O documento apresenta vários argumentos a favor da evolução das espécies, incluindo dados da embriologia, anatomia comparada, paleontologia e biologia molecular. Estes dados mostram que quanto mais aparentadas são as espécies, mais semelhanças apresentam em estágios embrionários e estruturas anatómicas, indicando um ancestral comum. Fósseis de espécies de transição fornecem também provas da evolução ao longo do tempo. Análises moleculares revelam maior semelhança entre DNA e proteínas de espécies mais pró
5. Estruturas homólogas
o A mesma estrutura está adaptada
para desempenhar funções
diferentes.
o Mesmo plano estrutural, aspecto
morfológico diferente.
o Indicativo de adaptação a meios
diferentes -> evolução divergente.
7. Séries Filogenéticas
o São formas de organizar os
organismos, de maneira a
reflectir a forma como estes
evoluíram ao longo do tempo.
o Podem ser progressivas ou
regressivas.
8. Séries Filogenéticas
Progressivas Regressivas
o Quando os órgãos o A partir de um órgão
homólogos ancestral mais
apresentam uma complexo foram
complexidade surgindo órgãos mais
crescente rudimentares
o Ex: sistema circulatório o Ex: membros dos
vertebrados cavalos, perda de
membros nas serpentes
10. Séries Filogenéticas Regressivas
o A partir de um órgão
ancestral mais
complexo foram
surgindo órgãos mais
rudimentares
o Ex: membros dos
cavalos, perda de
membros nas serpentes,
redução das asas nas
aves corredoras
11. Estruturas vestigiais
o São estruturas sem
significado ou função
aparente em algumas
espécies, mas com
função bem
determinada noutras
espécies.
o Ex: osso do fémur das
baleias, apêndice no ser
humano.
12. Estruturas vestigiais
Indicam a existência de
um ancestral comum
com características
morfológicas diferentes
das actuais.
13. Estruturas análogas
Asas de vertebrados – estruturas ósseas revestidas
Asas de insectos – Prolongamento do exoesqueleto de quitina
Ambas estão adaptadas para o voo.
14. Estruturas análogas
Cactos (América) e Eufórbias (Ásia e África).
Presença de folhas transformadas em espinhos e caules que
armazenam água, apesar de fazerem parte de grupos muito distintos.
Ambos estão adaptados a um clima quente e seco.
15. Estruturas Análogas
o Estruturas anatomicamente
diferentes encontram-se adaptadas
para a mesma função.
o Mesmo aspecto morfológico externo,
mas a organização interna é
diferente.
o Indicativo de adaptação a meios
semelhantes -> evolução
convergente.
18. Paleontologia
o Indicam-nos que no passado os
organismos eram muito diferentes dos
actuais -> evoluíram
o Espécies sintéticas (fósseis de
transição): fósseis de espécies com
características semelhantes a dois
grupos actuais
o Os organismos não tiveram uma origem
independente
22. Dados da Biogeografia
o Biogeografia – analisa a
distribuição geográfica dos seres
vivos.
o Quanto maior é a proximidade
física, mais aparentadas são as
espécies; quanto maior a
distância, mais distintas, mesmo
com condições ambientais
semelhantes.
23. Dados da Biogeografia
Gralhas. Distribuição
geográfica próxima, grande
semelhança anatómica.
Mamíferos e marsupiais. Diferentes
formas, grandes distâncias.
24. Dados da Biogeografia
Explica-se a grande diversidade de formas de organismos
em zonas geograficamente próximas por adaptação a
meios diferentes (evolução divergente).
25. Dados da Biogeografia
Onça (América do Sul) Leopardo (África)
Formas semelhantes em zonas geograficamente distintas explicam-
se por no passado os continentes terem estado juntos na altura em
que houve a formação da espécie, que permaneceu pouco
alterada até aos dias de hoje.
27. Análise de proteínas
o Quanto mais aparentados são os
organismos, maior é a sua
semelhança a nível molecular.
Se o ADN codifica as
proteínas, quanto
mais semelhantes
forem as proteínas
dos organismos, mais
semelhante será o
seu ADN e o seu
grau de parentesco
evolutivo. Estrutura da
molécula de
hemoglobina
em alguns
vertebrados
28. Hibridação de DNA
DNA espécie A DNA espécie B
o Mede-se o grau de
emparelhamento entre cadeias
Aplicação de calor permite
a separação das cadeias
de DNA de espécies diferentes.
o Quanto mais próximas, maior o
emparelhamento.
Colocam-se as cadeias
seleccionadas no mesmo tubo de
o Mede-se a quantidade de calor
ensaio e arrefece-se para que haja
emparelhamento necessária para separar a
cadeia híbrida.
o Quanto mais calor necessário,
Quanto maior for maior é o número de ligações
o grau de
emparelhamento,
mais semelhantes
estabelecidas.
são as cadeias e
mais próximas as
espécies.
29. Dados sorológicos
O sistema imunitário de um qualquer indivíduo reconhece
como estranhas proteínas diferentes das suas, respondendo
com a produção de anticorpos específicos (presentes no soro
extraído do plasma sanguíneo).
o Mede-se a extensão da resposta imunitária.
o Quanto mais afastada evolutivamente uma espécie
se encontra de outra, maior o número de proteínas
diferentes e, há mais produção de anticorpos.
o Como os anticorpos são específicos, quanto maior a
complementaridade entre os anticorpos e as
proteínas, maior a aglutinação obtida (e o grau de
parentesco)
30. Dados sorológicos
A injecção de soro humano no coelho permite
obter anti-corpos anti-proteínas humanas. Quanto maior a complementaridade
entre as proteínas nos soros em
análise e os anticorpos anti-humano,
O soro contendo anticorpos maior a reacção de aglutinação.
anti-humano é adicionado a soros
obtidos de outros animais e mede-se
a aglutinação. Maior o grau de parentesco entre o
animal do soro em análise e o homem.