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“Por muito tempo cultivou-se o mito de
que o Brasil era o País do Futuro. Isto era
sempre falado, mas estava sempre longe do
alcance dos brasileiros. Contudo, nos
últimos anos, diversas transformações, nos
campos econômico, político e social,
aproximaram esse tempo distante em algo
concreto, próximo de nós: o futuro é agora”
BRASIL - POTÊNCIA MUNDIAL
Editorial da Revista Minas Faz Ciência
FAPEMIG, MG, n.o 44, dez. a fev. 2011
Broca-do-café
Atual situação no Brasil
Varginha - MG
13/08/2014
CAFEICULTURA BRASILEIRA
A MAIOR DO MUNDO
“ORGULHO PARA TODOS NÓS BRASILEIROS”.
 Cafeicultura de altas produtividades
 Um dos fatores: tratamento fitossanitário eficiente
controle mecanizado de pragas
CAFEICULTURA BRASILEIRA
HISTÓRICO
1789 1970 2014
ARCAICA MODERNA
(180 anos) (44 anos)
TRANSIÇÃO
- Constatação da ferrugem no Brasil (julho)
- Nova fronteira agrícola – cerrado brasileiro
- Registro inseticidas endosulfam e lindane
controle da broca-do-café BHC
Cafeicultura do Sul de Minas
Cafeicultura do Brasil
Atualmente:
- maior cafeicultura do mundo
- altas produtividades
- produtividade com qualidade
- inseticidas modernos
neonicotinóides – imidaclopride e tiametoxam
diamidas antranílicas
rynaxypyr – Altacor, Premium
cyazypyr - Benevia
classe toxicológica III (tarja azul)
Bicho-mineiro, Leucoptera coffeella
Broca-do-café, Hypothenemus hampei
Cigarras-do-cafeeiro, Quesada gigas
outras espécies
Ácaro-da-mancha anular, Brevipalpus phoenicis
Mosca-das-frutas Ceratitis capitata
(mosca-do-mediterrâneo)
Lagartinha-das-rosetas, Cryptoblabes gnidiela
Cafeicultura brasileira – principais pragas
- Lagartas - Eacles imperialis magnifica
- Bicho – cesto Oiketicus kirbyi
- Outras lagartas - tatoranas
- Ácaros – vermelho e branco
- Besouros carneirinhos
- Cochonilhas branca, verde, marrom e ortézia
- Cochonilha-da-raiz
OUTRAS PRAGAS OCASIONAIS
PRAGAS DO CAFEEIRO:
VIVEIRO, CAMPO E ARMAZENAMENTO
1- Bicho-mineiro
2- Broca-do-café
3- Cigarras
4- Ácaro-vermelho
5- Ácaro-da-mancha-anular
6- Formigas cortadeiras
7- Lagarta-rosca
8- Lagartas – folhas
9- Lagartas-folhas e ramos
10- Cochonilha-branca
11- Cochonilha-da-raiz
12- Cochonilhas verde e parda
13- Besouros carneirinhos
14- Percevejo-castanho
15- Lagartinha-das-rosetas
16- Cigarrinha-dos-pomares
17- Cigarrinhas
vetoras do “amarelinho”
18- Ácaro branco
19- Moscas-das-raízes-campo
20- Mosca-das-raízes-mudas
21- Moscas-das-frutas
22- Pulgão preto
23- Cupins subterrâneos
24- Esperanças –
ovos em ramos
25- Caruncho-das-tulhas
26- Besouro-bicho-bolo
27- Vaquinhas-das-flores
28- Traça-do-caule
29- Capixabinha
30- Besouro cantarídeo
31- Besourinho –
café “coco” armazenado
32- Traças café e amendoim
33- Rato-mamífero roedor –
roe ramos
34- Lesma – molusco – mudas
35- Mosca-branca – folhas
36- Cochonilha ortézia
37- Lagarta - frutos crotalária
(colo de cafeeiro novo)
38- Vaquinha verde-e-amarela
39- Caracol – molusco - frutos
BROCA-DO-CAFÉ
Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867)
(Coleoptera: Scolytidae)
2ª praga em importância em cafeeiro Arábica
1ª praga em importância em cafeeiro Conillon
JAMAIS SERÁ ERRADICADA DO BRASIL
Adulto fêmea
Broca-do-café
BROCA-DO-CAFÉ
NO CONTINENTE AMERICANO
Brasil
 Introdução da Indonésia (Java) e África (Congo)
 1913 - primeiros prejuízos em 1923
 1927 – criação do
Instituto Agronômico de Campinas – IAC
- estudar a broca-do-café
 Dispersão para as Américas, a partir de 1960
Região País Ano reportado
África Gabão 1901
Quênia e outros 1902 a 1928
Java 1909
Ásia Sri Lanka 1910
Sumatra 1919
Malásia 1929
Filipinas 1960
Índia 1990
América Brasil 1922
Suriname 1960
Peru 1962
Guatemala 1971
Honduras 1977
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA BROCA-DO-CAFÉ
Região País Ano reportado
América Bolívia 1978
Jamaica 1978
México 1978
Equador 1981
El Salvador 1981
Nicarágua 1988
Colômbia 1988
República
Dominicana
1995
Venezuela 1996
Costa Rica 2001
Fêmea
OVO LARVA PUPA ADULTA
7 dias 14 dias 7 dias
Ciclo evolutivo da broca-do-café
Ciclo evolutivo: dentro da semente, no fruto
Prejuízos: causados pelas larvas
CICLO EVOLUTIVO DA BROCA-DO-CAFÉ
ADULTOS DA BROCA-DO-CAFÉ
Fases da broca: ovo, larva e pupa
Prejuízos
- São causados pelas larvas
alimentam-se das sementes
- Broca adulta – fêmea – reprodução
pouco se alimenta
possui reserva em seu corpo
LARVA DA BROCA-DO-CAFÉ
Prejuízos
Prejuízos:
- qualitativos - tipo do café produzido
- quantitavos - perda em peso
Prejuízos
- Queda de frutos broqueados
semente apodrecida
- Perda de peso do café beneficiado
100% de infestação – perda de 20% em peso
saca de 60kg de café beneficiado – perda 12kg
- Perda na qualidade (classificação por tipo)
2 a 3 sementes broqueadas = 1 defeito
CAFEEIRO
FRUTO SECO BROQUEADO
ENTRESSAFRA
região
coroa
pedúnculo
orifício
4
2
5
3
1
Brasil
- sobrevivência na entressafra
frutos não colhidos – árvore e chão
broca presente e umidade frutos
Lavouras irrigadas - pivô e gotejo
maior umidade frutos > sobrevivência broca
Ex: Bahia - cafeicultura Luis Ed. Magalhães
cafeicultura de 8 anos – pivô (97%)
broca – ocorre nível controle quadrantes
Fruto verde chumbão – 86% umidade
Fruto aquoso, inclusive suas sementes
Sobrevivência da broca na entressafra e
sua época de trânsito
sement
e
sement
e galeri
a
Frutos verdes
chumbões
Frutos secos da
entressafra
Época de trânsito – 15 novembro a 18 janeiro
frutos secos migração frutos verdes
frutos verdes – chumbões – 86% de umidade
Época de trânsito
broca perfura frutos na região da coroa
não oviposita – 86% de umidade
oviposição – 53 dias após perfurá-los
Frutos verdes chumbões
aquosos
Fêmeas adultas os perfuram
Perfuração rasa
Perfuração não atinge a semente
Sementes aquosas
Não colocam ovos
Sem prejuízos – frutos normais
Monitoramento e controle da broca
Início: 90 dias após maior florada
em frutos verdes chumbões aquosos
Monitoramento – com planilha
Índice de controle: 3% ou mais de frutos
broqueados
Duas pulverizações
1ª - a partir dos 90 dias após a maior florada
2ª - 30 a 40 dias após a primeira
MONITORAMENTO DA BROCA-DO-CAFÉ – PLANILHA DE CAMPO
Local: Gleba: Talhão:
Avaliador: Data: ____/____/_____
Horário Início: Horário Término:
Planta
n.º
Amostra de 10 frutos observados em diversos ramos e rosetas
por ponto amostrado
N.º de frutos brocados em 10 frutos por ponto amostrado
Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 Ponto 6
1
2
3
4
5
6 ...
.
.
30
Subtotais
TFB = SOMATÓRIO DOS SUBTOTAIS DAS COLUNAS
(TFB) Total de frutos broqueados
Porcentagem de infestação =
18
 Monitoramento - novembro a março - mensal
- nível de talhões
- aplicar planilha de campo
 Controle químico ≥ 3 a 5% frutos
broqueados
Exemplo : 12%; 18%; 9%; 7% - só pulverizar
Endosulfam –
mata broca na entrada galeria
mata por contato
não mata ovos, larvas e pupas
Nim – não mata a broca
nenhuma eficiência
Método de controle cultural
- colheita bem feita, muito importante
- complementa o controle químico
BHC
Fórmulas estruturais
DDT
Endosulfam
Inseticidas clorados
CONTROLE DA BROCA-DO-CAFÉ
IPANEMA – ALFENAS/SUL DE MINAS
Safra Área total 1 pulverização
área (%)
2 pulverização
área (%)
1994/1995 2318,4 902,7 38,9 76,0 8,4
2001/2002 2500,0 650,0 26,0 19,5 0,8
2003/2004 2739,3 944,5 34,5 73,3 2,7
2004/2005 2739,3 1042,0 38,0 143,0 5,2
m 2574,2 884,8 34,4 78,0 8,8
Broca-do-café em 1994/1995
978,7 ha 2727 L endosulfam
2318,4 ha 6460 L endosulfam
economia 3733 L endosulfam
3733 L x R$38,00 = R$ 141.854,00
R$141.854,00 ÷ R$520,00 = 273 sacas de café
Sul de Minas
1999 – menor infestação década
2000 – praticamente sem broca
2011 – praticamente sem broca
NOVO INSETICIDA NO CONTROLE DA BROCA
Cyazypyr – Benevia
Duas pulverizações – 1,75 L p.c./ha
Classe toxicológica III
Tarja azul – baixa toxicidade
Aplicação simultânea com fungicidas e
adubos foliares
RESULTADO EXPERIMENTAL COM CYAZYPYR
2013 / 2014
Tratamento
Dosagem
L p.c./ha
Época da
aplicação
1. Testemunha - -
2. Endosulfam 2,0 Jan. e Fev.
3. Azadiractina 0,8 Jan. e Fev.
4. Azadiractina 0,6 Jan. e Fev.
5. Azadiractina+
clorpirifos etil
0,6
1,5
Jan. e Fev.
6. Clorpirifos etil 1,5 Jan. e Fev.
7. Cyazypyr 1,75 Jan. e Fev.
8. Rynaxypyr +
abamectina
1,0 Jan. e Fev.
Porcentagens de mortalidade e de eficiência dos
tratamentos. Piumhi, MG/2014.
Tratamentos
Dosag. 17/02 10/03 24/04
L p.c./ha
%
Mort.
%
Efic.
%
Mort.
%
Efic.
%
Mort.
1. Testemunha - 8,55 c - 6,75 c - 5,80
2. Endosulfam 2,0 76,25 a 74,0 78,35 a 76,8 39,32
3. Azadiractina 0,8 54,65 b 50,4 62,52 b 59,8 14,50
4. Azadiractina 0,6 53,32 b 49,0 60,85 b 58,0 30,00
5. Azadiractina+
clorpirifos etil
0,6
1,5
85,85 a 84,5 73,32 a 71,4 46,28
6. Clorpirifos etil 1,5 84,15 a 82,7 60,00 b 57,1 28,32
7. Cyazypyr 1,75 83,70 a 82,2 80,50 a 79,1 73,00
8. Rynaxypyr +
abamectina
1,0 83,30 a 81,7 76,65 a 75,0 33,82
VANTAGENS DO INSETICIDA CYAZYPYR
Inseticida moderno
Baixa toxicidade – tarja azul
Seletivo aos inimigos naturais
Baixo ingrediente ativo/ha
175g i.a. x 2 = 350g i.a./ha
endosulfam 350 CE
350 x 2 = 700 x 2 = 1400g i.a./ha
OUTRAS VANTAGENS DO CYAZYPYR
Programa de pesquisa da Dupont
Controla bicho-mineiro
Controla lagartas
Maior vigor ao cafeeiro
Maior produtividade
Uniformiza maturação dos frutos
Café beneficiado – sem defeitos
Modo de ação dos inseticidas e
morte da broca
Endosulfam
matava fêmea adulta por contato - neurotóxico
fêmea permanecia morta dentro da galeria
Cyazypyr
paralisa o corpo da broca (músculos)
broca morre fora do fruto
Receptor de Rianodina:
lumen
cytosol
 Exerce função chave no
processo de controle das
contrações musculares
 Cyazypyr liga-se ao
receptor, causando saída
descontrolada de cálcio,
esvaziando o estoque
interno da célula
 Resultado: paralisia
muscular
CyazypyrTM:
Saída
descontrolada
de Ca2+
Modo de ação do Cyazypyr (Benevia)
Ativador dos Receptores de Rianodina
Mais informações técnicas
Ciantraniliprole –
registrado na Colômbia - Preza (precisão)
registrado no Brasil – Benevia
Carência – Brasil 28 dias
Colômbia 7 dias
Ciantraniliprole – nota de 1 a 10 na Colômbia
Preza – 9 a 10
Clorpirifos – 5
Eficiência da pulverização
Pulverizadores
-Turbo-atomizador – mais eficiente mercado
energias hidrlica e gasosa – misto
altas pressões de trabalho
- Atomizador costal motorizado
energia gasosa
- Costal manual – energia hidráulica
baixas pressões de trabalho
- Canhão – deposição de gotas – por gravidade
Atomizador costal motorizado
Turbina
Modelos: pulverizador costal manual
pulverizador costal pressurizado
INFLUÊNCIA DAS CHUVAS NA ENTRESSAFRA NA
INFESTAÇÃO DA BROCA-DO-CAFÉ NAS SAFRAS
Ano Safra Entressafra Infestação
2009 Chuvosa
2009/2010 Altas
2010 Sem chuvas
2010/2011 Baixíssimas
2011 Sem chuvas
2011/2012 Baixíssimas
2012 Sem chuvas
2012/2013 Baixíssimas
Uso emergencial do inseticida
ciantraniliprole no controle da broca-do-café
Minas Gerais
- Portaria do MAPA – nº 188 de 12 de março de 2014
declara emergência fitossanitária na cafeicultura
falta de inseticida eficiente no controle da broca
- Portaria do MAPA – nº 711 de 18 de julho de 2014
autoriza importação do inseticida ciantraniliprole
formulação do produto no Brasil
outros detalhes: bula do produto etc
- Portaria do MAPA – a ser publicada nos próximos dias
autoriza uso emergencial do ciantraniliprole
52
PROJETO MONITORAMENTO DA BROCA-DO-CAFÉ
SUL DE MINAS
53
Objetivo
● Monitorar a dinâmica populacional e o comportamento
do Bicho-Mineiro-do-Cafeeiro e da Broca-do-café em
relação as condições do clima na região Sul de Minas
Gerais.
54
Material e Métodos
● Bicho-mineiro-do-cafeeiro
● Local: Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) - São Sebastião do
Paraíso em Minas Gerais.
● O município está localizado nas coordenadas 20° 55′ 2″ Sul, 46° 59′
29″ Oeste, a uma altitude de 973 metros. O clima
predominante é classificado como Clima subtropical úmido (Cwa)
segundo a Classificação climática de Köppen.
● talhão - Catiguá MG1 no espaçamento de 3,0 x 0,70 m. Foram
selecionadas 10 plantas de modo aleatório e representativo das
quais foram coletadas 10 folhas no terceiro par de folhas do ramo,
no terço médio da planta, totalizando 60 folhas/planta. As
amostragens foram realizadas quinzenalmente avaliando-se o
número de folhas com lesões de BMC.
55
Material e Métodos
● Broca-do-café
● Local: Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais (Epamig) - São Sebastião do Paraíso em Minas
Gerais.
● um talhão implantado com a cultivar Acaiá MG1474 em espaçamento
de 3,20 x 0,70 m. 50 plantas ao acaso para as amostragens mensais,
sendo iniciadas três meses após a florada do cafeeiro e terminando
por ocasião da colheita. Em cada amostragem foram coletados 40
frutos por planta, sendo 20 frutos de cada lado da planta, totalizado
2000 frutos. Após a colheita dos frutos foi realizada a separação e
contagem dos frutos broqueados.
O percentual de infestação foi determinado a partir da seguinte
fórmula:
Incidência (%) = (n° de frutos broqueados / n° total de frutos
coletadas) x 100
56
Resultados e Discussão
● Broca-do-café
57
Resultados e Discussão
● Broca-do-café
58
Resultados e Discussão
● Broca-do-café
59
Conclusões e Sugestões
● Visto que a dinâmica populacional do BMC é muito
variável e que se relaciona com as condições
climáticas, e que essas variáveis climáticas também
são muito variáveis, torna-se fundamental o
acompanhamento da evolução da praga no campo. As
mudanças no clima podem afetar os níveis de
infestação presentes e futuras.
● O monitoramento da broca, a cada ano, é muito
importante, pois sua infestação varia a cada safra. A
época de florescimento aliada às variáveis climáticas
nas regiões cafeeiras são fatores importantes que
auxiliam na previsão sobre a época de ocorrência do
inseto, os seus picos de infestação e momentos de
realização de controle.
Pesquisador
Engº Agrº/Dr Júlio César de Souza
Epamig – Lavras/MG
(35) 39216244 / 8704 0838
jcsouza@navinet.com.br
Outras pragas
PRIMEIRA OCORRÊNCIA DA
MOSCA-DA-ESPIGA Euxesta annonae
(DIPTERA: OTITIDAE) EM MILHO
TRANSGÊNICO (Bt) E CONVENCIONAL
EM MINAS GERAIS - 2011
Adultos de Euxesta annonae
Larvas da mosca-da-espiga
Pupa de Euxesta annonae
Adultos de Euxesta annonae
Prejuízos
Psilídeo Diaphorina citri
Transmite duas bactérias em citros
“Greening” em tangerina ponkan
Campanha – MG, 04/08/2014
Lagartas de Helicoverpa armigera de
diferentes colorações.

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Situação atual do controle da broca do café julio césar de souza – pesquisador epamig

  • 1. “Por muito tempo cultivou-se o mito de que o Brasil era o País do Futuro. Isto era sempre falado, mas estava sempre longe do alcance dos brasileiros. Contudo, nos últimos anos, diversas transformações, nos campos econômico, político e social, aproximaram esse tempo distante em algo concreto, próximo de nós: o futuro é agora” BRASIL - POTÊNCIA MUNDIAL Editorial da Revista Minas Faz Ciência FAPEMIG, MG, n.o 44, dez. a fev. 2011
  • 2. Broca-do-café Atual situação no Brasil Varginha - MG 13/08/2014
  • 3. CAFEICULTURA BRASILEIRA A MAIOR DO MUNDO “ORGULHO PARA TODOS NÓS BRASILEIROS”.  Cafeicultura de altas produtividades  Um dos fatores: tratamento fitossanitário eficiente controle mecanizado de pragas
  • 4. CAFEICULTURA BRASILEIRA HISTÓRICO 1789 1970 2014 ARCAICA MODERNA (180 anos) (44 anos) TRANSIÇÃO - Constatação da ferrugem no Brasil (julho) - Nova fronteira agrícola – cerrado brasileiro - Registro inseticidas endosulfam e lindane controle da broca-do-café BHC
  • 5.
  • 7. Cafeicultura do Brasil Atualmente: - maior cafeicultura do mundo - altas produtividades - produtividade com qualidade - inseticidas modernos neonicotinóides – imidaclopride e tiametoxam diamidas antranílicas rynaxypyr – Altacor, Premium cyazypyr - Benevia classe toxicológica III (tarja azul)
  • 8. Bicho-mineiro, Leucoptera coffeella Broca-do-café, Hypothenemus hampei Cigarras-do-cafeeiro, Quesada gigas outras espécies Ácaro-da-mancha anular, Brevipalpus phoenicis Mosca-das-frutas Ceratitis capitata (mosca-do-mediterrâneo) Lagartinha-das-rosetas, Cryptoblabes gnidiela Cafeicultura brasileira – principais pragas
  • 9. - Lagartas - Eacles imperialis magnifica - Bicho – cesto Oiketicus kirbyi - Outras lagartas - tatoranas - Ácaros – vermelho e branco - Besouros carneirinhos - Cochonilhas branca, verde, marrom e ortézia - Cochonilha-da-raiz OUTRAS PRAGAS OCASIONAIS
  • 10. PRAGAS DO CAFEEIRO: VIVEIRO, CAMPO E ARMAZENAMENTO 1- Bicho-mineiro 2- Broca-do-café 3- Cigarras 4- Ácaro-vermelho 5- Ácaro-da-mancha-anular 6- Formigas cortadeiras 7- Lagarta-rosca 8- Lagartas – folhas 9- Lagartas-folhas e ramos 10- Cochonilha-branca 11- Cochonilha-da-raiz 12- Cochonilhas verde e parda 13- Besouros carneirinhos 14- Percevejo-castanho 15- Lagartinha-das-rosetas 16- Cigarrinha-dos-pomares 17- Cigarrinhas vetoras do “amarelinho” 18- Ácaro branco 19- Moscas-das-raízes-campo 20- Mosca-das-raízes-mudas
  • 11. 21- Moscas-das-frutas 22- Pulgão preto 23- Cupins subterrâneos 24- Esperanças – ovos em ramos 25- Caruncho-das-tulhas 26- Besouro-bicho-bolo 27- Vaquinhas-das-flores 28- Traça-do-caule 29- Capixabinha 30- Besouro cantarídeo 31- Besourinho – café “coco” armazenado 32- Traças café e amendoim 33- Rato-mamífero roedor – roe ramos 34- Lesma – molusco – mudas 35- Mosca-branca – folhas 36- Cochonilha ortézia 37- Lagarta - frutos crotalária (colo de cafeeiro novo) 38- Vaquinha verde-e-amarela 39- Caracol – molusco - frutos
  • 12. BROCA-DO-CAFÉ Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) 2ª praga em importância em cafeeiro Arábica 1ª praga em importância em cafeeiro Conillon JAMAIS SERÁ ERRADICADA DO BRASIL
  • 14. BROCA-DO-CAFÉ NO CONTINENTE AMERICANO Brasil  Introdução da Indonésia (Java) e África (Congo)  1913 - primeiros prejuízos em 1923  1927 – criação do Instituto Agronômico de Campinas – IAC - estudar a broca-do-café  Dispersão para as Américas, a partir de 1960
  • 15. Região País Ano reportado África Gabão 1901 Quênia e outros 1902 a 1928 Java 1909 Ásia Sri Lanka 1910 Sumatra 1919 Malásia 1929 Filipinas 1960 Índia 1990 América Brasil 1922 Suriname 1960 Peru 1962 Guatemala 1971 Honduras 1977
  • 16. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA BROCA-DO-CAFÉ Região País Ano reportado América Bolívia 1978 Jamaica 1978 México 1978 Equador 1981 El Salvador 1981 Nicarágua 1988 Colômbia 1988 República Dominicana 1995 Venezuela 1996 Costa Rica 2001
  • 17. Fêmea OVO LARVA PUPA ADULTA 7 dias 14 dias 7 dias Ciclo evolutivo da broca-do-café Ciclo evolutivo: dentro da semente, no fruto Prejuízos: causados pelas larvas
  • 18. CICLO EVOLUTIVO DA BROCA-DO-CAFÉ
  • 20. Fases da broca: ovo, larva e pupa
  • 21. Prejuízos - São causados pelas larvas alimentam-se das sementes - Broca adulta – fêmea – reprodução pouco se alimenta possui reserva em seu corpo
  • 22. LARVA DA BROCA-DO-CAFÉ Prejuízos Prejuízos: - qualitativos - tipo do café produzido - quantitavos - perda em peso
  • 23. Prejuízos - Queda de frutos broqueados semente apodrecida - Perda de peso do café beneficiado 100% de infestação – perda de 20% em peso saca de 60kg de café beneficiado – perda 12kg - Perda na qualidade (classificação por tipo) 2 a 3 sementes broqueadas = 1 defeito
  • 25. Brasil - sobrevivência na entressafra frutos não colhidos – árvore e chão broca presente e umidade frutos Lavouras irrigadas - pivô e gotejo maior umidade frutos > sobrevivência broca Ex: Bahia - cafeicultura Luis Ed. Magalhães cafeicultura de 8 anos – pivô (97%) broca – ocorre nível controle quadrantes
  • 26. Fruto verde chumbão – 86% umidade Fruto aquoso, inclusive suas sementes Sobrevivência da broca na entressafra e sua época de trânsito sement e sement e galeri a Frutos verdes chumbões Frutos secos da entressafra
  • 27. Época de trânsito – 15 novembro a 18 janeiro frutos secos migração frutos verdes frutos verdes – chumbões – 86% de umidade Época de trânsito broca perfura frutos na região da coroa não oviposita – 86% de umidade oviposição – 53 dias após perfurá-los
  • 28. Frutos verdes chumbões aquosos Fêmeas adultas os perfuram Perfuração rasa Perfuração não atinge a semente Sementes aquosas Não colocam ovos Sem prejuízos – frutos normais
  • 29. Monitoramento e controle da broca Início: 90 dias após maior florada em frutos verdes chumbões aquosos Monitoramento – com planilha Índice de controle: 3% ou mais de frutos broqueados Duas pulverizações 1ª - a partir dos 90 dias após a maior florada 2ª - 30 a 40 dias após a primeira
  • 30. MONITORAMENTO DA BROCA-DO-CAFÉ – PLANILHA DE CAMPO Local: Gleba: Talhão: Avaliador: Data: ____/____/_____ Horário Início: Horário Término: Planta n.º Amostra de 10 frutos observados em diversos ramos e rosetas por ponto amostrado N.º de frutos brocados em 10 frutos por ponto amostrado Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 Ponto 6 1 2 3 4 5 6 ... . . 30 Subtotais TFB = SOMATÓRIO DOS SUBTOTAIS DAS COLUNAS (TFB) Total de frutos broqueados Porcentagem de infestação = 18
  • 31.  Monitoramento - novembro a março - mensal - nível de talhões - aplicar planilha de campo  Controle químico ≥ 3 a 5% frutos broqueados Exemplo : 12%; 18%; 9%; 7% - só pulverizar
  • 32. Endosulfam – mata broca na entrada galeria mata por contato não mata ovos, larvas e pupas Nim – não mata a broca nenhuma eficiência Método de controle cultural - colheita bem feita, muito importante - complementa o controle químico
  • 34. CONTROLE DA BROCA-DO-CAFÉ IPANEMA – ALFENAS/SUL DE MINAS Safra Área total 1 pulverização área (%) 2 pulverização área (%) 1994/1995 2318,4 902,7 38,9 76,0 8,4 2001/2002 2500,0 650,0 26,0 19,5 0,8 2003/2004 2739,3 944,5 34,5 73,3 2,7 2004/2005 2739,3 1042,0 38,0 143,0 5,2 m 2574,2 884,8 34,4 78,0 8,8
  • 35. Broca-do-café em 1994/1995 978,7 ha 2727 L endosulfam 2318,4 ha 6460 L endosulfam economia 3733 L endosulfam 3733 L x R$38,00 = R$ 141.854,00 R$141.854,00 ÷ R$520,00 = 273 sacas de café Sul de Minas 1999 – menor infestação década 2000 – praticamente sem broca 2011 – praticamente sem broca
  • 36. NOVO INSETICIDA NO CONTROLE DA BROCA Cyazypyr – Benevia Duas pulverizações – 1,75 L p.c./ha Classe toxicológica III Tarja azul – baixa toxicidade Aplicação simultânea com fungicidas e adubos foliares
  • 37. RESULTADO EXPERIMENTAL COM CYAZYPYR 2013 / 2014 Tratamento Dosagem L p.c./ha Época da aplicação 1. Testemunha - - 2. Endosulfam 2,0 Jan. e Fev. 3. Azadiractina 0,8 Jan. e Fev. 4. Azadiractina 0,6 Jan. e Fev. 5. Azadiractina+ clorpirifos etil 0,6 1,5 Jan. e Fev. 6. Clorpirifos etil 1,5 Jan. e Fev. 7. Cyazypyr 1,75 Jan. e Fev. 8. Rynaxypyr + abamectina 1,0 Jan. e Fev.
  • 38. Porcentagens de mortalidade e de eficiência dos tratamentos. Piumhi, MG/2014. Tratamentos Dosag. 17/02 10/03 24/04 L p.c./ha % Mort. % Efic. % Mort. % Efic. % Mort. 1. Testemunha - 8,55 c - 6,75 c - 5,80 2. Endosulfam 2,0 76,25 a 74,0 78,35 a 76,8 39,32 3. Azadiractina 0,8 54,65 b 50,4 62,52 b 59,8 14,50 4. Azadiractina 0,6 53,32 b 49,0 60,85 b 58,0 30,00 5. Azadiractina+ clorpirifos etil 0,6 1,5 85,85 a 84,5 73,32 a 71,4 46,28 6. Clorpirifos etil 1,5 84,15 a 82,7 60,00 b 57,1 28,32 7. Cyazypyr 1,75 83,70 a 82,2 80,50 a 79,1 73,00 8. Rynaxypyr + abamectina 1,0 83,30 a 81,7 76,65 a 75,0 33,82
  • 39. VANTAGENS DO INSETICIDA CYAZYPYR Inseticida moderno Baixa toxicidade – tarja azul Seletivo aos inimigos naturais Baixo ingrediente ativo/ha 175g i.a. x 2 = 350g i.a./ha endosulfam 350 CE 350 x 2 = 700 x 2 = 1400g i.a./ha
  • 40. OUTRAS VANTAGENS DO CYAZYPYR Programa de pesquisa da Dupont Controla bicho-mineiro Controla lagartas Maior vigor ao cafeeiro Maior produtividade Uniformiza maturação dos frutos Café beneficiado – sem defeitos
  • 41. Modo de ação dos inseticidas e morte da broca Endosulfam matava fêmea adulta por contato - neurotóxico fêmea permanecia morta dentro da galeria Cyazypyr paralisa o corpo da broca (músculos) broca morre fora do fruto
  • 42. Receptor de Rianodina: lumen cytosol  Exerce função chave no processo de controle das contrações musculares  Cyazypyr liga-se ao receptor, causando saída descontrolada de cálcio, esvaziando o estoque interno da célula  Resultado: paralisia muscular CyazypyrTM: Saída descontrolada de Ca2+ Modo de ação do Cyazypyr (Benevia) Ativador dos Receptores de Rianodina
  • 43. Mais informações técnicas Ciantraniliprole – registrado na Colômbia - Preza (precisão) registrado no Brasil – Benevia Carência – Brasil 28 dias Colômbia 7 dias Ciantraniliprole – nota de 1 a 10 na Colômbia Preza – 9 a 10 Clorpirifos – 5
  • 44. Eficiência da pulverização Pulverizadores -Turbo-atomizador – mais eficiente mercado energias hidrlica e gasosa – misto altas pressões de trabalho - Atomizador costal motorizado energia gasosa - Costal manual – energia hidráulica baixas pressões de trabalho - Canhão – deposição de gotas – por gravidade
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 49. Modelos: pulverizador costal manual pulverizador costal pressurizado
  • 50. INFLUÊNCIA DAS CHUVAS NA ENTRESSAFRA NA INFESTAÇÃO DA BROCA-DO-CAFÉ NAS SAFRAS Ano Safra Entressafra Infestação 2009 Chuvosa 2009/2010 Altas 2010 Sem chuvas 2010/2011 Baixíssimas 2011 Sem chuvas 2011/2012 Baixíssimas 2012 Sem chuvas 2012/2013 Baixíssimas
  • 51. Uso emergencial do inseticida ciantraniliprole no controle da broca-do-café Minas Gerais - Portaria do MAPA – nº 188 de 12 de março de 2014 declara emergência fitossanitária na cafeicultura falta de inseticida eficiente no controle da broca - Portaria do MAPA – nº 711 de 18 de julho de 2014 autoriza importação do inseticida ciantraniliprole formulação do produto no Brasil outros detalhes: bula do produto etc - Portaria do MAPA – a ser publicada nos próximos dias autoriza uso emergencial do ciantraniliprole
  • 52. 52 PROJETO MONITORAMENTO DA BROCA-DO-CAFÉ SUL DE MINAS
  • 53. 53 Objetivo ● Monitorar a dinâmica populacional e o comportamento do Bicho-Mineiro-do-Cafeeiro e da Broca-do-café em relação as condições do clima na região Sul de Minas Gerais.
  • 54. 54 Material e Métodos ● Bicho-mineiro-do-cafeeiro ● Local: Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) - São Sebastião do Paraíso em Minas Gerais. ● O município está localizado nas coordenadas 20° 55′ 2″ Sul, 46° 59′ 29″ Oeste, a uma altitude de 973 metros. O clima predominante é classificado como Clima subtropical úmido (Cwa) segundo a Classificação climática de Köppen. ● talhão - Catiguá MG1 no espaçamento de 3,0 x 0,70 m. Foram selecionadas 10 plantas de modo aleatório e representativo das quais foram coletadas 10 folhas no terceiro par de folhas do ramo, no terço médio da planta, totalizando 60 folhas/planta. As amostragens foram realizadas quinzenalmente avaliando-se o número de folhas com lesões de BMC.
  • 55. 55 Material e Métodos ● Broca-do-café ● Local: Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) - São Sebastião do Paraíso em Minas Gerais. ● um talhão implantado com a cultivar Acaiá MG1474 em espaçamento de 3,20 x 0,70 m. 50 plantas ao acaso para as amostragens mensais, sendo iniciadas três meses após a florada do cafeeiro e terminando por ocasião da colheita. Em cada amostragem foram coletados 40 frutos por planta, sendo 20 frutos de cada lado da planta, totalizado 2000 frutos. Após a colheita dos frutos foi realizada a separação e contagem dos frutos broqueados. O percentual de infestação foi determinado a partir da seguinte fórmula: Incidência (%) = (n° de frutos broqueados / n° total de frutos coletadas) x 100
  • 59. 59 Conclusões e Sugestões ● Visto que a dinâmica populacional do BMC é muito variável e que se relaciona com as condições climáticas, e que essas variáveis climáticas também são muito variáveis, torna-se fundamental o acompanhamento da evolução da praga no campo. As mudanças no clima podem afetar os níveis de infestação presentes e futuras. ● O monitoramento da broca, a cada ano, é muito importante, pois sua infestação varia a cada safra. A época de florescimento aliada às variáveis climáticas nas regiões cafeeiras são fatores importantes que auxiliam na previsão sobre a época de ocorrência do inseto, os seus picos de infestação e momentos de realização de controle.
  • 60. Pesquisador Engº Agrº/Dr Júlio César de Souza Epamig – Lavras/MG (35) 39216244 / 8704 0838 jcsouza@navinet.com.br
  • 62. PRIMEIRA OCORRÊNCIA DA MOSCA-DA-ESPIGA Euxesta annonae (DIPTERA: OTITIDAE) EM MILHO TRANSGÊNICO (Bt) E CONVENCIONAL EM MINAS GERAIS - 2011
  • 65. Pupa de Euxesta annonae
  • 68. Psilídeo Diaphorina citri Transmite duas bactérias em citros “Greening” em tangerina ponkan Campanha – MG, 04/08/2014
  • 69. Lagartas de Helicoverpa armigera de diferentes colorações.