O documento descreve os fundamentos básicos do sistema de transmissão brasileiro, incluindo sua estrutura, evolução histórica e modelo atual. Ele aborda tópicos como conceitos de transmissão, componentes do sistema, níveis de tensão, potência transmitida, perdas elétricas, estruturas de linhas e papel da interligação. O documento também explica a reestruturação do setor elétrico brasileiro em 1998 e a estrutura institucional atual, com foco no papel do ONS
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
Ons (aspectos estruturais_do_sistema_de_transmissao_brasileiro-dalton_o._c._brasil)_apresentacao_
1. Universidade Federal de Uberlândia
Dalton O. C. Brasil
Gerência de
Administração da Transmissão
Uberlândia, 26 de Setembro de 2007
IX Jornada de Engenharia Elétrica e I Jornada de Engenharia Biomédica
Aspectos Estruturais do Sistema de Transmissão Brasileiro
2. 2
Sumário
Fundamentos Básicos dos Sistemas de Transmissão
• Conceito Transmissão - Histórico
• Estrutura Básica e Principais Componentes do Sistema
• Evolução e Perspectivas
Modelo Brasileiro para o Setor da Transmissão
• Instituições e o ONS
• Estrutura e Modelo da Transmissão
• Remuneração e Contratos
• Expansão do Sistema - Leilões
3. 3
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Venezuela
Colômbia
Suriname
Guiana Francesa
Guiana
PR
SC
RS
RJSP
MS
GO
BA
TO
PA
MT
RO
AC
AM
RR
AP
MA
CE
PI PE
RN
PB
AL
Recife
300 Km
Bolívia
Salvador
ES
Paraguai
Argentina
São Paulo
1.700 Km1.600km
RioAraguaia
RioXingu
Uhe Tucuria
2.400km
2.800km
Peru
Rio Madeira
Rio Amazonas
Rio Solimões
Rio Negro
2.600km
400km
MG
RioTapajos
SE
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
Grandes projetos
hidráulicos
Desafio da Transmissão:
Transportar Grandes Blocos de Energia a Longa Distância
4. 4
Potência Elétrica Transmitida em um Sistema Trifásico
A corrente elétrica que alimenta um chuveiro elétrico de 4000 W na tensão
secundária de 127 V é de 31,5 A. O número de chuveiros que poderiam ser
alimentados nas tensões de transmissão seriam:
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
IVP 3= V – Tensão fase – fase
I – Corrente nos condutores por fase
Tensão
(kV)
Corrente
(A)
Potência
(MW)
Número
Chuveiros
69 3,7 941
138 7,5 1882
230 31,5 12,5 3137
500 27,3 6820
765 41,7 10435
5. 5
Perdas Elétricas no Condutor
Resistência Elétrica de um Fio Condutor
De forma a limitar as perdas elétricas é necessário utilizar condutores de grande
secção já que não se pode restringir o comprimento. Assim, as linhas de
transmissão utilizam diversos condutores por fase (normalmente de 1 a 4, podendo
chegar a 6).
O número de condutores por fase impactam no peso do conjunto, assim as linhas
são projetadas para suportar este peso.
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
2
IRP = R – Resistência Elétrica
I – Corrente no Condutor
S
L
R ρ=
ρ – Resistividade Elétrica
L – Comprimento
S - Área
6. 6
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Potência Máxima Transmitida por uma Linha de Transmissão
jQP +
I 02Vδ1V
jX
jX
VV
I
021 ∠−∠
=
δ *
2IVS =
jX
VV
VS
−
−−∠
= 21
2
δ
9090
2
221
−∠+−∠=
X
V
X
VV
S δ ⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
−+=
X
V
X
VV
jsen
X
VV
S
2
22121
cosδδ
δsen
X
VV
P 21
=
7. 7
A potência máxima possível de ser transmitida é inversamente proporcional à
impedância longitudinal da linha (reatância indutiva da linha). Desta forma é
necessário projetar linhas de transmissão com baixa reatância série.
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Logo a Potência Ativa Transmitida por um Sistema de Transmissão
em Função do Ângulo entre as Tensões da Fonte e Carga é dada por:
Ângulo Entre as Tensões
Potência Ativa
Transmissível
0 0
45 0,7071 V1 V2 / X
90 V1 V2 / X ( Máxima )
8. 8
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Potência característica de uma Linha de Transmissão
A potência característica é inversamente proporcional a impedância
característica da linha. Linhas de transmissão com disposições dos conjuntos
de condutores por fase mais simétricas e próximas apresentam menores
impedâncias características e, portanto, maior capacidade de transmissão de
potência.
A potência característica de uma linha de transmissão (SIL) é a potência
transmitida pela linha que não produz, nem absorve potência reativa e é
dada por:
C
L
Zc
Zc
V
SIL
ω
ω
==
2
V – Tensão de fase
Zc – Impedância Característica
X = ω L – Reatância Série
Y = ω C – Admitância em Derivação
9. 9
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
138 KV 500 KV 800 KV
45 M
35 M
20 M
60 MW
(1)
1000 MW
(17)
2400 MW
(40)
Nível de Tensão Condutores GMD
Potência
Característica
Típica ( MW )
138 KV 1 x 636 MCM 5.9 M 60
230 KV 1 x 636 MCM 10.0 M 130
500 KV 4 x 636 MCM 13.8 M 1000
800 KV 4 x 1113 MCM 17.6 M 2400
14. 14
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Principais Finalidades de um Sistema de Transmissão
Suprimento de Energia Elétrica - Permitir o transporte de grandes
blocos de energia elétrica geradas nas usinas até os centros de
consumo.
Interligação Energética - Permitir a interligação entre diferentes
bacias hidráulicas e consequentemente o intercâmbio energético
entre as mesmas.
15. 15
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Suprimento de Energia Elétrica
Produção
Sistema de Transmissão
Sistema
Sub
Transm
P
S
Transmissão
Sub
Transmissão
Distribuição
16. 16
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Usina pode até verter
Usina pode não
Conseguir gerar
O Papel da
Interligação
Crise de excesso Crise por falta
O Papel da Interligação – Sistemas Interligados
17. 17
Usina pára de verter
Usina pode armazenar
Energia transferida
Carga pode aumentar
• Transposição virtual de bacias
• Transmissão como usina virtual
• Novas Usinas podem ser postergadas
O Papel da
Interligação
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
18. 18
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Histórico
Princípios:
1880 : Primeiro Sistema Elétrico de Potência ( CC ) – N. York
1885 : Desenvolvimento de Sistema em CA – Transformadores
1886 : LT Monofásica 29,5 km Itália
Histórico no Brasil:
1889 : Primeira Hidroelétrica – Juiz de Fora – MG
1934 : Criação do Código Nacional de Águas – União Responsável
pela Concessão
1952 : Criação da CEMIG : Início Construção Três Marias
1954 : Criação da CHESF : Aproveitamento São Francisco
1957 : Criação de Furnas : Usinas Rio Grande
1960 : Ministério das Minas e Energia
1962 : Formação da Eletrobrás
1966 : Criação da CESP
19. 19
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Histórico
Década de 70 - Implantação dos Níveis de :
440 KV na Área de Concessão da CESP
500 KV nas Áreas da CHESF, Eletrosul e Eletronorte
Década de 80 :
Implantação do Sistema CA em 800 KV de ITAIPU
Comissionamento do Primeiro Compensador Estático – CHESF
Década de 1990:
Implantação do Sistema EATCC +- 600KV de ITAIPU
Implantação de Linhas Compactadas em 500 KV –
ELETRONORTE
Implantação Primeiras Linhas Com OPGW
Implantação Primeira Interligação N/NE –SE com TCSC
Início Reformulação do Setor Elétrico Brasileiro
20. 20
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Evolução e Perspectiva
Fatores Determinantes nos Empreendimentos Futuros
Crescimento do Uso de Energia Elétrica
Restrições Ambientais
Busca de Maior Eficiência ( Menor Custo )
Tipo de Transmissão
CA : Hexafásica e Meio Comprimento de Onda
CC : Multiterminal
Nível de Tensão de Transmissão ( Aumento Potência Transmitida )
UAT CA (800 a 1500 KV) : Domínio 800 KV pesquisa de 1050 KV
EAT/UAT CC : Domínio 600 KV e pesquisa 750 KV
21. 21
Fundamentos Básicos do Sistema de Transmissão
Evolução e Perspectiva
Geração e Transformação
Aumento da Eficiência com Técnica de Super-Condutores
Geração com Fonte Primária Renovável (Eólicas, PCHs,
Biomassa, Foto Voltaica)
Geração Distribuída
Linhas de Transmissão
Busca LT´s com maior Relação MW/faixa e menor impacto
ambiental
Aumento MW Transmitido
• Aumento do Número de Subcondutores
• Compactação de Fases ( Linhas Compactas )
• Arranjos Assimétricos ( Linhas de Potência Natural
Elevada )
23. 23
Modelo Brasileiro para o Setor da Transmissão
A Reestruturação do Setor Elétrico
Brasileiro em 1998
24. 24
Modelo Brasileiro para o Setor da Transmissão
Situação Anterior à Reestruturação
Organização das concessionárias G+T+D/C G+T D/C
Expansão Determinativa da Geração e Transmissão
Supridores regionais
Produto: Geração + Transmissão
Remuneração: Tarifa de Suprimento
Não havia incentivo para implantação de transmissão sem
estar condicionada à expansão do parque gerador.
25. 25
Modelo Brasileiro para o Setor da Transmissão
Situação Após à Reestruturação
Organização das concessionárias ( G, T, D)
Existência de empresas de prestação de serviço de
transmissão
Expansão da Geração
Expansão Determinativa da Transmissão
Consumidores Livres
Serviço: Transmissão
Remuneração:
Encargos de Uso da
Transmissão
Produto: Geração
Remuneração:
Resultado Leilão
Mercado Curto Prazo
26. 26
A Estrutura Institucional do SEB
Planejamento Eletroenergético
Regulação e Fiscalização
Leis no 10.848/2004 e no 10.847/2004
CMSE
Comitê de
Monitoramento do Setor
Elétrico
Dec. nO 5175/2004
EPE
Empresa de Pesquisa
Energética
Dec. nO 5184/2004
ANP
ANA
ANEEL
Agencia Nacional de
Energia Elétrica
Lei nO 9427/1996
CCEE
Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica
Dec. nO 5177/2004
MME
Ministério de Minas e energia
ONS
Operador Nacional
do Sistema Elétrico
Dec. nO 5081/2004
CNPE
Conselho Nacional
de Política
Energética
Dec. nº 3520/2000
Política Energética/Matriz
Comercialização
Segurança do suprimento
Operação
CNPE
CMSE MME EPE
ANEEL
ONS CCEE
Agentes
G
T CL
D C
IM/EX
27. 27
O Operador Nacional do Sistema Elétrico
O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, entidade civil sem fins
lucrativos, tem como atribuição coordenar e controlar a operação dos
sistemas de geração e transmissão (Rede Básica de Integração) de
energia elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN ( Leis 10848/2004
e 9648/1998), assegurando:
Segurança do suprimento – continuidade (buscando evitar racionamentos e
minimizar blecautes) e qualidade (buscando redução do impacto de perturbações
e atendimento segundo padrões de desempenho técnico)
Otimização econômica – operação ao menor custo e modicidade tarifária
A gestão centralizada da Operação do SIN assegura a operação a menor
custo e a máxima segurança do suprimento.
28. 28
Participantes 170 Agentes
• G despachados pelo ONS
• Agentes de Transmissão
• Agentes de Distribuição
• Comercializadores
• Agentes Exportadores
• Agentes Importadores
• Consumidores Livres
(conectados à rede básica)
• Conselho de Consumidores
• MME
• G despachados pelo ONS
• Agentes de Transmissão
• Agentes de Distribuição
• Comercializadores
• Agentes Exportadores
• Agentes Importadores
• Consumidores Livres
(conectados à rede básica)
• Conselho de Consumidores
• MME
No Conselho de
Administração
Conselheiros escolhidos em
votação na respectiva
categoria
Na Diretoria
Cinco diretores
Prazo de gestão de 4 anos
4 titulares
4 suplentes
5 titulares
5 suplentes
1 titular
1 suplente
5 titulares
5 suplentes
Assembléia Geral
Produção
Consumo
Participam da Assembléia
Geral 2 representantes de
Conselhos de Consumidores
e 1 do MME, sem voto
Conselho de Administração
Produção Governo/MME
Consumo
28.000 votos:
10.000 para Produção
e Consumo
8.000 para Transmissão
Transmissão
Transporte
Conselho Fiscal
Diretoria
Autorizado da ANEEL
O Operador Nacional do Sistema Elétrico - Governança
29. 29
O Operador Nacional do Sistema Elétrico – Estrutura Organizacional
Assembléia Geral
Conselho de Administração
Conselho Fiscal
Diretoria Geral
Subordinação Técnico-operacional
Legenda:
Subordinação Administrativa
Nº de empregados: +650
Orçamento 2007:
• Custeio: R$ 249 milhões
• Investimento: R$ 49 milhões
Equipes de Estudos Regionais:
Núcleos Sul e Norte/Nordeste
• Secretaria Geral
• Assessoria de Comunicação e
Marketing
• Relacionamento Estratégico
• Auditoria Corporativa
• Planejamento Estratégico
Corporativo
• Auditoria Operacional
• Assessoria Jurídica
Diretoria
Diretoria de Planejamento
e Programação da
Operação
Diretoria de
Assuntos
Corporativos
Gerências:
Administração da
Transmissão
Contabilização e
Monitoração dos Contratos
Gerências:
Estudos Especiais, Proteção
e Controle
Modelos e Carga
Planejamento da Operação
Programação e
Desligamentos
Serviços Gerais
Gerências:
Financeira
Recursos Humanos
Informática e
Telecomunicações
Diretoria de
Administração dos
Serviços da Transmissão
Diretoria de Operação
Gerências:
Centro Nacional de
Operação do Sistema –
CNOS e Centro Regional de
Operação Norte – COSR-N
• Pré-operação e Tempo
Real
• Normatização, Análise e
Estatística da Operação
Centro Regional de
Operação:
• Sudeste – COSR-SE
• Sul – COSR-S
• Nordeste – COSR-NE
30. 30
Administração da
Transmissão
Planejamento e Programação
da Operação do Sistema - SIN
Operação em Tempo Real
Planejamento e programação da
operação e despacho centralizado da
geração
Supervisão e coordenação dos COS
Supervisão e controle da operação dos
sistemas nacionais e internacionais
Contratação e administração dos
serviços de transmissão, do acesso à
rede e dos serviços ancilares
Proposição à ANEEL das ampliações e
reforços da rede básica
Definição de normas para a operação da
rede básica
Decreto 5.081 de 14/05/2004
Atribuições
Atribuições
Macro-funções
Macro-funções
Procedimentos
de Rede
O Operador Nacional do Sistema Elétrico – Atribuições e Macro Funções
31. 31
• Operação sistêmica pelo ONS / Operação instalações
pelas empresas de G & T
• Abastecimento no atacado
Geração + Transmissão Distribuição
• Fiscalização ANEEL
• Operação pelas empresa de D
• Abastecimento no varejo
Geração (H+T)
166 Usinas ≥ 30
MW
544 Unidades
geradoras
78 Agentes
Rede Básica de
Transmissão
83.049 km de Lts
693 circuitos
321 subestações
52 Agentes
Distribuição
+
Consumidores
Finais
Carga
de Energia
2005
106 Agentes
± 1.000 pontos de conexão
45.713 MWmed
O Operador Nacional do Sistema Elétrico – Área de Atuação
32. 32
Sistema Interligado Nacional – Dados Gerais
2006 2010
Demanda máxima – MW 61.783 79.442
Capacidade Instalada – MW 87.002 97.207
Hidro+Itaipu 73.391 77.481
Termo-convencional 11.405 14.564
Termo-nuclear 2.007 2.007
Eólica 199 1.353
Eólica 0,3 -
Proinfa/outras - 1.802
2006 2009
Cap. Armazen. – MWmes 268.789 -
Produção – TWh 416,5 -
Hidro 382,3 -
Térmica 33,9 -
Carga de Energia – TWh 416,5 470,4
LTs ≥ 230 kV – km 86.855 97.851
Capacidade de transf. – GVA 198 237
2.800km
3.450km
Em 2006, a capacidade instalada hidroelétrica, incluindo o contratado de Itaipu-50Hz,
representava 84% do total; entretanto, a geração hidroelétrica foi de 92% do total
33. 33
Intercâmbio de Energia entre Subsistemas (MWmes)
3500
Subsistema Nordeste
Subsistema Norte
Exporta 9 meses do
ano
Importam ou exportam
dependendo da
hidrologia
Subsistema Sul
Subsistema SE/CO
Capac. Armaz.: 51.692(19,2%)
Capac. Térmica: 1.887
Carga: 7.320
Capac. Armaz.: 186.427(69,4%)
Capac. Térmica/Nuclear: 7.596
Carga: 31.420
Capac. Armaz.: 18.345(6,8%)
Capac. Térmica: 2.734
Carga: 8.320
Capac. Armaz.: 12.414(4,6%)
Carga: 3.500
Capac. de Armaz. Total do SIN
268.878 MWmes
Configuração Dez/2006
34. 34
Organização da Rede Elétrica
concessão por instalação;
concessionárias disponibilizam as instalações
para compor a Rede Básica.
gestão da Rede Básica responsabilidade do ONS
TT
rr
aa
nn
ss
mm
ii
ss
ss
ãã
oo
RedeRede BásicaBásica concessão por instalação;
concessionárias disponibilizam as instalações
para compor a Rede Básica.
gestão da Rede Básica responsabilidade do ONS
Dec. 2655/98 - Art. 6º Par. 3º - “As demais
instalações de transmissão, não integrantes da
Rede Básica, serão disponibilizadas diretamente
aos acessantes interessados, contra o pagamento
de encargos correspondentes”.
Dec. 2655/98 - Art. 6º Par. 3º - “As demais
instalações de transmissão, não integrantes da
Rede Básica, serão disponibilizadas diretamente
aos acessantes interessados, contra o pagamento
de encargos correspondentes”.
DD
ii
ss
tt
rr
ii
concessão com base territorial;
gestão da rede de distribuição é responsabilidade
da própria concessionária.
concessão com base territorial;
gestão da rede de distribuição é responsabilidade
da própria concessionária.RedeRede dede
DistribuiçãoDistribuição
35. Organização da Rede Elétrica
Resolução 067/2004
“Rede Básica”:
Instalações com tensão igual ou superior a 230 kV (encargos pelo
condomínio);
Transformadores com tensão primária igual ou superior a 230 kV
e tensões secundárias e terciárias inferiores a 230 kV (encargos
pelos usuários conectados).
Exceções:
instalações de uso exclusivo;
interligações internacionais.
Estabelece as DITs e sua forma de remuneração
36. TUSTRB
(todos)
TUSTRB
(todos)
GG
SistemaSistema
Uso exclusivo
da geração
Uso exclusivo
da geração
500 kV500 kV 230 kV230 kV
138 kV138 kV
ConexõesConexões
DIST. BDIST. B
DIST. ADIST. A
TUSTFR
(apenas distribuidoras)
TUSTFR
(apenas distribuidoras)
Barramento de baixa passa a ser
DIT acesso de G e CL é na
distribuição
Barramento de baixa passa a ser
DIT acesso de G e CL é na
distribuição
Res. 067/2004:
Arts. 2°, 3° e 4° - Rede Básica e DIT’s
Res. 067/2004:
Arts. 2°, 3° e 4° - Rede Básica e DIT’s
Organização da Rede Elétrica
37. 37
Instalações do Sistema de TransmissãoInstalações do Sistema de Transmissão
Tensão Extensão
(kV) (km)
230 36.343 42,1
345 9.579 11,1
440 6.671 7,7
500 29.341 34
600 (HVDC) 1.612 1,9
750 2.683 3,1
Total 86.229 100
Linhas de Transmissão (717)
Principais Componentes da
(%)
Rede de Transmissão
Situação 2006
38. 38
RAP – Receita Anual Permitida da Rede Básica
RAPtotal = Rativos exist. + Rajustes + “R”ONS + Rnovas obras
Ciclo tarifário: 1º de julho a 30 de junho
Arrecadação da RAP
REDE BÁSICA
(Transformadores de Fronteira Excluídos )
Pagam 50%
pagam 50%
Distribuição
Consumidores Livres
Exportadores Geração
Importação
39. 39
RAP – Receita Anual Permitida da Rede Básica
REDE BÁSICA
(Transformadores de Fronteira Excluídos )
Geração
Importação
Distribuição
Consumidores Livres
Exportadores
Pagam 50% pagam 50%
RAP = Σ (Di * TUSTC) + Σ (Gj * TUSTG)
Di => Demandas contratadas – classe consumo
Gj => Capacidades contratadas – classe geração
TUSTC ou G => Tarifa de uso do sistema de transmissão atribuída à
classe de “ consumo” ou de “geração”
41. 41
Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão – TUST
Metodologia Nodal – Misto de Custo Marginal de Longo Prazo e Selo Postal
Agentes de
Consumo
pagam 50%
Agentes de
Produção
pagam 50%
Distribuidores
Consumidores Livres
Exportadores
Rede Básica
Geradores
Importadores
A TUST é uma alocação da Receita Total da Rede Básica pelos seus usuários,
composta da soma de duas parcelas:
• Sinal locacional - Representa o impacto que cada usuário causa na rede:
depende do ponto de conexão, do carregamento e do custo da instalações
próximas.
• Parcela selo - Ajuste para recuperação total da Receita.
42. 42
Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão – TUST
TUST - ciclo 2006/2007 -
Geração
44. 44
TRANSMISSORA DISTRIBUIDORA
CONSUMIDOR
LIVRE FORA DA
REDE BÁSICA
ONS
CONEXÃO A
TRANSMISSÃO
(CCT)
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE
TRANSMISSÃO
(CPST)
USO DO SISTEMA
DE DISTRIBUIÇÃO
(CUSD)
CONSUMIDOR
LIVRE NA REDE
BÁSICA
CONEXÃO A
TRANSMISSÃO
(CCT)
CONEXÃO A
DISTRIBUIÇÃO
(CCD)
USO DO
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO
(CUST)
USO DO
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO
(CUST)
Relações Contratuais
45. 45
TRANSMISSORA DISTRIBUIDORA
GERADOR
NA REDE
BÁSICA
GERADOR
FORA DA
REDE
BÁSICAONS
USO DO
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO
(CUST)
CONEXÃO A
TRANSMISSÃO
(CCT)
CONEXÃO A
TRANSMISSÃO
(CCT)
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE
TRANSMISSÃO
(CPST) CONEXÃO A
DISTRIBUIÇÃO
(CCD)
USO DO SISTEMA DE
TRANSMISSÃO- (CUST)
SE DESPACHADO
CENTRALIZADAMENTE
USO DO
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO
(CUST)
USO DO SISTEMA
DE DISTRIBUIÇÃO
(CUSD)
Relações Contratuais
46. 46
TRANSMISSORA DISTRIBUIDORA
GERADORA
NA REDE
BÁSICA
CONSUMIDOR
LIVRE FORA DA
REDE BÁSICA
GERADORA
FORA DA REDE
BÁSICAONS
USO DO
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO
(CUST)
CONEXÃO A
TRANSMISSÃO
(CCT)
CONEXÃO A
TRANSMISSÃO
(CCT)
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE
TRANSMISSÃO
(CPST)
USO DO SISTEMA
DE DISTRIBUIÇÃO
(CUSD)
CONSUMIDOR
LIVRE NA REDE
BÁSICA
CONEXÃO A
TRANSMISSÃO
(CCT)
CONEXÃO A
DISTRIBUIÇÃO
(CCD)
CONEXÃO A
DISTRIBUIÇÃO
(CCD)
USO DO SISTEMA DE
TRANSMISSÃO- (CUST)
SE DESPACHADO
CENTRALIZADAMENTE
USO DO
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO
(CUST)
USO DO
SISTEMA DE
TRANSMISSÃO
(CUST)
USO DO SISTEMA
DE DISTRIBUIÇÃO
(CUSD)
Relações Contratuais
48. 48
Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica
MME/SEN &
ANEEL
Expansão da Rede Básica
ANEEL
ONS
CNPECNPE
EPEEPE
ONS
Planejamento
de Longo
Prazo
Ampliações e
Reforços na
Rede Básica
Agentes e
Investidores:
Solicitações
de Acesso
Avaliação
do acesso
Compatibilização
Horizonte: 3 anos
Políticas
Energética
Aprovação
Outorga da
Concessão
Licitação / Autorização
Soluções de Referência
Gera Receita
Autorizada para
as Transmissoras
Gera Encargos
para os Usuários
49. 49
Leilões da Transmissão LTs Licitadas pela ANEEL (km)
km de LTs Licitadas
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Ano
Quilômetros
500 kV
440 kV
345 kV
230 kV
km Total LT Licitadas
0
5000
10000
15000
20000
25000
Total
Quilômetros
49