SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 29
Análise de risco nos países do
         MERCOSUL


           Ângela Peres
           FFA – MAPA
              SESI
ENTREVISTAS NOS PAÍSES DO
    MERCOSUL – Inocuidade de alimentos




•   Brasília, Brasil (MAPA, ANVISA)
•   Buenos Aires, Argentina (SENASA, INAL)
•   Montevideo, Uruguay (MGAP, SALUD)
•   Asunción, Paraguay (SENAVE, SENACSA, INAN)
Esquema da ANÁLISE DE RISCO


          Risk                        Risk
     Assessment                   Management
  (Avaliação de risco)          (Gestão de risco)
                                    *Policy based
     *Science based




                    Risk
               Communication
            (Comunicação de risco)
                *Interactive exchange
              of information and opinions
                    concerning risks

                                                    Source: WHO/FAO
                                                    1997
ARGENTINA
GESTÃO DE RISCO:


SISTEMA NACIONAL DE CONTROLE DE ALIMENTOS
  Código Alimentario Argentino: determina âmbito de atuação
  e quais alimentos estão sob controle de cada órgão.
  TODOS os alimentos para consumo humano.

CONAL – Assessoramento e apoio

SENASA – M. Agricultura - 14 regiões (2010 –
  descentralização administrativa)

ANMAT (Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos
  y Tecnologia Medica) - INAL
ARGENTINA
GESTÃO DE RISCO:

INAL: inspeção, habilitação de plantas e produtos. Controle direto importação e exportação.

SENASA:
- Dirección Nacional de Inocuidad Alimentaria

-Dirección Nacional de Agroquímicos, Productos Veterinarios y Alimentos


Alimentos vegetais in natura - SICOFHOR: Monitoramento residuos e contaminantes (p/ consumo interno –
    Russia – UE)

Agrotóxicos – SIFFAB: Sistema Federal de Fiscalización de Agroquímicos y Biológicos – registro de produtos
    y de pessoas físicas e/o jurídicas Rastreabilidade: registro de produtores e guia de transito sanitario

Alimentos para animais: habilitação de estabelecimentos

Programa Nacional de Certificación de Alimentos (qualidade e inocuidade) – produtos agroindustriais, grãos,
    frutas e hortaliças, produtos orgânicos (monitamento, RASFF, classificação, habilitação de packing
    houses, auditorias em certificadoras).

Alimentos origem animal – habilitação de plantas, registro de produtos, rotulagem, supervisões, controle
    tecnológico. Trânsito federal/certificados internacionais.
Provincias – controle produtos que produzem o circulam internamente.

Ley Federal Sanitaria de Carnes 223/75: SENASA pode controlar empresas sobre controle das provincias
ARGENTINA
AVALIAÇÃO DE RISCO:

SENASA – não a hierarquiza
Produtos de origem vegetal - funciona em distintas áreas do SENASA e se
   encontra parcialmente aplicada. Não constituem unidades. Somente
   em alguns aspectos estão definidas nas Resoluções 288/01,412/02,
   1265/00. OGM

Produtos de origem animal – não fazem avaliações de risco –
   investigações pontuais

Dirección Nacional de Agroquimicos – Trabalho conjunto agricultura,
   saúde e maio ambiente: pesquisa casos de intoxicação, gestão de
   boas práticas agrícolas, avaliução de produtos – sem antecedentes de
   uso do produto no país “avaliações das avaliações”
INAL – não fazem avaliações de risco.

M. Saúde – Departamento de Vigilancia Alimentaria – faz Perfil do Risco.
   Rede informações
ARGENTINA
COMUNICAÇÃO DE RISCO:

INAL: Rede Nacional de Proteção de Alimentos – Portal de
  conhecimento – 600 pessoas envolvidas
Rede laboratorios diagnosticar enfermedades transmitidas por
  alimentos

Cat. 1 – risco de morte – retirar de mercado –
                                   Obrigatório a comunicação
Cat. 2 – grave, mas reversível
Cat. 3 – grave, mas não muito

Simulações de comunicações de emergências à imprensa
ARGENTINA
RELAÇÕES COM SETORES

SENASA/INAL:
• Comisión Nacional de Alimentos (CONAL) – assegurar o
  funcionamento do Sistema Nacional de Control de
  Alimentos e manter atualizado o Código Alimentario
  Argentino
• Dirección de Biotecnología do Ministerio de Agricultura,
  Ganadería y Pesca – interâmbio de informação
  científica
• Comité de Biotecnología - assessorar o SENASA, na
  avaliação da inocuidade de alimentos que impactam a
  saúde humana e animal (eventos transgênicos, antes da
  sua aprovação).
BRASIL
GESTÃO DE RISCO:

MAPA – M. Agricultura – 27 estados (descentralização administrativa)
ANVISA – M. Saúde – federalização

MAPA:
SUASA (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária)           Responsável pela
  qualidade do produto – operador econômico

Lei de Inspeção de Produtos de Origem Animal – RISPOA

Lei de Fiscalização de Alimentos para Animais

Lei de Fiscalização de Agroquímicos

Lei de Classificação de Produtos de Origem Vegetal

Lei de Bebidas em Geral

Lei de Vinhos

ANVISA: Lei de criação da agência e várias outras
BRASIL
GESTÃO DO RISCO:

MAPA – Origem Animal: habilitação de empresas, rotulagem, registro de
  produtos, trânsito de produtos em nivel federal/exportação/importação.

Inspeções com base risco (tipo de perigo e suas consequências)
Frequência das inspeções baseadas no risco à saúde humana.

Controle produtos origem animal – federal, estados ou municípios

Controle de Alimentos para Animais – MAPA: habilitação, auditorias
  empresas, registro produtos, exportação/importação

Controle medicamentos veterinarios - MAPA
BRASIL
GESTÃO DO RISCO:

Fiscalização de Agrotóxicos – Registro MAPA, M. SAÚDE, MMA
                                Controle uso: MAPA - estados

Classificação de Produtos de Origem Vegetal – MAPA importação,
   mercado interno (consumidor), aquisições públicas. Registro empresas
   exportadoras (por demanda – UE, Russia)

Bebidas e Vinhos – MAPA registro produtos, importadores,
controle de exportados e importados, supervisões empresas.

PLANO NACIONAL DE MONITORAMENTO – Produtos de origem
  animal, alimentos para animais, produtos de origem vegetal – frutas,
  hortaliças e grãos.
BRASIL
GESTÃO DO RISCO:
ANVISA:
Diretrizes aos estados e municípios
Controle     direto    portos,    aeroportos
  (importação)
VISAs:       controle      de       alimentos
  processados/industrializados (habilitação
  plantas e produtos, fiscalização pontos de
  venda)
BRASIL

AVALIAÇÃO DE RISCO:
MAPA- não tem unidade de avaliação de risco.
 DIPOA e DIPOV outros: Codex alimentarius ou de
 ANVISA. Especialistas – avaliações pontuais.

DFIA - agricultura, saúde e meio ambiente: “Avaliação
 das avaliações”

ANVISA - tem uma unidade administrativa para
 gerenciar risco com equipe direcionada para a
 avaliação de riesgos.
BRASIL
COMUNICAÇÃO DE RISCO:

CQUALI – MAPA, ANVISA, M. JUSTIÇA
 (Leite)

M. Saúde: Sistema de Vigilancia Sanitaria –
 Rede informações – ETA

ANVISA – comunicar riscos
BRASIL
           RELACÕES COM OUTROS SETORES

• MAPA/ANVISA: harmonização de regulamentos e
  construção conjunta de legislação.
• Câmara Setorial de Alimentos
• Conselho Consultivo da ANVISA
• Grupos do codex
• CNPq – Conselho Nacional de Pesquisa
• Câmaras Setoriais
• SGT Mercosul
• Câmara Técnica de Alimentos
• Grupos temáticos de trabalho
• Agenda regulatoria e de boas práticas regulatórias com
  participação de setores privados
URUGUAI
GESTÃO DE RISCO:

MGAP – 18 departamentos (descentralização administrativa)
        1 Montevideo

Regulamento Bromatológico Nacional – Decreto 315/1994 –
  menos hierarquía que uma Lei. Regime de sanções não
  adequado. Decreto 369/83 – POA (faltam outros capítulos
  para outros produtos)

Não tem uma lei que determina âmbito de atuação de cada
  órgão. Zonas cinzentas e sobreposição de ações.

DECRETO 400/08: Comisión Interinstitucional para la
  Seguridad Alimentaria.
URUGUAI
GESTÃO DE RISCOS:

MGAP:
DIRECCIÓN NACIONAL DE SERVICIOS GANADEROS: Lei 3606

DIVISION DE INDUSTRIA ANIMAL: Controla frigoríficos e processadoras de carnes – habilitação de plantas, meios de transporte
    (INSTITUTO NACIONAL DE CARNES), registro de meios de transporte, registro de produtos, rotulagem, supervisões, controle
    tecnológico. Trânsito federal/certificados sanitarios internacionais.

DIVISIÓN DE LACTEOS

DILAVE – mel (habilitação e controle de salas de extração) certificação de origem de produtos apícolas para exportação.

Produção até a expedição - MGAP

A partir recepção varejo – saúde e municípios

Governos autônomos com suas próprias leis. Lei 9515 – da competências aos municípios


DIRECCIÓN NACIONAL DE SERVICIOS AGRICOLAS:

Controle e registro de agrotóxicos “avaliações das avaliações”. Trabalho conjunto Meio Ambiente e contaminação ambiental. Falta
    definir papéis de cada órgão.
.
Controle de qualidade e inocuidade – registro e habilitação de plantas alimentos para animais (não para exportação, sob
    solicitação).

Sensibilização de agentes envolvidos – boas práticas (capacitação) – higiene colheita, HACCP

PLANO NACIONAL DE CONTROLE

LATU – Lab. Paraestatal apoia serviços e setro privado.
URUGUAI

AVALIAÇÃO DE RISCO:

MGAP: padrões Codex – não fazem avaliações
 de risco

Não têm pesquisa sobre consumo
URUGUAI

COMUNICAÇÃO DE RISCO:

Têm ações de comunicação, mas ainda não
 possuem um sistema coordenado de
 comunicação MGAP, M. Saúde, população
 e operadores econômicos.
URUGUAI

   RELAÇÕES COM OUTROS SETORES


• MGAP e Saúde – casos denúncias de
  intoxicações com agrotóxicos

• CIAT – Centro de Informaciones          y
  Asesoramiento Toxicológico – registro
PARAGUAI
GESTÃO DE RISCO:
Lei N° 2459/04 Cria Sistema Nacional de Qualidade e Saúde Animal

SENAVE - Inocuidade de Produtos de Origem Vegetal – In natura
produção até transporte (produtos primários e alguns subprodutos).
Padrões – qualidade + inocuidade (Codex e Mercosul).
Voluntárias (feitas pelo INTN – Instituto Nacional de Tecnologia y Normalización) – adoção governamental
Registro: toda empresa comercializar interna o externamente deve ser registrado. + documental.
Inspeções packing (condições de umidade, temperatura etc.) – sistema único registro

Programa de Controle de Agrotóxicos

SENACSA: Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal
Dirección General de Calidad e Inocuidad de Productos de Origen AnimalI- nocuidade de Produtos de Origem
    Animal. Registro empresas, inspeções, habilitação..
Dirección de Mataderos y Frigoríficos (in natura)
Dirección de Productos y Subproductos (plantas processadoras).
Controle alimentos para animais habilitação pontos de venda de ração e medicamentos para animais,
    supervisões anuais

M. Industria y Comercio: controle rotulagem
Municípios: controle inocuidade, distribuição e venda ao consumidor
Controle trânsito – habilitação meios de transporte. Policía caminera (fiscalização).

INAN: Alimentos Processados. Ministerio de Salud Publica y Bienestar Social (MSPBS) – não autarquia.
17 DEPARTAMENTOS – alguns casos com leis – Fiscalização direta. CÓDIGO SANITÁRIO NACIONAL
    (INAN)
SISTEMA PARAGUAYO DE INOCUIDAD DE ALIMENTOS (3 instituições + municipalidade, oficina nacional
    de proteção do consumidor)
PARAGUAI

AVALIAÇÃO DO RISCO:
Não tem estrutura para avaliação de risco–
 codex, mercosul etc.
Não tem pesquisas de consumo
Não têm dados de informação de intoxicação
 por agrotóxicos ou outros contaminantes
 biológicos.
PARAGUAI
COMUNICAÇÃO DO RISCO:

Capacitação cada 15 dias
Educação sobre ETAs
Rádio – semanal 1 hora/programa
Exposições agropecuárias
Deficitária – tem que melhorar a relação com a
  imprensa.
Não está estruturada, faltam recursos.
PARAGUAI
                 RELAÇÕES COM OUTROS SETORES
•   SENAVE/SENACSA/INAN
•   Comisión Nacional de Codex Alimentarius (CONACAP),
•   Comité Técnico Nacional de Medidas Sanitarias y Fitosanitarias (CTN MSF)
•   Comité Técnico Nacional de Obstáculos Técnicos al Comercio (CTN OTC)
•   Comité Técnico Nacional de Buenas Prácticas de Producción (CTN BPP) y otros
•   Comisión de alimentos - Mercosur
•   SIPAIA (Sistema Paraguayo de Inocuidad de Alimentos) – implementação de um
    portal informatizado, que conterá todas as informações e dados estatísticos.
•   Declarações de alerta rápido, notificações, boletins e tudo referente à inocuidade
    de alimentos.
•   Universidad Nacional de Asunción / Facultad de Ciencias Agrarias y el Ministerio
    de Agricultura y Ganadería / Dirección de Investigación Agrícola.
•   CEMIT – Centro multidisciplinarío investigación tecnológica
•   CONACIT – Consejo Nacional de Ciencia y Tecnologia
PRINCIPAIS PROBLEMAS DOS PAÍSES
•   Falta conscientização dos políticos da alta administração da importância do tema
    Inocuidade de alimentos.

•   Falta homogeneização do tema de inocuidade e ações em todo o país.

•   Debilidade nos programas de vigilância, monitoramento e pesquisa de doenças e
    outros danos relacionado com os alimentos.
•
•   Reduzido conhecimento do perfil de país sobre a cadeia de alimentos (granja à
    mesa).

•   Debilidade em pesquisas sobre consumo de alimentos pela população.

•   Falta de trabalho em equipe

•   Falta de uma estrutura específica sobre avaliação de riscos.

•   Reduzido conhecimento do marco legal de cada organismo e de cada país.

•   Marco legal inadequado para inocuidade relacionado com produtos de origem
    vegetal.

•   Falta de uma grande rede de comunicação (saúde, agricultura, operadores
    econômicos e consumidores) dentro do país.
•   Falta subgrupo específico do MERCOSUR para tratar o tema inocuidade de alimentos

•   Debilidade no sistema de controle de alimentos e do sistema de rastreabilidade

•   Debilidades na harmonização de conhecimentos e procedimentos dos fiscais (saúde e
    agricultura).

•   Existencia de zonas cinzentas entre agricultura e saúde. Papéis dos envolvidos no controle de
    alimentos não estão bem definidos

•   Falta de harmonização dos procedimentos e exigências para consumo interno e exportação
    (padrões duplos).

•   Falta de pessoal e estrutura nas províncias/municípios

•   Falta de conhecimento e conscientização dos consumidores

•   Baixa comunicação entre operadores econômicos, fiscais e consumidores

•   Debilidades na capacidade analítica e de coleta de amostras (laboratórios).

•   Baixa cultura sobre o tema inocuidade na produção primária

•   Influência de questões políticas nas decisões técnicas

•   Falta transparência nos critérios técnicos

•   Falta sistema de alerta rápido interno e dentro do bloco

•   Falta de agilidade na aprovação e internalização de normas e regulamentos
• Debilidade nos programas de monitoramento e vigilância de
  resíduos e contaminantes em alimentos e rações.

• Debilidade nos marcos legais para os fiscais cumprirem seu
  mandato

• Debilidade nos programas de pesquisa para embasar a gestão do
  risco

•   Falta capacitação de inspetores

• Foco na exportação

• Dificuldades de controle nas zonas rurais

• Gestão de risco débil (gasto desnecessário com produtos baixo
  risco)

• Falta de uma política bem definida de incouidade de alimentos com
  visão de cadeia.
Recomendações/Observações gerais
Trabalho governos região - para entender os benefícios econômicos, informações confiáveis, e criar
    um sistema eficaz de gestão da qualidade e segurança de alimentos com foco na saúde.


As leis básicas sobre alimentos – uma abordagem específica em inocuidade e definir claramente as
    responsabilidades e as agências de ministérios. Os sistemas de controle de alimentos de quase
    todos os países não dão à agências ou ministérios envolvidos um direcionamento claro com
    distribuição de responsabilidades entre os órgãos para que desempenhem um controle
    integrado, amplo e eficiente com objetivo de controlas problemas de segurança de alimentos.
    Zonas cinzentas.


Trabalho em equipe - A gestão da segurança é uma questão multissetorial - ministérios da saúde,
    agricultura, comércio, indústria, ciência e tecnologia, economia, pesca e turismo, agências de
    vigilância e de governos locais. - Quase todos os países enfretam problemas semelhantes de
    falta de recursos técnicos, humanos e dificuldade de coletar seus próprios dados toxicológicos,
    dados de consumo e de avaliação da exposição para fazer avaliações de risco. Não fazem
    avaliações de risco – proativa.


Um mecanismo de coordenação - bem estabelecido e sustentável, com responsabilidades claras
   para cada órgão do governo - evitar riscos para a saúde dos consumidores.


Programas de educação continuada para os inspetores do governo envolvidos no controle de
   alimentos, trabalhadores em indústrias de alimentos e / ou consumidores. Os fiscais de controle
   de alimentos – carecem de reconhecimento profissional e salários proporcionais com suas
   responsabilidades, de capacitação e apoio logístico.
MUITO OBRIGADA!

angela.peres@sesi.org.br

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...cbsaf
 
Palestra vigilância sanitária
Palestra vigilância sanitáriaPalestra vigilância sanitária
Palestra vigilância sanitáriaAced Dourados
 
Desafios sanitários de suínos e aves no Brasil
Desafios sanitários de suínos e aves no BrasilDesafios sanitários de suínos e aves no Brasil
Desafios sanitários de suínos e aves no BrasilMarília Gomes
 

La actualidad más candente (6)

Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
 
Aula 2 legislação agroindústria
Aula 2   legislação agroindústriaAula 2   legislação agroindústria
Aula 2 legislação agroindústria
 
Palestra vigilância sanitária
Palestra vigilância sanitáriaPalestra vigilância sanitária
Palestra vigilância sanitária
 
Ações básicas.visa
Ações básicas.visaAções básicas.visa
Ações básicas.visa
 
Desafios sanitários de suínos e aves no Brasil
Desafios sanitários de suínos e aves no BrasilDesafios sanitários de suínos e aves no Brasil
Desafios sanitários de suínos e aves no Brasil
 
Boas práticas na panificação 2004 marjorie stemlerveiga
Boas práticas na panificação 2004 marjorie stemlerveigaBoas práticas na panificação 2004 marjorie stemlerveiga
Boas práticas na panificação 2004 marjorie stemlerveiga
 

Similar a Palestra angela embrapa analise risco

analise de riscos de alimentos-3.ppt
analise de riscos de alimentos-3.pptanalise de riscos de alimentos-3.ppt
analise de riscos de alimentos-3.pptAlvaroSArruda
 
Carlos Alexandre Oliveira Gomes - “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóx...
Carlos Alexandre Oliveira Gomes - “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóx...Carlos Alexandre Oliveira Gomes - “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóx...
Carlos Alexandre Oliveira Gomes - “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóx...PIFOZ
 
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na AnvisaSituação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na AnvisaOxya Agro e Biociências
 
Analise de risco do welker
Analise de risco do welkerAnalise de risco do welker
Analise de risco do welkerHaena Luiza
 
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdfManual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdfSilvana Nazareth
 
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdfManual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdfVinícius Morais
 
Raivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
RaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadilRaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
RaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadilVinicius Ramos
 
Tatiane Nascimento - “Monitoramento, controle de agrotóxicos e segurança do a...
Tatiane Nascimento - “Monitoramento, controle de agrotóxicos e segurança do a...Tatiane Nascimento - “Monitoramento, controle de agrotóxicos e segurança do a...
Tatiane Nascimento - “Monitoramento, controle de agrotóxicos e segurança do a...PIFOZ
 
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...Oxya Agro e Biociências
 
Palestra ib batista
Palestra ib   batistaPalestra ib   batista
Palestra ib batistapecsaa
 
Palestra ib
Palestra ibPalestra ib
Palestra ibpecsaa
 
Apresentação de propostas para reduzir impacto do uso de agrotóxicos realizad...
Apresentação de propostas para reduzir impacto do uso de agrotóxicos realizad...Apresentação de propostas para reduzir impacto do uso de agrotóxicos realizad...
Apresentação de propostas para reduzir impacto do uso de agrotóxicos realizad...Ministério Público de Santa Catarina
 
Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegel
Aula 01   pnve e sinan - guilherme reckziegelAula 01   pnve e sinan - guilherme reckziegel
Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegelfilipe
 
Luiz Carlos Nasser - “Estado Da Arte Da Produção Integrada Agropecuária E Seg...
Luiz Carlos Nasser - “Estado Da Arte Da Produção Integrada Agropecuária E Seg...Luiz Carlos Nasser - “Estado Da Arte Da Produção Integrada Agropecuária E Seg...
Luiz Carlos Nasser - “Estado Da Arte Da Produção Integrada Agropecuária E Seg...PIFOZ
 

Similar a Palestra angela embrapa analise risco (20)

analise de riscos de alimentos-3.ppt
analise de riscos de alimentos-3.pptanalise de riscos de alimentos-3.ppt
analise de riscos de alimentos-3.ppt
 
Carlos Alexandre Oliveira Gomes - “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóx...
Carlos Alexandre Oliveira Gomes - “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóx...Carlos Alexandre Oliveira Gomes - “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóx...
Carlos Alexandre Oliveira Gomes - “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóx...
 
Carlos alexandre oliveira gomes
Carlos alexandre oliveira gomesCarlos alexandre oliveira gomes
Carlos alexandre oliveira gomes
 
Relatório+para+2011 12+-+30 10-13_1
Relatório+para+2011 12+-+30 10-13_1Relatório+para+2011 12+-+30 10-13_1
Relatório+para+2011 12+-+30 10-13_1
 
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na AnvisaSituação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
 
Analise de risco do welker
Analise de risco do welkerAnalise de risco do welker
Analise de risco do welker
 
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da SaúdeVigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
 
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdfManual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
 
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdfManual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
Manual doencas transmitidas_por_alimentos_pdf
 
HACCP_PowerPoint.pptx
HACCP_PowerPoint.pptxHACCP_PowerPoint.pptx
HACCP_PowerPoint.pptx
 
Raivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
RaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadilRaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
Raivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
 
Tatiane Nascimento - “Monitoramento, controle de agrotóxicos e segurança do a...
Tatiane Nascimento - “Monitoramento, controle de agrotóxicos e segurança do a...Tatiane Nascimento - “Monitoramento, controle de agrotóxicos e segurança do a...
Tatiane Nascimento - “Monitoramento, controle de agrotóxicos e segurança do a...
 
Agrotoxicos em Hortaliças.ppt
Agrotoxicos em Hortaliças.pptAgrotoxicos em Hortaliças.ppt
Agrotoxicos em Hortaliças.ppt
 
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
 
Palestra ib batista
Palestra ib   batistaPalestra ib   batista
Palestra ib batista
 
Palestra ib
Palestra ibPalestra ib
Palestra ib
 
Apresentação de propostas para reduzir impacto do uso de agrotóxicos realizad...
Apresentação de propostas para reduzir impacto do uso de agrotóxicos realizad...Apresentação de propostas para reduzir impacto do uso de agrotóxicos realizad...
Apresentação de propostas para reduzir impacto do uso de agrotóxicos realizad...
 
Curso boas praticas de fabricacao de alimentos
Curso boas praticas de fabricacao de alimentosCurso boas praticas de fabricacao de alimentos
Curso boas praticas de fabricacao de alimentos
 
Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegel
Aula 01   pnve e sinan - guilherme reckziegelAula 01   pnve e sinan - guilherme reckziegel
Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegel
 
Luiz Carlos Nasser - “Estado Da Arte Da Produção Integrada Agropecuária E Seg...
Luiz Carlos Nasser - “Estado Da Arte Da Produção Integrada Agropecuária E Seg...Luiz Carlos Nasser - “Estado Da Arte Da Produção Integrada Agropecuária E Seg...
Luiz Carlos Nasser - “Estado Da Arte Da Produção Integrada Agropecuária E Seg...
 

Más de Agropec Consultoria

Más de Agropec Consultoria (16)

Controle biológico
Controle biológicoControle biológico
Controle biológico
 
Legislação em PE
Legislação em PELegislação em PE
Legislação em PE
 
Técnica do inseto estéril
Técnica do inseto estérilTécnica do inseto estéril
Técnica do inseto estéril
 
Situação atual
Situação atualSituação atual
Situação atual
 
Captura massal
Captura massalCaptura massal
Captura massal
 
Controle químico
Controle químicoControle químico
Controle químico
 
Seminário ar embrapa1-11-12
Seminário ar  embrapa1-11-12Seminário ar  embrapa1-11-12
Seminário ar embrapa1-11-12
 
Bsb 2012 avaliação e comunicação de riscos
Bsb 2012 avaliação e comunicação de riscosBsb 2012 avaliação e comunicação de riscos
Bsb 2012 avaliação e comunicação de riscos
 
Apresentacao Fonesa Abr 2009
Apresentacao Fonesa Abr 2009Apresentacao Fonesa Abr 2009
Apresentacao Fonesa Abr 2009
 
Acompanhamento Das Acoes N E
Acompanhamento Das Acoes  N EAcompanhamento Das Acoes  N E
Acompanhamento Das Acoes N E
 
Acompanhamento Das Acoes Ne
Acompanhamento Das Acoes NeAcompanhamento Das Acoes Ne
Acompanhamento Das Acoes Ne
 
QuestõEs Para Encontro Regional Alagoas
QuestõEs Para Encontro Regional AlagoasQuestõEs Para Encontro Regional Alagoas
QuestõEs Para Encontro Regional Alagoas
 
Modelo Apresentacao Estados
Modelo Apresentacao EstadosModelo Apresentacao Estados
Modelo Apresentacao Estados
 
Cartaz Al
Cartaz AlCartaz Al
Cartaz Al
 
Apresentacao Omc Fev 2009
Apresentacao Omc Fev 2009Apresentacao Omc Fev 2009
Apresentacao Omc Fev 2009
 
Encontro de Fiscalização e Seminário Regional sobre Agrotóxicos 2009 - Goiâni...
Encontro de Fiscalização e Seminário Regional sobre Agrotóxicos 2009 - Goiâni...Encontro de Fiscalização e Seminário Regional sobre Agrotóxicos 2009 - Goiâni...
Encontro de Fiscalização e Seminário Regional sobre Agrotóxicos 2009 - Goiâni...
 

Palestra angela embrapa analise risco

  • 1. Análise de risco nos países do MERCOSUL Ângela Peres FFA – MAPA SESI
  • 2. ENTREVISTAS NOS PAÍSES DO MERCOSUL – Inocuidade de alimentos • Brasília, Brasil (MAPA, ANVISA) • Buenos Aires, Argentina (SENASA, INAL) • Montevideo, Uruguay (MGAP, SALUD) • Asunción, Paraguay (SENAVE, SENACSA, INAN)
  • 3. Esquema da ANÁLISE DE RISCO Risk Risk Assessment Management (Avaliação de risco) (Gestão de risco) *Policy based *Science based Risk Communication (Comunicação de risco) *Interactive exchange of information and opinions concerning risks Source: WHO/FAO 1997
  • 4. ARGENTINA GESTÃO DE RISCO: SISTEMA NACIONAL DE CONTROLE DE ALIMENTOS Código Alimentario Argentino: determina âmbito de atuação e quais alimentos estão sob controle de cada órgão. TODOS os alimentos para consumo humano. CONAL – Assessoramento e apoio SENASA – M. Agricultura - 14 regiões (2010 – descentralização administrativa) ANMAT (Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnologia Medica) - INAL
  • 5. ARGENTINA GESTÃO DE RISCO: INAL: inspeção, habilitação de plantas e produtos. Controle direto importação e exportação. SENASA: - Dirección Nacional de Inocuidad Alimentaria -Dirección Nacional de Agroquímicos, Productos Veterinarios y Alimentos Alimentos vegetais in natura - SICOFHOR: Monitoramento residuos e contaminantes (p/ consumo interno – Russia – UE) Agrotóxicos – SIFFAB: Sistema Federal de Fiscalización de Agroquímicos y Biológicos – registro de produtos y de pessoas físicas e/o jurídicas Rastreabilidade: registro de produtores e guia de transito sanitario Alimentos para animais: habilitação de estabelecimentos Programa Nacional de Certificación de Alimentos (qualidade e inocuidade) – produtos agroindustriais, grãos, frutas e hortaliças, produtos orgânicos (monitamento, RASFF, classificação, habilitação de packing houses, auditorias em certificadoras). Alimentos origem animal – habilitação de plantas, registro de produtos, rotulagem, supervisões, controle tecnológico. Trânsito federal/certificados internacionais. Provincias – controle produtos que produzem o circulam internamente. Ley Federal Sanitaria de Carnes 223/75: SENASA pode controlar empresas sobre controle das provincias
  • 6. ARGENTINA AVALIAÇÃO DE RISCO: SENASA – não a hierarquiza Produtos de origem vegetal - funciona em distintas áreas do SENASA e se encontra parcialmente aplicada. Não constituem unidades. Somente em alguns aspectos estão definidas nas Resoluções 288/01,412/02, 1265/00. OGM Produtos de origem animal – não fazem avaliações de risco – investigações pontuais Dirección Nacional de Agroquimicos – Trabalho conjunto agricultura, saúde e maio ambiente: pesquisa casos de intoxicação, gestão de boas práticas agrícolas, avaliução de produtos – sem antecedentes de uso do produto no país “avaliações das avaliações” INAL – não fazem avaliações de risco. M. Saúde – Departamento de Vigilancia Alimentaria – faz Perfil do Risco. Rede informações
  • 7. ARGENTINA COMUNICAÇÃO DE RISCO: INAL: Rede Nacional de Proteção de Alimentos – Portal de conhecimento – 600 pessoas envolvidas Rede laboratorios diagnosticar enfermedades transmitidas por alimentos Cat. 1 – risco de morte – retirar de mercado – Obrigatório a comunicação Cat. 2 – grave, mas reversível Cat. 3 – grave, mas não muito Simulações de comunicações de emergências à imprensa
  • 8. ARGENTINA RELAÇÕES COM SETORES SENASA/INAL: • Comisión Nacional de Alimentos (CONAL) – assegurar o funcionamento do Sistema Nacional de Control de Alimentos e manter atualizado o Código Alimentario Argentino • Dirección de Biotecnología do Ministerio de Agricultura, Ganadería y Pesca – interâmbio de informação científica • Comité de Biotecnología - assessorar o SENASA, na avaliação da inocuidade de alimentos que impactam a saúde humana e animal (eventos transgênicos, antes da sua aprovação).
  • 9. BRASIL GESTÃO DE RISCO: MAPA – M. Agricultura – 27 estados (descentralização administrativa) ANVISA – M. Saúde – federalização MAPA: SUASA (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária) Responsável pela qualidade do produto – operador econômico Lei de Inspeção de Produtos de Origem Animal – RISPOA Lei de Fiscalização de Alimentos para Animais Lei de Fiscalização de Agroquímicos Lei de Classificação de Produtos de Origem Vegetal Lei de Bebidas em Geral Lei de Vinhos ANVISA: Lei de criação da agência e várias outras
  • 10. BRASIL GESTÃO DO RISCO: MAPA – Origem Animal: habilitação de empresas, rotulagem, registro de produtos, trânsito de produtos em nivel federal/exportação/importação. Inspeções com base risco (tipo de perigo e suas consequências) Frequência das inspeções baseadas no risco à saúde humana. Controle produtos origem animal – federal, estados ou municípios Controle de Alimentos para Animais – MAPA: habilitação, auditorias empresas, registro produtos, exportação/importação Controle medicamentos veterinarios - MAPA
  • 11. BRASIL GESTÃO DO RISCO: Fiscalização de Agrotóxicos – Registro MAPA, M. SAÚDE, MMA Controle uso: MAPA - estados Classificação de Produtos de Origem Vegetal – MAPA importação, mercado interno (consumidor), aquisições públicas. Registro empresas exportadoras (por demanda – UE, Russia) Bebidas e Vinhos – MAPA registro produtos, importadores, controle de exportados e importados, supervisões empresas. PLANO NACIONAL DE MONITORAMENTO – Produtos de origem animal, alimentos para animais, produtos de origem vegetal – frutas, hortaliças e grãos.
  • 12. BRASIL GESTÃO DO RISCO: ANVISA: Diretrizes aos estados e municípios Controle direto portos, aeroportos (importação) VISAs: controle de alimentos processados/industrializados (habilitação plantas e produtos, fiscalização pontos de venda)
  • 13. BRASIL AVALIAÇÃO DE RISCO: MAPA- não tem unidade de avaliação de risco. DIPOA e DIPOV outros: Codex alimentarius ou de ANVISA. Especialistas – avaliações pontuais. DFIA - agricultura, saúde e meio ambiente: “Avaliação das avaliações” ANVISA - tem uma unidade administrativa para gerenciar risco com equipe direcionada para a avaliação de riesgos.
  • 14. BRASIL COMUNICAÇÃO DE RISCO: CQUALI – MAPA, ANVISA, M. JUSTIÇA (Leite) M. Saúde: Sistema de Vigilancia Sanitaria – Rede informações – ETA ANVISA – comunicar riscos
  • 15. BRASIL RELACÕES COM OUTROS SETORES • MAPA/ANVISA: harmonização de regulamentos e construção conjunta de legislação. • Câmara Setorial de Alimentos • Conselho Consultivo da ANVISA • Grupos do codex • CNPq – Conselho Nacional de Pesquisa • Câmaras Setoriais • SGT Mercosul • Câmara Técnica de Alimentos • Grupos temáticos de trabalho • Agenda regulatoria e de boas práticas regulatórias com participação de setores privados
  • 16. URUGUAI GESTÃO DE RISCO: MGAP – 18 departamentos (descentralização administrativa) 1 Montevideo Regulamento Bromatológico Nacional – Decreto 315/1994 – menos hierarquía que uma Lei. Regime de sanções não adequado. Decreto 369/83 – POA (faltam outros capítulos para outros produtos) Não tem uma lei que determina âmbito de atuação de cada órgão. Zonas cinzentas e sobreposição de ações. DECRETO 400/08: Comisión Interinstitucional para la Seguridad Alimentaria.
  • 17. URUGUAI GESTÃO DE RISCOS: MGAP: DIRECCIÓN NACIONAL DE SERVICIOS GANADEROS: Lei 3606 DIVISION DE INDUSTRIA ANIMAL: Controla frigoríficos e processadoras de carnes – habilitação de plantas, meios de transporte (INSTITUTO NACIONAL DE CARNES), registro de meios de transporte, registro de produtos, rotulagem, supervisões, controle tecnológico. Trânsito federal/certificados sanitarios internacionais. DIVISIÓN DE LACTEOS DILAVE – mel (habilitação e controle de salas de extração) certificação de origem de produtos apícolas para exportação. Produção até a expedição - MGAP A partir recepção varejo – saúde e municípios Governos autônomos com suas próprias leis. Lei 9515 – da competências aos municípios DIRECCIÓN NACIONAL DE SERVICIOS AGRICOLAS: Controle e registro de agrotóxicos “avaliações das avaliações”. Trabalho conjunto Meio Ambiente e contaminação ambiental. Falta definir papéis de cada órgão. . Controle de qualidade e inocuidade – registro e habilitação de plantas alimentos para animais (não para exportação, sob solicitação). Sensibilização de agentes envolvidos – boas práticas (capacitação) – higiene colheita, HACCP PLANO NACIONAL DE CONTROLE LATU – Lab. Paraestatal apoia serviços e setro privado.
  • 18. URUGUAI AVALIAÇÃO DE RISCO: MGAP: padrões Codex – não fazem avaliações de risco Não têm pesquisa sobre consumo
  • 19. URUGUAI COMUNICAÇÃO DE RISCO: Têm ações de comunicação, mas ainda não possuem um sistema coordenado de comunicação MGAP, M. Saúde, população e operadores econômicos.
  • 20. URUGUAI RELAÇÕES COM OUTROS SETORES • MGAP e Saúde – casos denúncias de intoxicações com agrotóxicos • CIAT – Centro de Informaciones y Asesoramiento Toxicológico – registro
  • 21. PARAGUAI GESTÃO DE RISCO: Lei N° 2459/04 Cria Sistema Nacional de Qualidade e Saúde Animal SENAVE - Inocuidade de Produtos de Origem Vegetal – In natura produção até transporte (produtos primários e alguns subprodutos). Padrões – qualidade + inocuidade (Codex e Mercosul). Voluntárias (feitas pelo INTN – Instituto Nacional de Tecnologia y Normalización) – adoção governamental Registro: toda empresa comercializar interna o externamente deve ser registrado. + documental. Inspeções packing (condições de umidade, temperatura etc.) – sistema único registro Programa de Controle de Agrotóxicos SENACSA: Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal Dirección General de Calidad e Inocuidad de Productos de Origen AnimalI- nocuidade de Produtos de Origem Animal. Registro empresas, inspeções, habilitação.. Dirección de Mataderos y Frigoríficos (in natura) Dirección de Productos y Subproductos (plantas processadoras). Controle alimentos para animais habilitação pontos de venda de ração e medicamentos para animais, supervisões anuais M. Industria y Comercio: controle rotulagem Municípios: controle inocuidade, distribuição e venda ao consumidor Controle trânsito – habilitação meios de transporte. Policía caminera (fiscalização). INAN: Alimentos Processados. Ministerio de Salud Publica y Bienestar Social (MSPBS) – não autarquia. 17 DEPARTAMENTOS – alguns casos com leis – Fiscalização direta. CÓDIGO SANITÁRIO NACIONAL (INAN) SISTEMA PARAGUAYO DE INOCUIDAD DE ALIMENTOS (3 instituições + municipalidade, oficina nacional de proteção do consumidor)
  • 22. PARAGUAI AVALIAÇÃO DO RISCO: Não tem estrutura para avaliação de risco– codex, mercosul etc. Não tem pesquisas de consumo Não têm dados de informação de intoxicação por agrotóxicos ou outros contaminantes biológicos.
  • 23. PARAGUAI COMUNICAÇÃO DO RISCO: Capacitação cada 15 dias Educação sobre ETAs Rádio – semanal 1 hora/programa Exposições agropecuárias Deficitária – tem que melhorar a relação com a imprensa. Não está estruturada, faltam recursos.
  • 24. PARAGUAI RELAÇÕES COM OUTROS SETORES • SENAVE/SENACSA/INAN • Comisión Nacional de Codex Alimentarius (CONACAP), • Comité Técnico Nacional de Medidas Sanitarias y Fitosanitarias (CTN MSF) • Comité Técnico Nacional de Obstáculos Técnicos al Comercio (CTN OTC) • Comité Técnico Nacional de Buenas Prácticas de Producción (CTN BPP) y otros • Comisión de alimentos - Mercosur • SIPAIA (Sistema Paraguayo de Inocuidad de Alimentos) – implementação de um portal informatizado, que conterá todas as informações e dados estatísticos. • Declarações de alerta rápido, notificações, boletins e tudo referente à inocuidade de alimentos. • Universidad Nacional de Asunción / Facultad de Ciencias Agrarias y el Ministerio de Agricultura y Ganadería / Dirección de Investigación Agrícola. • CEMIT – Centro multidisciplinarío investigación tecnológica • CONACIT – Consejo Nacional de Ciencia y Tecnologia
  • 25. PRINCIPAIS PROBLEMAS DOS PAÍSES • Falta conscientização dos políticos da alta administração da importância do tema Inocuidade de alimentos. • Falta homogeneização do tema de inocuidade e ações em todo o país. • Debilidade nos programas de vigilância, monitoramento e pesquisa de doenças e outros danos relacionado com os alimentos. • • Reduzido conhecimento do perfil de país sobre a cadeia de alimentos (granja à mesa). • Debilidade em pesquisas sobre consumo de alimentos pela população. • Falta de trabalho em equipe • Falta de uma estrutura específica sobre avaliação de riscos. • Reduzido conhecimento do marco legal de cada organismo e de cada país. • Marco legal inadequado para inocuidade relacionado com produtos de origem vegetal. • Falta de uma grande rede de comunicação (saúde, agricultura, operadores econômicos e consumidores) dentro do país.
  • 26. Falta subgrupo específico do MERCOSUR para tratar o tema inocuidade de alimentos • Debilidade no sistema de controle de alimentos e do sistema de rastreabilidade • Debilidades na harmonização de conhecimentos e procedimentos dos fiscais (saúde e agricultura). • Existencia de zonas cinzentas entre agricultura e saúde. Papéis dos envolvidos no controle de alimentos não estão bem definidos • Falta de harmonização dos procedimentos e exigências para consumo interno e exportação (padrões duplos). • Falta de pessoal e estrutura nas províncias/municípios • Falta de conhecimento e conscientização dos consumidores • Baixa comunicação entre operadores econômicos, fiscais e consumidores • Debilidades na capacidade analítica e de coleta de amostras (laboratórios). • Baixa cultura sobre o tema inocuidade na produção primária • Influência de questões políticas nas decisões técnicas • Falta transparência nos critérios técnicos • Falta sistema de alerta rápido interno e dentro do bloco • Falta de agilidade na aprovação e internalização de normas e regulamentos
  • 27. • Debilidade nos programas de monitoramento e vigilância de resíduos e contaminantes em alimentos e rações. • Debilidade nos marcos legais para os fiscais cumprirem seu mandato • Debilidade nos programas de pesquisa para embasar a gestão do risco • Falta capacitação de inspetores • Foco na exportação • Dificuldades de controle nas zonas rurais • Gestão de risco débil (gasto desnecessário com produtos baixo risco) • Falta de uma política bem definida de incouidade de alimentos com visão de cadeia.
  • 28. Recomendações/Observações gerais Trabalho governos região - para entender os benefícios econômicos, informações confiáveis, e criar um sistema eficaz de gestão da qualidade e segurança de alimentos com foco na saúde. As leis básicas sobre alimentos – uma abordagem específica em inocuidade e definir claramente as responsabilidades e as agências de ministérios. Os sistemas de controle de alimentos de quase todos os países não dão à agências ou ministérios envolvidos um direcionamento claro com distribuição de responsabilidades entre os órgãos para que desempenhem um controle integrado, amplo e eficiente com objetivo de controlas problemas de segurança de alimentos. Zonas cinzentas. Trabalho em equipe - A gestão da segurança é uma questão multissetorial - ministérios da saúde, agricultura, comércio, indústria, ciência e tecnologia, economia, pesca e turismo, agências de vigilância e de governos locais. - Quase todos os países enfretam problemas semelhantes de falta de recursos técnicos, humanos e dificuldade de coletar seus próprios dados toxicológicos, dados de consumo e de avaliação da exposição para fazer avaliações de risco. Não fazem avaliações de risco – proativa. Um mecanismo de coordenação - bem estabelecido e sustentável, com responsabilidades claras para cada órgão do governo - evitar riscos para a saúde dos consumidores. Programas de educação continuada para os inspetores do governo envolvidos no controle de alimentos, trabalhadores em indústrias de alimentos e / ou consumidores. Os fiscais de controle de alimentos – carecem de reconhecimento profissional e salários proporcionais com suas responsabilidades, de capacitação e apoio logístico.