Aula sobre quadril, série para sindrome do impacto femoro acetabular
1. Reunião Científica Estudo Radiológico do Quadril . Incidências :Lequesne; Ducroquet; Dunn e Cross Table Incidências Para Série da Síndrome do Impacto Femoro Acetabular
7. SÍNDROME DO IMPACTO O quadril é uma articulação do tipo bola e soquete, na qual a cabeça do fêmur (esférica), se relaciona com a cavidade da bacia, que tem a forma côncava,chamado de acetábulo. Quando existe qualquer alteração no formato da cabeça ou do acetábulo haverá um impacto entre essas partes, o que irá provocar a destruição da cartilagem articular e conseqüentemente artrose.
8.
9.
10.
11. RETROVERSÃO ACETABULAR > Excesso de osso ântero-superior do rebordo acetabular. > Crossover - Sign Num acetábulo com sobre cobertura ântero-superior, a linha do rebordo anterior começa proximalmente por ser lateral à linha do rebordo posterior, depois cruza-a e torna-se medial. Esse cruzamento das linhas dos rebordos, no RX AP, é conhecido por "crossover sign", sinal do 8 ou sinal da laçada.
12. Já numa bacia normal a linha do rebordo anterior do acetábulo (a azul na imagem) é interna relativamente à linha do rebordo posterior (a vermelho da imagem). Estas linhas dos rebordos apenas se tocam na extremidade proximal.
13. IMPACTO DE TIPO CAM Osso a mais na parte anterior da junção cabeça-colo e perda de esfericidade da cabeça O osso excedentário no fêmur localiza-se tipicamente na parte anterior da junção cabeça colo, podendo ou não ter extensão superior. Esse tipo de causa é responsável pela perda de esfericidade da cabeça do fêmur e pela diminuição ou mesmo inversão do “offset”, criando neste último caso uma giba ou bossa, como se lhe queira chamar. É responsável pelo conflito de efeito “Cam”.
16. Em ancas com anomalias morfológicas acetabulares ou femorais potencialmente “conflituosas” pode ocorrer conflito em amplitudes fisiológicas de movimento no quadrante ântero-superior entre o rebordo desta área e a parte anterior da junção entre a cabeça e o colo.
19. Critério para um ótimo Posicionamento A radiografia AP deve ser feita com critérios para uma rigorosa avaliação das linhas dos rebordos. Angulação craniocaudal ou transversa, mesmo que ligeira, podem mimetizar uma sobre-cobertura num acetábulo normal ou obscurecer uma real sobre-cobertura. No RX AP os buracos obturadores e os pequenos trocânteres deverão aparecer perfeitamente simétricos. A ponta do cóccix deve apontar para a sínfise púbica e ficar de 1 a 2 cm desta.
21. acetábulo Cabeça do fêmur Trocanter maior Rebordo do acetábulo sem sobreposição da cabeça do fêmur. Trocanter maior deverá estar centralizado na cabeça do fêmur.
42. RX Quadril - Dunn Posição supina com Quadril fletido 45° graus e abduzido à 20° graus. Raio perpendicular à mesa e centrado no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca ântero-superior.
46. Na incidência de DUNN avalia-se o segmento ântero- superior da transição cabeça-colo, local mais freqüente da perda do “offset” habitual entre o colo e a cabeça femoral, relacionado ao impacto femoro-acetabular do tipo “came”. DUNN
48. (B) (A) (A) Permite a avaliação normal da porção ântero-superior da transição cabeça colo femoral. (B) Permite a avaliação de uma modificação morfológica no contorno ântero-supero-lateral da transição, que provoca o impacto de tipo “Cam”.
59. Posicionamento Perfil Cirúrgico de Arcelin ( Cross Table) Posição supina com flexão do quadril contralateral e raio horizontal e perpendicular ao colo femoral e ao filme, receptor de imagem, incidindo á face interna da raiz da coxa que se quer avaliar em um ângulo de 45°.
68. Cross Table ou Arcelin Assim como na incidência de Ducroquet, o colo femoral é visto em perfil permitindo uma boa avaliação do colo e da porção anterior da transição cabeça colo femoral. Para obtenção de imagem com qualidade suficiente para o diagnóstico, deve-se utilizar uma técnica apurada de 85 KV com 60 MAS no bucky portátil