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MISSÕES URBANAS



TEXTO BÍBLICO:

                              “E eis que se levantou certo doutor da lei e, para o experimentar, disse: Mestre, que
                              farei para herdar a vida eterna? Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito na lei?
                              Como lês tu? Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração,
                              de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu
                              próximo como a ti mesmo. Tornou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
                              Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?”
                              (Lucas 10:26-29)
TEXTO ÁUREO:

                              “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o
                              seu coração, como permanece nele o amor de Deus?” (1 João 3:17)
1. INTRODUÇÃO

Assim como nos mostra o texto acima, muitas pessoas passam toda a sua vida procurando fazer o bem
ao “seu próximo” que elas nem se quer conhecem, e se esquecem completamente de fazer o bem para
a outra classe de “próximos” que elas conhecem e muito bem.

Quando ouvimos a palavra “missões”, freqüentemente vem à nossa mente a idéia de grupos de pessoas
que vão até os mais longínquos países ou aldeias – onde praticamente não existe civilização – pregar a
Palavra de Deus àqueles que, a elite da sociedade, já se acostumou a chamar de “selvagens”.

Esquecemos que o Evangelho é capaz de penetrar em qualquer tipo de cultura – ele não está limitado
ao espaço físico ou cultural com o quais estamos acostumados. Neste contexto também estão incluídas
as diversas pessoas que fazem parte da “nossa cultura”. A mensagem do Evangelho só é útil quando
não separa a sua capacidade de reconstruir e renovar as situações, com sua capacidade de iluminar e
mostrar as situações a todos, inclusive àquelas pessoas que estão tão perto de nós - como nossos
vizinhos e demais pessoas que vivem e residem no bairro onde moramos.

Infelizmente quando a nação evangélica brasileira passa a se preocupar com a salvação dos povos de
todas as tribos, línguas e nações, acaba por se “esquecer” daqueles que estão indo para a perdição
eterna dentro da sua própria “casa”.

2. O EVANGELHO É PARA TODOS

O Evangelho tem que servir como um instrumento prático e crítico para a construção do conhecimento
e análise da realidade. Isso sem excluirmos ninguém que esteja ao nosso alcance. Por isso a
importância de começarmos a refletir sobre missões urbanas.

É muito comum encontrarmos pessoas em nossas igrejas que, afirmam ter um “chamado missionário”,
mas que ainda não ganharam nenhuma alma para Jesus. São pessoas que se dispõem a pregar a Palavra
Autor:   Herbert A. Pereira                        [Copyright © 2008] - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
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em um país diferente, com contextos culturais diferentes, mas que não têm a mesma coragem e
disposição para evangelizar os seus “vizinhos” ou algum familiar.

Agindo assim, sem percebermos, nós rejeitamos a nossa cultura e passamos a viver uma forma de
alienação evangélica. Desistimos de enfrentar a situação que nos cerca e preferimos “fugir” de nossas
responsabilidades (através dos isolamentos que ocorrem durante os retiros marcados em datas
específicas – como o carnaval).

Precisamos voltar a “dialogar” com as pessoas que estão próximas a nós, e passar a desenvolver um
diálogo crítico, reconhecendo o que é útil, rejeitando o que é reprovável e se comprometendo a suprir
o que está faltando.

3. MISSÕES URBANAS DENTRO DE UM EVANGELHO CONTEXTUALIZADO

Ao pensarmos sobre missões urbanas, não podemos nos ater apenas para aquelas mensagens
relacionadas ao “ir para o céu” ou “escapar do inferno”. O Evangelho não tem apenas funções
escatológicas, mas também tem a ver com mudanças na qualidade de vida das pessoas no seu dia-a-
dia. O Evangelho pode ser renovador como instrumento para resgate da cidadania terrestre. O uso da
mensagem para resolver a situação depois da morte esvazia o sentido e valor cotidiano da mensagem
evangélica. É necessário dialogar com a sociedade sem aquela mentalidade de catequização ou
conversão a qualquer custo.

Devemos buscar produzir resultados relevantes sem visar exclusivamente à exigência da conversão
institucional. Precisamos aumentar a qualidade de vida das pessoas e por conta disso eles se
interessarem pelo Evangelho. Isso é “fazer missões”!

4. CONCLUSÃO

A maior parte das igrejas possui uma maneira unilateral e radical de ver as coisas. Elas têm aceitado
apenas aquilo que já fazia parte da “cultura” das mesmas. Com isso, novas formas de conhecimento e
percepção da realidade têm sido rejeitadas ou colocadas de lado. Falta nos líderes, e demais membros
da igreja, humildade e capacidade para enxergarem as coisas de modo macro e não apenas micro.

Muitas vezes, não gostamos de criticar e modificar nossa maneira de captar a realidade assim como
nosso comportamento diante da realidade, e essa resistência constitui, com freqüência, um novo
obstáculo para transformar a realidade que nos cerca. Diante disso, pensamos apenas em “missões
transculturais” e nos esquecemos de que refletir sobre “missões urbanas” também é de suma
importância.

Por causa da nossa visão deturpada, o mundo é visto como uma instância totalmente maligna de onde
se tem que fugir, contrariando o próprio modo de Jesus ver a relação da igreja com o mundo em Jo


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17.15-17 (“eu os enviei ao mundo”). Precisamos sair do nosso esconderijo que tem servido apenas
para alienar a igreja da sociedade e da própria realidade.

5. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

LINTHICUM, R.C.. Cidade de Deus Cidade de Satanás. Belo Horizonte: Missão Editora, 1991.

OLIVEIRA, Dionísio Oliveira da. Evangelho e Cultura. São Paulo: Faculdade de Teologia Metodista
Livre, 2006.




Autor:   Herbert A. Pereira                   [Copyright © 2008] - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

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Missoes urbanas

  • 1. MISSÕES URBANAS TEXTO BÍBLICO: “E eis que se levantou certo doutor da lei e, para o experimentar, disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como lês tu? Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Tornou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?” (Lucas 10:26-29) TEXTO ÁUREO: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus?” (1 João 3:17) 1. INTRODUÇÃO Assim como nos mostra o texto acima, muitas pessoas passam toda a sua vida procurando fazer o bem ao “seu próximo” que elas nem se quer conhecem, e se esquecem completamente de fazer o bem para a outra classe de “próximos” que elas conhecem e muito bem. Quando ouvimos a palavra “missões”, freqüentemente vem à nossa mente a idéia de grupos de pessoas que vão até os mais longínquos países ou aldeias – onde praticamente não existe civilização – pregar a Palavra de Deus àqueles que, a elite da sociedade, já se acostumou a chamar de “selvagens”. Esquecemos que o Evangelho é capaz de penetrar em qualquer tipo de cultura – ele não está limitado ao espaço físico ou cultural com o quais estamos acostumados. Neste contexto também estão incluídas as diversas pessoas que fazem parte da “nossa cultura”. A mensagem do Evangelho só é útil quando não separa a sua capacidade de reconstruir e renovar as situações, com sua capacidade de iluminar e mostrar as situações a todos, inclusive àquelas pessoas que estão tão perto de nós - como nossos vizinhos e demais pessoas que vivem e residem no bairro onde moramos. Infelizmente quando a nação evangélica brasileira passa a se preocupar com a salvação dos povos de todas as tribos, línguas e nações, acaba por se “esquecer” daqueles que estão indo para a perdição eterna dentro da sua própria “casa”. 2. O EVANGELHO É PARA TODOS O Evangelho tem que servir como um instrumento prático e crítico para a construção do conhecimento e análise da realidade. Isso sem excluirmos ninguém que esteja ao nosso alcance. Por isso a importância de começarmos a refletir sobre missões urbanas. É muito comum encontrarmos pessoas em nossas igrejas que, afirmam ter um “chamado missionário”, mas que ainda não ganharam nenhuma alma para Jesus. São pessoas que se dispõem a pregar a Palavra Autor: Herbert A. Pereira [Copyright © 2008] - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
  • 2. P ágina |2 em um país diferente, com contextos culturais diferentes, mas que não têm a mesma coragem e disposição para evangelizar os seus “vizinhos” ou algum familiar. Agindo assim, sem percebermos, nós rejeitamos a nossa cultura e passamos a viver uma forma de alienação evangélica. Desistimos de enfrentar a situação que nos cerca e preferimos “fugir” de nossas responsabilidades (através dos isolamentos que ocorrem durante os retiros marcados em datas específicas – como o carnaval). Precisamos voltar a “dialogar” com as pessoas que estão próximas a nós, e passar a desenvolver um diálogo crítico, reconhecendo o que é útil, rejeitando o que é reprovável e se comprometendo a suprir o que está faltando. 3. MISSÕES URBANAS DENTRO DE UM EVANGELHO CONTEXTUALIZADO Ao pensarmos sobre missões urbanas, não podemos nos ater apenas para aquelas mensagens relacionadas ao “ir para o céu” ou “escapar do inferno”. O Evangelho não tem apenas funções escatológicas, mas também tem a ver com mudanças na qualidade de vida das pessoas no seu dia-a- dia. O Evangelho pode ser renovador como instrumento para resgate da cidadania terrestre. O uso da mensagem para resolver a situação depois da morte esvazia o sentido e valor cotidiano da mensagem evangélica. É necessário dialogar com a sociedade sem aquela mentalidade de catequização ou conversão a qualquer custo. Devemos buscar produzir resultados relevantes sem visar exclusivamente à exigência da conversão institucional. Precisamos aumentar a qualidade de vida das pessoas e por conta disso eles se interessarem pelo Evangelho. Isso é “fazer missões”! 4. CONCLUSÃO A maior parte das igrejas possui uma maneira unilateral e radical de ver as coisas. Elas têm aceitado apenas aquilo que já fazia parte da “cultura” das mesmas. Com isso, novas formas de conhecimento e percepção da realidade têm sido rejeitadas ou colocadas de lado. Falta nos líderes, e demais membros da igreja, humildade e capacidade para enxergarem as coisas de modo macro e não apenas micro. Muitas vezes, não gostamos de criticar e modificar nossa maneira de captar a realidade assim como nosso comportamento diante da realidade, e essa resistência constitui, com freqüência, um novo obstáculo para transformar a realidade que nos cerca. Diante disso, pensamos apenas em “missões transculturais” e nos esquecemos de que refletir sobre “missões urbanas” também é de suma importância. Por causa da nossa visão deturpada, o mundo é visto como uma instância totalmente maligna de onde se tem que fugir, contrariando o próprio modo de Jesus ver a relação da igreja com o mundo em Jo Autor: Herbert A. Pereira [Copyright © 2008] - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
  • 3. P ágina |3 17.15-17 (“eu os enviei ao mundo”). Precisamos sair do nosso esconderijo que tem servido apenas para alienar a igreja da sociedade e da própria realidade. 5. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA LINTHICUM, R.C.. Cidade de Deus Cidade de Satanás. Belo Horizonte: Missão Editora, 1991. OLIVEIRA, Dionísio Oliveira da. Evangelho e Cultura. São Paulo: Faculdade de Teologia Metodista Livre, 2006. Autor: Herbert A. Pereira [Copyright © 2008] - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.