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Barreiros
        1 Setembro 2012
             21h30




VIIF      ESTIVAL
         OLCLORE

Recinto da Igreja dos Barreiros
VIIF                ESTIVAL
                   OLCLORE
                  Programa:
17h30| Recepção dos Grupos Folclóricos e Entidades
convidadas.
18h00| Cerimónia de boas vindas.
19h00| Jantar convívio dos Grupos Folclóricos e
Entidades convidadas.
21h30| Inicio do desfile seguido da cerimónia de abertura.
22h00| Inicio da Noite de Folclore:

Grupos participantes:

       Rancho Folclórico Vale do Lis
           Barreiros – Leiria – Alta Estremadura

       Grupo Folclórico “As Morenitas”
           Torrão do Lameiro – Ovar – Beira Litoral

        Rancho Folclórico Etnográfico
                              de Vilarinho
                 Lousã – Coimbra

        Rancho Folclórico “As Lavadeiras”
                            da Asseiceira
                 Tomar – Templários
Rancho Folclórico Vale do Lis
            Barreiros – Leiria – Alta Estremadura

Barreiros é uma aldeia de paisagem muito bela com os seus campos o Vale
do Lis e os seus pinhais. A população exercia a sua atividade na agricultura,
onde abundava a cultura do arroz e do milho. Os seus moinhos, o pinhal, as
sachas, as desfolhadas, as vindimas, a matança do porco, a britada dos
pinhões bem como as festas e romarias eram verdadeiras ocasiões de
convívio do povo. É uma das aldeias em que a mulher do campo usava o
tradicional chapéu típico da região de Leiria.
O Rancho, é um departamento da Associação Desportiva e Recreativa de
Barreiros, foi fundado em 1973, pesquisa e divulga a riqueza e a beleza da arte
popular. Danças e músicas apareceram por valiosa recolha que pessoas da
nossa região efetuaram, dado o seu empenho e dedicação, consultando na
altura as pessoas mais idosas e que melhor memória possuíam.
No corpo musical encontram-se acordeonista, cega rega de canas, ferrinhos,
o antigo cântaro, as pinhas, bandolim, cavaquinhos, viola, realejo,...etc.
Quanto aos trajes, eles são os mais variados, mas conservando a linha própria
desta região, podemos destacar os mais elucidativos:
    6Trajes de trabalho na cultura: do arroz, do milho, das vindimas.
    6 Trajes Domingueiros de ir: à missa, mercado, romarias.
    6 Trajes de Camponeses abastados.
    6 Trajes de Noivos.

O Rancho abarca e conserva no seu seio um vasto reportório de danças e
cantares, baseadas no trabalho do campo, nas eiras, nas romarias e nos
arraiais.
É membro da Associação de Folclore da Região de Leiria e Alta Estremadura e
tornou-se sócio aderente da Federação de Folclore Português.
Grupo Folclórico “As Morenitas”
          Torrão do Lameiro – Ovar – Beira Litoral

Em 1960, um grupo de homens e mulheres do pacato lugar do Torrão do
Lameiro, decidem juntar esforços, criar e dinamizar um grupo Folclórico, hoje
considerado unanimemente, como um representante impar do Folclore
Português e de características que vão sendo cada vez mais raras, que é a
classe piscatória.
        As suas danças genuínas, têm como predominância o vira, e como
símbolos máximos, o vira pescador e o vira do milho (ensarilhado). Dançam
sempre descalços quer na eira, areia ou tabelado.
        Os trajes, recuados a fins do séc. XIX e inícios do séc. XX, são o espelho
vivo das varinas e pescadores desse tempo, havendo no seu espólio peças
originais com mais de 100 anos.
          Têm representado as suas origens em todo o Portugal e no
Estrangeiro, desenvolvendo e dinamizando várias actividades locais, que
permitem manter viva a alegria de uma classe pobre de recursos, mas de
imensa riqueza cultural. (Festa da Sardinha, Festival Pró – Emigrante, mostra
de trajes, arraiais típicos, etc.).
        Mas como nem só de passado se faz a história, tem desenvolvido
estreitas parcerias com a Federação Portuguesa de Folclore, de forma a
alcançar um nível de excelência capaz de orgulhar cada um dos que de alguma
forma se identifiquem com o seu trabalho.
         Acreditando no futuro do seu passado, orgulha-se de ser um grupo
jovem, com uma média de idades a rondar os 30 anos, mas com raízes fortes e
profundas, que permitem acreditar que ano após ano, continuará a crescer e a
levar a bom porto, todos os seus projectos em prol da defesa dos usos e
costumes da nossa classe piscatória.
Rancho Folclórico Etnográfico de Vilarinho
                                    Lousã – Coimbra
          Vilarinho, sede de freguesia com o mesmo nome, fica situado no sopé da serra da Lousã, a
3km da sede do concelho e a 27km de Coimbra. É uma freguesia com raízes rurais que, ao longo dos anos
se foram perdendo, sendo a sua população essencialmente constituída por pessoas que trabalham em
diversas áreas: serviços públicos, indústria, comércio, agricultura, …
           As raízes do Rancho estão ligadas às marchas de S. João da Lousã em que Vilarinho faz questão
de participar com regularidade e qualidade a nível de trajes e marcações.
           Ao longo dos anos a ideia da fundação do rancho foi ganhando forças e adeptos, no convívio
realizado para comemorar mais uma vitória no concurso de marchas de S. João/1986, foi constituída
uma comissão que recrutou pessoas – dançarinos, músicos e cantadeiras e, em simultâneo, procedeu à
recolha de danças, músicas, trajes e utensílios junto das pessoas mais idosas do lugar e da freguesia, de
modo a retratar o mais fielmente possível os usos, costumes e tradições dos nossos antepassados.
           Adoptou como data de fundação o dia 01/01/1987, sendo a sua 1ª actuação a 08/05/1988 nas
Festas da Sra. da Piedade no concelho da Lousã.
           Do seu historial há a salientar várias recriações, nomeadamente:
                      ·     Matança do porco;
                      ·     Reviver o passado no Casal Novo (aldeia serrana) para a RTP (1992), em que foi
                            reconstituída a vida desta aldeia com cenas de: cavar a terra, guardar o gado,
                            namorar à moda antiga, ir à água da fonte com o cântaro de barro,
                            descamisada e baile no fim em volta das capas;
                      ·     Magustos;
                      ·     Descamisadas tradicionais;
                      ·     Pedir os reis;
                      ·     Participação com tasquinha nas Feiras de Gastronomia e Artesanato da Lousã.
           Destacam-se também as participações em festas, romarias e festivais de folclore de norte a sul
do país e, por duas vezes, nas Europeades de Folclore – 2002 Bélgica e 2003 Itália.
Mais recentemente e a convite da Endemol, compareceu nos programas televisivos – Circo das
Celebridades, A Bela e o Mestre e Dança Comigo.
No esforço de recuperar as nossas tradições apresentamos trajes, que representam algumas das
ocupações dos nossos antepassados e que remontam ao final do sec. XIX e início do século XX, a referir:
camponeses da rega, cavadores, ceifeiros; pastores, resineiros, romeiros do Sto António da Neve (alto da
serra da Lousã) e do Sr. da Serra (no vizinho concelho de Miranda do Corvo), domingueiros, tecedeira,
noivos, entrega da fatia, … a cada traje corresponde uma ocupação e por isso é acompanhado dos
respectivos utensílios.
As danças e cantares são representativos da mesma época.
Rancho Folclórico “As Lavadeiras” da Asseiceira
               Tomar – Templários
Fundado em Fevereiro de 1975, este grupo representa o Alto Ribatejo, uma
região de transição entre as Beiras, o Alto Alentejo e a Lezíria Ribatejana.

O folclore apresenta características muito próprias. Um nítido contraste entre
uma certa influência Beirã, presente nas danças em roda mais lentas, de
coreografias muito simples e monótonas, e a alegria e vivacidade das modas
tipicamente ribatejanas, mais rápidas no bailar e mais elaboradas ao nível da
música e do cantar.
Este grupo apresenta assim danças em roda, verde-gaios, bailaricos, fados e
mesmo alguns viras, no entanto, a dança mais marcante não deixa de ser o
"fandango do Alto Ribatejo", moda que, com o seu contraste, representa a
essência desta região de transição.
Os trajes que o grupo apresenta, são uma cópia fiel da forma de trajar das
gentes da sua região, nos finais do século XIX e nos princípios do século XX,
uma época em que o vestuário ainda servia para marcar uma certa distinção
social. Ao nível dos trajes de trabalho destacam-se: a lavadeira (o símbolo do
grupo), o pastor, a ceifeira, o oleiro, o singeleiro, o campino, o vendedor de
água e a vendedeira. Ao nível dos trajes mais abastados: as fogaceiras, a noiva,
os domingueiros ricos, os trajes de ir ver a Deus e de romaria. A tocata é
composta por acordeões, viola, almude, castanholas de cama, requereque e
ferrinhos.

É filiado na Federação de Folclore Português, no INATEL e é membro fundador
da Associação da Defesa do Folclore da Região de Turismo dos Templários.

Tem participado nos mais representativos festivais nacionais e internacionais
de folclore, em mostras de traje e em reconstituições de feiras e mercados.
Organiza anualmente um Festival Nacional de Folclore e um mercado à moda
antiga.
Apoios:
Organização:




         A.D.R.B.
Rancho Folclórico Vale do Lis




    rfvlis@gmail.com
    966 397 054 / 965 666 827

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Festival de Folclore de Barreiros

  • 1. Barreiros 1 Setembro 2012 21h30 VIIF ESTIVAL OLCLORE Recinto da Igreja dos Barreiros
  • 2. VIIF ESTIVAL OLCLORE Programa: 17h30| Recepção dos Grupos Folclóricos e Entidades convidadas. 18h00| Cerimónia de boas vindas. 19h00| Jantar convívio dos Grupos Folclóricos e Entidades convidadas. 21h30| Inicio do desfile seguido da cerimónia de abertura. 22h00| Inicio da Noite de Folclore: Grupos participantes: Rancho Folclórico Vale do Lis Barreiros – Leiria – Alta Estremadura Grupo Folclórico “As Morenitas” Torrão do Lameiro – Ovar – Beira Litoral Rancho Folclórico Etnográfico de Vilarinho Lousã – Coimbra Rancho Folclórico “As Lavadeiras” da Asseiceira Tomar – Templários
  • 3. Rancho Folclórico Vale do Lis Barreiros – Leiria – Alta Estremadura Barreiros é uma aldeia de paisagem muito bela com os seus campos o Vale do Lis e os seus pinhais. A população exercia a sua atividade na agricultura, onde abundava a cultura do arroz e do milho. Os seus moinhos, o pinhal, as sachas, as desfolhadas, as vindimas, a matança do porco, a britada dos pinhões bem como as festas e romarias eram verdadeiras ocasiões de convívio do povo. É uma das aldeias em que a mulher do campo usava o tradicional chapéu típico da região de Leiria. O Rancho, é um departamento da Associação Desportiva e Recreativa de Barreiros, foi fundado em 1973, pesquisa e divulga a riqueza e a beleza da arte popular. Danças e músicas apareceram por valiosa recolha que pessoas da nossa região efetuaram, dado o seu empenho e dedicação, consultando na altura as pessoas mais idosas e que melhor memória possuíam. No corpo musical encontram-se acordeonista, cega rega de canas, ferrinhos, o antigo cântaro, as pinhas, bandolim, cavaquinhos, viola, realejo,...etc. Quanto aos trajes, eles são os mais variados, mas conservando a linha própria desta região, podemos destacar os mais elucidativos: 6Trajes de trabalho na cultura: do arroz, do milho, das vindimas. 6 Trajes Domingueiros de ir: à missa, mercado, romarias. 6 Trajes de Camponeses abastados. 6 Trajes de Noivos. O Rancho abarca e conserva no seu seio um vasto reportório de danças e cantares, baseadas no trabalho do campo, nas eiras, nas romarias e nos arraiais. É membro da Associação de Folclore da Região de Leiria e Alta Estremadura e tornou-se sócio aderente da Federação de Folclore Português.
  • 4. Grupo Folclórico “As Morenitas” Torrão do Lameiro – Ovar – Beira Litoral Em 1960, um grupo de homens e mulheres do pacato lugar do Torrão do Lameiro, decidem juntar esforços, criar e dinamizar um grupo Folclórico, hoje considerado unanimemente, como um representante impar do Folclore Português e de características que vão sendo cada vez mais raras, que é a classe piscatória. As suas danças genuínas, têm como predominância o vira, e como símbolos máximos, o vira pescador e o vira do milho (ensarilhado). Dançam sempre descalços quer na eira, areia ou tabelado. Os trajes, recuados a fins do séc. XIX e inícios do séc. XX, são o espelho vivo das varinas e pescadores desse tempo, havendo no seu espólio peças originais com mais de 100 anos. Têm representado as suas origens em todo o Portugal e no Estrangeiro, desenvolvendo e dinamizando várias actividades locais, que permitem manter viva a alegria de uma classe pobre de recursos, mas de imensa riqueza cultural. (Festa da Sardinha, Festival Pró – Emigrante, mostra de trajes, arraiais típicos, etc.). Mas como nem só de passado se faz a história, tem desenvolvido estreitas parcerias com a Federação Portuguesa de Folclore, de forma a alcançar um nível de excelência capaz de orgulhar cada um dos que de alguma forma se identifiquem com o seu trabalho. Acreditando no futuro do seu passado, orgulha-se de ser um grupo jovem, com uma média de idades a rondar os 30 anos, mas com raízes fortes e profundas, que permitem acreditar que ano após ano, continuará a crescer e a levar a bom porto, todos os seus projectos em prol da defesa dos usos e costumes da nossa classe piscatória.
  • 5. Rancho Folclórico Etnográfico de Vilarinho Lousã – Coimbra Vilarinho, sede de freguesia com o mesmo nome, fica situado no sopé da serra da Lousã, a 3km da sede do concelho e a 27km de Coimbra. É uma freguesia com raízes rurais que, ao longo dos anos se foram perdendo, sendo a sua população essencialmente constituída por pessoas que trabalham em diversas áreas: serviços públicos, indústria, comércio, agricultura, … As raízes do Rancho estão ligadas às marchas de S. João da Lousã em que Vilarinho faz questão de participar com regularidade e qualidade a nível de trajes e marcações. Ao longo dos anos a ideia da fundação do rancho foi ganhando forças e adeptos, no convívio realizado para comemorar mais uma vitória no concurso de marchas de S. João/1986, foi constituída uma comissão que recrutou pessoas – dançarinos, músicos e cantadeiras e, em simultâneo, procedeu à recolha de danças, músicas, trajes e utensílios junto das pessoas mais idosas do lugar e da freguesia, de modo a retratar o mais fielmente possível os usos, costumes e tradições dos nossos antepassados. Adoptou como data de fundação o dia 01/01/1987, sendo a sua 1ª actuação a 08/05/1988 nas Festas da Sra. da Piedade no concelho da Lousã. Do seu historial há a salientar várias recriações, nomeadamente: · Matança do porco; · Reviver o passado no Casal Novo (aldeia serrana) para a RTP (1992), em que foi reconstituída a vida desta aldeia com cenas de: cavar a terra, guardar o gado, namorar à moda antiga, ir à água da fonte com o cântaro de barro, descamisada e baile no fim em volta das capas; · Magustos; · Descamisadas tradicionais; · Pedir os reis; · Participação com tasquinha nas Feiras de Gastronomia e Artesanato da Lousã. Destacam-se também as participações em festas, romarias e festivais de folclore de norte a sul do país e, por duas vezes, nas Europeades de Folclore – 2002 Bélgica e 2003 Itália. Mais recentemente e a convite da Endemol, compareceu nos programas televisivos – Circo das Celebridades, A Bela e o Mestre e Dança Comigo. No esforço de recuperar as nossas tradições apresentamos trajes, que representam algumas das ocupações dos nossos antepassados e que remontam ao final do sec. XIX e início do século XX, a referir: camponeses da rega, cavadores, ceifeiros; pastores, resineiros, romeiros do Sto António da Neve (alto da serra da Lousã) e do Sr. da Serra (no vizinho concelho de Miranda do Corvo), domingueiros, tecedeira, noivos, entrega da fatia, … a cada traje corresponde uma ocupação e por isso é acompanhado dos respectivos utensílios. As danças e cantares são representativos da mesma época.
  • 6. Rancho Folclórico “As Lavadeiras” da Asseiceira Tomar – Templários Fundado em Fevereiro de 1975, este grupo representa o Alto Ribatejo, uma região de transição entre as Beiras, o Alto Alentejo e a Lezíria Ribatejana. O folclore apresenta características muito próprias. Um nítido contraste entre uma certa influência Beirã, presente nas danças em roda mais lentas, de coreografias muito simples e monótonas, e a alegria e vivacidade das modas tipicamente ribatejanas, mais rápidas no bailar e mais elaboradas ao nível da música e do cantar. Este grupo apresenta assim danças em roda, verde-gaios, bailaricos, fados e mesmo alguns viras, no entanto, a dança mais marcante não deixa de ser o "fandango do Alto Ribatejo", moda que, com o seu contraste, representa a essência desta região de transição. Os trajes que o grupo apresenta, são uma cópia fiel da forma de trajar das gentes da sua região, nos finais do século XIX e nos princípios do século XX, uma época em que o vestuário ainda servia para marcar uma certa distinção social. Ao nível dos trajes de trabalho destacam-se: a lavadeira (o símbolo do grupo), o pastor, a ceifeira, o oleiro, o singeleiro, o campino, o vendedor de água e a vendedeira. Ao nível dos trajes mais abastados: as fogaceiras, a noiva, os domingueiros ricos, os trajes de ir ver a Deus e de romaria. A tocata é composta por acordeões, viola, almude, castanholas de cama, requereque e ferrinhos. É filiado na Federação de Folclore Português, no INATEL e é membro fundador da Associação da Defesa do Folclore da Região de Turismo dos Templários. Tem participado nos mais representativos festivais nacionais e internacionais de folclore, em mostras de traje e em reconstituições de feiras e mercados. Organiza anualmente um Festival Nacional de Folclore e um mercado à moda antiga.
  • 8. Organização: A.D.R.B. Rancho Folclórico Vale do Lis rfvlis@gmail.com 966 397 054 / 965 666 827