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11 Ideias Perigosas De Senso Comum Que Parecem Verdadeiras
Tags: autoridade, desenvolvimento pessoal, dinheiro, ideias perigosas, reputação
Sabias que há umas 11 ideias perigosas, mas por serem de senso comum, parecem
verdadeiras, podem custar-te uma fortuna e complicar-te a vida?
Os ditados populares e as frases feitas são uma forma muito eficaz de transmitir visões do mundo e formas de pensamento, às vezes servem-te outras
prejudicam-te.
Importante: Quando falo de ideias perigosas ou ideias erradas, faço-o neste sentido: Quando queremos atingir um objetivo, uma ideia ou uma ação certa é aquela
que nos coloca mais próximo, ou que contribui para nos ajudar, a ideia errada, é aquela que nos afasta do nosso objetivo.
Um ideia perigosa é aquela que nos faz parecer que é certa, mas é errada. Pelo facto de
parecer certa não nos permite identificar os erros que estamos a cometer e modificar a nossa
forma de fazer as coisas.
Quando estás a fazer as coisas certas, da forma certa e não estás hoje mais próximo do teu objetivo do que estavas há meses ou há anos, é possível que
estejas a ser vítima de uma ou mais destas ideias perigosas.
Índice: As 11 Ideias Perigosas de Senso Comum que Parecem Verdadeiras são:
1. “As coisas são como são“.
2. “Se não dá… não dá!”
3. “O dinheiro não chega para todos. Para uns terem muito, outros têm de ficar sem nada.“
4. “Se fizer o que ele faz, terei o resultado que ele tem“
5. “O chefe é que sabe“
6. “Se os outros fazem é porque é assim que se faz“
7. “É preciso ter uma boa reputação, um bom nome.“
8. “Basta dar o primeiro passo“
9. “Basta Pensar Positivo“
10. “Devagar se Vai ao Longe” e “Não dar o Passo maior do que a Perna“
11. “Nunca Desistir“
Parece senso comum, não é? Estas ideias parecem corretas, não é? Por isso são tão
perigosas!
1- “As coisas são como são”
(a ilusão do “mapa é o território“)
“As coisas são como são” ou “eu sou assim, não posso fazer nada” são ideias perigosas que parecem perfeitamente banais.
A verdade é que a realidade e a nossa forma interpretação da realidade são duas coisas completamente diferentes.
Gosto deste pequeno exercício:
Agora mesmo, pára de ler e olha à tua volta e procura todos os objetos que consigas encontrar que tenham a cor vermelha. Sim,
enumera e memoriza todos os objetos vermelhos.
Já está? Memorizaste? Quantos são?
Otimo. Agora, sem olhares de novo à tua volta, diz-me quantos objetos castanhos estão aí onde estás. Sem olhar.
Não consegues dizer, certo?
A verdade é que enquanto procuravas objetos vermelhos, os castanhos passaram-te completamente ao lado. Até podes afirmar que não está lá nenhum, e podem
estar aí um monte deles, se lhes prestares atenção… mas aí deixas de ver os vermelhos.
 De cada vez que a minha esposa estava grávida (esteve grávida 4 vezes) parece que, de repente montes de mulheres tinham decidido engravidar. Via mulheres
grávidas por todo o lado.
 Quando comecei um negócio próprio de produtos para perder peso, via gordos por todo o lado.
 Encontras no mundo aquilo que tens na tua mente.
Estou a dar exemplos visuais, mas posso dar exemplos de qualquer coisa.
“Uma casa estava a ser assaltada, os vizinhos chamaram a polícia, que apareceu rapidamente e prendeu os ladrões.”
 Diante desta descrição, uma pessoa que pensa que o mundo é hostil, vai recordar-se da casa que estava a ser assaltada, e não dá valor ao resto da frase.
Quando chega a casa, vai com medo, compra um alarme e uma caçadeira e aumenta o seu medo.
 Uma pessoa que acha que o mundo é amigável, vai prestar atenção ao facto de os vizinhos estarem atentos a tomar conta uns dos outros e chamarem a polícia.
Quando chegar a casa vai trocar umas cervejas com o vizinho ou participar numa reunião de uma associação de vizinhos e aumenta a sua tranquilidade.
 Se uma pessoa acha que o mundo é seguro vai lembrar-se da polícia que chegou rapidamente e prendeu os ladrões. Quando chegar a casa vai escreve o
número das emergências num local de fácil acesso: polícia, bombeiros, médico, para uma qualquer eventualidade.
Se penso que o mundo é hostil, vou encontrar à minha volta diversas ameaças, e, se não estiverem lá, o meu cérebro inventa algumas. O facto de as encontrar, vai
reforçar a minha crença de que o mundo é hostil e vou ver ainda mais ameaças que vão reforçar mais a minha crença.
Se penso que o mundo é amigável, também vou encontrar provas disso por todo o lado, e, se não as achar, o cérebro vai inventá-las. Vou ver generosidade um
pouco por todo o lado.
Se por acaso disseres ou pensares, ou ouvires dizer que “o mundo é como é”, agora já sabes:
“O mundo não é como é, o mundo é como tu és.”
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2- “Se não dá… não dá!”
(A ilusão dos “resultados dependem das circunstâncias”)
Há uma pergunta mágica que faz milagres. Parece um encantamento, um “abre-te Sésamo”, uma fórmula que abre todas as portas e torna possíveis todas
as coisas.
Eu adoro perguntas porque elas têm a capacidade de abrir a mente em múltiplas direções e aprendi que as perguntas certas produzem muito mais resultados do
que as respostas certas:
As respostas fecham um ciclo mental e param as energias em movimento, as perguntas abrem esse ciclo mental e colocam as energias em movimento.
Diante de um problema difícil, para o qual não há solução, ou diante de uma decisão importante que gostaria de tomar mas não sabes como a irás levar por diante,
se souberes qual a pergunta a colocar, podes entrar num mundo de realizações impossível.
Por isso é tão fixe fazer perguntas. Diante de uma realização impossível, a pergunta mais poderosa que já encontrei é esta:
Ok, não é possível… mas se fosse possível, como faria eu isso?
Esta pergunta abre a mente à possibilidade da realização e deixa de lado a sua im-possibilidade.
Significa também que a realização da tua decisão não está nas circunstâncias mas em ti mesmo, porque tu podes mudar as circunstâncias.
Por não saberem disto a maioria das pessoas toma decisões baseadas nas circunstâncias(que são sempre pouco favoráveis). Ou não tentam sequer porque “é muito
difícil”, imaginam, pela avaliação das circunstâncias, ou desistem facilmente porque “não se proporcionou” ou “a culpa é de…”
Sabendo o que sabes agora, achas que faz sentido continuar a dizer: “não é possível?” ou “não vai acontecer?” ou “a responsabilidade não é minha?” Faz sentido
continuar a dizer estas coisas, sabendo que o poder está nas tuas mãos?
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3- “O dinheiro não cresce nas árvores”
(A ilusão da escassez)
Para sermos exatos, o dinheiro cresce mesmo nas árvores, sim. Pelo menos as notas, que são feitas de papel: o papel vem das árvores.
Portanto, sendo inexata a metáfora também o é a ideia de que os recursos são escassos. Esta é uma ideia que tem muitas implicações, algumas bem perigosas.
Por exemplo: quando uma pessoa diz mal dos ricos, de como ficaram ricos explorando os pobres, está a implicar que só se pode ficar rico se outras pessoas ficarem
pobres, ou seja:
Há uma determinada quantidade de dinheiro no mundo e, se ficar muito dele concentrado numa pessoa, isso significa que haverá muitas pessoas que ficam sem
dinheiro.
Daí a aversão comum aos ricos, manifestada precisamente pelas mesmas pessoas que dizem: o dinheiro não cresce nas árvores.
Estas pessoas são conhecidas também por terem outro tipo de atitudes no seu dia a dia, que derivam desta crença de que os recursos são escassos: são pouco
colaborativos. Dão pouco ou nada, a não ser que tenham algum benefício direto ou indireto e não colaboram com outras pessoas no projetos delas mas esperam
que as outras pessoas colaborem consigo nos seus.
Vivem em “modo competição” mais do que em “modo colaboração” e é compreensível: se a riqueza é escassa eu tenho de lutar para conquistar a minha parte e
para tentar apanhar se possível a parte de alguém.
Porém, a verdade é que nunca ninguém poderá apanhar a parte da riqueza que pertence a outra pessoa porque a riqueza e os recursos que há são abundantes e
chegam para todos, se usados de forma sustentável.
É assim na natureza e na economia e na vida pessoal: temos tudo o que precisamos, todas as coisas e todas as ferramentas. Temos todo o conhecimento,
tempo e dinheiro de que precisamos para avançar para o próximo passo.
E, como tu e como eu, todas as pessoas do mundo o têm, assim consigam conectar-te com esta abundância.
O dinheiro existe por todo o lado, em todo o lado há pessoas que te apreciam e que dariam uma parte do seu dinheiro caso pudesses providenciar-lhe algum do
valor que tens.
Quando uma pessoa tem um problema, não tem falta de recursos tem é falta de ideias.
Há pouco tempo, num evento, falei da abundância que está aí fora somente à espera que a gente crie um pipeline que nos traga essa abundância até nós.
Alguns dos presentes, com quem trabalho de perto, referiram que sentem frequentemente que “vem dinheiro de todo o lado”, por vezes nem sabem bem de onde
e têm de ir ver.
Esta é uma experiência incrível que tive a primeira vez quando ganhei, pela primeira vez, mais de $1000 dólares por dia, todos os dias do mês, (nem toda a gente
tem os resultados que eu tenho. A média de rendimentos dos outros afiliados da Empower Network está em http://www.empowernetwork.com/income (este link
tem um id de afiliado) Recomendo a toda a gente: passar pela experiência de sentir que “vem dinheiro de todo o lado“. É muito bom.
A abundância é enorme, tanto de dinheiro, como de tempo, como de talento. Tu tens muito mais destas 3 coisas do que possas imaginar agora, assim de repente,
e, garanto-te, a parte que te está reservada é muitíssimo maior do que aquela que conseguiste até agora.
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4- “Se fizer o que ele faz, terei o resultado que ele tem.”
(A armadilha da falsa modelação)
Esta ideia, que parece tão lógica é das mais fáceis de provar errada. Mesmo assim, não sei porquê, continua a ser tão repetida que até parece que é
verdade.
Há uma razão para algumas pessoas de sucesso dizerem estas coisas: “se fizeres o que eu faço, tens os resultados que eu tenho”. E a razão é esta: acredito que a
maior parte deles estão convencidos que o sucesso que têm vem do facto de terem feito o mesmo que um ou outro mentor. Por isso, acham que, se outras pessoas
fizerem o mesmo, terão os mesmos resultados. Acham que os resultados estão nas coisas que se fazem.
Porém, a verdade é que os resultados não estão nas coisas que se fazem, mas na forma como fazem as coisas. No detalhe inconsciente que colocam num post, ou
quando falam com uma pessoal, ou a expressão facial que têm nos vídeos ou nas fotos, no grau de auto-confiança e de certeza que transparece involuntariamente,
na forma como compreendem o mundo e como o influenciam e em milhões de outros detalhes inconscientes que são o que realmente faz a diferença.
Fazer o que o mentor faz é uma armadilha. É a armadilha da falsa modelação.
Há um tempo atrás, fiz um anúncio pago no Facebook, com um link direto para uma página de venda (em vez de ser um link para
uma página de captura ou para um conteúdo do blog).
Passado uns minutos vi várias pessoas a colocarem anúncios pagos com links para páginas de venda.
Uma idiotice, claro.
Essas pessoas não sabiam, nem podiam saber, que o meu anúncio só podia ser visto por pessoas que já estavam na minha lista de
email (logo não fazia sentido colocar ali links para páginas de captura).
O meu anúncio faz sentido: as minhas leads, recebem emails meus com links para páginas de venda de produtos e, quando vão ao
Facebook, encontram anúncios meus semelhantes. Aumenta enormemente a exposição da minha mensagem, tendo-a enviado
por dois canais diferentes.
Porém as pessoas que querem copiar, copiam o que se vê mas não conseguem copiar o que não se vê.
O problema é que os resultados são sempre determinados pelo que não se vê. Sempre.
Esse é o motivo pelo qual duas pessoas fazendo as mesmas coisas têm sempre resultados diferentes. Sempre.
E esse é o motivo pelo qual a armadilha da falsa modelação atrapalha tanto a vida de tantas pessoas boas.
Esta falsa modelação não aparece somente quando a gente tenta copiar uma pessoa com resultados, aparece também quando alguém tenta ensinar aquilo que
faz, com todas as boas intenções.
No exemplo acima, imagina que eu fazia um treino a ensinar como faço aquilo com o Facebook a mostrar o meu anúncio somente às minhas leads, e ensino como
posso multiplicar o numero de pessoas da minha lista a verem aquela mensagem, incluindo muitas, que estão na minha lista, mas não abriram um determinado
email.
Achas que o facto de eu ensinar a minha ideia, como a faço, como crio o público, como faço o anúncio… e mesmo que entre em todos os detalhes que me forem
possíveis de entrar… achas que esse facto vai fazer com que as pessoas que estou a treinar tenham o mesmo resultado que eu tenho?
É óbvio que não.
Cada pessoa, fazendo as mesmas coisas, tem os seus próprios resultados, porque, no detalhe que não se vê à primeira vista, essa pessoa está a colocar as
suas certezas, as suas dúvidas, os seus medos e a sua determinação, a sua vontade e os seus recursos.
 Quando alguém escreve um email está a colocar-se no email (se o email for copiado… está a colocar-se no email também: está a dizer: “eu sou uma cópia, não
vale a pena seguires-me”)
 Quando escreve um artigo no blog, está a colocar-se no artigo.
 Se está em vendas e tecla com um prospeto no Facebook ou no Skype, está a colocar-se naquilo que está a teclar.
Há pessoas que falam com 5 prospetos e fazem 3 vendas.Há pessoas que falam com 20 prospetos e não fazem venda nenhuma. E fazem o mesmo: falam com
prospetos. Mas a pessoa que fala é completamente diferente, logo, comunica de forma completamente diferente, logo tem resultados complemente diferentes.
“Qual o segredo?”- Pergunta o segundo ao primeiro.
O primeiro responde:
“Eu falo com prospectos no Facebook.”
E o segundo responde:
“Eu também”- e não entende porque é que o que funciona para uns não funciona para outros.
E o primeiro pode continuar a explicar os detalhes de tudo o que se lembra. Pode expor todas as técnicas que acha ele, são as responsáveis pelo seu sucesso, e isso
vai ajudar o segundo a melhorar os seus resultados, mas nunca terá os mesmos resultados do primeiro.
Um dia, este segundo até pode ter melhores resultados e ser um “guru” ele mesmo, mas é porque percorreu o seu próprio caminho e não se limitou a fazer nem o
que viu o mentor fazer, nem o que ouviu o mentor dizer.
O mundo está cheio de copiadores mas não está cheio de pessoas bem sucedidas e o motivo
é simples: nenhum copiador tem grandes resultados, enquanto for um copiador.
Tu queres observar com imensa atenção mas precisas lembrar-te que o teu sucesso vem 100% das vezes do teu processo.
Há um tempo, num evento nos Estados Unidos em Miami, um guru do Internet marketing meu amigo chamado Lawrence Tam
estava a conversar comigo no corredor quando foi abordado por um desconhecido que interrompeu a nossa conversa com esta
pergunta:
- Lawrence, eu admiro muito o teu trabalho e gostaria de ter o sucesso que tu tens. O que fazes para teres tanto sucesso?
E o Lawrence Tam respondeu:
- Garanto-te que, se tu fizeres o que eu faço agora nunca terás o resultado que eu tenho agora. O que tu queres saber é qual foi o
processo que me trouxe até aqui. Certo?
E a pessoa respondeu:
- Sim! É isso.
E o Lawrence então disse:
- Começa por aceitar esta dica: Eu nunca perguntei a ninguém o que essa pessoa faz para ter sucesso.
Com este texto não fiques a pensar que eu não aprecio a modelação como forma de crescimento pessoal. Pelo contrário, sou um fanático da modelação
(aqui falo de modelação e da importância de ter um mentor).
 Mas modelar alguém não é simplesmente tentar fazer aquilo que aparentemente a outra pessoa faz.
 Também não é tentar extrair do seu cérebro os segredos. A maior parte das vezes as pessoas bem-sucedidas nem sabem bem explicar como fizeram aquilo e,
se o fazem é sempre de forma muito parcial.
Modelar é entender o que a pessoa é por forma a produzir aqueles resultados. Entender aquilo em que aquela pessoa se transformou, e entender o processo que
tu mesmo precisas viver para te transformares na pessoa que tem os resultados que tu queres ter.
 Isto é que NÃO É modelação: tentar copiar o sucesso, as coisas que faz, que “diz que faz” (mesmo que, por vezes, faça outra coisa) e a forma como as faz.
 Isto é o que É modelação: copiar o processo, o mindset, os hábitos, a ética. Aquilo que o colocou onde está, como se transformou na pessoa que tem os
resultados.
Esta forma de modelação verdadeira, serve também para tu perceberes se este é ou não o caminho para atingires os teus resultados. Observando aquilo em que o
teu mentor se transformou para conseguir os resultados dele. Se te agradar, segue-o. Se não te agradar, precisas procurar outro mentor que se tenha
transformado em algo que admiras.
Gosto de repetir a frase célebre de Jim Rohn, que conheci pessoalmente:
“No final, tu vais conseguir o que pretendes. Vais ter o dinheiro, o estilo de vida, os relacionamentos… mas o que realmente vai ser
importante para ti é a pessoa em que te transformaste no processo.”
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5- “O chefe é que sabe”. Quem tem autoridade é que sabe o que é melhor. – o professor, o
médico o advogado, o padre
(A armadilha da desresponsabilização)
Precisas ter bem presente isto: a responsabilidade pelos resultados que tens é sempre tua. Em todo o caso, também não importa muito atribuir a
responsabilidade a outros, pois nós é que sofremos ou beneficiamos com as consequências das nossas decisões.
Lembro-me quando a minha filha mais nova era pequena, fomos dar um passeio pela serra.
Havia pedras grandes, do tamanho de carros, e outras do tamanho de casas, e nós andávamos por ali a trepar por umas e por outras.
Num certo momento, era preciso descer de uma pedra com a minha altura, mas os apoios não eram muito bons e havia ali algum risco
para a minha filhota de 8 anos.
Eu passei, desci e comecei a desafiá-la a passar também. Eu estava atento, claro, não queria que se magoasse, mas gostei de a
desafiar e ver como reagiria.
Ela não queria passar sozinha, queria que eu a ajudasse e eu continuava a desafiá-la dizendo, “tu consegues”, e “vamos embora”.
Então ela, a medo, começou a descer, mas antes mesmo de começar disse:
- Eu vou, mas se me aleijar, a culpa é tua.
Eu guardei essa frase na minha memória porque me lembrou de algumas coisas que eu, como adulto, ainda fazia: desviar a
responsabilidade pelos meus atos para cima de outras pessoas.
A minha filha cresceu como uma menina que aprendeu a desafiar os seus medos, e eu cresci como um adulto que assume as
responsabilidades pelos resultados das suas decisões.
O meu papel enquanto líder é desafiar pessoas. O meu papel enquanto seguidor é deixar-me desafiar. Porém, tanto num caso como no outro, não sou
responsável pelos resultados dos meus seguidores, nem os meus líderes são responsáveis pelos meus.
Fui ao médico há um tempo e ele disse-me que tinha a tensão um pouco elevada, e um pouco de açúcar no sangue. Palavras dele:
“- É normal para a idade, tomas estes medicamentos e não há problema pois a gente mantém isso controlado.”
Eu achei que não era isso que devia fazer. Se tinha tensão arterial elevada, e se tinha um pouco de açúcar no sangue, teria de mudar alguma coisa no meu estilo de
vida.
Mudei alguns hábitos, resolvi o assunto e não estou dependente de medicamentos, como outras pessoas da minha idade estão. Não há nada de errado com isso
desde que assumam a responsabilidade pela sua decisão de seguir as ordens do médico pois a saúde é sua.
Todas as decisões que tomamos são influenciadas por outras pessoas. Porém essa influência, fomos nós que a escolhemos e por isso não podemos deixar de
assumir completa responsabilidade pelos nossos resultados.
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6- “Se os outros fazem é porque é assim que se faz” (“não és mais do que os outros”)
(A armadilha do conforto na manada)
Já ouviste dizer coisas assim?:
- Não és mais que os outros.
ou
- Porque é que tens a mania de ser diferente?
Eu já. Para ser muito sincero contigo, acho que uma coisa, só pelo facto de ser diferente já tem algum valor.
Jim Rohn que já mencionei aqui mais acima, dizia que:
“- A maioria nunca tem razão.”
Nunca tem razão porque a maioria nunca tem resultados acima de média. Essa é a definição de maioria: aquela massa de pessoas que produz os resultados médios.
Gosto da expressão do meu amigo Sílvio quando usa a metáfora de um rebanho: os de trás andam com o nariz no traseiro dos da frente e, nem uns nem outros
fazem ideia nenhuma do lugar para onde o pastor os leva. Pode ser para o pasto, pode ser para o matadouro, mas elas não sabem, e nem querem saber.
Cada ovelha vê, à sua volta, uma quantidade de ovelhas a fazerem a mesma coisa e ela pressupõe que é assim mesmo que o mundo funciona.
Esta história foi-me contada como tendo sido real, porém, mesmo que não o tenha sido, a mensagem é auto-explicativa.
A história dos 5 macacos.
Uns cientistas colocaram 5 macacos numa jaula para fazerem uma experiência. No centro da jaula e pendurado do tecto uma banana.
Mesmo por debaixo do cacho, um escadote.
Pouco depois de colocarem lá os macacos, rapidamente um deles subiu ao escadote, tirou a banana e comeu-a.
Os outros 4 macacos, que ficaram lá em baixo, levaram com uma mangueirada de água gelada à pressão. Uma coisa bastante
dolorosa.
Depois de um tempo, os cientistas colocaram outra banana no lugar da primeira, e, depois de um pouco, outro macaco subiu ao
escadote e comeu a banana. Os outros 4 levaram a mangueirada gelada da ordem.
Não foram precisas muitas repetições para que os macacos aprendessem que, sempre que um deles subia o escadote os outros
sofriam e por isso começaram a comportar-se de forma diferente:
- Sempre que um deles tentava subir o escadote, os outros 4 caiam-lhe em cima, batiam-lhe e mordiam-lhe para evitarem ser
molhados.
Lógico. Eles são inteligentes.
Quando já nenhum macaco tentava sequer subir o escadote porque levava porrada, chegou a hora de iniciar a segunda fase da
experiência:
Retiraram um macaco e colocaram outro no seu lugar.
O novo macaco não sabia nem do escadote, nem da banana, nem da água gelada e por isso, assim que entrou na jaula, foi logo a
correr tentar subir o escadote para apanhar a banana.
Os outros porém, saltaram-lhe em cima e bateram-lhe. Ainda tentou mais duas ou três vezes mas levava logo porrada, e acabou por
desistir.
Nessa altura tiraram outro dos macacos originais e colocaram outro novo.
Com o novo passou-se o mesmo: tentou subir o escadote algumas vezes, levou porrada, desistiu de tentar.
E assim fizeram os cientistas: um a um retiraram todos os macacos originais e colocaram 5 macacos novos.
Então tomaram conta de um fenómeno interessante: havia ali 5 macacos, uma banana perfeitamente ao alcance de qualquer um
deles, mas nenhum se atrevia a ir buscá-la porque os outros dava-lhe porrada.
Nenhum tinha estado no inicio, nem tinha levado com água gelada, e, se lhe perguntassem porque razão batiam em quem tentasse
subir o escadote, nenhum deles saberia dizer porquê, a não ser:
“- Porque sempre foi assim.”
 Lembro-me desta história sempre que vejo duas filas para um guichet e reparo que quase toda a gente vai primeiro para a fila mais longa, onde está mais gente.
 Também me lembro desta história quando vejo jovens a terem de seguir um determinado sistema de ensino ou de comportamento sem nenhum valor que não
seja o “os outros também o fazem”.
 Lembro-me quando vejo pessoas a passar dificuldades e não fazem nada para sair dessas dificuldades, porque teriam de “enfrentar” alguma oposição das outras
ovelhas do rebanho, ou, quem sabe, do próprio pastor.
 Lembro-te desta história quando vejo pessoas a tentarem ter sucesso e a quererem continuar a fazer as mesmas coisas de antes, sem mudar nada ou a tentar
mudar o mínimo possível porque “toda a gente faz assim, portanto deve ser assim que se faz”.
Dá que pensar não dá?
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7- É preciso ter uma boa reputação, um bom nome.
(A armadilha da validação exterior)
Tu não és o teu trabalho, nem a tua família, nem a tua conta bancária, nem o teu peso ou o teu tamanho. Nenhuma destas coisas define quem tu és, e muito
menos te define aquilo que tu pensas que os outros pensam de ti.
Como já sabes, do ponto número 1, lá em cima, a percepção não corresponde com a realidade. Nós encontramos no mundo aquilo que temos na mente.
Desta forma, aquilo que os outros pensam de ti só eles é que sabem. Tu poderás somente ter uma pálida ideia baseada em algumas pistas, mas pouco mais.
Não seria triste que tu te definisses pelo que pensas que as outras pessoas pensam de ti?
Não seria trágico que passasses a tua vida a tentar ter sucesso mas esse sucesso fosseditado por aquilo que tu pensas que os outros pensam? E gastasses a tua
única e irrepetível vida nisso?
Como vivemos em sociedade, temos muitas interações e há muitas dinâmicas entre as pessoas. Entre ti e o mundo exterior. A comunidade onde vives determinou o
que é bom e mau, o que é aceitável e condenável, o que é positivo e negativo.
Uma das armadilhas mais poderosas é a do “bom nome”. Ter um “bom nome” significa jogar de acordo com as regras. Dignifica não fazer ondas e viver em
conformidade.
Não há nada de mal nisso, porém, se te definires pelo “nome que tens”, ou seja pelo que as outras pessoas possam pensar de ti, estás a entregar o poder sobre a
tua vida nas mãos dessas pessoas.
Todos precisamos descobrir quem somos, não o que somos. E precisamos saber a diferença.
Vou dizer-te um bom exercício para te ajudar:
Olha para ti mesmo e responde a esta pergunta:
- Quem sou eu?
Responde e escreve a tua resposta.
Caso possas mudar o verbo “Ser” pelo verbo “Estar” é porque ainda não chegaste ao quem tu és. Continua o exercício até descobrires.
Esta é uma conversa importante. Inúmeras pessoas passam pela vida sem saberem quem são e morrem com a sensação de que foram uma coisa ao longo da vida,
mas isso não era o que eles eram, realmente.
Aqui falamos de missão no mundo, de propósito e de outras coisas interessantes.
Este exercício é somente para te colocar a pensar no assunto.
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8- “Basta dar o primeiro passo“
(A ilusão do início)
Já ouviste dizer que “uma jornada de mil milhas começa com o primeiro passo” certo?
Pois é, muitas pessoas pensam que basta dar o primeiro passo para chegar a algum lado. É mentira. O passo que te coloca lá é o último e não o primeiro.
Portanto, é mais importante dar o último passo do que o primeiro. Certo?
Sim, eu sei… não se pode dar o último sem dar o primeiro e todos os outros, eu sei. Só quero colocar cada passo no seu lugar quanto ao que vale.
O primeiro passo serve para por a máquina em andamento, nada mais. Não tenhas a ilusão de que ele te levará a algum lugar, não levará.
Vais andar às curvas, voltar atrás, fazer de novo. dar de novo o primeiro passos. Precisarás travar a mesma batalha mais de uma vez antes de a venceres.
O primeiro passo foi somente isso: colocar-te em movimento. Não o desprezes porque ele representa a mudança, mas só isso.
O Pedro foi ao médico e estava doente. Excesso de peso, um pouco de hipertensão e pré-diabético. Alguma coisa tinha de mudar
e com urgência.
Andava desde há anos a pensar em começar um programa de treino físico diário, sentia-lhe a necessidade há muito tempo, mas
nunca tinha arranjado nem tempo nem energia para começar.
Mas agora, com um pequeno susto a fornecer a motivação, lá foi inscrever-se no ginásio.
Esse foi o seu primeiro passo.
Por alguma razão, a sua mente ficou automaticamente mais relaxada, porque se tinha inscrito, finalmente no ginásio, coisa que
andava a adiar há tanto tempo.
Ficou contente. Recolheu a satisfação emocional da conquista, celebrou o Primeiro Passo, e decidiu que iria começar a frequentar
o ginásio… “na próxima segunda-feira”.
Passaram 54 segundas-feiras, mais de um ano e o Pedro nunca chegou a ir.
O Primeiro Passo é fantástico, mas, como aconteceu com o Pedro, a recompensa emocional por o teres dado pode ser suficiente para ti e não precisas,
emocionalmente, de dar os passos seguintes.
Depois de dado o primeiro passo, tudo muda e isso é espetacular. É esse o valor desse passo: mudar-te. Comprometer-te com uma ideia, um ideal ou um projeto.
Até que dês o primeiro passo, nada acontece. Tudo o que existe na tua mente é ilusão porque não existe ainda na realidade. E o Primeiro Passo é o que começa a
condensar a tua ideia em átomos e moléculas, e a torná-la visível.
Porém, presta atenção que o primeiro passo seja um degrau para subires e não um degrau para te sentares. Certo?
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9- “Basta Pensar Positivo”
(A ilusão do “pensamento positivo” e a “armadilha da inação”)
Antes de mais quero dizer-te que acredito que tudo o que pedimos ao universo ele nos dá. ok? Mas agora vamos ao “como”:
Quando vi pela primeira vez o filme “O Segredo” (ver trailer), em 2007 achei que a Lei da Atração era o máximo. Parecia-me uma coisa relacionada com
“pensamento positivo”. Foi tão popular que se fizeram livros acerca de livros que falam de filmes e de séries e de entrevistas acerca de O Segredo.
Algumas pessoas com quem falei na época, e mesmo recentemente, acham que A Lei da Atração é acerca de Pensamento Positivo: Se pensares positivo vais atrair
coisas positivas.
Procurei no Facebook por grupos de Internautas interessados n’O Segredo e na Lei da Atração e encontrei muitos grupos. Em quase todos o que as pessoas
publicam é uma mistura de “pensamento positivo” com “magia”, fazendo uma espécie de encantamentos para atrair a lotaria, dinheiro fácil e inesperado, e coisas
do estilo.
Mas, trabalhar, que é bom… Nada.
O Segredo do sucesso é a Lei da Atração, mas O segredo da Lei da Atração é a parte da Ação.
O filme fala nisso constantemente: agir, agir rápido. Joe Vitale diz que “o Universo gosta de Velocidade” porém, por algum motivo desconhecido, a ideia de que
basta pensar positivo espalhou-se como um vírus e amarrou uma quantidade de pessoas na inação.
Houve uma inundação e estava um homem no telhado da sua casa, enquanto a água passava veloz mesmo por baixo do beirado. Ele
gritava:
“- Meu Deus, meu Deus, Eu sei que virás salvar-me, vem, vem salvar-me! “
Parecia um milagre que aquela cada ainda estivesse de pé. Podia desmoronar-se e ser levada pela corrente forte a qualquer segundo.
Veio um barco salva-vidas que andava a tentar recolher sobreviventes no meio daquele caos e aproximou-se do telhado. De dentro do
barco um dos homens gritou:
“- Suba para o barco, vamos salvar-te!”
Mas o homem respondeu:
“- Eu sou crente, e sei que Deus não me vai abandonar. Ele virá salvar-me!”
Então o barco foi embora.
Depois de uns minutos, um vizinho conseguira passar uma corda por cima de uma árvore vizinha, e atirou-a ao homem.
“- Agarra-te à corda! Eu vou tirar-te daí!”
Mas o homem respondeu:
“- Eu sou crente e sei que Deus vem-me salvar. “
Então o vizinho retirou a corda e foi-se embora.
Depois de mais uns minutos veio um helicóptero com um salvador e um guindaste pendurado sobre o telhado para o levarem dali, mas
o homem não quis ir:
“- Vão-se embora, Deus virá salvar-me pois eu acredito nele.”
O helicóptero foi embora, a casa ruiu e o homem morreu afogado.
Quando chegou ao céu, estava muito irritado com Deus e, assim que apareceu na sua frente gritou:
“- Meu Deus! Eu rezei, eu acreditei e tu não me foste salvar! Como pudeste tu fazer-me isso, a mim! Que acreditei em ti!”
E Deus respondeu:
“- Eu enviei-te um barco com homens generosos para te salvarem, não quiseste.
Depois mandei o teu vizinho com uma corda e tu, nada.
Em desespero mandei um helocóptero com a última tecnologia mas tu não fizeste nada para te salvar.
Mandei-te todas as oportunidades e tu desperdiçaste-as todas.
Sou Deus, faço milagres, mas tenho limites!”
Isto eu aprendi:
Quando pedimos alguma coisa, Deus não nos dá essa coisa.
O que nos dá é a Oportunidade de a conquistarmos.
Não faria sentido se fosse de outra forma: tudo o que conseguimos deve ser conquistado porque, no processo de conquista nós ficamos preparados para
recebermos o que pedimos.
Garanto-te: se receberes alguma coisa para a qual não estás preparado, irás perdê-la.
Eu quero ganhar um milhão de euros mas não jogo na lotaria.
Quando pedi um milhão de euros, não pedi para ganhar a lotaria, porque sei que o facto de ganhar não me prepara para ser milionário. Acabaria como acabam
todos os milionários de lotaria: na mesma situação de antes ou pior.
Quando pedi um milhão de euros, fiquei atento às oportunidades. Fiquei atento ao barco, à corda e ao helicóptero.
Deus não me dará um milhão, mas vai colocar na minha frente as oportunidades, as pessoas e as ferramentas para o conseguir.
Deixa que te diga: consegui já metade disso, e garanto-te que o caminho é este:
Pensar Positivo + Ação Positiva.
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10- “Devagar se Vai ao Longe” e “Não dar o Passo maior do que a Perna”
(A armadilha da zona de conforto)
Quem não conhece a história da Lebre e da Tartaruga?
Basicamente uma lebre troçava da tartaruga por ela ser tão lenta.
Então um dia desafiou-a para uma corrida.
A lebre saiu em alta velocidade, enquanto a tartaruga se arrastava.
Como ia tão adiantada, a lebre decidiu parar para descansar e adormeceu debaixo de uma árvore.
Quando acordou, tinha passado muito tempo e a lebre já tinha cortado a meta, vencendo a corrida.
Estás recordado não estás?
Bem, o facto é que quando ouvi esta história na escola, a moral era sempre a mesma e explicada desta forma:
- Devagar se vai ao longe.
Esta história e esta moral da história propagam o meme de que não se pode ir depressa para ganhar.
Depois junta-se outra que diz:
- Depressa e bem não há quem.
e ainda outra :
Não dês o passo maior que a perna.
Todas são formas de cimentar na nossa mente que é melhor não correr riscos, que é melhor fazer as coisas devagar, e, quem as faz depressa faz mal, ou perde a
corrida ou cai (deu o passo maior do que a perna).
Porém a verdade é completamente diferente, e por isso esta é uma ideia perigosa:
– Velocidade é bom.
Às vezes dizem-me que são contra sistemas ou trabalhos que permitam ganhar dinheiro rápido e fácil.
Porém se lhes pergunto se preferem ganhar dinheiro rapidamente e com pouco esforço ou preferem ganhar dinheiro lentamente e de forma penosa, toda a
gente prefere a primeira opção… exatamente a mesma que estavam a criticar uns minutos antes.
Ora isto não faz qualquer sentido, pois não?
A armadilha da zona de conforto, do fazer as coisas devagar, de não correr riscos, foi estendida à nossa frente desde a infância e dá um trabalho considerável livrar-
nos dela agora na vida adulta.
Mas é vital que o faças, se queres ser alguma coisa melhor do que a maioria.
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11- “Nunca Desistir”
(A armadilha do herói-vítima)
Esta armadilha é uma das que estão melhor disfarçadas e por isso pode ser uma das mais perigosas. O herói vítima.
É o mito do cowboy que salva a cidade, liberta a donzela e cavalga em direção ao pôr-do-sol, sem ter aceite a recompensa e sem casar com a rapariga… porque o
herói é solitário, não ganha dinheiro e sofre pelo bem da humanidade.
Soa familiar?
E que dirias se o herói ganhasse uma fortuna por ter salvo a cidade dos bandidos e todos os cidadão lhe quiseram agradecer dando o que têm de mais valioso:
dinheiro.
E que dirias se o herói ficasse com a rapariga, casasse e tivesse filhos e fosse um bom pai?
Perdia um pouco a força da aventura, não era, da mística e do mistério, não era. O herói bem-sucedido no amor e no dinheiro não é tão bem-visto como o generoso,
altruista e… pobre.
Eu usava t-shirts do Super-homem, porque achava que ser super-herói era o máximo. Não tinha pensado a coisa corretamente, afinal, o Super-homem é
órfão, pobre, não cobra dinheiro, vive um romance secreto pela Lois Lane que ama o Super-Homem…. coitado. E, mesmo assim… nunca desiste e combate o
mal.
Deixei de usar a T-Shirt do Super-Homem e, falando de heróis, passei a usar a do Batman.
É rico, é poderoso, luta contra os criminosos sem ter qualquer poder especial… é somente um homem como os outros…. com montes de dinheiro e tecnologia
muito cool.
Gosto mais dele. Tem mais a ver com um ideal de heroísmo útil.
Em Nashville, Estados Unidos, minutos antes de entrar no palco como orador (t-shirt de super-homem) e minutos depois de sair do palco e de ter tomado a decisão de passar a ser mais o Batman.
O que tem a ver, porém, esta coisa do herói vítima com a ideia perigosa do “Nunca Desistir”?
Muita coisa.
Uma pessoa que pretende nunca desistir de nada, facilmente fica enterrado na lama da sua própria determinação.
O mundo muda, as circunstâncias mudam, tu mudas. E, quando as coisas mudam a gente tem de tomar decisões. Opções, Deixar de lado umas coisas, que até
poderiam ser boas, para abraçar outras, melhores.
Conheces pessoas azedas, que são determinadas, mas orientaram essa determinação no sentido de “nunca mudar de opinião”, ou “nunca mudar de ação”
porque “só tenho uma palavra”?
E depois, não têm resultados e fazem-se de “heróis vítimas”. Conheces pessoas assim? Eu conheço muitas, e, para ser sincero, preferia que mudassem, de
ideias, que desistissem de algumas coisas e abrissem espaço para abraçarem outras, muito melhores.
↑ Voltar ao Índice
Agora que chegaste ao final das 11 ideias de senso comum que são mais perigosas do que parecem, gostaria de ter aqui por baixo o teu comentário. O que
mais gostaste (ou gostaste menos) aqui no artigo? Tens alguma opinião diferente do que aqui abordei? Adoraria ter o teu feedback.
.
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Rui Gabriel
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11 ideias perigosas de senso comum que parecem verdadeiras

  • 1. 11 Ideias Perigosas De Senso Comum Que Parecem Verdadeiras
  • 2. Tags: autoridade, desenvolvimento pessoal, dinheiro, ideias perigosas, reputação Sabias que há umas 11 ideias perigosas, mas por serem de senso comum, parecem verdadeiras, podem custar-te uma fortuna e complicar-te a vida? Os ditados populares e as frases feitas são uma forma muito eficaz de transmitir visões do mundo e formas de pensamento, às vezes servem-te outras prejudicam-te. Importante: Quando falo de ideias perigosas ou ideias erradas, faço-o neste sentido: Quando queremos atingir um objetivo, uma ideia ou uma ação certa é aquela que nos coloca mais próximo, ou que contribui para nos ajudar, a ideia errada, é aquela que nos afasta do nosso objetivo. Um ideia perigosa é aquela que nos faz parecer que é certa, mas é errada. Pelo facto de parecer certa não nos permite identificar os erros que estamos a cometer e modificar a nossa forma de fazer as coisas. Quando estás a fazer as coisas certas, da forma certa e não estás hoje mais próximo do teu objetivo do que estavas há meses ou há anos, é possível que estejas a ser vítima de uma ou mais destas ideias perigosas. Índice: As 11 Ideias Perigosas de Senso Comum que Parecem Verdadeiras são: 1. “As coisas são como são“. 2. “Se não dá… não dá!” 3. “O dinheiro não chega para todos. Para uns terem muito, outros têm de ficar sem nada.“ 4. “Se fizer o que ele faz, terei o resultado que ele tem“ 5. “O chefe é que sabe“ 6. “Se os outros fazem é porque é assim que se faz“ 7. “É preciso ter uma boa reputação, um bom nome.“ 8. “Basta dar o primeiro passo“ 9. “Basta Pensar Positivo“
  • 3. 10. “Devagar se Vai ao Longe” e “Não dar o Passo maior do que a Perna“ 11. “Nunca Desistir“ Parece senso comum, não é? Estas ideias parecem corretas, não é? Por isso são tão perigosas! 1- “As coisas são como são” (a ilusão do “mapa é o território“)
  • 4. “As coisas são como são” ou “eu sou assim, não posso fazer nada” são ideias perigosas que parecem perfeitamente banais. A verdade é que a realidade e a nossa forma interpretação da realidade são duas coisas completamente diferentes. Gosto deste pequeno exercício: Agora mesmo, pára de ler e olha à tua volta e procura todos os objetos que consigas encontrar que tenham a cor vermelha. Sim, enumera e memoriza todos os objetos vermelhos. Já está? Memorizaste? Quantos são? Otimo. Agora, sem olhares de novo à tua volta, diz-me quantos objetos castanhos estão aí onde estás. Sem olhar. Não consegues dizer, certo? A verdade é que enquanto procuravas objetos vermelhos, os castanhos passaram-te completamente ao lado. Até podes afirmar que não está lá nenhum, e podem estar aí um monte deles, se lhes prestares atenção… mas aí deixas de ver os vermelhos.  De cada vez que a minha esposa estava grávida (esteve grávida 4 vezes) parece que, de repente montes de mulheres tinham decidido engravidar. Via mulheres grávidas por todo o lado.  Quando comecei um negócio próprio de produtos para perder peso, via gordos por todo o lado.  Encontras no mundo aquilo que tens na tua mente. Estou a dar exemplos visuais, mas posso dar exemplos de qualquer coisa. “Uma casa estava a ser assaltada, os vizinhos chamaram a polícia, que apareceu rapidamente e prendeu os ladrões.”  Diante desta descrição, uma pessoa que pensa que o mundo é hostil, vai recordar-se da casa que estava a ser assaltada, e não dá valor ao resto da frase. Quando chega a casa, vai com medo, compra um alarme e uma caçadeira e aumenta o seu medo.  Uma pessoa que acha que o mundo é amigável, vai prestar atenção ao facto de os vizinhos estarem atentos a tomar conta uns dos outros e chamarem a polícia. Quando chegar a casa vai trocar umas cervejas com o vizinho ou participar numa reunião de uma associação de vizinhos e aumenta a sua tranquilidade.
  • 5.  Se uma pessoa acha que o mundo é seguro vai lembrar-se da polícia que chegou rapidamente e prendeu os ladrões. Quando chegar a casa vai escreve o número das emergências num local de fácil acesso: polícia, bombeiros, médico, para uma qualquer eventualidade. Se penso que o mundo é hostil, vou encontrar à minha volta diversas ameaças, e, se não estiverem lá, o meu cérebro inventa algumas. O facto de as encontrar, vai reforçar a minha crença de que o mundo é hostil e vou ver ainda mais ameaças que vão reforçar mais a minha crença. Se penso que o mundo é amigável, também vou encontrar provas disso por todo o lado, e, se não as achar, o cérebro vai inventá-las. Vou ver generosidade um pouco por todo o lado. Se por acaso disseres ou pensares, ou ouvires dizer que “o mundo é como é”, agora já sabes: “O mundo não é como é, o mundo é como tu és.” ↑ Voltar ao Índice
  • 6. 2- “Se não dá… não dá!” (A ilusão dos “resultados dependem das circunstâncias”) Há uma pergunta mágica que faz milagres. Parece um encantamento, um “abre-te Sésamo”, uma fórmula que abre todas as portas e torna possíveis todas as coisas. Eu adoro perguntas porque elas têm a capacidade de abrir a mente em múltiplas direções e aprendi que as perguntas certas produzem muito mais resultados do que as respostas certas: As respostas fecham um ciclo mental e param as energias em movimento, as perguntas abrem esse ciclo mental e colocam as energias em movimento.
  • 7. Diante de um problema difícil, para o qual não há solução, ou diante de uma decisão importante que gostaria de tomar mas não sabes como a irás levar por diante, se souberes qual a pergunta a colocar, podes entrar num mundo de realizações impossível. Por isso é tão fixe fazer perguntas. Diante de uma realização impossível, a pergunta mais poderosa que já encontrei é esta: Ok, não é possível… mas se fosse possível, como faria eu isso? Esta pergunta abre a mente à possibilidade da realização e deixa de lado a sua im-possibilidade. Significa também que a realização da tua decisão não está nas circunstâncias mas em ti mesmo, porque tu podes mudar as circunstâncias. Por não saberem disto a maioria das pessoas toma decisões baseadas nas circunstâncias(que são sempre pouco favoráveis). Ou não tentam sequer porque “é muito difícil”, imaginam, pela avaliação das circunstâncias, ou desistem facilmente porque “não se proporcionou” ou “a culpa é de…” Sabendo o que sabes agora, achas que faz sentido continuar a dizer: “não é possível?” ou “não vai acontecer?” ou “a responsabilidade não é minha?” Faz sentido continuar a dizer estas coisas, sabendo que o poder está nas tuas mãos? ↑ Voltar ao Índice
  • 8. 3- “O dinheiro não cresce nas árvores” (A ilusão da escassez) Para sermos exatos, o dinheiro cresce mesmo nas árvores, sim. Pelo menos as notas, que são feitas de papel: o papel vem das árvores. Portanto, sendo inexata a metáfora também o é a ideia de que os recursos são escassos. Esta é uma ideia que tem muitas implicações, algumas bem perigosas. Por exemplo: quando uma pessoa diz mal dos ricos, de como ficaram ricos explorando os pobres, está a implicar que só se pode ficar rico se outras pessoas ficarem pobres, ou seja:
  • 9. Há uma determinada quantidade de dinheiro no mundo e, se ficar muito dele concentrado numa pessoa, isso significa que haverá muitas pessoas que ficam sem dinheiro. Daí a aversão comum aos ricos, manifestada precisamente pelas mesmas pessoas que dizem: o dinheiro não cresce nas árvores. Estas pessoas são conhecidas também por terem outro tipo de atitudes no seu dia a dia, que derivam desta crença de que os recursos são escassos: são pouco colaborativos. Dão pouco ou nada, a não ser que tenham algum benefício direto ou indireto e não colaboram com outras pessoas no projetos delas mas esperam que as outras pessoas colaborem consigo nos seus. Vivem em “modo competição” mais do que em “modo colaboração” e é compreensível: se a riqueza é escassa eu tenho de lutar para conquistar a minha parte e para tentar apanhar se possível a parte de alguém. Porém, a verdade é que nunca ninguém poderá apanhar a parte da riqueza que pertence a outra pessoa porque a riqueza e os recursos que há são abundantes e chegam para todos, se usados de forma sustentável. É assim na natureza e na economia e na vida pessoal: temos tudo o que precisamos, todas as coisas e todas as ferramentas. Temos todo o conhecimento, tempo e dinheiro de que precisamos para avançar para o próximo passo. E, como tu e como eu, todas as pessoas do mundo o têm, assim consigam conectar-te com esta abundância. O dinheiro existe por todo o lado, em todo o lado há pessoas que te apreciam e que dariam uma parte do seu dinheiro caso pudesses providenciar-lhe algum do valor que tens. Quando uma pessoa tem um problema, não tem falta de recursos tem é falta de ideias. Há pouco tempo, num evento, falei da abundância que está aí fora somente à espera que a gente crie um pipeline que nos traga essa abundância até nós. Alguns dos presentes, com quem trabalho de perto, referiram que sentem frequentemente que “vem dinheiro de todo o lado”, por vezes nem sabem bem de onde e têm de ir ver. Esta é uma experiência incrível que tive a primeira vez quando ganhei, pela primeira vez, mais de $1000 dólares por dia, todos os dias do mês, (nem toda a gente tem os resultados que eu tenho. A média de rendimentos dos outros afiliados da Empower Network está em http://www.empowernetwork.com/income (este link tem um id de afiliado) Recomendo a toda a gente: passar pela experiência de sentir que “vem dinheiro de todo o lado“. É muito bom. A abundância é enorme, tanto de dinheiro, como de tempo, como de talento. Tu tens muito mais destas 3 coisas do que possas imaginar agora, assim de repente, e, garanto-te, a parte que te está reservada é muitíssimo maior do que aquela que conseguiste até agora.
  • 10. ↑ Voltar ao Índice 4- “Se fizer o que ele faz, terei o resultado que ele tem.” (A armadilha da falsa modelação) Esta ideia, que parece tão lógica é das mais fáceis de provar errada. Mesmo assim, não sei porquê, continua a ser tão repetida que até parece que é verdade.
  • 11. Há uma razão para algumas pessoas de sucesso dizerem estas coisas: “se fizeres o que eu faço, tens os resultados que eu tenho”. E a razão é esta: acredito que a maior parte deles estão convencidos que o sucesso que têm vem do facto de terem feito o mesmo que um ou outro mentor. Por isso, acham que, se outras pessoas fizerem o mesmo, terão os mesmos resultados. Acham que os resultados estão nas coisas que se fazem. Porém, a verdade é que os resultados não estão nas coisas que se fazem, mas na forma como fazem as coisas. No detalhe inconsciente que colocam num post, ou quando falam com uma pessoal, ou a expressão facial que têm nos vídeos ou nas fotos, no grau de auto-confiança e de certeza que transparece involuntariamente, na forma como compreendem o mundo e como o influenciam e em milhões de outros detalhes inconscientes que são o que realmente faz a diferença. Fazer o que o mentor faz é uma armadilha. É a armadilha da falsa modelação. Há um tempo atrás, fiz um anúncio pago no Facebook, com um link direto para uma página de venda (em vez de ser um link para uma página de captura ou para um conteúdo do blog). Passado uns minutos vi várias pessoas a colocarem anúncios pagos com links para páginas de venda. Uma idiotice, claro. Essas pessoas não sabiam, nem podiam saber, que o meu anúncio só podia ser visto por pessoas que já estavam na minha lista de email (logo não fazia sentido colocar ali links para páginas de captura). O meu anúncio faz sentido: as minhas leads, recebem emails meus com links para páginas de venda de produtos e, quando vão ao Facebook, encontram anúncios meus semelhantes. Aumenta enormemente a exposição da minha mensagem, tendo-a enviado por dois canais diferentes. Porém as pessoas que querem copiar, copiam o que se vê mas não conseguem copiar o que não se vê. O problema é que os resultados são sempre determinados pelo que não se vê. Sempre. Esse é o motivo pelo qual duas pessoas fazendo as mesmas coisas têm sempre resultados diferentes. Sempre. E esse é o motivo pelo qual a armadilha da falsa modelação atrapalha tanto a vida de tantas pessoas boas.
  • 12. Esta falsa modelação não aparece somente quando a gente tenta copiar uma pessoa com resultados, aparece também quando alguém tenta ensinar aquilo que faz, com todas as boas intenções. No exemplo acima, imagina que eu fazia um treino a ensinar como faço aquilo com o Facebook a mostrar o meu anúncio somente às minhas leads, e ensino como posso multiplicar o numero de pessoas da minha lista a verem aquela mensagem, incluindo muitas, que estão na minha lista, mas não abriram um determinado email. Achas que o facto de eu ensinar a minha ideia, como a faço, como crio o público, como faço o anúncio… e mesmo que entre em todos os detalhes que me forem possíveis de entrar… achas que esse facto vai fazer com que as pessoas que estou a treinar tenham o mesmo resultado que eu tenho? É óbvio que não. Cada pessoa, fazendo as mesmas coisas, tem os seus próprios resultados, porque, no detalhe que não se vê à primeira vista, essa pessoa está a colocar as suas certezas, as suas dúvidas, os seus medos e a sua determinação, a sua vontade e os seus recursos.  Quando alguém escreve um email está a colocar-se no email (se o email for copiado… está a colocar-se no email também: está a dizer: “eu sou uma cópia, não vale a pena seguires-me”)  Quando escreve um artigo no blog, está a colocar-se no artigo.  Se está em vendas e tecla com um prospeto no Facebook ou no Skype, está a colocar-se naquilo que está a teclar. Há pessoas que falam com 5 prospetos e fazem 3 vendas.Há pessoas que falam com 20 prospetos e não fazem venda nenhuma. E fazem o mesmo: falam com prospetos. Mas a pessoa que fala é completamente diferente, logo, comunica de forma completamente diferente, logo tem resultados complemente diferentes. “Qual o segredo?”- Pergunta o segundo ao primeiro. O primeiro responde: “Eu falo com prospectos no Facebook.” E o segundo responde: “Eu também”- e não entende porque é que o que funciona para uns não funciona para outros.
  • 13. E o primeiro pode continuar a explicar os detalhes de tudo o que se lembra. Pode expor todas as técnicas que acha ele, são as responsáveis pelo seu sucesso, e isso vai ajudar o segundo a melhorar os seus resultados, mas nunca terá os mesmos resultados do primeiro. Um dia, este segundo até pode ter melhores resultados e ser um “guru” ele mesmo, mas é porque percorreu o seu próprio caminho e não se limitou a fazer nem o que viu o mentor fazer, nem o que ouviu o mentor dizer. O mundo está cheio de copiadores mas não está cheio de pessoas bem sucedidas e o motivo é simples: nenhum copiador tem grandes resultados, enquanto for um copiador. Tu queres observar com imensa atenção mas precisas lembrar-te que o teu sucesso vem 100% das vezes do teu processo. Há um tempo, num evento nos Estados Unidos em Miami, um guru do Internet marketing meu amigo chamado Lawrence Tam estava a conversar comigo no corredor quando foi abordado por um desconhecido que interrompeu a nossa conversa com esta pergunta: - Lawrence, eu admiro muito o teu trabalho e gostaria de ter o sucesso que tu tens. O que fazes para teres tanto sucesso? E o Lawrence Tam respondeu: - Garanto-te que, se tu fizeres o que eu faço agora nunca terás o resultado que eu tenho agora. O que tu queres saber é qual foi o processo que me trouxe até aqui. Certo? E a pessoa respondeu: - Sim! É isso. E o Lawrence então disse: - Começa por aceitar esta dica: Eu nunca perguntei a ninguém o que essa pessoa faz para ter sucesso.
  • 14. Com este texto não fiques a pensar que eu não aprecio a modelação como forma de crescimento pessoal. Pelo contrário, sou um fanático da modelação (aqui falo de modelação e da importância de ter um mentor).  Mas modelar alguém não é simplesmente tentar fazer aquilo que aparentemente a outra pessoa faz.  Também não é tentar extrair do seu cérebro os segredos. A maior parte das vezes as pessoas bem-sucedidas nem sabem bem explicar como fizeram aquilo e, se o fazem é sempre de forma muito parcial. Modelar é entender o que a pessoa é por forma a produzir aqueles resultados. Entender aquilo em que aquela pessoa se transformou, e entender o processo que tu mesmo precisas viver para te transformares na pessoa que tem os resultados que tu queres ter.  Isto é que NÃO É modelação: tentar copiar o sucesso, as coisas que faz, que “diz que faz” (mesmo que, por vezes, faça outra coisa) e a forma como as faz.  Isto é o que É modelação: copiar o processo, o mindset, os hábitos, a ética. Aquilo que o colocou onde está, como se transformou na pessoa que tem os resultados. Esta forma de modelação verdadeira, serve também para tu perceberes se este é ou não o caminho para atingires os teus resultados. Observando aquilo em que o teu mentor se transformou para conseguir os resultados dele. Se te agradar, segue-o. Se não te agradar, precisas procurar outro mentor que se tenha transformado em algo que admiras. Gosto de repetir a frase célebre de Jim Rohn, que conheci pessoalmente: “No final, tu vais conseguir o que pretendes. Vais ter o dinheiro, o estilo de vida, os relacionamentos… mas o que realmente vai ser importante para ti é a pessoa em que te transformaste no processo.” ↑ Voltar ao Índice
  • 15. 5- “O chefe é que sabe”. Quem tem autoridade é que sabe o que é melhor. – o professor, o médico o advogado, o padre (A armadilha da desresponsabilização) Precisas ter bem presente isto: a responsabilidade pelos resultados que tens é sempre tua. Em todo o caso, também não importa muito atribuir a responsabilidade a outros, pois nós é que sofremos ou beneficiamos com as consequências das nossas decisões. Lembro-me quando a minha filha mais nova era pequena, fomos dar um passeio pela serra. Havia pedras grandes, do tamanho de carros, e outras do tamanho de casas, e nós andávamos por ali a trepar por umas e por outras.
  • 16. Num certo momento, era preciso descer de uma pedra com a minha altura, mas os apoios não eram muito bons e havia ali algum risco para a minha filhota de 8 anos. Eu passei, desci e comecei a desafiá-la a passar também. Eu estava atento, claro, não queria que se magoasse, mas gostei de a desafiar e ver como reagiria. Ela não queria passar sozinha, queria que eu a ajudasse e eu continuava a desafiá-la dizendo, “tu consegues”, e “vamos embora”. Então ela, a medo, começou a descer, mas antes mesmo de começar disse: - Eu vou, mas se me aleijar, a culpa é tua. Eu guardei essa frase na minha memória porque me lembrou de algumas coisas que eu, como adulto, ainda fazia: desviar a responsabilidade pelos meus atos para cima de outras pessoas. A minha filha cresceu como uma menina que aprendeu a desafiar os seus medos, e eu cresci como um adulto que assume as responsabilidades pelos resultados das suas decisões. O meu papel enquanto líder é desafiar pessoas. O meu papel enquanto seguidor é deixar-me desafiar. Porém, tanto num caso como no outro, não sou responsável pelos resultados dos meus seguidores, nem os meus líderes são responsáveis pelos meus. Fui ao médico há um tempo e ele disse-me que tinha a tensão um pouco elevada, e um pouco de açúcar no sangue. Palavras dele: “- É normal para a idade, tomas estes medicamentos e não há problema pois a gente mantém isso controlado.” Eu achei que não era isso que devia fazer. Se tinha tensão arterial elevada, e se tinha um pouco de açúcar no sangue, teria de mudar alguma coisa no meu estilo de vida. Mudei alguns hábitos, resolvi o assunto e não estou dependente de medicamentos, como outras pessoas da minha idade estão. Não há nada de errado com isso desde que assumam a responsabilidade pela sua decisão de seguir as ordens do médico pois a saúde é sua.
  • 17. Todas as decisões que tomamos são influenciadas por outras pessoas. Porém essa influência, fomos nós que a escolhemos e por isso não podemos deixar de assumir completa responsabilidade pelos nossos resultados. ↑ Voltar ao Índice 6- “Se os outros fazem é porque é assim que se faz” (“não és mais do que os outros”) (A armadilha do conforto na manada)
  • 18. Já ouviste dizer coisas assim?: - Não és mais que os outros. ou - Porque é que tens a mania de ser diferente? Eu já. Para ser muito sincero contigo, acho que uma coisa, só pelo facto de ser diferente já tem algum valor. Jim Rohn que já mencionei aqui mais acima, dizia que: “- A maioria nunca tem razão.” Nunca tem razão porque a maioria nunca tem resultados acima de média. Essa é a definição de maioria: aquela massa de pessoas que produz os resultados médios. Gosto da expressão do meu amigo Sílvio quando usa a metáfora de um rebanho: os de trás andam com o nariz no traseiro dos da frente e, nem uns nem outros fazem ideia nenhuma do lugar para onde o pastor os leva. Pode ser para o pasto, pode ser para o matadouro, mas elas não sabem, e nem querem saber. Cada ovelha vê, à sua volta, uma quantidade de ovelhas a fazerem a mesma coisa e ela pressupõe que é assim mesmo que o mundo funciona. Esta história foi-me contada como tendo sido real, porém, mesmo que não o tenha sido, a mensagem é auto-explicativa. A história dos 5 macacos. Uns cientistas colocaram 5 macacos numa jaula para fazerem uma experiência. No centro da jaula e pendurado do tecto uma banana. Mesmo por debaixo do cacho, um escadote. Pouco depois de colocarem lá os macacos, rapidamente um deles subiu ao escadote, tirou a banana e comeu-a.
  • 19. Os outros 4 macacos, que ficaram lá em baixo, levaram com uma mangueirada de água gelada à pressão. Uma coisa bastante dolorosa. Depois de um tempo, os cientistas colocaram outra banana no lugar da primeira, e, depois de um pouco, outro macaco subiu ao escadote e comeu a banana. Os outros 4 levaram a mangueirada gelada da ordem. Não foram precisas muitas repetições para que os macacos aprendessem que, sempre que um deles subia o escadote os outros sofriam e por isso começaram a comportar-se de forma diferente: - Sempre que um deles tentava subir o escadote, os outros 4 caiam-lhe em cima, batiam-lhe e mordiam-lhe para evitarem ser molhados. Lógico. Eles são inteligentes. Quando já nenhum macaco tentava sequer subir o escadote porque levava porrada, chegou a hora de iniciar a segunda fase da experiência: Retiraram um macaco e colocaram outro no seu lugar.
  • 20. O novo macaco não sabia nem do escadote, nem da banana, nem da água gelada e por isso, assim que entrou na jaula, foi logo a correr tentar subir o escadote para apanhar a banana. Os outros porém, saltaram-lhe em cima e bateram-lhe. Ainda tentou mais duas ou três vezes mas levava logo porrada, e acabou por desistir. Nessa altura tiraram outro dos macacos originais e colocaram outro novo. Com o novo passou-se o mesmo: tentou subir o escadote algumas vezes, levou porrada, desistiu de tentar. E assim fizeram os cientistas: um a um retiraram todos os macacos originais e colocaram 5 macacos novos.
  • 21. Então tomaram conta de um fenómeno interessante: havia ali 5 macacos, uma banana perfeitamente ao alcance de qualquer um deles, mas nenhum se atrevia a ir buscá-la porque os outros dava-lhe porrada. Nenhum tinha estado no inicio, nem tinha levado com água gelada, e, se lhe perguntassem porque razão batiam em quem tentasse subir o escadote, nenhum deles saberia dizer porquê, a não ser: “- Porque sempre foi assim.”  Lembro-me desta história sempre que vejo duas filas para um guichet e reparo que quase toda a gente vai primeiro para a fila mais longa, onde está mais gente.  Também me lembro desta história quando vejo jovens a terem de seguir um determinado sistema de ensino ou de comportamento sem nenhum valor que não seja o “os outros também o fazem”.  Lembro-me quando vejo pessoas a passar dificuldades e não fazem nada para sair dessas dificuldades, porque teriam de “enfrentar” alguma oposição das outras ovelhas do rebanho, ou, quem sabe, do próprio pastor.  Lembro-te desta história quando vejo pessoas a tentarem ter sucesso e a quererem continuar a fazer as mesmas coisas de antes, sem mudar nada ou a tentar mudar o mínimo possível porque “toda a gente faz assim, portanto deve ser assim que se faz”. Dá que pensar não dá? ↑ Voltar ao Índice 7- É preciso ter uma boa reputação, um bom nome.
  • 22. (A armadilha da validação exterior) Tu não és o teu trabalho, nem a tua família, nem a tua conta bancária, nem o teu peso ou o teu tamanho. Nenhuma destas coisas define quem tu és, e muito menos te define aquilo que tu pensas que os outros pensam de ti. Como já sabes, do ponto número 1, lá em cima, a percepção não corresponde com a realidade. Nós encontramos no mundo aquilo que temos na mente. Desta forma, aquilo que os outros pensam de ti só eles é que sabem. Tu poderás somente ter uma pálida ideia baseada em algumas pistas, mas pouco mais. Não seria triste que tu te definisses pelo que pensas que as outras pessoas pensam de ti? Não seria trágico que passasses a tua vida a tentar ter sucesso mas esse sucesso fosseditado por aquilo que tu pensas que os outros pensam? E gastasses a tua única e irrepetível vida nisso? Como vivemos em sociedade, temos muitas interações e há muitas dinâmicas entre as pessoas. Entre ti e o mundo exterior. A comunidade onde vives determinou o que é bom e mau, o que é aceitável e condenável, o que é positivo e negativo. Uma das armadilhas mais poderosas é a do “bom nome”. Ter um “bom nome” significa jogar de acordo com as regras. Dignifica não fazer ondas e viver em conformidade. Não há nada de mal nisso, porém, se te definires pelo “nome que tens”, ou seja pelo que as outras pessoas possam pensar de ti, estás a entregar o poder sobre a tua vida nas mãos dessas pessoas. Todos precisamos descobrir quem somos, não o que somos. E precisamos saber a diferença. Vou dizer-te um bom exercício para te ajudar: Olha para ti mesmo e responde a esta pergunta: - Quem sou eu? Responde e escreve a tua resposta. Caso possas mudar o verbo “Ser” pelo verbo “Estar” é porque ainda não chegaste ao quem tu és. Continua o exercício até descobrires.
  • 23. Esta é uma conversa importante. Inúmeras pessoas passam pela vida sem saberem quem são e morrem com a sensação de que foram uma coisa ao longo da vida, mas isso não era o que eles eram, realmente. Aqui falamos de missão no mundo, de propósito e de outras coisas interessantes. Este exercício é somente para te colocar a pensar no assunto. ↑ Voltar ao Índice 8- “Basta dar o primeiro passo“ (A ilusão do início) Já ouviste dizer que “uma jornada de mil milhas começa com o primeiro passo” certo? Pois é, muitas pessoas pensam que basta dar o primeiro passo para chegar a algum lado. É mentira. O passo que te coloca lá é o último e não o primeiro. Portanto, é mais importante dar o último passo do que o primeiro. Certo? Sim, eu sei… não se pode dar o último sem dar o primeiro e todos os outros, eu sei. Só quero colocar cada passo no seu lugar quanto ao que vale. O primeiro passo serve para por a máquina em andamento, nada mais. Não tenhas a ilusão de que ele te levará a algum lugar, não levará. Vais andar às curvas, voltar atrás, fazer de novo. dar de novo o primeiro passos. Precisarás travar a mesma batalha mais de uma vez antes de a venceres. O primeiro passo foi somente isso: colocar-te em movimento. Não o desprezes porque ele representa a mudança, mas só isso. O Pedro foi ao médico e estava doente. Excesso de peso, um pouco de hipertensão e pré-diabético. Alguma coisa tinha de mudar e com urgência.
  • 24. Andava desde há anos a pensar em começar um programa de treino físico diário, sentia-lhe a necessidade há muito tempo, mas nunca tinha arranjado nem tempo nem energia para começar. Mas agora, com um pequeno susto a fornecer a motivação, lá foi inscrever-se no ginásio. Esse foi o seu primeiro passo. Por alguma razão, a sua mente ficou automaticamente mais relaxada, porque se tinha inscrito, finalmente no ginásio, coisa que andava a adiar há tanto tempo. Ficou contente. Recolheu a satisfação emocional da conquista, celebrou o Primeiro Passo, e decidiu que iria começar a frequentar o ginásio… “na próxima segunda-feira”. Passaram 54 segundas-feiras, mais de um ano e o Pedro nunca chegou a ir. O Primeiro Passo é fantástico, mas, como aconteceu com o Pedro, a recompensa emocional por o teres dado pode ser suficiente para ti e não precisas, emocionalmente, de dar os passos seguintes. Depois de dado o primeiro passo, tudo muda e isso é espetacular. É esse o valor desse passo: mudar-te. Comprometer-te com uma ideia, um ideal ou um projeto. Até que dês o primeiro passo, nada acontece. Tudo o que existe na tua mente é ilusão porque não existe ainda na realidade. E o Primeiro Passo é o que começa a condensar a tua ideia em átomos e moléculas, e a torná-la visível. Porém, presta atenção que o primeiro passo seja um degrau para subires e não um degrau para te sentares. Certo?
  • 25. ↑ Voltar ao Índice 9- “Basta Pensar Positivo” (A ilusão do “pensamento positivo” e a “armadilha da inação”) Antes de mais quero dizer-te que acredito que tudo o que pedimos ao universo ele nos dá. ok? Mas agora vamos ao “como”: Quando vi pela primeira vez o filme “O Segredo” (ver trailer), em 2007 achei que a Lei da Atração era o máximo. Parecia-me uma coisa relacionada com “pensamento positivo”. Foi tão popular que se fizeram livros acerca de livros que falam de filmes e de séries e de entrevistas acerca de O Segredo. Algumas pessoas com quem falei na época, e mesmo recentemente, acham que A Lei da Atração é acerca de Pensamento Positivo: Se pensares positivo vais atrair coisas positivas. Procurei no Facebook por grupos de Internautas interessados n’O Segredo e na Lei da Atração e encontrei muitos grupos. Em quase todos o que as pessoas publicam é uma mistura de “pensamento positivo” com “magia”, fazendo uma espécie de encantamentos para atrair a lotaria, dinheiro fácil e inesperado, e coisas do estilo. Mas, trabalhar, que é bom… Nada. O Segredo do sucesso é a Lei da Atração, mas O segredo da Lei da Atração é a parte da Ação. O filme fala nisso constantemente: agir, agir rápido. Joe Vitale diz que “o Universo gosta de Velocidade” porém, por algum motivo desconhecido, a ideia de que basta pensar positivo espalhou-se como um vírus e amarrou uma quantidade de pessoas na inação. Houve uma inundação e estava um homem no telhado da sua casa, enquanto a água passava veloz mesmo por baixo do beirado. Ele gritava: “- Meu Deus, meu Deus, Eu sei que virás salvar-me, vem, vem salvar-me! “
  • 26. Parecia um milagre que aquela cada ainda estivesse de pé. Podia desmoronar-se e ser levada pela corrente forte a qualquer segundo. Veio um barco salva-vidas que andava a tentar recolher sobreviventes no meio daquele caos e aproximou-se do telhado. De dentro do barco um dos homens gritou: “- Suba para o barco, vamos salvar-te!” Mas o homem respondeu: “- Eu sou crente, e sei que Deus não me vai abandonar. Ele virá salvar-me!” Então o barco foi embora. Depois de uns minutos, um vizinho conseguira passar uma corda por cima de uma árvore vizinha, e atirou-a ao homem. “- Agarra-te à corda! Eu vou tirar-te daí!” Mas o homem respondeu:
  • 27. “- Eu sou crente e sei que Deus vem-me salvar. “ Então o vizinho retirou a corda e foi-se embora. Depois de mais uns minutos veio um helicóptero com um salvador e um guindaste pendurado sobre o telhado para o levarem dali, mas o homem não quis ir: “- Vão-se embora, Deus virá salvar-me pois eu acredito nele.” O helicóptero foi embora, a casa ruiu e o homem morreu afogado. Quando chegou ao céu, estava muito irritado com Deus e, assim que apareceu na sua frente gritou: “- Meu Deus! Eu rezei, eu acreditei e tu não me foste salvar! Como pudeste tu fazer-me isso, a mim! Que acreditei em ti!” E Deus respondeu: “- Eu enviei-te um barco com homens generosos para te salvarem, não quiseste.
  • 28. Depois mandei o teu vizinho com uma corda e tu, nada. Em desespero mandei um helocóptero com a última tecnologia mas tu não fizeste nada para te salvar. Mandei-te todas as oportunidades e tu desperdiçaste-as todas. Sou Deus, faço milagres, mas tenho limites!” Isto eu aprendi: Quando pedimos alguma coisa, Deus não nos dá essa coisa. O que nos dá é a Oportunidade de a conquistarmos. Não faria sentido se fosse de outra forma: tudo o que conseguimos deve ser conquistado porque, no processo de conquista nós ficamos preparados para recebermos o que pedimos. Garanto-te: se receberes alguma coisa para a qual não estás preparado, irás perdê-la. Eu quero ganhar um milhão de euros mas não jogo na lotaria. Quando pedi um milhão de euros, não pedi para ganhar a lotaria, porque sei que o facto de ganhar não me prepara para ser milionário. Acabaria como acabam todos os milionários de lotaria: na mesma situação de antes ou pior. Quando pedi um milhão de euros, fiquei atento às oportunidades. Fiquei atento ao barco, à corda e ao helicóptero. Deus não me dará um milhão, mas vai colocar na minha frente as oportunidades, as pessoas e as ferramentas para o conseguir. Deixa que te diga: consegui já metade disso, e garanto-te que o caminho é este: Pensar Positivo + Ação Positiva.
  • 29. ↑ Voltar ao Índice 10- “Devagar se Vai ao Longe” e “Não dar o Passo maior do que a Perna” (A armadilha da zona de conforto) Quem não conhece a história da Lebre e da Tartaruga? Basicamente uma lebre troçava da tartaruga por ela ser tão lenta. Então um dia desafiou-a para uma corrida. A lebre saiu em alta velocidade, enquanto a tartaruga se arrastava. Como ia tão adiantada, a lebre decidiu parar para descansar e adormeceu debaixo de uma árvore. Quando acordou, tinha passado muito tempo e a lebre já tinha cortado a meta, vencendo a corrida. Estás recordado não estás? Bem, o facto é que quando ouvi esta história na escola, a moral era sempre a mesma e explicada desta forma: - Devagar se vai ao longe. Esta história e esta moral da história propagam o meme de que não se pode ir depressa para ganhar. Depois junta-se outra que diz:
  • 30. - Depressa e bem não há quem. e ainda outra : Não dês o passo maior que a perna. Todas são formas de cimentar na nossa mente que é melhor não correr riscos, que é melhor fazer as coisas devagar, e, quem as faz depressa faz mal, ou perde a corrida ou cai (deu o passo maior do que a perna). Porém a verdade é completamente diferente, e por isso esta é uma ideia perigosa: – Velocidade é bom. Às vezes dizem-me que são contra sistemas ou trabalhos que permitam ganhar dinheiro rápido e fácil. Porém se lhes pergunto se preferem ganhar dinheiro rapidamente e com pouco esforço ou preferem ganhar dinheiro lentamente e de forma penosa, toda a gente prefere a primeira opção… exatamente a mesma que estavam a criticar uns minutos antes. Ora isto não faz qualquer sentido, pois não? A armadilha da zona de conforto, do fazer as coisas devagar, de não correr riscos, foi estendida à nossa frente desde a infância e dá um trabalho considerável livrar- nos dela agora na vida adulta. Mas é vital que o faças, se queres ser alguma coisa melhor do que a maioria. ↑ Voltar ao Índice 11- “Nunca Desistir” (A armadilha do herói-vítima)
  • 31. Esta armadilha é uma das que estão melhor disfarçadas e por isso pode ser uma das mais perigosas. O herói vítima. É o mito do cowboy que salva a cidade, liberta a donzela e cavalga em direção ao pôr-do-sol, sem ter aceite a recompensa e sem casar com a rapariga… porque o herói é solitário, não ganha dinheiro e sofre pelo bem da humanidade. Soa familiar? E que dirias se o herói ganhasse uma fortuna por ter salvo a cidade dos bandidos e todos os cidadão lhe quiseram agradecer dando o que têm de mais valioso: dinheiro. E que dirias se o herói ficasse com a rapariga, casasse e tivesse filhos e fosse um bom pai? Perdia um pouco a força da aventura, não era, da mística e do mistério, não era. O herói bem-sucedido no amor e no dinheiro não é tão bem-visto como o generoso, altruista e… pobre. Eu usava t-shirts do Super-homem, porque achava que ser super-herói era o máximo. Não tinha pensado a coisa corretamente, afinal, o Super-homem é órfão, pobre, não cobra dinheiro, vive um romance secreto pela Lois Lane que ama o Super-Homem…. coitado. E, mesmo assim… nunca desiste e combate o mal. Deixei de usar a T-Shirt do Super-Homem e, falando de heróis, passei a usar a do Batman. É rico, é poderoso, luta contra os criminosos sem ter qualquer poder especial… é somente um homem como os outros…. com montes de dinheiro e tecnologia muito cool. Gosto mais dele. Tem mais a ver com um ideal de heroísmo útil.
  • 32. Em Nashville, Estados Unidos, minutos antes de entrar no palco como orador (t-shirt de super-homem) e minutos depois de sair do palco e de ter tomado a decisão de passar a ser mais o Batman. O que tem a ver, porém, esta coisa do herói vítima com a ideia perigosa do “Nunca Desistir”? Muita coisa. Uma pessoa que pretende nunca desistir de nada, facilmente fica enterrado na lama da sua própria determinação. O mundo muda, as circunstâncias mudam, tu mudas. E, quando as coisas mudam a gente tem de tomar decisões. Opções, Deixar de lado umas coisas, que até poderiam ser boas, para abraçar outras, melhores. Conheces pessoas azedas, que são determinadas, mas orientaram essa determinação no sentido de “nunca mudar de opinião”, ou “nunca mudar de ação” porque “só tenho uma palavra”? E depois, não têm resultados e fazem-se de “heróis vítimas”. Conheces pessoas assim? Eu conheço muitas, e, para ser sincero, preferia que mudassem, de ideias, que desistissem de algumas coisas e abrissem espaço para abraçarem outras, muito melhores.
  • 33. ↑ Voltar ao Índice Agora que chegaste ao final das 11 ideias de senso comum que são mais perigosas do que parecem, gostaria de ter aqui por baixo o teu comentário. O que mais gostaste (ou gostaste menos) aqui no artigo? Tens alguma opinião diferente do que aqui abordei? Adoraria ter o teu feedback. . Partilha Este Post e Espalha a Palavra. Rui Gabriel Rui Gabriel conquistou uma posição de sucesso invulgar como empreendedor e mentor de empreendedores. Segue-o: Trabalha Com Rui Gabriel