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Panorama das Mídias
            As mídias mostraram-se
   tradicionalmente instrumentos de
                              poder

 Este paradigma manifestou-se num
   sistema hierárquico de cima para
  baixo, em forma de pirâmide, com
    uma única fonte no topo e tantas
células estanques quanto fossem os
Panorama das Mídias
Em contrapartida, no que diz respeito ao consumo e
     estilos de vida, as mídias assumiram um papel
  diferenciado e anteciparam o futuro. Em lugar do
         pensamento único, a concorrência entre os
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   técnicas de sedução do target proporcionaram a
  expressão de uma enorme diversidade de meios.

O surgimento desse mosaico midiático ensinou aos
   seus consumidores o que eram as mídias, como
         fazer sua leitura e como compreendê-las.
Panorama das Mídias
 Essa multiplicidade midiática acompanhou o
      progresso da sociedade, estando a sua
                                     frente.
  Desse modo, todos tinham a impressão de
       que suas expectativas, e mesmo seus
    desejos manifestos ou não, encontravam
                         respostas na mídia.
      Em paralelo a proliferação de canais
  aumentou a fragmentação do público de
massa. Partimos da “transmissão em rede”
  para uma “transmissão segmentada” de
    mensagens para segmentos-chave do
Panorama das Mídias
   Hoje somos capazes de nos reconhecer
                        nessa exuberância
midiática, experimentando um número cada
   vez maior de mídias, num universo onde
 todos os pólos de interesse encontram-se
           tomados pelos veículos de mídia.

É por meio do consumo midiático que as
pessoas obtém um conhecimento e uma
   compreensão do mundo, assim como
                uma “expressão” de si.
Neste novo e
     multifacetado
         cenário da
atualidade, vemos
 revelada uma das
      facetas mais
  significativas do
             que se
    convencionou
         chamar de
         Consumer
  Generated Media
Mídias e Tecnocultura
      A nova identidade social baseada no
               consumo e nos mass media
     (LEMOS, 2007) chega a seu ápice na
  década de 1960 para começar a ceder a
 um novo princípio: a imersão no culto da
                    técnica e seus objetos.

     A tecnologia passa a ter uma vertente
  mágica, ressacralizante, alicerçada agora
   não na eliminação do individual, mas na
   sua reafirmação através de uma nova
dimensão – uma tecnocultura socializante.
Mídias e Tecnocultura
Nesse contexto, o uso das tecnologias passa a
    ser um instrumento de construção social e
                     convivência comunitária.

            Nesta perspectiva, o surgimento da
                     cibercultura, de universos
      virtuais, comunicação eletrônica e outros
      modelos e espaços de comunicação são
  frutos de uma sociedade que integrou estes
                   avanços à sua esfera social.
Mídias e Tecnocultura
   O próprio ser social também passa a se
      apropriar dessas ferrramentas como
expressão artística e identitária, desviando
    o uso da tecnologia do seu fim técnico
     para o agrupamento em torno de uma
                      atividade em comum.

O ciberespaço cria um universo que opera
     interligado por nuvens de informação
  digital, onde uma nova ordem gregária é
 firmada com base nos interesses dessas
informações e ferramentas, e não mais no
Essa nova dimensão faz com que a
mídia deixe de ser algo que vem a nós
    e passe a fazer parte de nós, num
mundo no qual fracionamos nosso eu
  em blogs, videologs e comunidades
                              virtuais.

     São esses cyborgs midiáticos os
    construtores de uma nova relação
   entre as mídias e a sociedade, com
           efeitos ainda imprevisíveis.
Ciberespaço e Mídias Sociais
      Os novos meios abrem duas frentes de
  atuação direta que criam um ambiente ideal
   para o surgimento de uma nova maneira de
                consumir e encarar as mídias.
A primeira potencializa a capacidade dos meios
 já existentes, prolongando e multiplicando sua
                                  competência.
   A segunda frente, a geração de tecnologias
  híbridas cria novos aparelhos multifuncionais
        e uma relação convergente entre estes
Ciberespaço e Mídias Sociais
No entanto, a tecnologia passa a ser importante
        não como fim, mas como parte de uma
   simbiose aparentemente paradoxal entre
  tecnicidade e socialidade. (LEMOS, 2004)
    A comunicação da atualidade, de essência
 digital, se caracteriza, pela multiplicidade de
   relações envolvidas e de direcionamento
            das mensagens, fugindo do modelo
 estabelecido pela comunicação de massa que
              tendeu sempre a centralização e à
                              unidirecionalidade.
as novas mídias se opõem às mídias
          tradicionais, pois “tudo pode ser
   transformado ou mesclado em tudo”. É
justamente daí que surge todo o potencial
     hipermidiático, onde os aparelhos e a
  comunicação convergem em apenas um
   meio, oferecendo, assim, uma gama de
               possibilidades aos usuários
A Web laboratório
Olhando este cenário vemos a Internet
        como laboratório de uma nova
instância midiática, onde o eu passa a
 ser base da indústria de produção de
                             conteúdo.
 Isso acontece pois a web provê algo
     que nenhuma das outras mídias
 convergentes foi capaz de nos dar: a
possibilidade de uma personalização
A Web laboratório
 Esta variável torna tal mídia capaz de
criar infinitos segmentos dentro dos
            segmentos clássicos– uma
                   ultrassegmentação.
        Como mídia, somos capazes de
    segmentar nosso público dentro de
 filtros antes inimagináveis, em tempo
real e com a possibilidade de rastrear
    o acesso destes ultrassegmentos a
           fragmentos específicos do
A Web laboratório
 Esta variável torna tal mídia capaz de
criar infinitos segmentos dentro dos
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        Como mídia, somos capazes de
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real e com a possibilidade de rastrear
    o acesso destes ultrassegmentos a
           fragmentos específicos do
A Web laboratório
Nesse universo laboratorial que a Internet de
  hoje se tornou um terreno mais que “fértil”
       para o florescimento da mídia do eu.
  O uso do mapeamento por etiquetas ainda
   faz com que a web - futuramente provida
    de sistemas baseados em IA - proponha
   para o usuário, consumidor da mídia, um
 universo de informações calcado nos seus
     interesses individuais, e não mais de
      segmentos particulares como fazemos
                                        hoje.
Imersos em um mar de
notícias, dados, pesquisas,
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      eletrônicos simples de
                       serem
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qualquer hora, em qualquer
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           interagir com este
  conteúdo. Sob o signo da
             abundância e da
  diversidade, a sociedade
      jamais teve em mãos
Considerações Finais
  Antigamente, as mensagens não podiam ser
      diferenciadas, sendo destinadas à maior
   audiência possível; a palavra de ordem era
        homogeneizar gostos e opiniões. Essa
   estratégia atendeu com relativa precisão às
   necessidades de uma incipiente sociedade
           industrial, muito diferente da nossa.
Hoje, precisamos identificar maneiras de afinar
  ainda mais as audiências para um consumo
              de fato individualizado do meio.
Estamos diante da mídia do “eu”, ou da “eu-
Considerações Finais
 A customização e a personalização, já não
 são acessórias, mas obrigatórias, desde o
        carro que dirigimos, até a calça que
usamos e os sapatos que estão em nossos
                                        pés.


      “Já não estamos vivendo uma
       revolução industrial; estamos
    vivendo uma revolução de outra
        espécie”. (JAFFE, 2008, p.26).
Dessa forma, os
   consumidores da
   mídia são os que
  regem o show em
      seus próprios
            termos.
 São indivíduos que
      estão sempre
conectados, sempr
       e exigentes e
    sempre aptos a
            obter as
Todavia, é válido que se esclareça que a
   “mídia do eu” não substitui a mídia de
 massa ou a mídia tida por “tradicional”, ela
          apenas se coloca a seu
lado, complementando-a por meio de um
                 outro papel
Karla Patriota: karlapatriota.ufpe@gmail.com
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Mídia do Eu e Personalização

  • 1.
  • 2. Panorama das Mídias As mídias mostraram-se tradicionalmente instrumentos de poder Este paradigma manifestou-se num sistema hierárquico de cima para baixo, em forma de pirâmide, com uma única fonte no topo e tantas células estanques quanto fossem os
  • 3. Panorama das Mídias Em contrapartida, no que diz respeito ao consumo e estilos de vida, as mídias assumiram um papel diferenciado e anteciparam o futuro. Em lugar do pensamento único, a concorrência entre os meios, a rivalidade de idéias e as diferentes técnicas de sedução do target proporcionaram a expressão de uma enorme diversidade de meios. O surgimento desse mosaico midiático ensinou aos seus consumidores o que eram as mídias, como fazer sua leitura e como compreendê-las.
  • 4. Panorama das Mídias Essa multiplicidade midiática acompanhou o progresso da sociedade, estando a sua frente. Desse modo, todos tinham a impressão de que suas expectativas, e mesmo seus desejos manifestos ou não, encontravam respostas na mídia. Em paralelo a proliferação de canais aumentou a fragmentação do público de massa. Partimos da “transmissão em rede” para uma “transmissão segmentada” de mensagens para segmentos-chave do
  • 5. Panorama das Mídias Hoje somos capazes de nos reconhecer nessa exuberância midiática, experimentando um número cada vez maior de mídias, num universo onde todos os pólos de interesse encontram-se tomados pelos veículos de mídia. É por meio do consumo midiático que as pessoas obtém um conhecimento e uma compreensão do mundo, assim como uma “expressão” de si.
  • 6. Neste novo e multifacetado cenário da atualidade, vemos revelada uma das facetas mais significativas do que se convencionou chamar de Consumer Generated Media
  • 7. Mídias e Tecnocultura A nova identidade social baseada no consumo e nos mass media (LEMOS, 2007) chega a seu ápice na década de 1960 para começar a ceder a um novo princípio: a imersão no culto da técnica e seus objetos. A tecnologia passa a ter uma vertente mágica, ressacralizante, alicerçada agora não na eliminação do individual, mas na sua reafirmação através de uma nova dimensão – uma tecnocultura socializante.
  • 8. Mídias e Tecnocultura Nesse contexto, o uso das tecnologias passa a ser um instrumento de construção social e convivência comunitária. Nesta perspectiva, o surgimento da cibercultura, de universos virtuais, comunicação eletrônica e outros modelos e espaços de comunicação são frutos de uma sociedade que integrou estes avanços à sua esfera social.
  • 9. Mídias e Tecnocultura O próprio ser social também passa a se apropriar dessas ferrramentas como expressão artística e identitária, desviando o uso da tecnologia do seu fim técnico para o agrupamento em torno de uma atividade em comum. O ciberespaço cria um universo que opera interligado por nuvens de informação digital, onde uma nova ordem gregária é firmada com base nos interesses dessas informações e ferramentas, e não mais no
  • 10. Essa nova dimensão faz com que a mídia deixe de ser algo que vem a nós e passe a fazer parte de nós, num mundo no qual fracionamos nosso eu em blogs, videologs e comunidades virtuais. São esses cyborgs midiáticos os construtores de uma nova relação entre as mídias e a sociedade, com efeitos ainda imprevisíveis.
  • 11. Ciberespaço e Mídias Sociais Os novos meios abrem duas frentes de atuação direta que criam um ambiente ideal para o surgimento de uma nova maneira de consumir e encarar as mídias. A primeira potencializa a capacidade dos meios já existentes, prolongando e multiplicando sua competência. A segunda frente, a geração de tecnologias híbridas cria novos aparelhos multifuncionais e uma relação convergente entre estes
  • 12. Ciberespaço e Mídias Sociais No entanto, a tecnologia passa a ser importante não como fim, mas como parte de uma simbiose aparentemente paradoxal entre tecnicidade e socialidade. (LEMOS, 2004) A comunicação da atualidade, de essência digital, se caracteriza, pela multiplicidade de relações envolvidas e de direcionamento das mensagens, fugindo do modelo estabelecido pela comunicação de massa que tendeu sempre a centralização e à unidirecionalidade.
  • 13. as novas mídias se opõem às mídias tradicionais, pois “tudo pode ser transformado ou mesclado em tudo”. É justamente daí que surge todo o potencial hipermidiático, onde os aparelhos e a comunicação convergem em apenas um meio, oferecendo, assim, uma gama de possibilidades aos usuários
  • 14. A Web laboratório Olhando este cenário vemos a Internet como laboratório de uma nova instância midiática, onde o eu passa a ser base da indústria de produção de conteúdo. Isso acontece pois a web provê algo que nenhuma das outras mídias convergentes foi capaz de nos dar: a possibilidade de uma personalização
  • 15. A Web laboratório Esta variável torna tal mídia capaz de criar infinitos segmentos dentro dos segmentos clássicos– uma ultrassegmentação. Como mídia, somos capazes de segmentar nosso público dentro de filtros antes inimagináveis, em tempo real e com a possibilidade de rastrear o acesso destes ultrassegmentos a fragmentos específicos do
  • 16. A Web laboratório Esta variável torna tal mídia capaz de criar infinitos segmentos dentro dos segmentos clássicos– uma ultrassegmentação. Como mídia, somos capazes de segmentar nosso público dentro de filtros antes inimagináveis, em tempo real e com a possibilidade de rastrear o acesso destes ultrassegmentos a fragmentos específicos do
  • 17. A Web laboratório Nesse universo laboratorial que a Internet de hoje se tornou um terreno mais que “fértil” para o florescimento da mídia do eu. O uso do mapeamento por etiquetas ainda faz com que a web - futuramente provida de sistemas baseados em IA - proponha para o usuário, consumidor da mídia, um universo de informações calcado nos seus interesses individuais, e não mais de segmentos particulares como fazemos hoje.
  • 18. Imersos em um mar de notícias, dados, pesquisas, arquivos e almanaques eletrônicos simples de serem acessados, podemos, a qualquer hora, em qualquer lugar do planeta acessar e interagir com este conteúdo. Sob o signo da abundância e da diversidade, a sociedade jamais teve em mãos
  • 19. Considerações Finais Antigamente, as mensagens não podiam ser diferenciadas, sendo destinadas à maior audiência possível; a palavra de ordem era homogeneizar gostos e opiniões. Essa estratégia atendeu com relativa precisão às necessidades de uma incipiente sociedade industrial, muito diferente da nossa. Hoje, precisamos identificar maneiras de afinar ainda mais as audiências para um consumo de fato individualizado do meio. Estamos diante da mídia do “eu”, ou da “eu-
  • 20. Considerações Finais A customização e a personalização, já não são acessórias, mas obrigatórias, desde o carro que dirigimos, até a calça que usamos e os sapatos que estão em nossos pés. “Já não estamos vivendo uma revolução industrial; estamos vivendo uma revolução de outra espécie”. (JAFFE, 2008, p.26).
  • 21. Dessa forma, os consumidores da mídia são os que regem o show em seus próprios termos. São indivíduos que estão sempre conectados, sempr e exigentes e sempre aptos a obter as
  • 22. Todavia, é válido que se esclareça que a “mídia do eu” não substitui a mídia de massa ou a mídia tida por “tradicional”, ela apenas se coloca a seu lado, complementando-a por meio de um outro papel
  • 23. Karla Patriota: karlapatriota.ufpe@gmail.com Rodrigo Duguay: duguay@uol.com.br