1. Usabilidade nos trópicos: Desafios e perspectivas de um
laboratório de usabilidade no Amazonas
D.Sc. Robson Santos
Esp. Francimar Maciel
2. Usabilidade
Mola propulsora para atender
melhor as expectativas dos
usuários.
Com a crescente complexidade atribuída a
produtos a Ergonomia e a usabilidade
passaram a ser fundamentais no
desenvolvimento de projetos mais
adequados aos usuários.
3. Instituto Nokia de Tecnologia
INdT: sem fins lucrativos, criado em outubro de
2001 pela Nokia do Brasil Tecnologia Ltda.
Suas principais • Telecomunicações;
áreas são: • Software livre e código aberto;
• Desenvolvimento de soluções futuras em
software;
• Serviços de internet para dispositivos
móvei;
• Processos de manufatura;
• Pesquisa de propriedades mecânicas e
componentes eletrônicos para dispositivos
móveis.
4. Instituto Nokia de Tecnologia
Parcerias com grandes centros de pesquisa e
universidades no Brasil e no mundo, em países como
Alemanha, Estados Unidos e Finlândia.
USP UFMG UECE FUCAPI INATEL
UFCG UFRJ UNB
Univ. Estadual Fundação Centro de Instituto Nacional
Univ. Federal de Universidade de Univ. Fed. De Univ. Federal do Univ. Federal
do Ceará Análise, Pesquisa e de Telecomunicações
Campina Grande São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro de Brasília
Inovação Tecnológica
Universal
Singapore Institute University of UFAM Laboratório Nacional Compera Instruments
of Manufacturing Maryland Univ. Federal do UNICAMP de Luz Sincrotron ABACOMM Corporation
Technology Amazonas
UTA
The University of Texas at Arlington - CALCE Tampere University TKK Technical University TUM
Eletronic Products of Technology Helsinki University of Dresden Technical University
Electronics, MEMS and Nanoelectronics
Systems Packaging Center & Systems Center of Technology of Munich
5. Laboratório Rosaurea Magalhães
Para algumas organizações o laboratório de usabilidade é quase ou mais
importante que o próprio processo de teste (Rubim, 2008)
Planejamento
• Localização do ambiente;
• Importância do anonimato;
• Dimensão do ambiente, para instalação e arranjo do equipamento;
• Definição prévia das principais técnicas e métodos utilizados;
• Mobiliário que facilite mudança de arranjo de forma rápida;
• Testes externos serão uma prática, mesmo que eventual;
• Criação de documentação padronizada;
• Bonificação para os participantes das avaliações.
6. Seleção de equipamentos baseada em
laboratórios tidos como referência no
Brasil e no mundo
Equipamentos
LABORATÓRIO MÓVEL
VISUALIZER
EYETRACKER
SUÍTE DE VÍDEO
MÓVEL
7. Esforços adicionais
Além dos preparativos tradicionalmente feitos para
realização de testes de usabilidade, realizar uma
atividade externa exige esforços adicionais:
• Reservar local de fácil acesso aos participantes:
sala de aula em faculdade ou sala comercial em
perímetro urbano;
• Providenciar documento interno para
movimentação de material;
• Providenciar transporte.
8. Algumas estratégias
• Atuar em parceria com uma escola de Design;
• Atuar em parceria com uma empresa de
desenvolvimento na cidade onde será realizada a
atividade;
• Aluguel de transporte para facilitar locomoção dos
pesquisadores e equipamentos;
• Utilização de equipamentos portáteis para reduzir
custos com despesas de viagens.
9. Técnicas utilizadas
Estudos de usabilidade devem ser direcionados para
observar a interação dos participantes com a tecnologia em
seu próprio ambiente de contexto. (Mariampolsky, 2006)
• Foco em mercados emergentes.
• Atenção especial tem sido dada a técnicas de cunho etnográfico;
• Day in the life e visitas domésticas são utilizados para coletar de
dados sobre comportamento de uso e consumo de produtos com
diferentes perfis;
• Tais técnicas apresentam dados sobre motivações, interesses,
características e influências recebidas diariamente pelo usuário real
do produto.
10. Terras a conquistar
Atual estágio da Ergonomia e Usabilidade
• Produtos eletrônicos e produtos inteligentes são utilizados enquanto seu
portador se desloca pelo entorno.
• Métodos e técnicas devem ser adaptados de maneira a permitir
observação de forma dinâmica.
• Fatores culturais específicos devem estar sempre em ênfase.
• Utilização de pesquisas de marketing sobre novidades tecnológicas e
tendências de acordo com especialistas.
11. Considerações finais
Dispositivos móveis são utilizados nos
mais variados ambientes e
circunstâncias, o que, muitas vezes,
torna as instalações físicas de um
laboratório insuficientes para investigar
a experiência de uso.
Laboratórios e pesquisadores tem de
tornar-se também móveis e itinerantes.
12. Algumas referências
EASON, K. D. User-centred design: for users or by users? Ergonomics, Taylor and Francis. V. 38, n.8, 1995, pp.
1667-1673.
KEINONEM, Turkka. One dimensional usability: influence of consumer's product preference. Helsinki : University of
Art and Design Helsinki, 1998.
LINDHOLM, C.; KEINONEN, T. KILJANDER, H. Mobile Usability: how Nokia Changed the face of the mobile phone. USA;
McGraw-Hill, 2003.
MARIAMPOLSKY, H. Ethnography for marketers: A guide to consumer immersion. London; Sage Publication, 2006.
MAYHEW, Deborah J. The usability engineering lifecycle: a practitioner's handbook for user interface desing. San
Francisco, CA: Morgan Kaufmann,
1999.
MORAES, Anamaria de. Quando a primeira sociedade de ergonomia faz 50 anos, a IEA chega aos 40, a Associação
Brasileira de Ergonomia debuta com 16. Disponível em <http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/leui/Fhistorico.html>. Acesso em
12 out. 2004.
MORAES, Anamaria de; MONT'ALVÃO, Claudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. 3 ed. Rio de Janeiro: iUser, 2003.
RUBIM, Jefrey; CHISNELL, Dana. Handbook of usability testing. How to plan, design and
conduct effective tests. Indianapolis: Wiley Publishing Inc. Segunda edição, 2008.
SANDERS, M.S. e McCORMICK, E.J. Human factors in engineering and design. 7a. ed. New York : McGraw-Hill, 1993.