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Práticas e modelosdeauto-avaliação das BibliotecasEscolares Formadoras: Helena Araújo e Isabel Mendinhos Workshop O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:  metodologias de operacionalização  (Parte III - Conclusão) Análise e comentário crítico à presença de referências  das BEs em Relatórios de Avaliação Externa da IGE Formanda: Rosa Maria Ferreira da Silva Dezembro, 2010
Critérios de escolha dos relatórios da IGE Relatórios da IGE de 2009/2010 Escolas com BE integradas na RBE Agrupamentos de Escolas com JI, EB1 e B2,3  Agrupamentos de Escolas do concelho de Sintra Rosa Maria Ferreira da Silva
Relatórios de Agrupamentos de Escolas analisados Agrup. de Escolas do Algueirão É um Agrupamento que integra uma EB2,3; um JI e duas  EB1. Agrup. Esc. D. Pedro IV É o Agrupamento para o qual os alunos do Agrup. ao qual pertenço transitam no final do 4.º Ano. Integra uma EB2,3; um JI e uma EB1. Agrup. Esc. Prof. Galopim de Carvalho É um Agrupamento que integra uma BE reconhecida pela RBE pelas suas boas práticas. Integra uma EB2,3; dois JI e duas EB1. Rosa Maria Ferreira da Silva
Análise de relatórios da IGE - Referências  Rosa Maria Ferreira da Silva
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Rosa Maria Ferreira da Silva
Comentário crítico à presença de referências das BEs nos relatórios de avaliação externa da IGE escolhidos 	A presença explícita das Bibliotecas Escolares nos relatórios de avaliação externa da IGE dos três Agrupamentos aqui em análise concretiza-se sempre através de pareceres positivos, existindo, no entanto, uma disparidade considerável entre as duas e as quatro referências registadas, respectivamente, nos Agrupamentos de Escolas do Algueirão e D. Pedro IV e as inscritas no Agrupamento de Escolas Prof. Galopim de Carvalho, num total de catorze.  	Tal facto pode ficar a dever-se a diferentes paradigmas de orientação e registo adoptados por equipas da IGE, eventualmente distintas, mas também, ao grau de valorização e reconhecimento da BE manifestados pelos órgãos de gestão nas apresentações e nas entrevistas, bem como na maior ou menor presença da BE em documentos de gestão e orientação pedagógica de cada um destes três Agrupamentos.  	Parece-me, contudo, que essencialmente pode ter acontecido um maior ou menor envolvimento da equipa da biblioteca no processo de avaliação externa, não só na preparação da apresentação à IGE, mas também na sua integração (ou não) em painéis de entrevistas. A esta situação, poderá ainda ter acrescido o maior ou menor conhecimento e avanço na implementação do MAABE, documento orientador através do qual é possível serem encontradas evidências precisas e susceptíveis de serem consultadas e analisadas de forma clara e objectiva por agentes externos. Atestando um pouco esta ideia, fica expresso no ponto 5.1., a propósito do subdomínio auto-avaliação, que a BE do Agrup. Galopim de Carvalho apresenta um relatório actualizado sobre o seu desempenho globale um plano de melhoria. 	Ainda sobre a forma como estes três relatórios se apresentam, o que respeita ao Agrup. de Escolas Prof. Galopim de Carvalho parece-me estar mais “arrumado”, sendo mais preciso e menos generalista, apresentando as ideias claramente direccionadas para cada um dos domínios e subdomínios que estruturam o modelo de avaliação da IGE, o que não é totalmente conseguido nos outros dois relatórios. Rosa Maria Ferreira da Silva
	Situação comum a estes documentos é a referência favorável à BE no subdomínio Organização e Gestão Escolar, no ponto respeitante à Gestão de recursos materiais e financeiros.  É o único subdomínio que merece simultaneamente uma explicitação nos três relatórios, sendo reforçado, no caso do Agrup. do Algueirão, no ponto 3. Parece-me que tal fica a dever-se ao facto de ser o único tópico respeitante à biblioteca escolar que consta no quadro de referência da IGE para avaliação de escolas e agrupamentos, transparecendo uma menor atenção à prestação do serviço educativo e aos resultados obtidos.  Enfim, parece que a IGE ainda se situa ela própria numa perspectiva de BE enquanto espaço de disponibilização de recursos, em detrimento de espaço de aprendizagem.  	Tal não invalida, no entanto, que a equipa da IGE não tenha dado visibilidade à liderança da BE no Agrupamento de Escolas Galopim de Carvalho (4.1), reconhecendo-a como “o factor indutor da inovação pedagógica no Agrupamento”, evidenciando  a sua integração no ensino e em processos de aprendizagem. No ponto 2. deste relatório, lê-se que “a acção intencional e diversificada da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos, da Escola-Sede, tem contribuído para uma acção educativa integrada”  e as afirmações feitas em 2.1 e 2.3 reforçam a boa prestação de serviço educativo através deste importante espaço da escola. Por sua vez, o relatório do Agrup. D. Pedro IV (2.4. - abrangência do currículo e valorização dos saberes e daaprendizagem) também certifica que a BE se constitui “como um instrumento valioso na formação integral dos alunos”.  	No âmbito da participação e desenvolvimento cívico, os Agrup. D. Pedro IV e Prof. Galopim de Carvalho recebem afirmações valorativas das suas dinâmicas e iniciativas, evidenciando-se a colaboração dos alunos monitores e a promoção do espírito de entreajuda e responsabilidade, mesmo num terreno complexo ao nível do comportamento e da disciplina, como é o caso da segunda instituição. 	Parece-me também interessante verificar que os níveis de classificação dos três Agrupamentos nos diferentes domínios não têm uma relação directamente proporcional com a prestação da BE. Assim, não são os que obtêm melhores resultados que recebem maior número de referências à sua BE e, por sua vez, é a BE do Agrupamento sem qualquer atribuição de “muito bom” que é considerada como um ponto forte da organização, sendo encarada como “dinamizadora de inovação pedagógica e de uma acção educativa integrada”. Rosa Maria Ferreira da Silva
	Para finalizar, duas ideias que me ficam deste trabalho: ,[object Object]
 do processo de auto-avaliação da BE em particular, e de auto-avaliação do Agrupamento em geral, complementado pelos resultados da avaliação externa, advêm oportunidades de melhoria que impõem novos desafios à comunidade educativa, em especial aos docentes, rumo ao fortalecimento da Escola e ao sucesso educativo dos alunos.Rosa Maria Ferreira da Silva

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Avaliação BE relatórios IGE

  • 1. Práticas e modelosdeauto-avaliação das BibliotecasEscolares Formadoras: Helena Araújo e Isabel Mendinhos Workshop O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte III - Conclusão) Análise e comentário crítico à presença de referências das BEs em Relatórios de Avaliação Externa da IGE Formanda: Rosa Maria Ferreira da Silva Dezembro, 2010
  • 2. Critérios de escolha dos relatórios da IGE Relatórios da IGE de 2009/2010 Escolas com BE integradas na RBE Agrupamentos de Escolas com JI, EB1 e B2,3 Agrupamentos de Escolas do concelho de Sintra Rosa Maria Ferreira da Silva
  • 3. Relatórios de Agrupamentos de Escolas analisados Agrup. de Escolas do Algueirão É um Agrupamento que integra uma EB2,3; um JI e duas EB1. Agrup. Esc. D. Pedro IV É o Agrupamento para o qual os alunos do Agrup. ao qual pertenço transitam no final do 4.º Ano. Integra uma EB2,3; um JI e uma EB1. Agrup. Esc. Prof. Galopim de Carvalho É um Agrupamento que integra uma BE reconhecida pela RBE pelas suas boas práticas. Integra uma EB2,3; dois JI e duas EB1. Rosa Maria Ferreira da Silva
  • 4. Análise de relatórios da IGE - Referências Rosa Maria Ferreira da Silva
  • 15. Comentário crítico à presença de referências das BEs nos relatórios de avaliação externa da IGE escolhidos A presença explícita das Bibliotecas Escolares nos relatórios de avaliação externa da IGE dos três Agrupamentos aqui em análise concretiza-se sempre através de pareceres positivos, existindo, no entanto, uma disparidade considerável entre as duas e as quatro referências registadas, respectivamente, nos Agrupamentos de Escolas do Algueirão e D. Pedro IV e as inscritas no Agrupamento de Escolas Prof. Galopim de Carvalho, num total de catorze. Tal facto pode ficar a dever-se a diferentes paradigmas de orientação e registo adoptados por equipas da IGE, eventualmente distintas, mas também, ao grau de valorização e reconhecimento da BE manifestados pelos órgãos de gestão nas apresentações e nas entrevistas, bem como na maior ou menor presença da BE em documentos de gestão e orientação pedagógica de cada um destes três Agrupamentos. Parece-me, contudo, que essencialmente pode ter acontecido um maior ou menor envolvimento da equipa da biblioteca no processo de avaliação externa, não só na preparação da apresentação à IGE, mas também na sua integração (ou não) em painéis de entrevistas. A esta situação, poderá ainda ter acrescido o maior ou menor conhecimento e avanço na implementação do MAABE, documento orientador através do qual é possível serem encontradas evidências precisas e susceptíveis de serem consultadas e analisadas de forma clara e objectiva por agentes externos. Atestando um pouco esta ideia, fica expresso no ponto 5.1., a propósito do subdomínio auto-avaliação, que a BE do Agrup. Galopim de Carvalho apresenta um relatório actualizado sobre o seu desempenho globale um plano de melhoria. Ainda sobre a forma como estes três relatórios se apresentam, o que respeita ao Agrup. de Escolas Prof. Galopim de Carvalho parece-me estar mais “arrumado”, sendo mais preciso e menos generalista, apresentando as ideias claramente direccionadas para cada um dos domínios e subdomínios que estruturam o modelo de avaliação da IGE, o que não é totalmente conseguido nos outros dois relatórios. Rosa Maria Ferreira da Silva
  • 16. Situação comum a estes documentos é a referência favorável à BE no subdomínio Organização e Gestão Escolar, no ponto respeitante à Gestão de recursos materiais e financeiros. É o único subdomínio que merece simultaneamente uma explicitação nos três relatórios, sendo reforçado, no caso do Agrup. do Algueirão, no ponto 3. Parece-me que tal fica a dever-se ao facto de ser o único tópico respeitante à biblioteca escolar que consta no quadro de referência da IGE para avaliação de escolas e agrupamentos, transparecendo uma menor atenção à prestação do serviço educativo e aos resultados obtidos. Enfim, parece que a IGE ainda se situa ela própria numa perspectiva de BE enquanto espaço de disponibilização de recursos, em detrimento de espaço de aprendizagem. Tal não invalida, no entanto, que a equipa da IGE não tenha dado visibilidade à liderança da BE no Agrupamento de Escolas Galopim de Carvalho (4.1), reconhecendo-a como “o factor indutor da inovação pedagógica no Agrupamento”, evidenciando a sua integração no ensino e em processos de aprendizagem. No ponto 2. deste relatório, lê-se que “a acção intencional e diversificada da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos, da Escola-Sede, tem contribuído para uma acção educativa integrada” e as afirmações feitas em 2.1 e 2.3 reforçam a boa prestação de serviço educativo através deste importante espaço da escola. Por sua vez, o relatório do Agrup. D. Pedro IV (2.4. - abrangência do currículo e valorização dos saberes e daaprendizagem) também certifica que a BE se constitui “como um instrumento valioso na formação integral dos alunos”. No âmbito da participação e desenvolvimento cívico, os Agrup. D. Pedro IV e Prof. Galopim de Carvalho recebem afirmações valorativas das suas dinâmicas e iniciativas, evidenciando-se a colaboração dos alunos monitores e a promoção do espírito de entreajuda e responsabilidade, mesmo num terreno complexo ao nível do comportamento e da disciplina, como é o caso da segunda instituição. Parece-me também interessante verificar que os níveis de classificação dos três Agrupamentos nos diferentes domínios não têm uma relação directamente proporcional com a prestação da BE. Assim, não são os que obtêm melhores resultados que recebem maior número de referências à sua BE e, por sua vez, é a BE do Agrupamento sem qualquer atribuição de “muito bom” que é considerada como um ponto forte da organização, sendo encarada como “dinamizadora de inovação pedagógica e de uma acção educativa integrada”. Rosa Maria Ferreira da Silva
  • 17.
  • 18. do processo de auto-avaliação da BE em particular, e de auto-avaliação do Agrupamento em geral, complementado pelos resultados da avaliação externa, advêm oportunidades de melhoria que impõem novos desafios à comunidade educativa, em especial aos docentes, rumo ao fortalecimento da Escola e ao sucesso educativo dos alunos.Rosa Maria Ferreira da Silva
  • 19. Bibliografia Guia da sessão 7 da Formação RBE – Workshop - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte III - Conclusão). Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar. ME-RBE Quadro de referência para a autoavaliação de escolas e agrupamentos. ME-IGE Tópicos para a apresentação da escola: campos de análise de desempenho. ME-IGE Avaliação Externa das Escolas: Relatório de Escola – Agrupamento de Escolas do Algueirão - Sintra - ME-IGE 2010 Avaliação Externa das Escolas: Relatório de Escola – Agrupamento de Escolas D. Pedro IV - Sintra - ME-IGE 2010 Avaliação Externa das Escolas: Relatório de Escola – Agrupamento de Escolas Professor Galopim de Carvalho - Sintra - ME-IGE 2010 Rosa Maria Ferreira da Silva