1. A IEEE HEALTHCOM e a sua relação com a Indústria
15th IEEE International Conference on e-Health Networking, Application and Services
(RECONHECIMENTO PATRONS)
A Conferência Internacional IEEE HEALTHCOM, que teve lugar entre os dias 10 e 12 de outubro
no ISCSP organizada pela Communications Society do Institute of Electrical and Electronics
Engineers (IEEE) uniu pela primeira vez a academia e a indústria para apresentar ao mundo um
mar de artefactos de uma riqueza extraordinária e suficiente para nos ajudar a pensar sobre as
TIC (Tecnologias de Informação e da Comunicação) na saúde de uma forma diferente. O
objectivo em reunir a nível mundial centenas de interessados no desenvolvimento de temas na
área da saúde, principalmente no que se refere às Tecnologias da Informação e da
Comunicação foi alcançado. Pudemos perceber, com subtil surpresa, como muitas vezes as
tecnologias e os modelos embrionários, ainda incubados juntos da academia, parece que se
encontrariam mais próximos de resolver os problemas no setor do que muitos produtos e
serviços com anos de maturação. Ao longo dos anos que se procura mudar a forma de
funcionamento e desempenho da Administração Pública sempre com a sustentação de que é
ineficiente, muito burocrática e que suporta custos demasiado elevados, nomeadamente na
gestão das TIC. Mas na verdade o que nos deparamos é um desajuste nas expetativas criadas
com um desnível acentuado entre o investimento e o retorno que se esperava. O
desaproveitamento de potencialidades é imenso. A relação custo/benefício muitas vezes traduz
um ínfimo retorno face às expetativas deixadas à organização e ao potencial que as soluções
adoptadas teriam se sujeitas a uma frutífera implementação. Os desafios são constantes.
Existem processos e atividades de suporte ao negócio da prestação de cuidados de saúde com
muito pouca difusão tal como de resiliência e sustentabilidade duvidosa, e que por isso não
podem ficar impunes de revitalização. E este é o ponto de partida. Por um lado temos as
organizações sem tesouraria e recursos suficientes para requisitar o mercado e ajudar a
revitalizar o tecido empresarial, e por outro, uma academia muito rica em portfólio científico e
carente em testar e validar seus modelos junto das organizações de saúde. É esta a essência do
elo de ligação que necessitamos entre a indústria e a academia.
PR IEEE EdRG_IECHAIR press release 12 October 2013
2. O setor público em geral mas também o privado já almeja por parceiros diferenciados, “novas”
empresas, reinventadas, flexíveis, que cogitam de forma diferente e aportam valor a partir da
criatividade sobre os bens e serviços que disponibilizam, reconhecendo que o “mundo” mudou.
Foram este tipo de parceiros que aderiram à Conferência. Grandes e pequenas empresas mas
naturalmente reinventadas e conscientes de que o panorama mudou e que mesmo em tempos
de recessão elas estão para ficar, inovar e ajudar a revitalizar este setor empresarial. Neste
contexto, gostaria de deixar um especial apreço aos PATRONs que merecedores se
representaram na Conferência, elevando o seu nível e provando que fazem parte de um tecido
empresarial capaz de crescer e disponível para servir de bens e serviços o setor da saúde. –
PORTUGAL TELECOM; CARESTREAM; SIEMENS MEDICAL; ALTRAN, ONI, ORAMIX,
PROSIDE, RISI, EVERIS, LINDE, MAXDATA, HP e EPSON.
Um estimado agradecimento pela colaboração.
RUI GOMES
HEALTHCOM 2013
INDUSTRY AND EXHIBITION CHAIR
http://www.ieee-healthcom.org/
PR IEEE EdRG_IECHAIR press release 12 October 2013