2. Tecnologia de informação e comunicação (TIC) na escola Muito se tem discutido sobre as potencialidades em torno das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC e suas aplicações na educação. Nesse debate, discute-se e problematiza-se como a nova infra-estrutura da informação e da comunicação pode contribuir para ampliar ou renovar os cânones tradicionais da produção do conhecimento levando-se em conta que os meios informáticos oferecem acessos a múltiplas possibilidades de interação, mediação e expressão de sentidos, propiciados, tanto pelos fluxos de informação e diversidade de discursos e recursos disponíveis – textuais, visuais e sonoros – como pela flexibilidade de exploração. A integração da tecnologia de informação e comunicação na educação pública brasileira já passou por várias fases e traz em sua trajetória uma perspectiva inovadora, que distingue o Programa Nacional de Informática em Educação – ProInfo-, da Secretaria de Educação a Distância – SEED -, do MEC, das ações correlatas de outros países e respectivas políticas públicas para o setor. Aprende-se a conhecer, aprendendo a fazer e a refletir sobre esse fazer.
3. Tecnologia de informação e comunicação (TIC) na escola Nos anos 80 e início de 90 do século XX, a primeira versão do Programa Nacional de Informática em Educação visava a preparação de professores para o uso da informática com seus alunos e a criação de centros de informática educativa, CIEDs, localizados nas Secretarias Estaduais de Educação, os quais se dedicavam a preparar professores e a atender aos alunos das escolas públicas no que diz respeito ao uso do computador. Esse programa formou professores em pequena escala e não conseguiu chegar à sala de aula. Com o uso da tecnologia de informação e comunicação, professores e alunos têm a possibilidade de utilizar a escrita para descrever/reescrever suas idéias, comunicar-se, trocar experiências e produzir histórias. Assim, em busca de resolver problemas do contexto, representam e divulgam o próprio pensamento, trocam informações e constroem conhecimento, num movimento de fazer, refletir e refazer, que favorece o desenvolvimento pessoal, profissional e grupal, bem como a compreensão da realidade.
4. Tecnologia de informação e comunicação (TIC) na escola Para alcançarmos o patamar de uma sociedade da leitura, da escrita e da aprendizagem, precisamos enfrentar inúmeros desafios, vários deles no interior da escola. Entre esses, os mais contundentes são: a dessacralização do laboratório de informática e da senha do computador; o acesso à tecnologia de informação e comunicação; o uso dessa tecnologia para a resolução de problemas do cotidiano que favoreçam a articulação entre as áreas de conhecimento, ao mesmo tempo em que propiciem o aprofundamento de conceitos específicos e levem à produção de novos conhecimentos; a flexibilização do uso do espaço da escola e do tempo de aprender; o desenvolvimento da autonomia para a busca e troca de informações significativas em distintas fontes e para a respectiva utilização dos recursos tecnológicos apropriados.
5. Tecnologia de informação e comunicação (TIC) na escola Pode parecer banalidade escrever um texto centrado na potencialidade da produção da escrita na escola por meio do uso das TIC, uma vez que a ênfase dada pela escola à leitura e à escrita se direciona à elaboração de algo produzido para ser corrigido e muito pouco como prática para despertar o prazer da escrita para a leitura. Porém, com maior freqüência do que gostaríamos, temos ouvido professores reclamarem de que seus alunos não sabem escrever. Felizmente, aumenta de forma abrupta o contingente de professores inconformados com essa situação, em busca de alternativas para encontrar novos caminhos em que possam empregar a escrita e outras formas de representação para contar a sua história, registrar o seu cotidiano, a sua escola e o seu mundo, compreendendo o passado para agir no presente e construir o futuro.
6. Tecnologia de informação e comunicação (TIC) na escola O professor é o consultor, articulador, mediador e orientador do processo em desenvolvimento pelo aluno. A criação de um clima de confiança, respeito às diferenças e reciprocidade encoraja o aluno a reconhecer seus conflitos e a descobrir a potencialidade de aprender a partir dos próprios erros. Da mesma forma, o professor não terá inibições em reconhecer seus próprios conflitos, erros e limitações e em buscar sua depuração, numa atitude de parceria e humildade diante do conhecimento, que caracteriza a postura interdisciplinar. Mas para transformar o sistema educacional é preciso que essa reciprocidade extrapole os limites da sala de aula e envolva todos que constituem a comunidade escolar: dirigentes, funcionários administrativos, pais, alunos, professores e a comunidade na qual a escola encontra-se inserida.
7. Tecnologia de informação e comunicação (TIC) na escola Fontes: http://www.alaic.net/ponencias/UNIrev_Moraes_e_outros.pdf http://www.eadconsultoria.com.br/matapoio/biblioteca/textos_pdf/texto24.pdf