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                                              Topografia

Topografia - deriva das palavras gregas ¨topos¨ (lugar) e ¨graphen¨ (descrever), o que significa, a
descrição exata e minuciosa de um lugar.

Superfície topográfica - superfície do relevo continental

Superfície batimetrica - superfície do relevo submerso as águas oceânicas

Geodésia - estuda e se preocupa com a descrição da forma e tamanho da terra.

A topografia se limita a descrição de áreas restritas da superfície da terra ( área descrita por um raio de
25 a 30 km onde o erro devido à curvatura da terra é muito pequeno )

Esta área tem a finalidade de indicar a transição entre topografia e geodésia    (300.000 alqueires
paulista ).

A topografia tem por finalidade representar graficamente, através de projeção ortogonal cotada, uma
porção limitada da superfície da terra.

A projeção ortogonal, no plano horizontal, recebe o nome de planta.

A projeção resultante, em termos geodésicos, recebe o nome de mapa ou carta .

                 Mapa - município

                 Carta - país

De acordo com o objetivo a topografia divide-se:

Topometria       Planimetria Auxiliares Goniologia

                Altimetria Taqueometria

Topologia

Fotogrametria - Área e terrestre

                                     Topometria (PLANIMETRIA)

Estuda as grandezas lineares e angulares no plano horizontal.

                                      Topometria (ALTIMETRIA)

Estuda as grandezas (medidas) lineares e angulares na vertical e em planos que contêm a vertical.
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                                              TOPOLOGIA

Baseia-se na geometria e desenvolve processos auxiliares para a topometria. Sua principal aplicação está
na representação cartográfica do terreno pelas curvas de nível.

                                           TAQUEOMETRIA

Através de resolução de triângulos retângulos, possibilita medições verticais em regiões montanhosas
(medidas indiretas), de distâncias e nível dando origem às plantas planialtimetricas.

                                          FOTOGRAMETRIA

Permite avaliação tanto através de fotos terrestres como através de fotos aéreas (aerofotogrametria).
Constitui método para representar a área e relevo do terreno de grandes extensões.

As grandezas medidas num levantamento topográfico podem ser:

                    a) LINEARES

                    b) ANGULARES

Grandezas lineares

Distâncias horizontais (DH)

Distâncias verticais (DV)

Distâncias inclinadas (DI)

Para levantamentos planialtimétricos, essas são as grandezas principais.

Quando se deseja medir a distância inclinada AB precisa-se conhecer o ângulo de inclinação “i”

Para isso pode-se utilizar o aparelho chamado clinômetro.

Grandezas Angulares

a) ângulos horizontais - azimute , rumo e goniométricos (âng). entre alinhamentos e deflexão)

b) ângulos verticais – inclinação ou de altura, Zenital, Nadiral,

Ângulos horizontais - são aqueles que se medem como se estivessem projetados em um plano horizontal
(ex: canto do terreno).

Ângulos verticais - São aqueles que as linhas do terreno formam com o plano do horizonte. Podem ser:
ascendentes ou descendentes
3

                                            Erros topográficos

Naturais - temperatura/ vento/ refração/ gravidade/ obstáculo

Instrumentais - imperfeição do instrumento

Pessoais - visão do operador



Classificação dos erros -

                               Enganos

                               Constante ou sistemático

                               Acidentais

Engano - tem origem na mente do observador. Ex: erro na leitura da mira, no vernier, etc.

Constante - erro devido à temperatura, curvatura da corrente ou trena, etc.

Acidentais - erros devido à imperfeição da vista ou outros defeitos.

                                                  Escala

Escala é a relação ou razão que se estabelece entre a distância gráfica e a distância natural

Classificação das escalas

   A) Escala Natural
   B) Escala de Redução
   C) Escala de Ampliação

Escala Numérica

Escala Gráfica

A representação gráfica de uma escala numérica é chamada escala gráfica; sua utilização se torna
evidente quando colocada em local apropriado, junto ao desenho, pois, nos casos de reprodução deste,
acompanha a ampliação ou reprodução realizadas, o que se verifica quando da dilatação ou retração do
papel no qual o desenho foi realizado.

Na representação gráfica podemos observar a escala indicada por diversas maneiras:

1 : 100 ou 1/ 100

Fórmula da escala - desenvolvida por regra de três simples.
4

                                              e/E = d/D

Onde:

e/E é a razão escolhida

D - unidade real ( medida do terreno)

d - unidade de desenho ( medida a ser colocado no papel)

Quatro dicas de ESCALA pra nunca mais esquecer.

1)

2)

3)

4)

Exemplos:

1 – Quanto possuirá, na realidade, uma porta que aparece no desenho com 0,080 m na escala de 1:25?

2 – Um aeroporto de 1.200m de comprimento foi desenhado em papel com 96mm, determine a escala.

3 – Um terreno mede 35 m de comprimento, foi desenhado na escala de 1:100. Com quantos milímetros
aparece na distância gráfica?

                                            Planimetria

A medida da distância entre dois pontos, em topografia, corresponde à medida da distância horizontal
entre estes dois pontos.

Estas medidas ( grandezas lineares ) podem ser medidas -

Diretamente - quando o aparelho ( instrumento ) pode ser aplicado no terreno

Indiretamente ou estadimétrica - quando se obtêm o valor da distância com auxílio de cálculos
trigonométricos.

MATERIAIS UTILIZADOS NA MEDIDA DIRETA.

Os instrumentos utilizados para medição direta chamam-se diastímetros -

Trena - graduadas em metros, decímetros e centímetros comprimento variável até 50 m ( mais usado de
20 m )

Fitas de aço - lamina de aço inoxidável graduadas em metros e decímetros comprimento de 20 a 100 m
5

Corrente - constituída de fuzis de aço ou ferro reunidos dois a dois por meio de elos

- distância entre elos de 20 cm

- a cada 2 m há um pendente metálico

- comprimento mais comum de 20 m

Piquetes - feitos em madeira - roliços - quadrado

Apontados em uma extremidade e aparados na outra extremidade - medem 15 a 30 cm - devem ficar 3 a
5 cm para fora da superfície do terreno

Estacas ou testemunhas - utilizados ao lado dos piquetes - tem a finalidade facilitar a localização do
piquete - deve ter em seu corpo o n. da ordem - deve apresentar 50 cm para fora da superfície do terreno

Balizas - hastes de madeira ou ferro - formato arredondado ou sextavado - servem para materializar a
ordenada vertical (facilitar a leitura de outro ponto) - pintada com gomos de 50 cm alternados nas cores
vermelho e branco - a ponta que se coloca sobre o piquete é munida de uma ponteira de aço

Fichas - ferro ou aço - com formato curvo na ponta superior e pontiagudo na parte inferior - medem 35
cm mais ou menos - são utilizados para controlar o n. de trenadas ou correntadas

Fontes de erros cometidos na medição direta

- catenária - é a curvatura do diastímetro devido ao seu peso

- tensão - é a força praticada pelo medidor nas extremidades dos diastímetros

- temperatura - é a dilatação devido ao calor no diastímetro

- desvio vertical - é um erro cometido quando o diastímetro não é colocado em nível (acumulativo)

- Desvio lateral - é um erro cometido quando o balizamento não é observado com precisão. A
extremidade do diastímetro fica fora de alinhamento (acumulativo)

- falta de precisão - quando o instrumento está fora das especificações.

MEDIÇÃO DE ÂNGULOS POR MEIO DE DIASTÍMETROS

Para que se conheça o valor de um ângulo, deve-se determinar os lados do triângulo que contenha o
ângulo, aplicando a lei dos co-senos.

                                  b2 = a2+ c2 - 2ac x cos ß
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                                            GONIOMETRIA

É a parte da topografia onde se estuda os instrumentos, métodos e processos utilizado na avaliação de
ângulos.

Todo instrumento utilizado para medir ângulos chama-se goniômetro.

A parte especializada do goniômetro para avaliação de ângulo chama-se limbo, que é um círculo
graduado em graus.

Os goniômetros podem ter dois tipos de limbo

- os que medem ângulos horizontais

- os que medem ângulos verticais ou zenitais

Ângulos horizontais - são aqueles que a direção do alinhamento se faz com o meridiano magnético,
meridiano verdadeiro ou ainda uma linha de referência arbitrária.

Meridiano magnético - corresponde à direção indicada pela agulha magnética.

Meridiano geográfico, astronômico ou verdadeiro - corresponde à direção indicada pela linha que passa
pelos pólos.

Ângulos verticais ou zenitais - são aqueles que a direção do alinhamento se faz com o plano horizontal.

Rumo - é o menor ângulo que o alinhamento faz com a direção norte-sul, sendo contado a partir da
ponta norte ou ponta sul como origem e não passa de 90 graus.

Os rumos podem ser:

                                               Nordeste NE

                                               Noroeste NW

                                               Sudoeste SW

                                               Sudeste SE

Azimute - é o ângulo que o alinhamento faz com a direção norte-sul iniciando pela ponta norte. São
contados de 0 a 360 graus e são chamados de:

Azimute à direita (sentido horário)

Azimute à esquerda (sentido anti-horário)

Os goniômetros podem ser classificados quanto ao órgão de visada

Goniômetros de visada direta - alidade de pínulas
7

Esquadro de agrimensor

Pantômetro

Bússolas de pínulas

Grafômetros

Goniômetros de luneta - astronômica - oferece imagem invertida (aparelhos modernos)

- terrestre -oferece imagem direta

- bússolas - americana - (para rumos)

- francesa - (para azimutes)

- bússolas de círculo móvel

- teodolitos - de leitura direta de ângulos.

- prismáticos

- auto redutores permitem avaliar distâncias

Teodolitos - são goniômetros que medem ângulos horizontais e verticais. Quando acumula função de
medir oticamente as distâncias, são denominados taqueômetros.

Miras

São réguas graduadas pelo sistema decimal e aplicadas em topografia para medir distâncias horizontais e
verticais.

Costumam ser de madeira com 3 a 4 metros de comprimento por 8 cm de largura.

Os modelos são

- de dobradiça

- de encaixe

As miras são graduadas em metros, decímetros e centímetros.

Os metros são em algarismo romano. Os decímetros por cores alternadas vermelhas e brancas e os
centímetros por divisões pretas e brancas.

                                Métodos de levantamentos planimétricos

1 - Levantamento por irradiação (coordenadas polares) método empregada para pequenas áreas e
relativamente plana.
8

2 - Levantamento por intersecção (coordenadas bipolares) método empregado para pequenas áreas e
relativamente plano.

3 - Levantamento por caminhamento é o levantamento mais utilizado na prática empregado para áreas

Relativamente grandes e acidentadas.

                                  ALTIMETRIA (HIPSOMETRIA)

Têm por finalidade a medida da diferença de nível entre dois ou mais pontos no terreno.

Através da altimetria pode-se estudar o relevo do terreno.

Referência de nível

Qualquer medida realizada deve ser referenciada a uma superfície de comparação, no caso denominada
referência de nível (RN).

Esta referência pode ser uma superfície qualquer ou o nível do mar.

Altitude ou cota

Quando a diferença de nível é referida a uma superfície qualquer recebe o nome de cota.

Quando a diferença de nível é referida a superfície do mar recebe o nome de altitude.

Nível aparente e nível real (verdadeiro)

Quando a referência de nível é uma superfície qualquer tem nível aparente.

Quando a referência de nível é o mar temos o nível real ou verdadeiro.

Nível real (verdadeiro)

Obtido através da diferença de pressão atmosférica

Aparelhos - barômetro

Aneróides (altímetro) - não são usados em topografia, pois suas graduações mínimas são de 10 metros.

Nível aparente

Nivelamento trigonométrico - clinômetros

Teodolitos

Nivelamento geométrico

Nivelamento com bolha bipartida
9

Conservação do solo - Prática de eficiente controle da erosão

O QUE É CONSERVAÇÃO DO SOLO?

É a utilização de métodos adequados de manejo e uso do solo, que permitem mantê-lo produtivo de
geração a geração, por evitar o seu esgotamento ou deterioração, provocados por fatores naturais e/ou
introduzidos pelo próprio homem.

O QUE É EROSÃO?

É o resultado da ação acelerada da chuva ou do vento, desagregando e transportando as partículas do
solo para outras localidades, causando, conseqüentemente, poluição e assoreamento às fontes d'água.

QUAL É A PRIMEIRA PRÁTICA OU TECNOLOGIA PARA CONTROLAR A EROSÃO?

É a curva de nível.

O QUE É CURVA DE NÍVEL?

É uma linha traçada na superfície do solo, unindo os pontos de mesma altura, seguindo-se o nível do
terreno em sentido contrário ao caminho das águas da chuva ou da irrigação.

QUAIS OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA TRAÇAR AS CURVAS DE NÍVEL?

Os principais são: teodolito, nível de luneta, nível de mangueira ou de pedreiro e pé-de-galinha; os de
manuseio mais simples são o nível de mangueira e o pé-de-galinha.

DEPOIS DE TRAÇAR AS CURVAS DE NÍVEL, COMO DEVE SE FAZER O PLANTIO?

O plantio e todas as operações agrícolas devem ser feitos seguindo-se o traçado das curvas de nível.

QUAIS AS OUTRAS PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO EXISTENTES E COMO
SÃO UTILIZADAS?

Dentre as práticas simples de conservação do solo que apresentam fácil execução e baixo custo,
podemos citar:

•   renques de vegetação permanente ou barreira viva

- são faixas de vegetação permanente, plantadas em curva de nível, com largura de dois metros,
fracionando-se o terreno em espaços menores, de acordo com a declividade do terreno e a textura do
solo;



•   cordões em contorno ou terraços de base estreita

- são constituídos de um canal (sulco) e um camalhão, feitos em curva de nível e distanciados de acordo
com a declividade do terreno e a textura do solo, podendo ser construídos tanto manualmente
10

(chibanca), como à tração animal ou a trator, ambos acoplados ao arado; periodicamente, deve-se retirar
do canal, a terra proveniente do assoreamento;

•   canais escoadouros

- são canais construídos, preferencialmente, nos drenos naturais, córregos ou riachos, devendo ser
protegidos com plantas ou restos de culturas; sua finalidade é escoar o excesso de água proveniente dos
cordões em contorno ou terraços, conduzindo-a para locais onde não haja risco de ocorrer erosão;

•   rotação de culturas

- consiste em plantar alternadamente numa mesma área, culturas diferentes e que possuam sistemas
radiculares localizados a profundidades distintas; é importante fazer o plano de rotação, de acordo com a
capacidade de uso ou da aptidão agrícola do solo;

•   cobertura morta

- corresponde a uma camada grossa, com 15 cm de espessura, aproximadamente, feita à base de
vegetais, inclusive restos de culturas, com a finalidade de proteger o solo contra a erosão e ervas
daninhas, conservar a sua umidade, melhorar a sua fertilidade e mantê-lo a uma temperatura adequada;

•   adubação verde

- corresponde ao plantio de leguminosas, com o objetivo de incorporá-las ao solo como adubo verde, na
sua fase de maturação; as leguminosas mais utilizadas são a mucuna-preta, o feijão-de-porco, o feijão
guandu e o lab-lab;

•   plantio direto

- é o sistema de plantio em que a semente é colocada diretamente num solo que tenha sido revolvido o
mínimo possível; neste sistema, são fundamentais e imprescindíveis as operações de aplicação de
herbicidas e distribuição dos restolhos da cultura anterior.

O QUE É DECLIVIDADE E COMO SE DETERMINA?

É a inclinação da superfície do terreno ou do solo, em relação à linha horizontal, usualmente expressa
em percentagem; é determinada pela distância e a altura entre o ponto mais baixo e o mais alto do
terreno, extrapolando-se para a distância de 100 metros, conforme exemplo:

- diferença da altura entre os pontos baixo e alto – 3m

- distância entre os pontos baixo e alto – 20m

Com esses dados, arma-se a seguinte operação:

em 20m de distância – 3m de desnível

em 100m de distância – x
11


                                        100 x 3
                        Então: x =                   = 15% de declividade
                                        20




O QUE É TEXTURA DO SOLO E COMO SE DETERMINA?

Corresponde às proporções relativas das frações de areia, silte e argila do solo e pode ser determinada
pelo tato, esfregando-se o solo molhado com os dedos; se houver predominância de argila (material
fino), a textura é argilosa; se houver predominância de areia (matéria grossa), a textura é arenosa e se
não houver predominância de nenhum dos dois materiais, tem-se uma textura média.

                       Medidas de superfície – Unidades de medidas agrárias

Superfície: É uma grandeza com duas dimensões.       Área: É a medida dessa grandeza

Unidades de medidas lineares (metro)

Unidade básica de medida de área ( m²)

Múltiplos      Unidade Básica        Submúltiplos

Leituras de medidas

a) 4,32 m²                              b) 325,03 dam²                         c) 4,0051 k m²

d) 0,0003 m²                           e) 0,034002 h m²         f) 22,310 m²

                                             Medidas Agrárias

MÚLTIPLO                                UNIDADE BÁSICA                            SUBMÚLTIPLO

                                     Medidas antigas de superfície

Palmo

Vara

Braça

Transformação de medidas.

Tarefa varia de 7b x 7b até 50b x 50b

Tarefa baiana 30b x 30b

Tarefa sergipana 25b x 25b
12

Hectares    ←→     Tarefas

Alqueires     ←→      Hectares

                                     Braça(b²)              metro( m²)                   Hectare(ha)

25 b x 25b (tarefa sergipana) =      625 b²                    3.025 m²                  0,3025ha

30b x 30b (tarefa baiana) =

50b x 25b =

50b x 50b (Minas) =

75b x 50b =

75b x 75b (alq. Do Norte) =

80b x 80b =

100b x 25b =

100b x 25b =

100b x 50b (alq.paulista) =

100b x 75b =

100b x 100b (Minas-Rio-Goias) Alq.geométrico

150b x 100b =

200b x 100b (alq. Baiano) =

200b x 200b (alqueirão- sul da Bahia norte de Minas) =

                                              Curva de Nível

Linha sinuosa que liga pontos do terreno de mesma cota. Esta linha é dada pela intersecção de planos
horizontais com a superfície do terreno.

Estes planos horizontais são paralelos e eqüidistantes e a distância entre os dois planos é chamada de
eqüidistância vertical.

O valor da eqüidistância vertical varia de acordo com a precisão requerida. Geralmente se usa o valor de
1,00 metro sendo que, quanto menor o valor, melhor será a precisão.

Características das curvas de nível
13

1- Duas curvas jamais se cruzam

2-Duas curvas não podem se encontrar e continuar numa só. Neste caso elas estariam superpostas e para
isso acontecer, deveria haver um plano vertical, o que não ocorre na natureza.

3- Quando as curvas de nível estão muito afastadas uma das outras significa que o terreno é levemente
inclinado. Quando as curvas estão muito próximas uma das outras, significa que o terreno é fortemente
inclinado.

4- Uma curva de nível não pode desaparecer repentinamente.

5- Curvas de nível tendem a ter um certo paralelismo.

6- Curvas de nível cruzam cursos dágua.



MÉTODOS DE LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

1- Levantamento por quadriculação do terreno

É o processo mais exato e também trabalhoso. Recomendado para movimentação de terra, edificação,
irrigação, construção de barragem.

2- Levantamento por interpolação

Mais rápida exigindo maior atenção.

3- Levantamento taqueométrico

Utilizado em áreas extensas, adequadas para projetos agropecuários.

4- Levantamento pelas secções transversais

Utilizado em terrenos com forma de uma faixa estreita e longa

5- Levantamento fotogramétrico

Utilizado para grandes extensões: barragens e agropecuários

Utilização da planta planialtimétrica

Engenharia

          Locação de estradas

          Eletrificação rural

          Terraplenagem
14

           Hidráulica e barragem

           Planejamento de uso de solo

          Zootecnia

          Peritagem

          Arquitetura edificação

          Planejamento

          Paisagismo

          Implantação

          Urbanismo

          higiene de habitação

Classes de declive de solo

A < 3% - declividade fraca

B - 3 - 6% - declividade moderada

C - 6 - 12% -declividade moderada a forte

D - 12 - 20% - declividade forte

E - 20 - 40% - declividade muito forte

F > 40% - declividade extremamente forte

Terraplenagem (mudança da configuração do terreno)

Tipos de serviços de terraplenagem

1- corte e aterros (scraper, laminas)

2- nivelação ( motoniveladora )

3- compactação ( pé de carneiro )

Taludes

São superfícies resultantes de corte e aterro
15

A declividade dos taludes tem relação entre a distância vertical e horizontal e o tipo de solo
movimentado.

Corte

- rocha dura 1.0 : 5.0

- terreno compacto c/ revest. 1.0 : 1.5

- terreno resistência média s/ revest. 1.0 : 1.0

- terreno frouxo 1.25 : 1.0

aterro

- terreno compacto (argiloso) 1.0 : 1.0

- terreno resistência média 2.0 : 1.0

- terreno frouxo ( não se faz )


                                        Calculo da densidade de plantio

Sistema de alinhamento para plantio.


    a) Quadrado


    b) Retângulo


    c) Triângulo


    d) Quincôncio


    e) Fileira dupla


    f) Em curva de nível
16




ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE CATU-BA




            MÓDULO

                DE

         TOPOGRAFIA




      PROF. RENATO MASCARENHAS
            ENGº AGRÔNOMO

              CATU -BA

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  • 1. 1 Topografia Topografia - deriva das palavras gregas ¨topos¨ (lugar) e ¨graphen¨ (descrever), o que significa, a descrição exata e minuciosa de um lugar. Superfície topográfica - superfície do relevo continental Superfície batimetrica - superfície do relevo submerso as águas oceânicas Geodésia - estuda e se preocupa com a descrição da forma e tamanho da terra. A topografia se limita a descrição de áreas restritas da superfície da terra ( área descrita por um raio de 25 a 30 km onde o erro devido à curvatura da terra é muito pequeno ) Esta área tem a finalidade de indicar a transição entre topografia e geodésia (300.000 alqueires paulista ). A topografia tem por finalidade representar graficamente, através de projeção ortogonal cotada, uma porção limitada da superfície da terra. A projeção ortogonal, no plano horizontal, recebe o nome de planta. A projeção resultante, em termos geodésicos, recebe o nome de mapa ou carta . Mapa - município Carta - país De acordo com o objetivo a topografia divide-se: Topometria Planimetria Auxiliares Goniologia Altimetria Taqueometria Topologia Fotogrametria - Área e terrestre Topometria (PLANIMETRIA) Estuda as grandezas lineares e angulares no plano horizontal. Topometria (ALTIMETRIA) Estuda as grandezas (medidas) lineares e angulares na vertical e em planos que contêm a vertical.
  • 2. 2 TOPOLOGIA Baseia-se na geometria e desenvolve processos auxiliares para a topometria. Sua principal aplicação está na representação cartográfica do terreno pelas curvas de nível. TAQUEOMETRIA Através de resolução de triângulos retângulos, possibilita medições verticais em regiões montanhosas (medidas indiretas), de distâncias e nível dando origem às plantas planialtimetricas. FOTOGRAMETRIA Permite avaliação tanto através de fotos terrestres como através de fotos aéreas (aerofotogrametria). Constitui método para representar a área e relevo do terreno de grandes extensões. As grandezas medidas num levantamento topográfico podem ser: a) LINEARES b) ANGULARES Grandezas lineares Distâncias horizontais (DH) Distâncias verticais (DV) Distâncias inclinadas (DI) Para levantamentos planialtimétricos, essas são as grandezas principais. Quando se deseja medir a distância inclinada AB precisa-se conhecer o ângulo de inclinação “i” Para isso pode-se utilizar o aparelho chamado clinômetro. Grandezas Angulares a) ângulos horizontais - azimute , rumo e goniométricos (âng). entre alinhamentos e deflexão) b) ângulos verticais – inclinação ou de altura, Zenital, Nadiral, Ângulos horizontais - são aqueles que se medem como se estivessem projetados em um plano horizontal (ex: canto do terreno). Ângulos verticais - São aqueles que as linhas do terreno formam com o plano do horizonte. Podem ser: ascendentes ou descendentes
  • 3. 3 Erros topográficos Naturais - temperatura/ vento/ refração/ gravidade/ obstáculo Instrumentais - imperfeição do instrumento Pessoais - visão do operador Classificação dos erros - Enganos Constante ou sistemático Acidentais Engano - tem origem na mente do observador. Ex: erro na leitura da mira, no vernier, etc. Constante - erro devido à temperatura, curvatura da corrente ou trena, etc. Acidentais - erros devido à imperfeição da vista ou outros defeitos. Escala Escala é a relação ou razão que se estabelece entre a distância gráfica e a distância natural Classificação das escalas A) Escala Natural B) Escala de Redução C) Escala de Ampliação Escala Numérica Escala Gráfica A representação gráfica de uma escala numérica é chamada escala gráfica; sua utilização se torna evidente quando colocada em local apropriado, junto ao desenho, pois, nos casos de reprodução deste, acompanha a ampliação ou reprodução realizadas, o que se verifica quando da dilatação ou retração do papel no qual o desenho foi realizado. Na representação gráfica podemos observar a escala indicada por diversas maneiras: 1 : 100 ou 1/ 100 Fórmula da escala - desenvolvida por regra de três simples.
  • 4. 4 e/E = d/D Onde: e/E é a razão escolhida D - unidade real ( medida do terreno) d - unidade de desenho ( medida a ser colocado no papel) Quatro dicas de ESCALA pra nunca mais esquecer. 1) 2) 3) 4) Exemplos: 1 – Quanto possuirá, na realidade, uma porta que aparece no desenho com 0,080 m na escala de 1:25? 2 – Um aeroporto de 1.200m de comprimento foi desenhado em papel com 96mm, determine a escala. 3 – Um terreno mede 35 m de comprimento, foi desenhado na escala de 1:100. Com quantos milímetros aparece na distância gráfica? Planimetria A medida da distância entre dois pontos, em topografia, corresponde à medida da distância horizontal entre estes dois pontos. Estas medidas ( grandezas lineares ) podem ser medidas - Diretamente - quando o aparelho ( instrumento ) pode ser aplicado no terreno Indiretamente ou estadimétrica - quando se obtêm o valor da distância com auxílio de cálculos trigonométricos. MATERIAIS UTILIZADOS NA MEDIDA DIRETA. Os instrumentos utilizados para medição direta chamam-se diastímetros - Trena - graduadas em metros, decímetros e centímetros comprimento variável até 50 m ( mais usado de 20 m ) Fitas de aço - lamina de aço inoxidável graduadas em metros e decímetros comprimento de 20 a 100 m
  • 5. 5 Corrente - constituída de fuzis de aço ou ferro reunidos dois a dois por meio de elos - distância entre elos de 20 cm - a cada 2 m há um pendente metálico - comprimento mais comum de 20 m Piquetes - feitos em madeira - roliços - quadrado Apontados em uma extremidade e aparados na outra extremidade - medem 15 a 30 cm - devem ficar 3 a 5 cm para fora da superfície do terreno Estacas ou testemunhas - utilizados ao lado dos piquetes - tem a finalidade facilitar a localização do piquete - deve ter em seu corpo o n. da ordem - deve apresentar 50 cm para fora da superfície do terreno Balizas - hastes de madeira ou ferro - formato arredondado ou sextavado - servem para materializar a ordenada vertical (facilitar a leitura de outro ponto) - pintada com gomos de 50 cm alternados nas cores vermelho e branco - a ponta que se coloca sobre o piquete é munida de uma ponteira de aço Fichas - ferro ou aço - com formato curvo na ponta superior e pontiagudo na parte inferior - medem 35 cm mais ou menos - são utilizados para controlar o n. de trenadas ou correntadas Fontes de erros cometidos na medição direta - catenária - é a curvatura do diastímetro devido ao seu peso - tensão - é a força praticada pelo medidor nas extremidades dos diastímetros - temperatura - é a dilatação devido ao calor no diastímetro - desvio vertical - é um erro cometido quando o diastímetro não é colocado em nível (acumulativo) - Desvio lateral - é um erro cometido quando o balizamento não é observado com precisão. A extremidade do diastímetro fica fora de alinhamento (acumulativo) - falta de precisão - quando o instrumento está fora das especificações. MEDIÇÃO DE ÂNGULOS POR MEIO DE DIASTÍMETROS Para que se conheça o valor de um ângulo, deve-se determinar os lados do triângulo que contenha o ângulo, aplicando a lei dos co-senos. b2 = a2+ c2 - 2ac x cos ß
  • 6. 6 GONIOMETRIA É a parte da topografia onde se estuda os instrumentos, métodos e processos utilizado na avaliação de ângulos. Todo instrumento utilizado para medir ângulos chama-se goniômetro. A parte especializada do goniômetro para avaliação de ângulo chama-se limbo, que é um círculo graduado em graus. Os goniômetros podem ter dois tipos de limbo - os que medem ângulos horizontais - os que medem ângulos verticais ou zenitais Ângulos horizontais - são aqueles que a direção do alinhamento se faz com o meridiano magnético, meridiano verdadeiro ou ainda uma linha de referência arbitrária. Meridiano magnético - corresponde à direção indicada pela agulha magnética. Meridiano geográfico, astronômico ou verdadeiro - corresponde à direção indicada pela linha que passa pelos pólos. Ângulos verticais ou zenitais - são aqueles que a direção do alinhamento se faz com o plano horizontal. Rumo - é o menor ângulo que o alinhamento faz com a direção norte-sul, sendo contado a partir da ponta norte ou ponta sul como origem e não passa de 90 graus. Os rumos podem ser: Nordeste NE Noroeste NW Sudoeste SW Sudeste SE Azimute - é o ângulo que o alinhamento faz com a direção norte-sul iniciando pela ponta norte. São contados de 0 a 360 graus e são chamados de: Azimute à direita (sentido horário) Azimute à esquerda (sentido anti-horário) Os goniômetros podem ser classificados quanto ao órgão de visada Goniômetros de visada direta - alidade de pínulas
  • 7. 7 Esquadro de agrimensor Pantômetro Bússolas de pínulas Grafômetros Goniômetros de luneta - astronômica - oferece imagem invertida (aparelhos modernos) - terrestre -oferece imagem direta - bússolas - americana - (para rumos) - francesa - (para azimutes) - bússolas de círculo móvel - teodolitos - de leitura direta de ângulos. - prismáticos - auto redutores permitem avaliar distâncias Teodolitos - são goniômetros que medem ângulos horizontais e verticais. Quando acumula função de medir oticamente as distâncias, são denominados taqueômetros. Miras São réguas graduadas pelo sistema decimal e aplicadas em topografia para medir distâncias horizontais e verticais. Costumam ser de madeira com 3 a 4 metros de comprimento por 8 cm de largura. Os modelos são - de dobradiça - de encaixe As miras são graduadas em metros, decímetros e centímetros. Os metros são em algarismo romano. Os decímetros por cores alternadas vermelhas e brancas e os centímetros por divisões pretas e brancas. Métodos de levantamentos planimétricos 1 - Levantamento por irradiação (coordenadas polares) método empregada para pequenas áreas e relativamente plana.
  • 8. 8 2 - Levantamento por intersecção (coordenadas bipolares) método empregado para pequenas áreas e relativamente plano. 3 - Levantamento por caminhamento é o levantamento mais utilizado na prática empregado para áreas Relativamente grandes e acidentadas. ALTIMETRIA (HIPSOMETRIA) Têm por finalidade a medida da diferença de nível entre dois ou mais pontos no terreno. Através da altimetria pode-se estudar o relevo do terreno. Referência de nível Qualquer medida realizada deve ser referenciada a uma superfície de comparação, no caso denominada referência de nível (RN). Esta referência pode ser uma superfície qualquer ou o nível do mar. Altitude ou cota Quando a diferença de nível é referida a uma superfície qualquer recebe o nome de cota. Quando a diferença de nível é referida a superfície do mar recebe o nome de altitude. Nível aparente e nível real (verdadeiro) Quando a referência de nível é uma superfície qualquer tem nível aparente. Quando a referência de nível é o mar temos o nível real ou verdadeiro. Nível real (verdadeiro) Obtido através da diferença de pressão atmosférica Aparelhos - barômetro Aneróides (altímetro) - não são usados em topografia, pois suas graduações mínimas são de 10 metros. Nível aparente Nivelamento trigonométrico - clinômetros Teodolitos Nivelamento geométrico Nivelamento com bolha bipartida
  • 9. 9 Conservação do solo - Prática de eficiente controle da erosão O QUE É CONSERVAÇÃO DO SOLO? É a utilização de métodos adequados de manejo e uso do solo, que permitem mantê-lo produtivo de geração a geração, por evitar o seu esgotamento ou deterioração, provocados por fatores naturais e/ou introduzidos pelo próprio homem. O QUE É EROSÃO? É o resultado da ação acelerada da chuva ou do vento, desagregando e transportando as partículas do solo para outras localidades, causando, conseqüentemente, poluição e assoreamento às fontes d'água. QUAL É A PRIMEIRA PRÁTICA OU TECNOLOGIA PARA CONTROLAR A EROSÃO? É a curva de nível. O QUE É CURVA DE NÍVEL? É uma linha traçada na superfície do solo, unindo os pontos de mesma altura, seguindo-se o nível do terreno em sentido contrário ao caminho das águas da chuva ou da irrigação. QUAIS OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA TRAÇAR AS CURVAS DE NÍVEL? Os principais são: teodolito, nível de luneta, nível de mangueira ou de pedreiro e pé-de-galinha; os de manuseio mais simples são o nível de mangueira e o pé-de-galinha. DEPOIS DE TRAÇAR AS CURVAS DE NÍVEL, COMO DEVE SE FAZER O PLANTIO? O plantio e todas as operações agrícolas devem ser feitos seguindo-se o traçado das curvas de nível. QUAIS AS OUTRAS PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO EXISTENTES E COMO SÃO UTILIZADAS? Dentre as práticas simples de conservação do solo que apresentam fácil execução e baixo custo, podemos citar: • renques de vegetação permanente ou barreira viva - são faixas de vegetação permanente, plantadas em curva de nível, com largura de dois metros, fracionando-se o terreno em espaços menores, de acordo com a declividade do terreno e a textura do solo; • cordões em contorno ou terraços de base estreita - são constituídos de um canal (sulco) e um camalhão, feitos em curva de nível e distanciados de acordo com a declividade do terreno e a textura do solo, podendo ser construídos tanto manualmente
  • 10. 10 (chibanca), como à tração animal ou a trator, ambos acoplados ao arado; periodicamente, deve-se retirar do canal, a terra proveniente do assoreamento; • canais escoadouros - são canais construídos, preferencialmente, nos drenos naturais, córregos ou riachos, devendo ser protegidos com plantas ou restos de culturas; sua finalidade é escoar o excesso de água proveniente dos cordões em contorno ou terraços, conduzindo-a para locais onde não haja risco de ocorrer erosão; • rotação de culturas - consiste em plantar alternadamente numa mesma área, culturas diferentes e que possuam sistemas radiculares localizados a profundidades distintas; é importante fazer o plano de rotação, de acordo com a capacidade de uso ou da aptidão agrícola do solo; • cobertura morta - corresponde a uma camada grossa, com 15 cm de espessura, aproximadamente, feita à base de vegetais, inclusive restos de culturas, com a finalidade de proteger o solo contra a erosão e ervas daninhas, conservar a sua umidade, melhorar a sua fertilidade e mantê-lo a uma temperatura adequada; • adubação verde - corresponde ao plantio de leguminosas, com o objetivo de incorporá-las ao solo como adubo verde, na sua fase de maturação; as leguminosas mais utilizadas são a mucuna-preta, o feijão-de-porco, o feijão guandu e o lab-lab; • plantio direto - é o sistema de plantio em que a semente é colocada diretamente num solo que tenha sido revolvido o mínimo possível; neste sistema, são fundamentais e imprescindíveis as operações de aplicação de herbicidas e distribuição dos restolhos da cultura anterior. O QUE É DECLIVIDADE E COMO SE DETERMINA? É a inclinação da superfície do terreno ou do solo, em relação à linha horizontal, usualmente expressa em percentagem; é determinada pela distância e a altura entre o ponto mais baixo e o mais alto do terreno, extrapolando-se para a distância de 100 metros, conforme exemplo: - diferença da altura entre os pontos baixo e alto – 3m - distância entre os pontos baixo e alto – 20m Com esses dados, arma-se a seguinte operação: em 20m de distância – 3m de desnível em 100m de distância – x
  • 11. 11 100 x 3 Então: x = = 15% de declividade 20 O QUE É TEXTURA DO SOLO E COMO SE DETERMINA? Corresponde às proporções relativas das frações de areia, silte e argila do solo e pode ser determinada pelo tato, esfregando-se o solo molhado com os dedos; se houver predominância de argila (material fino), a textura é argilosa; se houver predominância de areia (matéria grossa), a textura é arenosa e se não houver predominância de nenhum dos dois materiais, tem-se uma textura média. Medidas de superfície – Unidades de medidas agrárias Superfície: É uma grandeza com duas dimensões. Área: É a medida dessa grandeza Unidades de medidas lineares (metro) Unidade básica de medida de área ( m²) Múltiplos Unidade Básica Submúltiplos Leituras de medidas a) 4,32 m² b) 325,03 dam² c) 4,0051 k m² d) 0,0003 m² e) 0,034002 h m² f) 22,310 m² Medidas Agrárias MÚLTIPLO UNIDADE BÁSICA SUBMÚLTIPLO Medidas antigas de superfície Palmo Vara Braça Transformação de medidas. Tarefa varia de 7b x 7b até 50b x 50b Tarefa baiana 30b x 30b Tarefa sergipana 25b x 25b
  • 12. 12 Hectares ←→ Tarefas Alqueires ←→ Hectares Braça(b²) metro( m²) Hectare(ha) 25 b x 25b (tarefa sergipana) = 625 b² 3.025 m² 0,3025ha 30b x 30b (tarefa baiana) = 50b x 25b = 50b x 50b (Minas) = 75b x 50b = 75b x 75b (alq. Do Norte) = 80b x 80b = 100b x 25b = 100b x 25b = 100b x 50b (alq.paulista) = 100b x 75b = 100b x 100b (Minas-Rio-Goias) Alq.geométrico 150b x 100b = 200b x 100b (alq. Baiano) = 200b x 200b (alqueirão- sul da Bahia norte de Minas) = Curva de Nível Linha sinuosa que liga pontos do terreno de mesma cota. Esta linha é dada pela intersecção de planos horizontais com a superfície do terreno. Estes planos horizontais são paralelos e eqüidistantes e a distância entre os dois planos é chamada de eqüidistância vertical. O valor da eqüidistância vertical varia de acordo com a precisão requerida. Geralmente se usa o valor de 1,00 metro sendo que, quanto menor o valor, melhor será a precisão. Características das curvas de nível
  • 13. 13 1- Duas curvas jamais se cruzam 2-Duas curvas não podem se encontrar e continuar numa só. Neste caso elas estariam superpostas e para isso acontecer, deveria haver um plano vertical, o que não ocorre na natureza. 3- Quando as curvas de nível estão muito afastadas uma das outras significa que o terreno é levemente inclinado. Quando as curvas estão muito próximas uma das outras, significa que o terreno é fortemente inclinado. 4- Uma curva de nível não pode desaparecer repentinamente. 5- Curvas de nível tendem a ter um certo paralelismo. 6- Curvas de nível cruzam cursos dágua. MÉTODOS DE LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO 1- Levantamento por quadriculação do terreno É o processo mais exato e também trabalhoso. Recomendado para movimentação de terra, edificação, irrigação, construção de barragem. 2- Levantamento por interpolação Mais rápida exigindo maior atenção. 3- Levantamento taqueométrico Utilizado em áreas extensas, adequadas para projetos agropecuários. 4- Levantamento pelas secções transversais Utilizado em terrenos com forma de uma faixa estreita e longa 5- Levantamento fotogramétrico Utilizado para grandes extensões: barragens e agropecuários Utilização da planta planialtimétrica Engenharia Locação de estradas Eletrificação rural Terraplenagem
  • 14. 14 Hidráulica e barragem Planejamento de uso de solo Zootecnia Peritagem Arquitetura edificação Planejamento Paisagismo Implantação Urbanismo higiene de habitação Classes de declive de solo A < 3% - declividade fraca B - 3 - 6% - declividade moderada C - 6 - 12% -declividade moderada a forte D - 12 - 20% - declividade forte E - 20 - 40% - declividade muito forte F > 40% - declividade extremamente forte Terraplenagem (mudança da configuração do terreno) Tipos de serviços de terraplenagem 1- corte e aterros (scraper, laminas) 2- nivelação ( motoniveladora ) 3- compactação ( pé de carneiro ) Taludes São superfícies resultantes de corte e aterro
  • 15. 15 A declividade dos taludes tem relação entre a distância vertical e horizontal e o tipo de solo movimentado. Corte - rocha dura 1.0 : 5.0 - terreno compacto c/ revest. 1.0 : 1.5 - terreno resistência média s/ revest. 1.0 : 1.0 - terreno frouxo 1.25 : 1.0 aterro - terreno compacto (argiloso) 1.0 : 1.0 - terreno resistência média 2.0 : 1.0 - terreno frouxo ( não se faz ) Calculo da densidade de plantio Sistema de alinhamento para plantio. a) Quadrado b) Retângulo c) Triângulo d) Quincôncio e) Fileira dupla f) Em curva de nível
  • 16. 16 ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE CATU-BA MÓDULO DE TOPOGRAFIA PROF. RENATO MASCARENHAS ENGº AGRÔNOMO CATU -BA