para a
confecção do mesmo, pois isso proporciona um melhor
aproveitamento do potencial da atividade.
Contudo, chamamos a atenção do professor para que perceba
que é importante que à criança seja apresentado um modelo, ou
protótipo do objeto a ser confeccionado. Assim, ao lançar-se ao
trabalho, a criança consegue canalizar sua ação de forma mais
eficaz para a obtenção de determinado objeto.
Agora, vamos à confecção do material:
- dobre várias vezes uma folha de revista até obter uma
tirinha de papel (com aproximadamente um dedo de espessura);
5. - em seguida pegue uma fita metalóide (com aproximadamente
1m de comprimento) e prenda em uma das pontas da tirinha
enrolando-a (a tirinha) de forma que ao final obtenha um
quadradinho de papel enrolado.
Dobrando a fita como
um ganchinho, ela ficará
mais bem fixada.
Fita metalóide.
Finalize o “chicotinho” passando fita crepe no quadradinho de
papel dobrado para que fique firme.
Ficará mais bonito se você der uma volta de fita metalóide no
quadradinho de papel dobrado que está preso com fita crepe e
prender com um pedaço de durex.
Tirinha de revista
Vá dobrando a
tirinha de folha
de revista até o
final.
6. Pronto o “chicotinho”, é hora de brincar:
- Formação: em círculo, em pé ou sentados; sendo que o
professor posicionará ao centro da formação um cesto, balde, ou
outro recipiente similar.
-Desenvolvimento: cada criança tem sua chance de acertar o
cesto.
O professor combina com a turma se os acertos serão
computados, a sequência de arremessos, ou o arremesso coletivo,
uma vez que se pode formar equipes que tenham “chicotinhos” de
cores diferentes entre si.
Esse “chicotinho” pode compor o material permanente da
turma, uma vez que é propício para diversas atividades como jogo
dramático, coreografias e outras brincadeiras que o professor
venha a criar.
Massagem coletiva:
Para dar início a essa brincadeira é importante dialogar com a
turma buscando resgatar suas experiências sobre o que vem a
ser uma massagem, sua finalidade.
Trabalhe também com a turma a importância do contato
corporal respeitoso e o prazer que podemos obter através do
contato físico afetivo.
Simule com a turma os desejáveis movimentos manuais que se
pode realizar em uma massagem (movimento de amassar,
movimento circular, compressão com um ou todos os dedos etc).
7. Trabalhadas essas questões preliminares, vamos à brincadeira:
- Formação: em círculo de pé ou sentadas, as crianças dão ¼ de
volta à esquerda formando uma espécie de fila indiana com
formato circular.
- Desenvolvimento: o professor solicita que cada criança toque os
ombros do colega que está a sua frente e inicie a massagem
amassando, depois em movimentos circulares etc.
Solicite então, que as crianças passem a massagem para os
trapézios (região entre o ombro e o pescoço) do colega que está
a sua frente, variando o estímulo, a intensidade etc.
A brincadeira vai se desenvolvendo até que o professor
verifique que há motivação na turma.
Para finalizar, o professor solicita que as crianças se
sentem (se tiverem iniciado a brincadeira em pé) e se “deitem”
sobre o colega de trás, sempre indicando (antes do gesto) a
necessária gentileza e delicadeza dos movimentos. Cessa a
massagem e por alguns segundos a turma relaxa; uns nos colos
dos outros.