Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Candeia 17 maio e junho de 20112 2
1. Candeia
Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”
ANO III N° 17 Maio / Junho de 2012
KARDEC E JESUS
Proclama o bom senso
E o amor ao próximo.
Disseca a mediunidade
E a influência moral do médium.
Cita as desavenças do passado
E o perdão aos inimigos.
Valoriza o progresso intelectual,
Ressalva o primado da razão,
E o poder da humildade.
Explica as causas da dor
E
nganam-se aqueles que E as bem-aventuranças dos aflitos...
atribuem a Allan Kardec apenas o interesse Allan Kardec imprime no Espiritismo a essên-
científico e filosófico no Espiritismo. O Co- cia de sua religiosidade que vem do passado longín-
dificador, em todos os seus passos, dá níti- quo e se estende à reencarnação seguinte, quando o
das demonstrações em contrário, alicerçando a no- Mestre de Lyon veste a pele trigueira do medianei-
vel doutrina no Evangelho de Jesus. ro humilde, comprometido, durante toda a existên-
Fala das vidas sucessivas cia, com o evangelho do Cristo.
E da renovação íntima. Kardec e Jesus estão irmanados na obra redento-
Exalta o raciocínio da fé ra do Espírito. Jesus, anunciando a Boa Nova. Kar-
E a submissão a Deus. dec, revelando o Consolador.
ANDRÉ LUIZ
Descortina o mundo espiritual Página psicografada pelo médium
E a vida futura. Dr. Antonio Baduy Filho, em reunião pública da Semana
Desmistifica a morte do Livro Espírita, na noite de 16-04-2004, em Ituiutaba
E as penas eternas. -MG – Publicada no Anuário Espírita 2005 Editora Ide.
KARDEC PROSSEGUE – ADELINO DA SILVEIRA
RECONCILIAÇÃO PELO ESPI- O CONVIDADO MAIS
RITISMO:- O Espiritismo tem NESTA EDIÇÃO IMPORTANTE:-Nenhuma ale-
provado a sua benéfica influência, gria é maior que a de alguém que
ao restabelecer a boa harmonia transforma um sonho em realida-
nas famílias ou entre os indivíduos. de. RICHARD SIMONETTI
ALLAN KARDEC
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OBSESSÃO DURANTE O SO- OBSESSÃO E SUAS MÁSCA- DAR-DE-DEDO:-Nem sempre o A FORÇA DO TRABALHO
NO FÍSICO:- Os Espíritos Supe- RAS:- Para precaver-se, o ser que é bom e correto para um, o é DOS IDOSOS:-A grande verda-
riores aproveitam o descanso do humano precisa prestar atenção à para outro. de é a de que estamos nos a-
corpo físico para nos oferecer natureza de seus próprios pensa- SÉRGIO LOURENÇO chando velhos muito cedo.
ajuda. MARLENE NOBRE mentos e ideoplastias, JASON DE CAMARGO
MARLENE NOBRE Página 7
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UNIVERSALIDADE DA REEN- INOCÊNCIA:- Veja Deus com CRIME E CASTIGO:- SÓ OS INÚTEIS NÃO POSSU-
CARNAÇÃO:-No alvorecer do olhos de uma criança e O “Sofrimento é processo purifica- EM ADVERSÁRIOS:- SUELY
cristianismo, a reencarnação era encontre em toda parte. dor contra o qual será inútil a CALDAS SHUBERT
normalmente aceita pelos seus ALÉM DO HORIZONTE reação pela revolta ou através do PARA QUE SERVE UMA RELA-
mais eminentes teólogos e biblis- desespero...SUELY CALDAS ÇÃO:- DRAUZIO VARELLA
tas. JOSÉ R. CHAVES Página 8 Página 9 SHUBERT Página 10 Página 11
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Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 2
ANO III N° 17 Maio / Junho de 2012
RECONCILIAÇÃO PELO ESPIRITISMO
Foi o próprio capitão que fez o relato. Vimos
o seu caderno de comunicações espíritas, bem como
a caderneta dos dois jovens, de onde extraímos o
que acabamos de relatar.
O caso da reconciliação sugere-nos as seguin-
tes reflexões:
Um dos resultados do Espiritismo –bem com-
preendido – chamamos a atenção para a expressão:
bem compreendido – é desenvolver o sentimento de
caridade.
Mas, como se sabe, a própria caridade tem uma
acepção muito ampla, desde a simples esmola até o
amor aos inimigos, que é o supra-sumo da caridade.
Pode-se dizer que ela resume todos os nobres impul-
M
sos da alma para com o próximo. O verdadeiro espí-
uitas vezes o Espiritismo tem provado a sua rita, como o verdadeiro cristão, pode ter inimigos –
benéfica influência, ao restabelecer a boa har- não os teve o Cristo? – mas não é inimigo de nin-
monia nas famílias ou entre os indivíduos. Dis- guém, pois está sempre disposto a perdoar e a pagar
so temos numerosos exemplos, na maioria o mal com o bem. Se dois espíritas verdadeiros ou-
casos íntimos que nos foram confiados, por assim dizer, trora tiveram tido motivos para recíproca animosida-
sob o selo da confissão, não nos cabendo, pois revelá-los. Já de, sua reconciliação será fácil, porque o ofendido
não temos o mesmo escrúpulo para o fato seguinte, de ex- esquece a ofensa e o ofensor reconhece a falta. Des-
traordinário interesse: de então não mais querelas, porquanto serão indul-
Um capitão de navio mercante do gentes entre si e farão muitas con-
Havre, que conhecemos pessoalmente, é, ao cessões. Nenhum deles procurará
mesmo tempo, excelente espírita e bom mé- impor ao outro um perdão humi-
dium. Havia iniciado vários homens de sua lhante, que irrita e fere em vez de
tripulação na Doutrina Espírita e só tinha acalmar.
motivos para se felicitar pela ordem, discipli- Se em tais condições, dois indiví-
na e bom comportamento. Tinha a bordo duos podem viver em boa harmoni-
seu irmão de dezoito anos e um aprendiz de a, o maior número também o pode.
piloto de dezenove, ambos bons médiuns, E, então, serão tão felizes quanto é
animados de uma fé viva e que recebiam possível sê-lo na Terra, porque a
com fervor e reconhecimento os sábios con- maior parte de nossas tribulações
selhos de seus Espíritos protetores. Uma surge do contato com os maus.
noite, porém, entraram em contenda; das Suponhamos uma nação inteira im-
palavras foram às vias de fato, de sorte que buída de tais princípios: não será a
marcaram um encontro para a manhã seguin- mais feliz do mundo? Aquilo que
te, a fim de se baterem num canto qualquer apenas é possível para os indivíduos
da embarcação. Tomada a decisão, separaram-se. À noite – dirão uns – é utopia para as massas, a não ser que
sentiram vontade de escrever e, de seu lado, cada qual re- ocorra um milagre. Pois bem! O Espiritismo já ope-
cebeu dos guias invisíveis uma severa admoestação sobre a rou esse milagre, várias vezes, em escala menor, nas
futilidade de sua discussão e conselhos sobre a felicidade da famílias desunidas, onde restabeleceu a paz e a con-
amizade, com um convite para se reconciliarem, sem pre- córdia. O futuro provará que o pode fazer em gran-
conceitos. Movidos pelo mesmo sentimento, os dois jovens de escala.
deixaram simultaneamente seu lugar e vieram chorando
lançar-se nos braços um do outro. A partir daí, nenhuma ALLAN KARDEC – REVISTA ESPÍRITA – 1862 – FEB
nuvem veio turvar a harmonia entre eles.
612 – O Espírito que animou o corpo de um homem poderia encarnar num animal?
-Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda.O rio não remonta à sua fonte
O Espíritos, à medida que avançam, compreendem o que os distancia da perfeição. Quando o Espírito
finda uma prova, fica com o conhecimento que não esquece mais. Pode permanecer estacionado, mas
não retrograda.(118)
3. 3
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ANO III N° 17 Maio / Junho de 2012
O CONVIDADO MAIS IMPORTANTE
RICHARD SIMONETTI
conforto, aconchego, paz, carinho...
Por isso é natural que nos olhos dos que se con-
sorciam brilhe uma chama inconfundível: a esperança de
que as alegrias desse dia sejam apenas as primícias de uma
felicidade completa que se estenda, imperecível, por toda
a existência.
-Quimeras! – dirá alguém...
- Utopia! – acrescentarão outros...
E os profetas do pessimismo proclamarão, certa-
mente, que após a embriaguez dos primeiros tempos, res-
tará na taça matrimonial apenas o amargo sabor da insa-
tisfação e da desarmonia.
É verdade! O vinho capitoso das primeiras alegrias
matrimoniais é escasso, tanto quanto são numerosos os
H
( João, 2: 1-10) casais que perguntam, amargurados:
- O que está acontecendo conosco? Onde se es-
condeu a felicidade inicial? Que é feito da paz doméstica?
ouve um casamento em Caná da Galiléia Por que tantos espinhos sucederam às flores?...
ao qual compareceram Jesus e sua mãe. Por circuns- É que faltou alguém...Esqueceram de convidar o Cris-
tâncias imprevistas e para vexame dos donos da casa, to!
esgotou-se rapidamente o vinho. Somente Jesus é capaz de transubstanciar indefinida-
Jesus, a quem não passavam despercebidos os mente a água em vinho, a rotina em interesse, a incom-
murmúrios de geral descontentamento e atendendo preensão em entendimento, a intranqüilidade em paz, os
observação de Maria, pediu aos criados que enches- espinhos em flores, as lágrimas em sorrisos, as dores em
sem d’água seis grandes talhas de pedra. Feito isso, alegrias...
recomendou que a levassem ao “mestre de mesa”, Em Seu ensinamento está o espírito renovador de
organizador da festa matrimonial. Este após prová-la, nossas mais caras emoções. É Ele o divino elixir que es-
admirou-se e, chamando o noivo, disse-lhe: treita os laços da afetividade, preservando a paz domésti-
“Todos servem primeiro o vinho melhor e, ca, o tônico infalível para todas as fraquezas, o remédio
quando os convidados beberam fartamente, ser- certo para todas as dores, o recurso supremo para todos
vem o inferior. Tu, pelo contrário, guardaste o vi- os males.
nho bom até este momento!” O Evangelho, muito mais que repositório de conso-
O noivo, naturalmente terá ficado atônito, sem los e bênção, é uma síntese perfeita das leis divinas que
compreender o que se passava, mas graças a extraor- regem a evolução moral da Humanidade, recurso indis-
dinária transubstanciação operada por Jesus a festa pensável para uma convivência pacífica e feliz em qualquer
não fora comprometida. agrupamento humano, principalmente no lar, onde se
O episódio relatado pelo evangelista João é rompe com facilidade o verniz social, revelando tendên-
mais uma amostragem dos extraordinários poderes de cias e imperfeições não compatíveis com nossa condição
Jesus. Mais importante é o conteúdo simbólico, de de filhos de Deus.
suma importância em relação ao instituto do casamen- Indispensável em qualquer matrimônio, a presença
to. de Jesus não se subordina a mero cerimonial regido por
Nenhuma alegria é maior que a de alguém que oficiante. Este, não obstante sua boa vontade jamais pode-
transforma um sonho em realidade. Nenhum sonho é rá substituir o esforço intransferível dos nubentes, aco-
mais belo nem mais caro às criaturas do que o matri- lhendo o Cristo na intimidade do próprio coração com a
mônio, instituição sagrada que ratifica perante Deus e disposição de observar Seus exemplos e seguir Suas li-
os homens os elos sublimes do Amor, a unir duas par- ções.
tes que se completam: O Homem e a Mulher, o cére- Então, sim, o convidado mais importante será a
bro e o coração, a razão e o sentimento, a força e a presença marcante em suas vidas, sustentando imorre-
sensibilidade, num amálgama abençoado que opera um doura ventura.
dos mais notáveis prodígios da existência: transforma
as paredes frias de uma casa no lar, sinônimo de EM BUSCA DO HOMEM NOVO
4. 4
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ANO III N° 17 Maio / Junho de 2012
OBSESSÃO DURANTE
FONTE INTERNA O SONO FÍSICO
A
pequena parcela de seres humanos que já se
apercebeu da contínua comunicação entre os
Espíritos e dos aspectos nefastos que ela po-
de assumir, ainda não está suficientemente
desperta para a necessidade de vigilância nos estados
passivos. Por isso, a meditação e o sono físico, comu-
mente, são portas abertas para a recepção de pensa-
mentos sugeridos por Inteligências desencarnadas, que
nem sempre querem a nossa felicidade espiritual, enre-
dando-nos na obsessão.
“Nossa vida é um campo aberto. Nosso cora- No livro Libertação, durante a missão que desen-
ção é uma fonte”. – Bezerra de Menezes volvem nas regiões infernais para salvar Gregório, An-
dré Luiz e Eloi, sob a tutela de Gúbio, observaram o
Nossa vida é campo aberto, intenso intercâmbio entre encarnados e desencarnados,
Por onde passam milhões: no período dedicado ao sono físico.
Fortes, fracos, ricos, pobres, Gúbio esclareceu: A determinadas horas da
Belos, feios, párias, nobres, noite, três quartas partes da população de cada um
Profetas, doutos, vilões... dos hemisférios da Crosta Terrestre se acham nas
zonas de contato conosco, e a maior percentagem
Muitos deles vão à pressa,
desses semi-libertos do corpo, pela influência natu-
Vão outros devagarinho... ral do sono, permanecem detidos nos círculos de
Uns sorrindo, outros chorando, baixa vibração, qual este em que nos movimenta-
Mas vão todos precisando mos provisoriamente. Por aqui muitas vezes se for-
De incentivo e de carinho... jam dolorosos dramas que se desenrolam nos cam-
Vão famintos de amizade, pos da carne.
Sedentos de entendimento, Somos informados, então, que os grandes crimes
Cansados da luta rude que ocorrem na Terra são planejados à noite, nessas
Pela posse da virtude regiões infelizes, e que acontecimentos muito mais es-
Na luz do conhecimento... tarrecedores poderiam ocorrer, se não fosse o trabalho
Por isso param, mui vezes, ativo dos Espíritos protetores que se desvelam em be-
nefício da humanidade.
À tua frente, por ver
Ao lermos essa passagem, lembramo-nos dos
Se na fonte de tu’alma filmes de violência gratuita, dos personagens monstruo-
Poderão, de esp’rança e calma, sos, que apresentam enormes deformações de caráter;
Felizes, se abastecer... as cenas de deboche, com evidente desvirtuamento do
Pois há no peito uma fonte emprego do sexo, e ficamos com a convicção de que
Que se chama coração, muitos diretores, artistas e produtores de cinema de-
De águas vis ou cristalinas, vem freqüentar, habitualmente essas paragens infelizes.
Tristes, letais, ou divinas, A vida é patrimônio de todos, mas a dire-
Para cada ser irmão. ção pertence a cada um, ensinou Gúbio.
Pode ser fonte de orgulho, No livro Evolução em dois mundos, André
De dor, de angústia, de pranto... Luiz afirma que, durante o sono físico, a mente é susce-
tível à influenciação dos desencarnados, quer sejam evo-
De amor, de luz, de bondade,
luídos ou não, e que são atraídos pela nossa aura. Se nos
De paz, de sublimidade, mostrarmos inclinados à elevação moral, os Espíritos
Ou de fundo desencanto... Superiores aproveitam o descanso do corpo físico para
Pode ser fonte de bênçãos, nos oferecer ajuda; se trazemos, porém, no halo psíqui-
Manancial de alegrias... co, sinais de ociosidade ou de intenção maligna, somos
E pode, se tu quiseres, procurados por entidades malfazejas que nos envolvem
Ou cipoal de agonias... em obsessões viciosas.
CANÇÕES DO ALVORECER – FEB MARLENE R. S. NOBRE
5. 5
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ASeu objetivo é consolarE SUAS que isso, libertar o ho-
OBSESSÃO em mais do MÁSCARAS
mem.
MARLENE R. S. NOBRE
menos dignas – mais destacada- E o rapaz? Tornara-se instrumento
mente os expositores e artistas do obsessor, porque deseja produzir
da palavra, na tribuna e na pe- matéria escandalosa de impacto junto ao
na, como veículos mais constan- público.
temente acessíveis ao pensa- A imantação das almas ocorre,
mento – senhoreadas por Espíri- portanto, naturalmente, pela natureza
tos desenfaixados do liame físi- dos raios mentais emitidos de parte a
co, atendendo a determinadas parte.
obras ou influenciando pessoas Diante do fenômeno, André Luiz
para fins superiores ou inferio- pondera:
A
res, em largos processos de me- - O quadro sob nossa análise
hipnose é fenôme- diunidade ignorada, fatos esses induz à meditação nos fenômenos
no corriqueiro na vulgares em todas as épocas da gerais de intercâmbio em que a Hu-
Terra, gerando Humanidade. manidade total se envolve sem perce-
associações maléfi- Aqui especificamos um des- ber... E Áulus conclui:
cas e destrutivas. Grande parte ses casos. Nas dependências de um - Ah! Sim! Faculdades medianí-
dos crimes, escândalos, e, de certa bar, em um ambiente noturno de micas e cooperação do mundo espiri-
forma, dos suicídios tem, aí, sua péssimas vibrações espirituais, por tual surgem por toda parte. Onde há
origem. Muitas vezes, o magneti- causa das libações alcoólicas, das pensamento, há correntes mentais, e
zador atua sobre a mente passiva ondas de fumo e dos pensamentos onde há correntes mentais existe as-
do hipnotizado, levando-o a esta- desregrados, um jovem escrevia sociação. E toda associação é inter-
dos alucinatórios. embalado pelo conhaque e pelo dependência recíproca.
Para precaver-se de seme- cigarro. Ao seu lado, um espírito
lhante calamidade, o ser humano de aspecto repelente controlava
precisa prestar atenção à natureza OTIMISMO
seu cérebro,embebendo-o de uma
de seus próprios pensamentos e substância escura e pastosa que lhe “Para termos otimismo, precisa-
ideoplastias, o que vale dizer, à escorria das mãos. Imantado, atra- mos ter fé.”[...]Sem fé ninguém pode
qualidade dos raios mentais que vés da imaginação, o rapaz que, ser feliz. Sem fé e sem amor não há
elege como combustível de suas sem o suspeitar, era hábil médium
A
felicidade”.
emoções mais profundas. psicógrafo, assimilava as idéias do felicidade, assim, depende das
Kardec referiu-se às mil verdugo espiritual. Tratava-se de qualidades conquistadas e não
formas de obsessão oculta. Já lem- um fenômeno de indução magnéti- do meio material no qual os
bramos também as anotações do ca, de vez que, como jornalista, seres humanos se encontram.
evangelista João, quando escreve desejava produzir matéria sensa- Esse alcance, entretanto, exigirá grande
sobre a ação de um Espírito ob- cionalista, encontrando ressonância esforço de nossa parte; sendo ela conse-
sessor, que teria colocado no cé- no desejo da entidade inferior de qüência de muitas vitórias de ordem
rebro de Judas a idéia de negação prejudicar uma jovem. moral, é obra de auto-educação e inten-
do apostolado. As páginas que estavam pro- sa luta travada para granjear a reforma
André Luiz enfatiza aspec- duzindo iriam, justamente, enredar íntima que ansiamos.
tos dessa mediunidade ignorada, essa jovem em noticiário escabro- Ao analisarmos as aflições humanas,
lembrando que o reflexo condi- so. Houvera um homicídio. A jo- Kardec adverte-nos quanto à origem
cionado específico está na raiz de vem não estava diretamente impli- dos males terrestres, reconhecendo que
diversos vícios, tão vulgares na cada, mas, sob o império do obses- o homem, na maioria dos casos, “é o
vida social, como sejam a maledi- sor, o rapaz iria colocá-la no cen- causador de seus próprios infortúnios;
cência, a crítica sistemática, os tro dos acontecimentos. Com que mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais
abusos da alimentação e os exage- finalidade? O espírito, verdugo da simples, menos humilhante para a sua
ros do sexo. Ressalta também a jovem, pretendia desfibrar-lhe o vaidade acusar a sorte, a Providência, a
amplitude do fenômeno. caráter, a fim de arremessá-la ao má fortuna, a má estrela, ao passo que
Em todos os continentes, vício e, desse modo, dominá-la [...] é apenas a sua falta de cuidados ou
podemos encontrar milhões de mais facilmente, voltando ao vam- negligência ou de iniciativa”.
pessoas em tarefas dignas ou pirismo a que está acostumado. REFORMADOR - 2011
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6. 6
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ANO III N° 17 Maio / Junho de 2012
DAR - DE - DEDO
Sergio Lourenço
iluminados Espíritos do Senhor, ainda ficam muitas
pessoas proprietárias da verdade por inteiro e pron-
tos, se necessário, a dar-de-dedo para impô-la a quem
ousa discordar de seus pontos-de-vista.
Isso é lamentável no geral. Muito pior no parti-
cular. E, no particular, para nós, é o arraial espiritista.
E isso tem sido observado em nosso meio até com
certa freqüência, principalmente por aqueles um pou-
co mais dotados de cultura, lideram grupos de apren-
dizes. Também, por aqueles que, veteraníssimos no
Espiritismo, fazem, desse tempo, o direito absoluto da
verdade.
É bom sempre, uma auto-análise de comporta-
mento e de vivência. É bom, sempre parar, pensar,
repensar e verificar se o comportamento não está
“A verdade é como jóia que, no peito, nos cabelos fugindo da tolerância, do amor, da compreensão e,
e nas mãos, enfeita, mas, atirada ao rosto, fere.” principalmente da mansidão do Evangelho.
“Não uses a verdade apenas para exibir a tua su- Observar-se ainda, aqueles que, para fugir da
perioridade ou pelo simples prazer de ferir.” responsabilidade, mas nunca admitindo seu possível
Emmanuel! engano, usam, como saída a clássica expressão: “Os
D
espíritos me disseram...”. E assim, achando que estão
ar-de-dedo é uma expressão popular. Costu- livres para impor e agredir como quiserem.
ma-se empregá-la quando alguém, mais exal- Nem sempre o que é bom e correto para um,
tado ao expor suas idéias, no calor da discus- o é para outro. Que bom seria se todos tivessem o
são, pretende, sem vigilância, advertir ou ad- comportamento e o entendimento que queremos.
moestar o seu interlocutor. É o mesmo que se chamar No entanto, a mais pura expressão Cristã está exata-
asperamente, a atenção de alguém por algum fato, proce- mente em aceitar os outros como eles são e não co-
dimento ou mesmo quando divergente de alguma tese mo gostaríamos que fossem.
que se discute. Isso acontece comumente com aquele E isto se aplica para todos, como medida de
que, não muito preparado espiritualmente, diz ter o pavi- mais fácil convivência e compreensão. Até para os
o curto... médiuns e seus mentores. Nenhum Espírito Superior
Para as pessoas cujo pavio está muito perto da obriga ou exerce coação. Exatamente por isso ele é
bomba, ou, que costumam dar-de-dedo em seu seme- Superior.
lhante, convém lembrar, sempre, que a Verdade é um Embora sejam discordantes as opiniões, preci-
conceito íntimo e que ninguém é dono dela. Jesus, quan- sam ser respeitadas. O ato de defender um conceito
do inquirido sobre o que era a Verdade, calou-se, numa não implica ao espírita a necessidade de exaltar-se. A
demonstração de que defini-la, seria impróprio e sem mais perfeita e correta técnica de convencer alguém
proveito. de alguma coisa, é estar preparado e consciente de
No entanto, embora todas essas advertências que ser convencido também.
recebemos, tanto das experiências da vida, quanto dos
7. 7
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A FORÇA DO TRABALHO DOS IDOSOS
possibilidades físicas e mentais, todos chegariam mais
próximos e mais rápido à plenitude almejada.
A história nos trás belos exemplos de pessoas
que se dedicaram ao trabalho no bem até o fim de seus
dias. Eu conheço uma pessoa de minhas relações, com
92 anos de idade, advogada aposentada, que trabalha
sistematicamente até os dias atuais. Ela mora na grande
Porto Alegre e se desloca sozinha, pegando dois ônibus
para chegar à instituição espírita, onde dirige um grupo
O
de estudo e auxilia em outros setores da instituição.
que é um idoso? Para os bancos, para os Essa advogada poderia simplesmente, alegando a idade,
ônibus, para outros locais públicos do nos- já ter parado há muito tempo e ficado sem produzir
so país, o idoso, no geral, é aquela pessoa todo o bem que realiza até hoje. Chico Xavier, outro
com mais de sessenta anos de idade. Lógi- exemplo notável, trabalhou até os últimos dias de sua
co que isso é variável de acordo com a média de vida existência física, isto é, até aos 92 anos de idade. Como
das pessoas de cada região do mundo. No entanto, de- eles, devem existir um bom número de pessoas, consci-
pois que o indivíduo atinge certa idade, ele se considera entes das reais circunstâncias da vida, que se dedicam
um idoso e, muitas vezes, deixa de trabalhar, desperdi- até onde suas forças de trabalho o permitem.Essas pes-
çando um tempo precioso para realizar muitas tarefas soas, com certeza, partem daqui felizes por terem cum-
que o ajudariam a se manter mais hígido física e mental- prido, com dignidade, com suas obrigações perante a
mente. Além disso, chega ao mundo espiritual sem a sociedade e perante a própria vida. Havendo possibili-
bagagem de trabalho realizador que poderia ter conse- dade física e mental, não há porque pararmos de produ-
guido. Como ensinou Jesus, a cada um segundo suas zir até quando pudermos.
obras, e cada um colhe o que semeia, significando dizer
que, se nós não tivéssemos desperdiçado esse tempo JASON DE CAMARGO – O CAMINHO DAS VIRTUDES
considerável de nossas vidas, chegaríamos no além,
com as mãos mais repletas de frutos oriundos de nosso
trabalho. A grande verdade é a de que estamos nos
achando velhos muito cedo. Velhos e inoperantes, o
que é pior ainda. Muitos acham que agora devem viver
melhor a vida, isto é, viver passeando, viajando, indo ao
cinema, vendo televisão, e assim por diante. Apesar de
possuírem boa saúde, acham que “agora é hora de a-
proveitar”, e, assim, o tempo vai passando, e as realiza-
ções pessoais ficaram por aí. Mas, pergunto eu, existe
coisa melhor do que aproveitar a vida no serviço de
que se gosta? Cada um trabalhando de acordo com as
8. 8
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A UNIVERSALIDADE DA REENCARNAÇÃO
Lá pelas bandas do Oriente, temos o berço de todas
as religiões, inclusive o nosso cristianismo. E lá, a reen-
carnação é milenar, embora alguns pesquisadores dela
sejam de opinião de que ela tenha surgido, por primeiro,
entre os cátaros, há milhares de anos.
Não entrando nessa polêmica de alguns pesquisado-
res modernos, entre eles o francês Jean Prieur, autor de
O Mistério do Eterno Retorno, somos de opinião de que
a crença do renascimento, foi surgida praticamente, ao
mesmo tempo entre todos os povos, à proporção que
D
eles foram se tornando civilizados, de um modo quase
esde que o ser humano passou a acre- que instintivo, ou mais precisamente, de modo intuitivo.
ditar no sobrenatural, surgiu também a Desde eras remotas, Hermes já pregava a reen-
crença de que nós, de algum modo, carnação no Egito, enquanto que Krishna, também na
continuamos a existir após a morte de Índia.
nosso corpo. E muitas foram e são as idéias sobre co- Mais tarde, outros grandes sábios filósofos e líderes
mo continuamos a existir depois que o nosso corpo espirituais propagavam-na, igualmente, pelos três conti-
retorna ao pó que ele é em sua essência. nentes até então desconhecidos:Europa, Ásia e África.
E, automaticamente, se é que podemos expres- Entre esses filósofos e líderes espirituais, destacam-
sar-nos assim, foi surgindo, em conjunto com a crença se Buda, Zoroastro, Confúcio, Pitágoras, Sócrates, Pla-
da sobrevivência do espírito, a da reencarnação, ou se- tão, Lao-Tsé, Terécides de Siros e Manethon.
ja, a crença de que o espírito volta a reencarnar em E numa posição de renascimento, numa futura
outro corpo que nasce, exatamente como aconteceu vida, foram encontrados em posição fetal os esqueletos
na primeira vez que ele encarnou-se. Esse modo de do homem de Neandertal, de até 200.000 anos a.C.
pensar tem muita lógica, pois o mais difícil seria a pri- Como já vimos, “renascimento” é o termo mais
meira encarnação do espírito, o qual ainda não tinha tradicional para designar o retorno do espírito às vidas
nada que o ligasse ao nosso planeta, terrenas. Só a partir da segunda
nada que o atraísse para aqui se “Jesus é muito importante, metade do século 19, foi que Kar-
encarnar. dec criou a palavra reencarnação,
Após a primeira encarnação, é o maior ser humano que vei- que é um vocábulo mais coerente
o espírito criou alguma raiz e uma o ao nosso planeta, mas nós com a nossa cultura bíblica ou
certa afinidade com a Terra e com a não podemos concordar com judaico-cristã, o que foi logo acei-
vida num corpo físico carnal, fatores
os teólogos, atribuindo somen- to por outro sábio da época.
esses que, de alguma forma, atraem Igualmente, o termo reencarna-
o espírito para novas experiências e te a Ele, o que Deus fez para ção nada mais é do que encarna-
novas manifestações na matéria a- todos nós da espécie humana. ção. Mas reencarnação designa de
propriada para isso, que é o corpo modo explícito que se trata de
humano, o qual foi criado por Deus, mais uma determinada encarna-
através do próprio homem, que, assim, se torna um co- ção. Por isso, frequentemente falamos: fulano de tal é a
criador com o Criador. Tudo isso sem falar nas ques- quarta encarnação de determinada personalidade, o que
tões cármicas, que também, atraem o espírito para con- quer dizer, a partir de tal personalidade, já houve quatro
tinuar a sua evolução e purificação. encarnações, contando-se com ela, é óbvio. Mas, como
quarta só é uma encarnação. Dizendo de outra maneira,
ASPECTOS HISTÓRICOS a encarnação restringe e determina um encarne como
Com a abertura religiosa que houve no Ociden- sendo um só, embora possa representar também, de um
te, após o fim da Inquisição, voltou a renascer nos mei- modo subjacente, não uma encarnação de determinado
os cristãos a teoria da reencarnação ou doutrina do espírito, mas uma infinidade de encarnações. Posso dizer,
retorno do espírito à vida terrena. No alvorecer do pois, que fulano de tal é reencarnação ou encarnação de
cristianismo, a reencarnação era normalmente aceita beltrano.
pelos seus mais eminentes teólogos e biblistas. Seu O Verbo de Deus (centelha divina ou o espírito
crescimento no Ocidente vem acontecendo vertigino- humano) encarnou-se de modo especial em Jesus, mas se
samente. encarna em todos nós também.
(continua na pg 9 . . . )
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A UNIVERSALIDADE DA REENCARNAÇÃO INOCÊNCIA
A frase “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1,14)
não está traduzido corretamente. A tradução correta é: “O Verbo se
fez carne e habitou em nós”, ou seja, na espécie humana.
Jesus é muito importante, é o maior ser humano que veio ao nos-
so planeta, mas nós não podemos concordar com os teólogos, atribuin-
do somente a Ele, o que Deus fez para todos nós da espécie humana. A
afirmação paulina confirma também o que estamos dizendo: “O Espírito
de Deus habita em vós” (Romanos 8,9), ou seja , em todos nós, e não
U
só em Jesus.
A expressão “Espírito de Deus” quer dizer “Espírito que tem ma menininha ia e voltava
como possuidor dele o próprio Deus”, pois Deus é o pai dos Espíritos da escola, todos os dias,
(Hebreus 12, 9). E com a nossa evolução, poderemos no futuro tornar- caminhando. Certo dia,
nos iguais a Jesus. E recorremos, ainda, a São Paulo para confirmar a nos-
apesar do mau tempo e
sa tese: “Até que adquiramos a estrutura mediana de Cristo” (Efésios
4,13), Cristo (Verbo de Deus) que se encarnou em Jesus. das nuvens escuras prenunciando
“Continuarei a sentir as dores, enquanto eu não vir o Cristo chuva, ela fez o seu caminho costu-
formado em vós” (Gálatas 4,19). meiro; mas, bem na hora de voltar,
Jesus, pois foi um homem muito especial para poder hospedar em começou a ventar fortemente, os re-
seu corpo o Espírito chamado Cristo. lâmpagos espocavam por todos os
E não tão especiais como Ele, mas houve outros avatares ou envia- lados e os trovões eram ensurdece-
dos de Deus para diferentes povos, em diferentes épocas, pois Deus ama dores. Apesar de todos estes indícios
todos os povos, e não faz acepção de pessoas (Atos 10,34). E os mais de tempestade, a garotinha saiu deci-
conhecidos desses filhos de Deus especiais, entre outros, são Buda, Kri- dida da escola.
shna, Confúcio, Láo-Tsé, Pitágoras, Sócrates, Platão, os profetas bíblicos, Sua mãe, porém, muito nervo-
Orígenes, Ramakrisna, Kardec, Masaharu Taniguchi (fundador da Seicho-
sa, pensou que ela poderia ter muito
Noie), Papa João XXIII, Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá, Bezerra
de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, Irmã Dulce, e muitos outros anôni- medo no caminho de volta, pois ela
mos. mesma estava assustada com os raios
Para os avatares ou enviados de Deus, no lugar de reencarnação, e trovões. Preocupada, entrou, aflita,
usamos encarnação, pois se trata de uma encarnação especial, determi- em seu carro e seguiu pelo caminho
nada, explicitada, semelhante a de Jesus, e não uma encarnação qualquer, em direção à escola. Logo avistou sua
que seria reencarnação, que tem carma negativo a ser queimado. Pode- filhinha andando; mas, a cada relâmpa-
se dizer também que a reencarnação é necessária, obrigatória, enquanto go, a criança parava, olhava para cima
que a encarnação é livre, espontânea. É que na reencarnação há carma e sorria! Outro e outro trovão e, a-
negativo no que reencarna. Na encarnação, o encarnado não tem carma pós cada um, ela parava, esquecida
negativo, pois ele já pagou tudo até o último centavo (Mateus 5,26 e Lu- até de seu medo e do que pretendia.
cas 12,59). Como se vê, a diferença entre reencarnação e encarnação é
Finalmente, a menininha avistou a
muito complexa, mas ao mesmo tempo, é também muito sutil. Segundo
a filosofia, a verdade é um paradoxo. E a verdade sobre reencarnação é mãe e entrou no carro. Sua mãe, cu-
um certo paradoxo. Daí a confusão que se faz com as duas palavras. riosa, foi logo perguntando:
A REENCARNAÇÃO NA BÍBLIA E NA CIÊNCIA – JOSÉ REIS CHAVES -O que você estava procuran-
do, olhando assim para o céu?
MAGNETISMO ESPIRITUAL A garotinha, com uma expres-
“O pensamento, utilizado como força magnética, poderia reparar são de felicidade no rosto respondeu:
P
bastantes desordens, destruir muitas chagas sociais.” -Nada não, mamãe! Só estava
rojetando resoluta e frequentemente nossa vontade sobre sorrindo! Deus não parava de tirar
perversos, os transviados, poderíamos consolar, convencer, ali-
fotos minhas!
viar, curar. Por esse exercício se obteriam não só resultados “ VEJA DEUS COM OLHOS DE
para o melhoramento da espécie, mas também se poderia dar UMA CRIANÇA, E O ENCONTRE EM
ao pensamento uma acuidade e uma força de penetração incalculáveis”. TODA PARTE”
LÉON DENIS – “DEPOIS DA MORTE” Além do Horizonte
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CRIME E CASTIGO
Candeia
Av Emb.PEDRO DE TOLEDO,382
Jd. AGUAPEÚ
11730-000 MONGAGUÁ -SP
“Sofrimento é processo purificador contra o qual será inútil
Tel: (013) 3448- 3218 (013) 9629-9317
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a reação pela revolta ou através do desespero. Tal atitude mais
geeld@yahoo.com.br agrava o problema, qual ocorreria a alguém que, pensando ou
ensejando diminuir a intensidade da dor de uma ferida aberta
em chaga viva, lhe colocasse ácido ou espicace com estilete as
carnes em torpe decomposição e alta sensibilidade.”
GRUPO DE ESTUDOS JOANNA DE ÂNGELIS
ESPÍRITA
É
“LÉON DENIS” o homem um ser eminentemente social, não se conceben-
do sua vida isolada em razão da dependência com o seu
semelhante. Já foi dito inclusive, que o homem mais convi-
CONHEÇA O ESPIRITISMO, ESTUDE O
ve do que propriamente vive.
ESPIRITISMO, COMPREENDA O
ESPIRITISMO, VIVENCIE O A preocupação da harmonia social, característica do progresso
ESPIRITISMO humano, está na coerção que seus próprios membros exercem contra
aqueles que, transviados, procuram meios de perturbar a paz do con-
junto., Assim temos a figura do crime e do criminoso, que são aqueles
homens que violam as normas de comportamento estabelecidas pela
DIRETORIA sociedade. Portanto, toda a criatura que foge do comportamento tido
Presidente
VERA LÚCIA S.N PEREIRA como aceitável pela maioria é passível de uma sanção que vai até o
Vice Presidente máximo de sua segregação do meio, medida essa de caráter profiláti-
DIONÍCIA MENDEZ RIVERA
1º Secretário
co.
PARAGUASSU NUNES PEREIRA Para os espíritas, o castigo social imposto a essas criaturas, é
2º Secretário sabido que não basta, em virtude da origem do mal transcender ao
MARCIA SINIGAGLIA N. PEREIRA
1º Tesoureiro comportamento presente. Isso ensina a Doutrina Espírita. Vale dizer
JOSÉ ALVAREZ RIVERA que só pratica o mal aquele que ainda não conseguiu assimilar o bem.
2º Tesoureiro E não assimilou porque ainda não o sentiu em sua pureza.
DURVALINO BARRETO
Conselho Fiscal Daí ser de todo louvável o trabalho que muitas comunidades
MARIA ISABEL MACEDO, ADIRSON PEREIRA espíritas executam junto àqueles que se encontram segregados em
GOMES e RAMATHIS MACEDO DA ROCHA
—-oooOOOooo—-
cadeias, penitenciárias, etc. Antes de mais nada devemos e precisamos
Responsáveis pelo CANDEIA encará-los como seres doentes que precisam de medicação própria
PARAGUASSU N PEREIRA e VERA LÚCIA S.N para o espírito, que o esclarecimento.
PEREIRA
Revisão No entanto, convém não perder de vistas os encarregados de
JOSÉ A.RIVERA, PARAGUASSU N. PEREIRA e vigiá-los. Estes,exercendo tarefa tão espinhosa e incompreendida, re-
VERA LÚCIA S.N. PEREIRA presentam aquela tranqüilidade que a sociedade procura e deseja.
Diagramação
PARAGUASSU NUNES PEREIRA Tanto quanto possível, a estes também devemos prestar a assistência
Impressão do esclarecimento, pois, por mais e maior convivência, melhor aten-
GRÁFICA ITANHAÉM
(013) 34222-2077 - ITANHAÉM-SP
derão os naturais conflitos.
Com a boa vontade, disposição, desprendimento e coragem
desses abnegados irmãos que se propõem a esse trabalho junto aos
“ Aquele que se adianta 100 anos desviados da sociedade, chegaremos bem mais cedo do que se imagina
aos seus contemporâneos precisa
entender sua própria situação de marginalizado, já nos coloca muito
de mais 100 anos para ser com-
próximo do objetivo da redenção. O Divino Pastor assim o quer para
preendido.”
formar o mais breve possível, o seu rebanho único.
CARL DU PREL sobre ALLAN KARDEC
EM BUSCA DO HOMEM NOVO.
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POR QUE É IMPORTANTE EVANGELIZAR
SÓ OS INÚTEIS NÃO POSSUEM Opinião dos Espíritos sobre a
ADVERSÁRIOS Evangelização
“Éatravés da evangelização que o Espiritis-
mo desenvolve seu mais valioso programa de assis-
tência educativa ao homem.”
A escola de letras continua a informar e instruir
a fim de que a Ciência se fortaleça no seio da coletivi-
N
dade. Entretanto, é a educação religiosa que vem esti-
o estado atual das coisas aqui na Terra, mulando a moral ilibada de modo a libertar a criatura
qual é o homem que não tem inimigos? despertada e vigilante junto aos imperativos da vida.
Para não tê-los fora preciso não habitar Aliando sabedoria e amor alcançaremos equilí-
aqui, pois esta é uma conseqüência da infe- brio em nossa faina educativa.
rioridade relativa de nosso globo e de sua destinação como Eduque-se o homem e teremos uma Terra ver-
mundo de expiação. Bastaria para não nos enquadrarmos dadeiramente transformada e feliz!
na situação, praticar o bem? Não! O Cristo aí está para Contemplamos, assim com otimismo e júbilo, o
prová-lo. Se, pois, o Cristo, a bondade por excelência, ser- Movimento Espírita espraiando-se, cada vez mais, nos
viu de alvo a tudo quanto a maldade pode imaginar, como desideratos da evangelização, procurando, com grande
nos espantarmos com o fato de o mesmo suceder àqueles empenho, alcançar o coração humano em meio ao tor-
que valem cem vezes menos? velinho da desenfreada corrida do século...
O homem que pratica o bem – isto dito em tese Tão significativa semeadura na direção do por-
geral – deve, pois, preparar-se para se ferir na ingratidão, vir!
para ter contra ele aqueles que, não o praticando, são ciu- Mestres e educadores, preceptores e pais cola-
mentos da estima concedida aos que o praticam. Os pri- boram, ao lado uns dos outros, em meio às esperanças
meiros, não se sentindo dotados de força para se elevarem, do Cristo, dinamizando esforços em favor de crianças
procuram rebaixar os outros ao seu nível, obstinam-se em e jovens, na mais nobre intenção de aproximá-los do
anular, pela maledicência ou a calúnia, aqueles que os ofus- Mestre e Senhor, Jesus.
cam.
SUELY CALDAS SHUBERT Guillon Ribeiro
TESTEMUNHOS DE CHICO XAVIER Federação Espírita do Estado do Espírito Santo
PARA QUÊ SERVE UMA RELAÇÃO?
DRAUZIO VARELLA - Médico Formado pela USP - Nasceu em São Paulo-SP
U
Uma relação tem que servir para, às vezes, esti-
mular voce a se produzir, e, quase sempre, estimular
voce a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu
ma relação modo.
tem que servir para Uma relação tem que servir para um e outro se
voce se sentir 100%, à sentirem amparados nas suas inquietações, para ensi-
vontade com outra nar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as
pessoa, à vontade para pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem
concordar e discordar demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
dela, para ter sexo sem Uma relação tem que servir para cobrir as des-
não-me-toques ou para pesas um do outro num momento de aperto, e cobrir
cair no sono logo após as dores,um do outro, num momento de melancolia, e
jantar, pregado. cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor
Uma relação tem que servir para voce ter com quem cair.
ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o Uma relação tem que servir para acompanhar o
som novo enquanto voce prepara uma omelete, para ter outro ao médico, para perdoar as fraquezas do outro,
alguém com quem viajar para um pais distante, para ter para abrir a garrafa de vinho e para abrir o jogo, e pa-
alguém com quem ficar em silêncio sem nenhum dos dois ra os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o
se incomodar com isso. mundo não se resume aos dois.
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Av Presidente Kennedy, 293
Praia do Sonho
ITANHAÉM –SP
Livraria Espírita “Léon Denis”
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ACEITAMOS ENCOMENDAS DE
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ATENDEMOS EM NO MÁXIMO
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