1. ASSÉDIO MORAL NO
AMBIENTE DE TRABALHO:
Na ótica do Profissional
Administrador
RONILSON PEIXOTO DE OLIVEIRA
Orientador: João Fernando Carneiro Siqueira
Co-orientadora: Ady Barros
2. PROBLEMA E
METODOLOGIA
O que compete ao Administrador saber-fazer para prevenir e/ou
gerenciar a situação do assédio moral na organização?
O objetivo do presente estudo foi de analisar o assédio moral na
ótica do administrador. Para isso se fez mister uma abordagem
de pesquisa qualitativa e bibliográfica, que, segundo Zanella
(2009, p. 75) “tem o ambiente natural como fonte direta dos
dados e o pesquisador como instrumento chave” e pesquisa
bibliográfica, que, para a autora, como o próprio nome diz se
fundamenta a partir de conhecimento disponível em fontes
bibliográficas.
3. HISTÓRICO
Konrad Lorenz. Década de 1960 – Atitudes agressivas
coletivas x invasor solitário.
Peter-Paul Heinemann – 1972 - Comportamento agressivo de
crianças.
Marie-Francie Hirigoyen – Anos 80 - divulgou e denunciou –
ambiente de trabalho.
4. CONCEITO
Segundo Vieira (2005), é uma agressão
reiterada e persistente que desencadeia
ansiedade na vitima, colocando-a em uma
permanente atitude defensiva de
hipervigilância, por estar em constante
ameaça, esta sensação traz os sentimentos de
fracasso, impotência e baixa autoestima.
O GRITO ( 1893 ) - EDVARD MUNCH
5. Assédio Moral
Atitude abusiva manifestada por:
Atos
Palavras
Gestos
Que venham atentar contra
– Dignidade
– Integridade física e psíquica das pessoas
Caráter Repetitivo e
Prolongado
O assédio, portanto, expõe a pessoa a situações desagradáveis, insinuações
desqualificantes, tarefas humilhantes constrangedoras e o isolamento.
6. Tipos de assédio moral
CHEFIA CHEFIA
VERTICAL
DESCENDENTE VERTICAL
55,54% ASCENDENTE
14,00%
HORIZONTAL
SUBORDINADO 15,08%
SUBORDINADO
Fonte: Andrade (2005)
9. Nem toda Violência no Trabalho é
Assédio Moral
Eventos isolados.
Expressões de reação
impulsividade.
Más condições de trabalho
para toda equipe.
10. Objetivos do assediador
Destruir
Psicológica e
Profissionalmente
Pressionar o trabalhador
para:
Abandonar um projeto ou
cargo
Local de trabalho ou emprego
Humilhação
11. Quem são Assediados?
Dedicados ao trabalho.
Criativos.
Mais competentes que os
agressores.
Crença, Etnia ou Opção
Sexual diferente do
Agressor.
12. EFEITOS A SAÚDE DO
ASSEDIADO
CEFALÉIA
SENSAÇÃO DE MAL ESTAR
SENSAÇÃO DE PRESSÃO NO
PEITO
FADIGA CRÔNICA
Evoluindo
ESTADOS DEPRESSIVOS
TRANSTORNOS ANSIOSOS
TENTATIVAS DE SUICÍDIO
13. Assédio Moral na ótica do Administrador
O combate ao assédio moral pelo administrador
deve na prática, buscar implementar boas práticas no
ambiente de trabalho, visando uma ação de prevenção em
relação ao assédio de forma orientada valorizando a
dignidade da pessoa.
14. O que os Administradores
podem fazer ?
O primeiro passo que o gestor deve percorrer é o conhecimento,
o que acontece na relação dia-a-dia entre seus colaboradores,
buscar mensurar como é esta relação, ser um terceiro na relação
buscando de uma forma neutra conhecer o ambiente que vivem
seus colaboradores.
Criar um código de conduta ética, e treinar os colaboradores,
buscar reciclagem e educação continuada.
Incluir
itens relacionados ao assunto nas pesquisas de satisfação e
motivação dos empregados.
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo exposto pode-se afirmar que a prática do assédio consiste em
depreciar constranger e humilhar de forma continuada o
colaborador.
Para as empresas, os prejuízos começam pela queda na
produtividade. Os principais impactos do assédio moral são a
eliminação total do comprometimento, da criatividade, da
inovação, da motivação e da felicidade do funcionário. Para o
funcionário os problemas aparecem de forma variada sejam em
forma de patologia, psíquico, tais quais: crises de choro, dores
generalizadas, insônia, irritabilidade excessiva, tonturas, podendo
evoluir para estados depressivos, transtornos ansiosos e até
mesmo tentativa de suicídio.
16. REFERÊNCIAS
VIEIRA, Ivo Antonio. Assédio moral no ambiente de trabalho:
caracterização à legalidade indenizatória. Cuiabá: Ed. do Autor, 2005.
ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de estudo e de
pesquisa em administração. Florianópolis: Departamento de Ciências
da Administração/UFSC; Brasília: Capes: UAB, 2009.