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Dosagem de proteínas plasmáticas
através de ensaios de Imunodiagnóstico
Prof. Ricardo Portela
Salvador – Fevereiro 2013
Proteínas plasmáticas
• Resumidamente, todo e qualquer tipo de
molécula complexa que pode ser encontrada
no soro
• Sua identificação e dosagem têm como
objetivo avaliar o estado clínico de algum
paciente perante algum tipo possível de
patologia e/ou tratamento.
Proteínas plasmáticas
• Intervalos de referência ou valores de
referência:
– Intervalo de valores no qual 95 a 99% da
população da espécie estudada apresenta os
níveis de proteínas plasmáticas sem apresentar
nenhum tipo de alteração patológica – pacientes
hígidos!
– É calculado levando em consideração os valores
obtidos em uma população clinicamente hígida!
Intervalos de Referência
• Cálculos de Intervalo de Referências:
– TEMA DE AULA PRÁTICA!
Proteínas Constituintes
• Tipos de proteínas a serem analisadas:
– Proteínas constituintes básicas: albumina
– “Colesterol”
– “Triglicerídeos”
Enzimas
• São proteínas altamente especializadas com
atividade catalítica; praticamente todas as
reações químicas celulares onde participam
biomoléculas orgânicas são catalisadas por
enzimas.
• Existem milhares de enzimas, cada uma capaz de
catalisar um tipo de reação química diferente.
• Exemplos: fosfatase ácida, fosfatase
básica, transaminases
• Podem não ser típicas do soro, mas sua presença
neste serve de marcador de injúria tecidual
Proteínas Transportadoras
• São proteínas que se ligam a íons ou a
moléculas específicas, as quais são
transportadas de um órgão para outro.
Transportam hormônios, vitaminas, metais,
drogas e oxigênio (hemoglobina); solubilizam os
lipídios (apoproteínas). Transportam, por
exemplo, a glicose, aminoácidos e outras
substâncias.
Proteínas de Armazenamento
• Atuam no armazenamento de certas
substâncias, ex.: ferritina, que armazena
átomos de ferro.
Proteínas com função imunológica
• Imunoglobulinas
• Proteínas da cascata da coagulação
• Proteínas do Sistema do Complemento
• Proteínas de Fase Aguda
Proteínas Reguladoras - Hormônios
• Muitas vezes presentes na circulação
sanguínea, pois é a via de transporte desde o
órgão produtor ao órgão alvo
• Prolactina, FSH, LH, TSH, eritropoietina,
hormônio do crescimento
• Não proteínas: testosterona, progesterona,
estrógeno
Escolha do método a ser empregado
• Natureza da molécula: proteína, açúcar, lipídeo
• Tamanho da molécula e complexidade
• Peso molecular
• Possibilidade ou não de formação de complexos com outras
moléculas
• Função da molécula: hormônio, enzima...
• Concentração da molécula no soro
ENZIMAS - MÉTODOS
• Grande parte das enzimas plasmáticas NÃO são
quantificadas por métodos imunológicos
• Levando-se em consideração a sua ação
enzimática específica, utilizam-se métodos nos
quais se adiciona o substrato da enzima, e um
marcador para a transformação enzimática
• Resultados lidos por espectrofotometria
ENZIMAS
• Exemplos
– Amilase: adição de amido e iodo, e a diminuição da
cor azul é correspondente a quantidade de amilase na
amostra;
– GamaGT: catalisa a transferência de glutamil para
glicilglicina, formando p-nitroanilina, que absorve a
405nm
– Lipase: clivagem de triglicéride de cadeia longa, com
formação de composto de coloração vermelha
ENZIMAS
• Exemplos
– Fosfatase ácida: atuando sobre timolftaleína, e um
álcali converte o resultado da reação em
substância de cor azul
– Transaminase pirúvica: formação de piruvato e
hidrazona, formando cor em meio alcalino
– CK-MB: formação de tiocolina, e redução de
ferricianeto.
ENZIMAS
• Mas...
– Algumas enzimas são presentes em baixas
concentrações no soro, e não se pode dosá-las por
métodos bioquímicos de pouca sensibilidade;
– A ação enzimática de algumas é difícil de reproduzir in
vitro, com alto custo de substrato e co-enzimas;
– Algumas tem ação enzimática muito específica, e
ainda não foi desenvolvida técnica para tornar essa
ação detectável...
MÉTODOS E SUAS UTILIZAÇÕES
IMUNODIFUSÃO
(IMUNODIFUSÃO SIMPLES)
• Método antigo, de boa especificidade, mas de baixa
sensibilidade
• Medição dos halos de precipitação, e comparação
com os halos de calibradores
• Praticidade, baixo custo, não há necessidade de
aparato sofisticado, confecção rápida
IMUNODIFUSÃO
(IMUNODIFUSÃO RADIAL SIMPLES)
• Limitação: utilizado para proteínas séricas que
tenham alta concentração em fluidos corporais
(nível de mg/mL)
• Utilizado para proteínas séricas que tenham um
intervalo de referência largo (pequenas variações
não influenciariam no resultado)
• Em desuso atualmente, principalmente devido a
problemas de reprodutibilidade, de manutenção
do gel (comercialmente)
IMUNODIFUSÃO
• O caso das Imunoglobulinas:
– Por terem uma concentração sérica considerada
alta (com exceção de IgE), e por terem largas
faixas de referências, podem ser dosadas por
Imunodifusão simples.
– Praticidade, custo baixo
– Exceção: quando se necessita do resultado com
urgência (incubações podem durar até 3 dias)
ELISA SANDUÍCHE
• Utilizado atualmente como método de
referência para diversas proteínas plasmáticas
• Consegue realizar detecção e quantificação de
proteínas plasmáticas com sensibilidade de
até nanogramas (dependendo do tipo de
sistema utilizado)
• Relação custo/benefício boa
Outros componentes do soro
ELISA “SANDWICH”
Antígeno a ser dosado Anticorpo primário
Anticorpo conjugado
TMB
Enzima Peroxidase
ELISA SANDUÍCHE
• Para o desenvolvimento do método:
– Necessário a proteína ser de um peso molecular e
complexidade razoáveis – necessidade de haver mais
de um epitopo
– Necessário o emprego de anticorpos para dois
epitopos diferentes, e espacialmente afastados um do
outro
– Necessário o analito purificado e quantificado de
forma confiável
ELISA SANDUÍCHE
• Para o desenvolvimento do método:
– Necessário quantidade razoável de soros para serem
empregados como referências – previamente
quantificados para o analito em questão
– Decidir quanto ao método enzimático a ser
empregado
– Verificar questões de sensibilidade analítica,
linearidade, range de detecção, reprodutibilidade,
repetitividade...
QUESTÃO DO MEIO PONTO
• O caso do PSA e do PSA Livre:
– PSA utilizado como um marcador para alterações e
patologias prostáticas
– Dosado rotineiramente por Elisa Sanduíche
– Encontrado normalmente complexado com anti-
proteases
– PSA Livre e relação PSA Livre/PSA Total normalmente
é mais informativo do que somente PSA Livre
– Pergunta-se: como desenvolver uma dosagem em
ELISA sanduíche de PSA Livre, sem ser influenciado
pelo PSA Total?
ELISA COMPETIÇÃO
• Moléculas monovalentes – possuem somente
um epitopo (as vezes a molécula inteira é um
anticorpo) – incapacidade de realizar um ELISA
Sanduíche
• Alternativa para dosar esse tipo de molécula:
ELISA de competição
ELISA DE COMPETIÇÃO
Outros componentes do soro
Antígeno a ser dosado Anticorpo primário
Antígeno biotinilado
TMB
ST-AV- Peroxidase
ELISA COMPETIÇÃO
• Exemplos de moléculas séricas com essas
características: T3, T4, estrógeno, progesterona,
testosterona
• Diferença importante: Na competição a correlação
entre reação desenvolvida e quantidade de analito é
inversamente proporcional!
• Importante frisar: a curva desenvolvida é, além de
inversa, também logarítmica, para a grande maioria
dos analitos em ELISA Competição!
ELISA COMPETIÇÃO
• Pontos necessários para desenvolvimento de um ELISA
competição:
– Necessário: ter um anticorpo específico para o epitopo
único de seu analito!
– Necessário: ter o seu analito marcado/conjugado com
substância enzimática, purificado e quantificado
corretamente
– Necessário: Saber previamente o intervalo de referência
do analito para poder fazer calibrações na concentração de
analito conjugado a ser utilizado no ensaio
QUESTÃO DO MEIO PONTO
• O caso de T3/T4:
– T3 e T4 são moléculas bem pequenas, que devem
ser dosadas em sistema de competição.
– Enzimas como a peroxidase e a fosfatase alcalina
são grandes, complexas
– A diferença de tamanho entre a enzima e o analito
pode influenciar em seu reconhecimento pelo
anticorpo de captura
– PERGUNTA: como proceder?
ELISA DE COMPETIÇÃO
• A questão da Biotina:
– Biotina - vitamina H, B7 ou B8
– Streptoavidina: quelação de biotina em indivíduos
infectados com Streptomyces
– Ligação de grande afinidade de Streptoavidina
com biotina
ELISA DE COMPETIÇÃO
• A questão da Biotina:
– Biotina: pode ser usada em mecanismos de
conjugação com grande sucesso!
– Streptoavidina: pode ser conjugada com peroxidase!
– Uma streptoavidina pode carregar 4 peroxidases (3
para deixar um sítio para ligar a biotina)
– E daí???
IMUNOQUIMIOLUMINESCÊNCIA
IMUNOFLUORESCÊNCIA
• São aplicadas quando se necessita de maior
sensibilidade analítica!
• Pode detectar analitos na ordem de pico a
fentogramas!
• Muito utilizadas hoje em dia (Luminescência mais)
em ensaios de dosagem de analitos séricos
humanos (mesmo com concentrações usuais nem
tão baixas assim!)
Adição de anticorpo monoclonal específico para
o antígeno pesquisado conjugado a enzima.
Uma microesfera de poliestireno é revestida com
anticorpo monoclonal contra antígeno analisado
Adição do soro do paciente, que é incubado com
agitação intermitente.
Lavagem para retirada do antígeno não fixado
Incubação do conjugado e mais uma
lavagem para tirar o anticorpo não fixadoY
Y
Y
Y
Adição do substrato da enzima, em seguida,
incubação.
A adição de substrato quimioluminescente sofre
hidrólise na presença da enzima, produzindo
substâncias instáveis que geram emissão de
fótons (luz).
Y
Y
Anticorpo monoclonal
Substrato
Conjugado
Antígeno do soro do
paciente
Estes impulsos são lidos em
“contagens” de luz por
segundo (cps). Essa unidade é
proporcional a quantidade de
antígenos presentes na
amostra.
Estes fótons são medidos través
de um fotomultiplicador (PMT)
que tem a função de transformar
a luz emitida pelos fótons em
impulsos elétricos.
IMUNOQUIMIOLUMINESCÊNCIA
IMUNOFLUORESCÊNCIA
• Possuem as mesmas variações de um ELISA:
Competição, Indireto, Sanduíche, Captura
• A escolha do tipo vai seguir os mesmos padrões
para o ELISA!
• Grande vantagem: Sensibilidade analítica elevada!
• Consegue detectar pequenas variações nas
concentrações dos analitos!
IMUNOQUIMIOLUMINESCÊNCIA
IMUNOFLUORESCÊNCIA
• Necessário: anticorpos diretamente conjugados
com substâncias fluorescentes ou
quimioluminescentes, ou com enzimas que
tenham ação sobre um substrato que se torne
luminescente ou fluorescente
• Necessário: substâncias fluorescentes ou
quimioluminescentes, e outras que façam sua
estabilização
IMUNOQUIMIOLUMINESCÊNCIA
IMUNOFLUORESCÊNCIA
• Necessário: leitores de quimioluminescência ou
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• Necessário: soros padrões dosados por técnicas
igualmente sensíveis
• Necessário: PADRONIZAÇÃO CORRETA DE
CONCENTRAÇÃO DE REAGENTES, e determinação
de sua repetitividade e reprodutibilidade
QUESTÃO DE MEIO PONTO
• A questão da alta sensibilidade:
– A alta sensibilidade dos ensaios acarreta um preço:
Qualquer variação mínima em tempo de incubação,
pipetagem, temperatura de incubação, lavagens pode
acarretar um resultado distorcido
– Portanto, a reprodutibilidade pode ser problemática!
– Pergunta: como proceder?
AUTOMAÇÃO
Interferentes clássicos em dosagem
de proteínas plasmáticas
• Questão SORO x Plasma!
– Plasma: contém ainda proteínas da coagulação
– Soro: sem proteínas da coagulação – mais limpo!
– Tempo de coagulação: consumo de glicose e de outras
enzimas
– Tamanho das proteínas a serem dosadas: podem estar
aprisionadas no processo de coagulação!
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Interferentes clássicos em dosagem
de proteínas plasmáticas
• Hemólise!
– Liberação de hemoglobina no soro/plasma
– Alteração da coloração da amostra: influência em ensaios
espectrofotométricos com utilização de grande qtdade de
amostra
– Contaminação com componentes internos das células:
problema maior em eletrólitos, e em algumas enzimas
– Interferência na ação de algumas enzimas (inibição)
– Interferências nas reações antígeno/anticorpo quando em
grande concentrações!
Interferentes clássicos em dosagem
de proteínas plasmáticas
• Hemólise!
• Para evitá-la:
– Retirada de sangue: cuidados com a pressão negativa
violenta, com a manipulação de seringas e agulhas,
com a retirada correta
– Evitar altas temperaturas
– Evitar exposição a luz
– Tempo de conservação
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retirada
Interferentes clássicos em dosagem
de proteínas plasmáticas
• Cuidados pessoais do paciente pré-coleta:
– Jejum – fundamental para algumas enzimas e
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ICSA29 - Proteínas plasmáticas

  • 1. Dosagem de proteínas plasmáticas através de ensaios de Imunodiagnóstico Prof. Ricardo Portela Salvador – Fevereiro 2013
  • 2. Proteínas plasmáticas • Resumidamente, todo e qualquer tipo de molécula complexa que pode ser encontrada no soro • Sua identificação e dosagem têm como objetivo avaliar o estado clínico de algum paciente perante algum tipo possível de patologia e/ou tratamento.
  • 3. Proteínas plasmáticas • Intervalos de referência ou valores de referência: – Intervalo de valores no qual 95 a 99% da população da espécie estudada apresenta os níveis de proteínas plasmáticas sem apresentar nenhum tipo de alteração patológica – pacientes hígidos! – É calculado levando em consideração os valores obtidos em uma população clinicamente hígida!
  • 4. Intervalos de Referência • Cálculos de Intervalo de Referências: – TEMA DE AULA PRÁTICA!
  • 5. Proteínas Constituintes • Tipos de proteínas a serem analisadas: – Proteínas constituintes básicas: albumina – “Colesterol” – “Triglicerídeos”
  • 6. Enzimas • São proteínas altamente especializadas com atividade catalítica; praticamente todas as reações químicas celulares onde participam biomoléculas orgânicas são catalisadas por enzimas. • Existem milhares de enzimas, cada uma capaz de catalisar um tipo de reação química diferente. • Exemplos: fosfatase ácida, fosfatase básica, transaminases • Podem não ser típicas do soro, mas sua presença neste serve de marcador de injúria tecidual
  • 7. Proteínas Transportadoras • São proteínas que se ligam a íons ou a moléculas específicas, as quais são transportadas de um órgão para outro. Transportam hormônios, vitaminas, metais, drogas e oxigênio (hemoglobina); solubilizam os lipídios (apoproteínas). Transportam, por exemplo, a glicose, aminoácidos e outras substâncias.
  • 8. Proteínas de Armazenamento • Atuam no armazenamento de certas substâncias, ex.: ferritina, que armazena átomos de ferro.
  • 9. Proteínas com função imunológica • Imunoglobulinas • Proteínas da cascata da coagulação • Proteínas do Sistema do Complemento • Proteínas de Fase Aguda
  • 10. Proteínas Reguladoras - Hormônios • Muitas vezes presentes na circulação sanguínea, pois é a via de transporte desde o órgão produtor ao órgão alvo • Prolactina, FSH, LH, TSH, eritropoietina, hormônio do crescimento • Não proteínas: testosterona, progesterona, estrógeno
  • 11. Escolha do método a ser empregado • Natureza da molécula: proteína, açúcar, lipídeo • Tamanho da molécula e complexidade • Peso molecular • Possibilidade ou não de formação de complexos com outras moléculas • Função da molécula: hormônio, enzima... • Concentração da molécula no soro
  • 12. ENZIMAS - MÉTODOS • Grande parte das enzimas plasmáticas NÃO são quantificadas por métodos imunológicos • Levando-se em consideração a sua ação enzimática específica, utilizam-se métodos nos quais se adiciona o substrato da enzima, e um marcador para a transformação enzimática • Resultados lidos por espectrofotometria
  • 13. ENZIMAS • Exemplos – Amilase: adição de amido e iodo, e a diminuição da cor azul é correspondente a quantidade de amilase na amostra; – GamaGT: catalisa a transferência de glutamil para glicilglicina, formando p-nitroanilina, que absorve a 405nm – Lipase: clivagem de triglicéride de cadeia longa, com formação de composto de coloração vermelha
  • 14. ENZIMAS • Exemplos – Fosfatase ácida: atuando sobre timolftaleína, e um álcali converte o resultado da reação em substância de cor azul – Transaminase pirúvica: formação de piruvato e hidrazona, formando cor em meio alcalino – CK-MB: formação de tiocolina, e redução de ferricianeto.
  • 15. ENZIMAS • Mas... – Algumas enzimas são presentes em baixas concentrações no soro, e não se pode dosá-las por métodos bioquímicos de pouca sensibilidade; – A ação enzimática de algumas é difícil de reproduzir in vitro, com alto custo de substrato e co-enzimas; – Algumas tem ação enzimática muito específica, e ainda não foi desenvolvida técnica para tornar essa ação detectável...
  • 16. MÉTODOS E SUAS UTILIZAÇÕES
  • 17. IMUNODIFUSÃO (IMUNODIFUSÃO SIMPLES) • Método antigo, de boa especificidade, mas de baixa sensibilidade • Medição dos halos de precipitação, e comparação com os halos de calibradores • Praticidade, baixo custo, não há necessidade de aparato sofisticado, confecção rápida
  • 18. IMUNODIFUSÃO (IMUNODIFUSÃO RADIAL SIMPLES) • Limitação: utilizado para proteínas séricas que tenham alta concentração em fluidos corporais (nível de mg/mL) • Utilizado para proteínas séricas que tenham um intervalo de referência largo (pequenas variações não influenciariam no resultado) • Em desuso atualmente, principalmente devido a problemas de reprodutibilidade, de manutenção do gel (comercialmente)
  • 19. IMUNODIFUSÃO • O caso das Imunoglobulinas: – Por terem uma concentração sérica considerada alta (com exceção de IgE), e por terem largas faixas de referências, podem ser dosadas por Imunodifusão simples. – Praticidade, custo baixo – Exceção: quando se necessita do resultado com urgência (incubações podem durar até 3 dias)
  • 20. ELISA SANDUÍCHE • Utilizado atualmente como método de referência para diversas proteínas plasmáticas • Consegue realizar detecção e quantificação de proteínas plasmáticas com sensibilidade de até nanogramas (dependendo do tipo de sistema utilizado) • Relação custo/benefício boa
  • 21. Outros componentes do soro ELISA “SANDWICH” Antígeno a ser dosado Anticorpo primário Anticorpo conjugado TMB Enzima Peroxidase
  • 22. ELISA SANDUÍCHE • Para o desenvolvimento do método: – Necessário a proteína ser de um peso molecular e complexidade razoáveis – necessidade de haver mais de um epitopo – Necessário o emprego de anticorpos para dois epitopos diferentes, e espacialmente afastados um do outro – Necessário o analito purificado e quantificado de forma confiável
  • 23. ELISA SANDUÍCHE • Para o desenvolvimento do método: – Necessário quantidade razoável de soros para serem empregados como referências – previamente quantificados para o analito em questão – Decidir quanto ao método enzimático a ser empregado – Verificar questões de sensibilidade analítica, linearidade, range de detecção, reprodutibilidade, repetitividade...
  • 24. QUESTÃO DO MEIO PONTO • O caso do PSA e do PSA Livre: – PSA utilizado como um marcador para alterações e patologias prostáticas – Dosado rotineiramente por Elisa Sanduíche – Encontrado normalmente complexado com anti- proteases – PSA Livre e relação PSA Livre/PSA Total normalmente é mais informativo do que somente PSA Livre – Pergunta-se: como desenvolver uma dosagem em ELISA sanduíche de PSA Livre, sem ser influenciado pelo PSA Total?
  • 25. ELISA COMPETIÇÃO • Moléculas monovalentes – possuem somente um epitopo (as vezes a molécula inteira é um anticorpo) – incapacidade de realizar um ELISA Sanduíche • Alternativa para dosar esse tipo de molécula: ELISA de competição
  • 26. ELISA DE COMPETIÇÃO Outros componentes do soro Antígeno a ser dosado Anticorpo primário Antígeno biotinilado TMB ST-AV- Peroxidase
  • 27. ELISA COMPETIÇÃO • Exemplos de moléculas séricas com essas características: T3, T4, estrógeno, progesterona, testosterona • Diferença importante: Na competição a correlação entre reação desenvolvida e quantidade de analito é inversamente proporcional! • Importante frisar: a curva desenvolvida é, além de inversa, também logarítmica, para a grande maioria dos analitos em ELISA Competição!
  • 28. ELISA COMPETIÇÃO • Pontos necessários para desenvolvimento de um ELISA competição: – Necessário: ter um anticorpo específico para o epitopo único de seu analito! – Necessário: ter o seu analito marcado/conjugado com substância enzimática, purificado e quantificado corretamente – Necessário: Saber previamente o intervalo de referência do analito para poder fazer calibrações na concentração de analito conjugado a ser utilizado no ensaio
  • 29. QUESTÃO DO MEIO PONTO • O caso de T3/T4: – T3 e T4 são moléculas bem pequenas, que devem ser dosadas em sistema de competição. – Enzimas como a peroxidase e a fosfatase alcalina são grandes, complexas – A diferença de tamanho entre a enzima e o analito pode influenciar em seu reconhecimento pelo anticorpo de captura – PERGUNTA: como proceder?
  • 30. ELISA DE COMPETIÇÃO • A questão da Biotina: – Biotina - vitamina H, B7 ou B8 – Streptoavidina: quelação de biotina em indivíduos infectados com Streptomyces – Ligação de grande afinidade de Streptoavidina com biotina
  • 31. ELISA DE COMPETIÇÃO • A questão da Biotina: – Biotina: pode ser usada em mecanismos de conjugação com grande sucesso! – Streptoavidina: pode ser conjugada com peroxidase! – Uma streptoavidina pode carregar 4 peroxidases (3 para deixar um sítio para ligar a biotina) – E daí???
  • 32. IMUNOQUIMIOLUMINESCÊNCIA IMUNOFLUORESCÊNCIA • São aplicadas quando se necessita de maior sensibilidade analítica! • Pode detectar analitos na ordem de pico a fentogramas! • Muito utilizadas hoje em dia (Luminescência mais) em ensaios de dosagem de analitos séricos humanos (mesmo com concentrações usuais nem tão baixas assim!)
  • 33. Adição de anticorpo monoclonal específico para o antígeno pesquisado conjugado a enzima. Uma microesfera de poliestireno é revestida com anticorpo monoclonal contra antígeno analisado Adição do soro do paciente, que é incubado com agitação intermitente. Lavagem para retirada do antígeno não fixado Incubação do conjugado e mais uma lavagem para tirar o anticorpo não fixadoY Y Y Y Adição do substrato da enzima, em seguida, incubação. A adição de substrato quimioluminescente sofre hidrólise na presença da enzima, produzindo substâncias instáveis que geram emissão de fótons (luz). Y Y Anticorpo monoclonal Substrato Conjugado Antígeno do soro do paciente
  • 34. Estes impulsos são lidos em “contagens” de luz por segundo (cps). Essa unidade é proporcional a quantidade de antígenos presentes na amostra. Estes fótons são medidos través de um fotomultiplicador (PMT) que tem a função de transformar a luz emitida pelos fótons em impulsos elétricos.
  • 35. IMUNOQUIMIOLUMINESCÊNCIA IMUNOFLUORESCÊNCIA • Possuem as mesmas variações de um ELISA: Competição, Indireto, Sanduíche, Captura • A escolha do tipo vai seguir os mesmos padrões para o ELISA! • Grande vantagem: Sensibilidade analítica elevada! • Consegue detectar pequenas variações nas concentrações dos analitos!
  • 36. IMUNOQUIMIOLUMINESCÊNCIA IMUNOFLUORESCÊNCIA • Necessário: anticorpos diretamente conjugados com substâncias fluorescentes ou quimioluminescentes, ou com enzimas que tenham ação sobre um substrato que se torne luminescente ou fluorescente • Necessário: substâncias fluorescentes ou quimioluminescentes, e outras que façam sua estabilização
  • 37. IMUNOQUIMIOLUMINESCÊNCIA IMUNOFLUORESCÊNCIA • Necessário: leitores de quimioluminescência ou fluorescência • Necessário: soros padrões dosados por técnicas igualmente sensíveis • Necessário: PADRONIZAÇÃO CORRETA DE CONCENTRAÇÃO DE REAGENTES, e determinação de sua repetitividade e reprodutibilidade
  • 38. QUESTÃO DE MEIO PONTO • A questão da alta sensibilidade: – A alta sensibilidade dos ensaios acarreta um preço: Qualquer variação mínima em tempo de incubação, pipetagem, temperatura de incubação, lavagens pode acarretar um resultado distorcido – Portanto, a reprodutibilidade pode ser problemática! – Pergunta: como proceder?
  • 40. Interferentes clássicos em dosagem de proteínas plasmáticas • Questão SORO x Plasma! – Plasma: contém ainda proteínas da coagulação – Soro: sem proteínas da coagulação – mais limpo! – Tempo de coagulação: consumo de glicose e de outras enzimas – Tamanho das proteínas a serem dosadas: podem estar aprisionadas no processo de coagulação! – Interação Antígeno/Anticorpo e moléculas da coagulação!
  • 41. Interferentes clássicos em dosagem de proteínas plasmáticas • Hemólise! – Liberação de hemoglobina no soro/plasma – Alteração da coloração da amostra: influência em ensaios espectrofotométricos com utilização de grande qtdade de amostra – Contaminação com componentes internos das células: problema maior em eletrólitos, e em algumas enzimas – Interferência na ação de algumas enzimas (inibição) – Interferências nas reações antígeno/anticorpo quando em grande concentrações!
  • 42. Interferentes clássicos em dosagem de proteínas plasmáticas • Hemólise! • Para evitá-la: – Retirada de sangue: cuidados com a pressão negativa violenta, com a manipulação de seringas e agulhas, com a retirada correta – Evitar altas temperaturas – Evitar exposição a luz – Tempo de conservação – Tempo de permanência do coágulo antes de sua retirada
  • 43. Interferentes clássicos em dosagem de proteínas plasmáticas • Cuidados pessoais do paciente pré-coleta: – Jejum – fundamental para algumas enzimas e proteínas carreadoras – Suspensão de medicação: corticóides principalmente – Relato de qualquer tipo de alteração – Intervenções e reações cruzadas!