O documento discute os desafios enfrentados pelo futebol na favela da Rocinha no Rio de Janeiro após a saída dos traficantes que antes apoiavam financeiramente as equipes locais. Sem esse apoio, os jovens jogadores temem não ter mais transporte e equipamentos para treinar e competir. O documento pede apoio financeiro para o projeto continuar dando esperança aos jovens através do futebol.
2. Crise na
Comunidade
EXISTE UM GRANDE PROBLEMA NO FUTEBOL DA ROCINHA.
A alegria pelo título da Taça das Favelas
oculta a angústia de não haver substitutos
para o tráfico como patrocinador do futebol
da maior favela do Brasil
3. Seleção da
Rocinha
Não era um sábado qualquer para 22 garotos da favela da
Rocinha.
Era 11 de fevereiro, o dia da
final da “Taça das Favelas”, campeonato
disputado por adolescentes de 64 comunidades
do Rio de Janeiro.
O time da maior favela da América Latina, e a segunda
maior do Brasil, chegara à decisão sem tomar um gol sequer.
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E venceu o campeonato ganhando por 3 x 1 do
time do Jacarezinho, o melhor ataque do torneio, com
4. A História
Tudo diante de centenas de amigos e familiares na arquibancada e com transmissão ao vivo no
SporTV. Na hora de levantar o caneco, teve chuva de papel picado e mulata sambando. Na volta
para casa, teve até desfile no alto de um caminhão. Mas depois, o inevitável reencontro com a dura
realidade, repleta de carências e paradoxos.
O time que defendeu a Rocinha foi selecionado a partir de uma peneira com mais de 200
adolescentes, de 15 a 17 anos, faixa etária permitida na taça. Em 13 de novembro, uma semana
antes da peneira, o Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar), tropa de elite da
polícia do Rio, havia ocupado a favela, forçando a fuga dos traficantes (ou parte deles) que
dominavam o lugar — e também ditavam as normas no universo do futebol local, que tem até uma
―Rocinha Champions League‖.
5. A História
Justamente no período em que os garotos deveriam se preparar para o campeonato das suas
vidas, a ―pacificação‖ mudou tudo e criou um paradoxo intrigante: apesar da desejável saída dos
bandidos, os garotos se ressentiam de ter perdido o apoio que o mesmo tráfico dava ao futebol.
―Sábado passado perdemos um amistoso porque não conseguimos transporte. Antes, isso não
acontecia‖, dizia um aflito Jefferson Rocha, 16 anos, zagueiro. ―Eles faziam o que agora a gente
espera que a associação de moradores faça, mas ninguém faz. Nem ela, nem ninguém‖, afirma Igor
Ferreira, 17 anos, lateral-direito.
O sentimento dos garotos em relação ao futebol é, de certo modo, parecido com o de toda a
comunidade quanto ao restante das coisas: um misto de esperança por dias melhores e
desconfiança de que o estado não traga as mudanças prometidas e necessárias.
6. Rocinha Champions
League A Rocinha tem sua seleção e também seu
torneio local. Em vez de Barcelona, Chelsea
e Internazionale, a ―Champions League da
Rocinha‖ tem Travessa do
Oliveira, Favelinha, Cachopinha e Roupa
Suja — times batizados em referência a
lugares da favela. A edição de 2011 contou
48 times na categoria principal, para maiores
de 20 anos, incluindo equipes de outros
bairros e comunidades cariocas.
O campeonato foi criado em 1988, como Copa do Morro, com apenas quatro times, e foi crescendo
até se tornar um dos principais eventos do calendário da favela. Ainda nos anos 90, os traficantes
decidiram ―brincar‖ de cartolas, inscrevendo equipes ou financiando algumas já existentes. ―Cada
‗dono‘ tinha seu time. Geralmente, como muitos meninos, eles queriam ser jogadores de futebol.
Então, para compensar sua frustração, participavam dos campeonatos colocando dinheiro‖, diz
Victor Simões, atacante nascido e criado na Rocinha, atualmente no árabe Al-Ahli, referindo-se aos
criminosos que comandavam o tráfico na favela.
7. Rocinha Champions
League O traficante Antônio Bonfim Lopes, o
―Nem‖, por exemplo, decidiu apadrinhar o
time Rua 4, que leva o nome de onde nasceu e
foi criado – ele mesmo participava de peladas
com seus amigos de infância. A equipe
venceu todas as edições do campeonato
desde que ele assumiu o comando do morro
em 2005 e passou a apoiar o time. Um
expediente comum dos traficantes era
contratar ―reforços‖ — bons jogadores, às
vezes de fora da Rocinha — para defender
seus times.
O campeonato cresceu tanto que passou a ter divisões de base. E boa parte dos jovens talentos da
Rocinha era atraída para esses ―times de bandido‖ — como dizem os próprios garotos. Nas
divisões de base, os traficantes não pagavam salários, mas distribuíam brindes. Pagavam
lanches, davam uniformes e chuteiras de presente. No ano passado, Nem deu uma Nike
Mercurial, de cerca de 200 reais, para cada jogador do seu time.
Além disso, os ―padrinhos‖ providenciavam transporte para equipes da favela irem a campeonatos
e amistosos fora e pagavam os honorários dos juízes de seus jogos — enquanto os outros times
faziam rateio entre os jogadores para pagar os 50 a 100 reais que um árbitro normalmente cobra
para apitar. Receber lanche e transporte e economizar com o rateio do juiz pode parecer pouco para
defender time de traficante. Ou não, se levarmos em conta que a renda mensal de uma família da
Rocinha é de 727 reais, em média, segundo o Censo de 2010.
8. Rocinha Champions
League
O volante Sandro dos Santos, 16 anos, por
exemplo, conseguiu a oportunidade com que
todos os seus colegas sonham: jogar nas
categorias de base do Bangu, time da
primeira divisão do Campeonato Carioca. Mas
ele só consegue ir treinar duas vezes por
semana no clube da zona oeste da cidade
porque o treinador o ajuda — o pai paga a
passagem de ida, e o técnico, a de volta, além
de um lanche.
―Ele é muito gente boa e acredita no meu futebol‖, explica Sandro. Para os garotos que ainda não
têm um treinador assim, receber mimos de um traficante para jogar num dos melhores times da
comunidade acaba sendo algo sedutor. Até Simões admite ter jogado em um time apadrinhado por
traficante. ―É inevitável. Só não pode se corromper.
Você vai jogar lá, mas tem que saber seu caminho, ter cabeça para não se desviar‖, diz o
jogador, uma referência de sucesso para os garotos da Rocinha, como cria da comunidade que
conseguiu se tornar profissional. Para aliviar a consciência de seus afilhados — e a dos pais deles
—, o próprio Nem tinha um discurso. ―Minha mãe ficava preocupada de a gente se misturar. Mas ele
mesmo falava que era pra gente não se meter com o tráfico. Poderia até ter mais garoto envolvido
com isso, mas ele não deixava‖, diz um dos meninos, que jogava no time do traficante e, por
isso, preferiu não se identificar. Sua declaração, no entanto, deixa claro como os traficantes faziam
a cabeça e davam uma de mocinhos para os meninos.
9. O
Victor Simões posa com a
Bola de Ouro da última
EXEMPLO
temporada na Arábia Saudita
Restam quatro rodadas para o fim da liga nacional.
O líder é o Al Shabab, com 53 pontos, seguido de perto
pelo Al Ahli, com 52. Mas entre os artilheiros a
vantagem é de Victor Simões, que soma 19
gols, contra 17 do árabe Nasser Al Shamrani.
10. O
EXEMPLO
Nascido e criado na favela da Rocinha, o atacante que tem 51 gols marcados em 62
jogos, conhece bem a dura realidade do lugar e colabora na realização do sonho desses
milhares de garotos, de ser jogador profissional. E hoje, de corpo presente, junto com
essas crianças, venho pedir o seu apoio, que será de suma importância para salvar esses
meninos do tráfico e dar-lhes uma opção de vida.
São crianças pobres, que são obrigadas a trabalhar desde cedo para ajudar em suas
casas, crianças que sonham, que perdem sua infância para ajudar seus pais em casa, que
descem o morro e ficam nos sinais pedindo ajuda. Isso quando não perdem suas vidas para
o tráfico, onde a ilusão de uma vida fácil os corrompe.
Sem sua ajuda Pirncipe Faisal Bin Khalid bin Abdullah bin Abdulaziz Alsaud
estes garotos não terão com o que sonhar. Não poderão sonhar como
futuros craques do futebol.
11. COMO AJUDAR A FORMAR CAMPEÕ
―Minha mãe me apóia, mas quando ela está nervosa, grita comigo.
Diz que tenho que parar de jogar bola e trabalhar. Mas eu não vou
largar o meu sonho‖,
diz Marcus Vinícius, 17 anos , camisa 10 da Rocinha e autor do primeiro gol do time
na decisão. ―Só fico me perguntando o que eu posso fazer para chegar lá mais
rápido.‖
12. COMO AJUDAR A FORMAR CAMPEÕ
Para continuarmos com o projeto e para podermos dar esperanças de um futuro á
milhares de crianças da maior favela da América Latina, a comunidade da
Rocinha, contamos com o auxilio do Principe Faisal Bin Khalid bin Abdullah
bin Abdulaziz Alsaud . Necessitamos de objetos de treino, camisas e chuteiras
para darmos boa condição de treino a esses meninos.
Abaixo uma lista de materiais necessários para darmos continuidade ao projeto.
- 06 BOLAS CAMPO
- 04 BOLAS SALÃO
-10 BAMBOLES ( AROS )
-20 "TARTARUGAS" OU " CHAPEU CHINÊS "
-10 CANOS ( 1,5 M )
-03 ELASTICOS DE TRAÇAÕ ( FORÇA )
-20 CONES pq
-10 CONES MÉDIOS
-01 BOMBA DE BOLAS
-30 COLETES ( 3 CORES )
-01 JOGO DE UNIFORME DE JOGO
-01 JOGO DE UNIFORME PASSEIO
- TERMICA PARA ÁGUA
-01 BOLSA DE VIAGEM ( GD ) PARA TRANSPORTAR OS
-UNIFORMES , COLETES ...
... E MUITA VONTADE DE VENCER !!!
13. COMO AJUDAR A FORMAR CAMPEÕ
Contamos com o Principe Faisal Bin Khalid bin Abdullah bin
Abdulaziz Alsaud para não deixarmos esse sonho morrer. Com está
ajuda podemos dar um passo a mais na melhoria da vida e da realização
do sonho desses garotos.
Sandro da Rocinha, pode Queremos nossos campeões
ser o próximo artilheiro brilhando pelo mundo.
do Al-Ahli.
14. COMO AJUDAR A FORMAR CAMPEÕ
Não podemos deixar um time de campeões
virarem traficantes, drogados e assassinos...