2. Incontinência Urinária
• Sinônimos: perda do controle da bexiga, micção incontrolável
• Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra.
Distúrbio mais frequente no sexo feminino, pode manifestar-se
tanto na quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais
jovens. Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar,
além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato
vaginal e o hiato retal.
3. Incontinência Urinária: Causas
• Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
• Gravidez e parto;
• Tumores malignos e benignos;
• Doenças que comprimem a bexiga;
• Obesidade;
• Tosse crônica dos fumantes;
• Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;
• Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador;
• Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter
masculino.
4. Incontinência Urinária: Causas
Certas bebidas, alimentos e medicamentos podem atuar como diuréticos -
estimular a bexiga e aumentar o seu volume de urina.
•Álcool
•Cafeína
•Chá com cafeína e café
•Refrigerantes
•Adoçantes artificiais
•Xarope de milho
•Alimentos que são ricos em especiarias e açúcar
•Alimentos muito ácidos e cítricos
•Uso de medicamentos para doenças cardíacas e pressão arterial, além de
sedativos e relaxantes musculares
•Grandes doses de vitaminas B ou C.
5. Incontinência Urinária: Tipos e Sintomas
• Incontinência urinária de esforçoIncontinência urinária de esforço – o sintoma inicial é a perda de
urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;
• Incontinência urinaria de urgênciaIncontinência urinaria de urgência – mais grave do que a de
esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre
em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de
chegar ao banheiro;
• Incontinência mistaIncontinência mista – associa os dois tipos de incontinência acima
citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de
controlar a perda de urina pela uretra.
6. Incontinência Urinária: Diagnóstico
São dados importantes para o diagnóstico o levantamento da
história dos pacientes e a elaboração de um diário miccional onde
eles devem registrar as características e frequência da perda
urinária.
Além dos exames no próximo slide a seguir, se forem necessárias
informações complementares, o médico ou médica poderá
recomendar:
•Exame Urodinâmico CompletoExame Urodinâmico Completo
•CistoscopiaCistoscopia
•CistografiaCistografia
•Ultra-sonografia abdominal e pélvicaUltra-sonografia abdominal e pélvica.
7. Incontinência Urinária: Diagnóstico: Exames
• Exame de urina:Exame de urina: uma amostra de urina está marcada para sinais
de infecção, vestígios de sangue ou outras anormalidades
• Diário da bexiga:Diário da bexiga: durante vários dias, deve ser anotado o quanto o
paciente bebe, quantas vezes urina, a quantidade de urina
produzida, se houve vontade de urinar e o número de episódios de
incontinência
• Medição residual pós-miccional:Medição residual pós-miccional: verificação da quantidade de
urina produzida e quantidade de urina restante na bexiga.
8. Incontinência Urinária: Tratamento
• O tratamento da incontinência urinária depende do tipo
de incontinência, da sua gravidade e da causa
subjacente. Pode ser necessária uma combinação de
tratamentos.
• O tratamento da incontinência urinária por esforço é
basicamente cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar
a musculatura do assoalho pélvico
• Para a incontinência urinária de urgênciaincontinência urinária de urgência, o
tratamento é farmacológico e fisioterápico. O
farmacológico pressupõe o uso ininterrupto de várias
drogas que contêm substâncias anticolinérgicas para
evitar a contração vesical.
9. Incontinência Urinária: Prevenção
• Faça exercícios
• Evite álcool e bebidas com cafeína
• Controle o diabetes
• Largue o cigarro
• Evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho
de peso durante a gestação, praticar exercícios
fisioterápicos para fortalecer o assoalho pélvico, são
medidas que podem ser úteis na prevenção da
incontinência urinária.
12. Incontinência Fecal
• A incontinência fecal é a perda involuntária de gases ou fezes por
uma dificuldade de controlar voluntariamente a eliminação deles.
Ela pode variar de um vazamento ocasional de fezes até a perda
total do controle sobre os movimentos de exoneração intestinais.
13. Incontinência Fecal: Causas
• O canal anal é constituído por um esfíncter interno e outro externo e é enervado
pelo nervo pudendo, fundamental para o funcionamento de toda a musculatura
que controla o esfíncter anal. Qualquer alteração anatômica ocorrida nessa região
pode levar à incontinência fecal.
• A incontinência fecal pode ser congênita ou adquirida. As causas adquiridas são
ligadas a enfermidades, traumas, fístulas ou cirurgias na região anal ou no
períneo. Algumas enfermidades sistêmicas, como acidentes vasculares cerebrais,
diabetes mellitus, esclerose múltipla etc., também podem causar incontinência
fecal.
14. Incontinência Fecal: Causas
• Acima dos 70 anos, ela se manifesta igualmente nos dois sexos,
mas nas pessoas mais novas ela predomina nas mulheres, porque o
trabalho de parto pode provocar uma degeneração parcial do
nervo pudendo.
• E também porque a prisão de ventre, outra causa importante
de incontinência fecal, é mais comum no sexo feminino. Em alguns
doentes, a diarreia pode provocar uma necessidade imperiosa de
defecar, incapaz de ser controlada pelos músculos anais.
15. Incontinência Fecal:
Sinais e sintomas
• Mais comumente se perdem
involuntariamente gases
intestinais ou fezes liquefeitas,
mas também se pode perder
fezes sólidas.
16. Incontinência Fecal: Diagnostico
• O diagnóstico das causas da incontinência fecal pode ser feito por
meio do exame proctológico e da retossigmoidoscopia. Enquanto o
primeiro permite examinar o ânus, o segundo serve para visualizar
a parte interna das porções mais baixas do intestino grosso.
• Para um diagnóstico mais minucioso da incontinência fecal podem
ser necessários exames como a eletromanometria e a miografia do
nervo pudendo. O diagnóstico da enfermidade de base, quando é o
caso, necessita exames específicos.
17. Incontinência Fecal: Tratamento
• O tratamento da incontinência fecal pode ser clínico ou cirúrgico.
Clinicamente, o tratamento é feito por meio de dietas e
medicamentos específicos. As pomadas que melhoram a
sensibilidade anal podem ajudar.
• O biofeedback é um treinamento que permite ao paciente
reconhecer o nível de contração necessário para fechar o ânus,
trabalhando a musculatura dessa região. A cirurgia é indicada
quando se exige a implantação de um esfíncter anal artificial. Nos
casos de enfermidades sistêmicas, elas devem igualmente ser
diagnosticadas e tratadas.
18. Incontinência Fecal: Prevenção
• A única maneira de prevenir a incontinência
fecal é evitar as condições que a causam. Um
episódio inesperado e indesejado, no entanto,
pode ser evitado ou postergado realizando uma
ligeira lavagem intestinal antes de sair de casa,
pois assim a pessoa esvazia o reto.
• Procure ajuda médica para auxiliá-lo a resolver
esta condição.
20. A Arte de cuidar.
Em algumEm algum
momento da vida,momento da vida,
as pessoas sempreas pessoas sempre
irão experimentarirão experimentar
o ato de cuidar.o ato de cuidar.