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Tese de Mestrado:


Saúde Web 2.0: o papel das comunidades virtuais
         doentes na área da saúde.

       UM ESTUDO DE CASO PARA PORTUGAL




                Sandra Câmara Pestana
                Orientador: Prof. Doutor Paulo Kuteev Moreira



                                       Discussão Tese 09 Março 2011

                                                                      1
Questões de Investigação


                            Principais razões do seu
                                  aparecimento


Comunidades                     Quais são as suas

Virtuais de                vantagens, inconvenientes
                            e limitações para a saúde

Doentes
                                     pública?

(C.V.D.)


                             Estudo de caso para
                                  Portugal


                                                        2
Comunidades Virtuais
de Doentes, porquê?




                       3
REDE SOCIAL: “ (…) Quando uma rede de computadores
liga pessoas, estamos perante uma rede social. Da mesma
forma que uma rede de computadores é um conjunto de
maquinas ligadas por um conjunto de cabos, uma rede
social é um grupo de pessoas (ou organizações ou outras
entidades sociais) ligadas por um conjunto de relações
sociais”.                                         Wellman (1997)




COMUNIDADE VIRTUAL: (…) as comunidades virtuais
são redes sociais criadas e relacionadas através de
meios electrónicos. Estas comunidades já existiam bem
antes da World Wide Web sendo que, hoje, o seu principal
meio de comunicação é a Internet “.             Eysenbach (2004)

                                                                   4
Não existe ainda uma definição clara do conceito de comunidade virtual.

Neste trabalho adotou-se o seguinte conceito:



           “We define an online community as a group of people with a
           common interest or a shared purpose whose interactions are
           governed by policies in the form of tacit assumptions, rituals,
           protocols, rules, and laws and who use computer systems to
           support and mediate social interaction and facilitate a sense of
           togetherness.”



                                                                              5
Efeitos      TIC´s     aplicadas à saúde



 Melhoria das transmissões de dados entre instituições (B2B = business to business)

 Capacidade dos consumidores interagirem com seus sistemas de saúde online
                                                (B2C = business to consumer)

 Novas possibilidades de comunicação entre os consumidores
                                                        (C2C = consumer to consumer)




  Web 2.0

                possibilita



                                                                      Eysenbach (2001)   6
Comunidades Virtuais de Doentes (C.V.D.) mais representativas: doenças
crónicas


Os doentes precisam de esclarecimentos sobre informação médica que
lhes é transmitida e obter respostas a perguntas que não ficam
esclarecidas durante as consultas médicas.
A consulta é vista como um ponto de partida: ocorre naquele momento,
naquela altura.
Depois da consulta, o paciente não encontra nem um apoio afectivo
contínuo no seu médico nem uma disponibilidade total.
Os doentes recorrem ao apoio das comunidades virtuais porque, na partilha
de experiencias com outros doentes com a mesma patologia, encontram
respostas às suas dúvidas.                            Johnson e Ambrose (2006)




As C.V.D. são também constituidas por familiares e cuidadores informais
dos doentes.


                                                                                 7
Nas C.V.D. “os doentes encontram o apoio para ter mais confiança neles
                       próprios e as forças para enfrentar a doença”.



                                                   Empowerment


    “Empowering process”
   1. Troca de informações                                            “Empowering outcome”
   2. Apoio emocional                       1. Doentes mais informados
   3. Reconhecimento                        2. Promoção da integração social: (+) contactos (-) solidão (-)stress
   4. Partilha de experiências              3. Maior confiança na relação entre o doente e o seu médico
   5. Ajudar os outros                      4. Melhor aceitação da doença por parte do doente
                                            5. Doente mais confiante nos tratamentos
                                            6. Maior optimismo e controlo sobre o futuro
                                            7. Maior nível de auto-estima




Fonte: van Uden-Kraan, Drossaert, Taal, Seydel e van de Larr (2009)                                                 8
Comunidades Virtuais
   de Doentes,
  Exemplos de sucesso



E.U.A    Inglaterra   Espanha



                                9
Os resultados das pesquisas realizadas neste universo são
publicados e destinam-se a pacientes, seus cuidadores, familiares e
amigos, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde
Estudo de Caso

                              Solidariedade
         Informação

                                        Partilha
Esperança

                                              Anonimato
 Apoio
                                        Como eu

   Entreajuda

                      Reconhecimento

                                                          18
Considerações
                                                              57% dos portugueses utilizam a @

                                                     Tx penetração @ nos lares aumentou mais de 26 vezes
                                                                          (1997 e 2010)


                                    Os Portugueses       28% dos portugueses usam @ para pesquisar
                                      e as TIC´s                  informação sobre saúde

                                                     A pesquisa de informação sobre saúde na @ duplicou
                                                                           (2005-2009)

     As                                               18% hospitais disponibilizam @ doentes internados
Comunidades
                                                                  + 2 milhões de utilizadores
 Virtuais de
 Doentes em
  Portugal
                                                          Participação crescente da sociedade civil
                                                                     no sector da saúde

                                    Associações            Conhecimento aprofundado da doença
                                     de Doentes
                                                      Representam e defendem os direitos dos doentes
                                     ONG,IPSS,
                                      Cidadãos              Transmitem credibilidade e confiança
                                                              Entidade mais próxima do doente

 Fontes: UMIC, Eurostat, Marktest, Netsonda                                                                19
Estudo de caso: metodologia
• Tipo de estudo: exploratório e descritivo permite uma melhor descrição e
caracterização do fenómeno social das C.V.D.
• Amostra: 9 entidades




• Registo Dados: entrevistas individuais

• Tratamento dos Dados:- Transcrição das entrevistas
                       - 8 categorias de perguntas principais e 46 subcategorias
                                                                                   20
8 Categorias                                  46 Subcategorias

   Porquê e “para quê” as Comunidades Virtuais de •        Ajuda
1.
                                                  •        Insuficiência das consultas
Doentes?
                                                      •    Informação
                                                      •    Identificação com pares
                                                      •    Isolamento
                                                      •    Anonimato
                                                      •    Partilha
                                                      •    Complementaridade
2. Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio
                                                      •    Indefinido
Online e/ou Grupos de Apoio Presenciais?

   Influência das Comunidades Virtuais de Doentes/ •       Benéfica
3.
Grupos de Apoio online na relação entre doente e •         Contraproducente
médico

   Realidade das Comunidades Virtuais de Doentes/ •        Falta de recursos
4.
                                                  •        Falta de experiência e receios
Grupos de Apoio Online em Portugal
                                                      •    Falta de Organização
                                                      •    Falta de utilidade percebida

                                                      •    Mediação necessária
5. Moderadores das Comunidades Virtuais de Doentes/
                                                      •    Mediação dependente do objectivo
Grupos de Apoio Online
                                                      •    Moderador: Não profissional de saúde
                                                      •    Moderador: Profissional de saúde
                                                      •    Papel do moderador
                                                      •    Competências do moderador online
                                                      •    Moderação presencial
                                                                                                  21
8 Categorias                                46 Subcategorias
                                                 •    Apoio emocional
6. Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de    •    Literacia em saúde
Apoio Online impacto na saúde pública
                                                 •    Abrangência
                                                 •    Solidariedade e cidadania
                                                 •    Critérios de credibilidade
7. Credibilidade da informação nas Comunidades   •    Inexistência de controlo
Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online

8. Vantagens, Inconvenientes e Limitações        Vantagens:
                                                 •    Anonimato
                                                 •    Disponibilidade
                                                 •    Quebra de Isolamento
                                                 •    Solidariedade
                                                 •    Literacia em saúde
                                                 •    Fluidez e rapidez na divulgação da informação
                                                 •    Partilha
                                                 •    Abrangência
                                                 •    Identificação com pares
                                                 •    Incentivo à procura
                                                 Inconvenientes e Limitações:
                                                 •    Informações Incorrectas
                                                 •    Digital Divide
                                                 •    Moderador não qualificado
                                                 •    Automedicação
                                                 •    Credibilidade
                                                 •    Adição
                                                 •    Despersonalização
                                                 •    Falta de Reconhecimento
                                                                                                      22
1. Porquê e “para quê” as Comunidades Virtuais de
            Doentes?




                        ALZHEIMER    ARTEMIS        APCL        APAMCM       LPCS       REDE+       SPEM
     Isolamento

                        ALZHEIMER    ARTEMIS       APAMCM       REDE+        SPEM
    Informação

                        ALZHEIMER    ARTEMIS       APAMCM        SNG         SPEM
   Identif. Pares

                          APCL        LPCS          SPEM
          Ajuda

                         REDE+        SNG
        Partilha

                         REDE+        SPEM
Consultas Insuf.

                    0            1             2            3            4          5           6          7
                                                            Frequência


                                                                                                               23
1. Porquê e “para quê” as Comunidades Virtuais de
       Doentes? (Cont.)


  Estigma e exclusão social                                                    “Partilha =
  são constantes.                                                              Solidariedade e
                                                                               comprensâo”
                                                               Solidariedade
                                                Informação

                                           Esperança                   Partilha

                                                         Comunidade          Anonimato
                                                           Virtual
             Estigma social
                  l
                                              Apoio                                 Pares
Angustia l                                                             Como eu
                                               Entreajuda
               Vida Real                                    Reconhecimento
Solidão l                 l
                           Incompreensão
                 l
             Exclusão social

              R E A L                                 V I R T U A L


 Longos periodos de solidão
                                                                                                 24
2. Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio
             Online e/ou Grupos de Apoio Presenciais?

                                        “serão sempre complementares e nunca poderão vir a
                                        substituir totalmente o apoio presencial”.




                    ALZHEIMERARTEMIS   APCL   APAMCM   GIRA     LPCS   REDE+   SNG   SPEM
Complementar




                    APAMCM
   Indefinido



                0        1       2        3       4         5      6      7      8      9
                                               Frequência
                                                                                             25
3. Influencia das Comunidades Virtuais de Doentes/
    Grupos de Apoio Online na relação entre doente e médico

              “a partilha de conhecimentos e de experiências entre os pares reduz a
              ansiedade dos doentes, dos seus familiares e cuidadores informais.
              Doentes mais esclarecidos tornam-se mais participativos”




                       ALZHEIMER   ARTEMIS     APCL       LPCS       REDE+   SNG       SPEM
        Benéfica




                       APAMCM
Contraproducente



                   0         1          2             3          4       5         6          7
                                             Frequência
                                                 Frequência

                                                                                                  26
4. Realidade das Comunidades Virtuais de Doentes/
                 Grupos de Apoio Online em Portugal




      Falta               GIRA            LPCS           SNG         SPEM
  Exper./Receios

  Falta Recursos         APAMCM           LPCS           SPEM
     Humanos

                         ARTEMIS          APCL          APAMCM
Falta Organização


   Falta Utilidade       ARTEMIS         REDE+
     Percebida

                     0             1                2            3          4
                                       Frequência




    “As C.V.D são ainda insignificantes em Portugal, por razões financeiras pela
    falta de experiência nesta área e utilidade percebida.”
                                                                                   27
5. Moderadores das Comunidades Virtuais de Doentes/
                 Grupos de Apoio Online


Moderação: sim ou não?                                              Perfil moderador ?




                      ALZHEIMER        APCL             GIRA        LPCS        SNG
    Prof. Saúde

      Mediação        ARTEMIS          LPCS             SNG         SPEM
     Necessária
 Moderador Não        ARTEMIS         APAMCM           SPEM
  Prof. Saúde

                      APAMCM           LPCS            SPEM
Papel Moderador

  Competências        APAMCM           SNG
   Moderador
                                                   Frequência
                  0               1            2                3          4          5
                                        Frequência

                                                                                          28
6. Papel das Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos
                    de Apoio Online na saúde pública




                          ALZHEIMERARTEMIS            APCL       APAMCM    LPCS       REDE+       SNG       SPEM
    Literacia em Saúde


                              ARTEMIS     REDE+       SPEM
      Apoio Emocional


                               APCL       LPCS
          Abrangência

                          ALZHEIMER APCL
Solidariedade/cidadania

                          0           1           2          3         4          5           6         7          8
                                                                 Frequência




                                                                                                                       29
6. Papel das Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos
           de Apoio Online na saúde pública (cont.)




É consensual o sentimento que estas comunidades são “geradoras de
conhecimento”, “um veiculo importante para a disseminação da
informação e do saber”, que “aprendemos uns com os outros”, que se trata
de uma oportunidade para “informar ao mesmo tempo que socializar” e
porque, infelizmente, “nos hospitais, continua-se a lidar com camas e não
com pessoas”.

É indiscutível a contribuição positiva que estas comunidades virtuais
   no incremento do nível de literacia em saúde da sociedade civil.

e resposta às causas: “(…) O Facebook tem um papel extremamente
importante para a saúde pública na medida em que contribuiu para a
passagem de 1 400 dadores em 2002, para 215 000 em 2010
(…).” (A.P.C.L.).



                                                                            30
7. Credibilidade da informação nas Comunidades
             Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online




   Confiança na       ALZHEIMERARTEMIS   APCL   APAMCM   GIRA     LPCS   REDE+   SNG   SPEM

    Instituição




Regulamentação        ALZHEIMERARTEMIS APAMCM   REDE+    SPEM

  Inexistente



                  0        1       2        3       4         5      6      7      8      9

                                                 Frequência



      Desconhecimento da Norma U.E. (CCE 2002) sobre Critérios de Qualidade
                  nos Sitios web ligados à saúde e Código Hon                                 31
8 a. Vantagens




                          ALZHEIMER       APAMCM         GIRA        REDE+       SNG        SPEM
Quebra Isolamento
   Literacia Saúde        ALZHEIMER       ARTEMIS       APAMCM       REDE+       SPEM


     Identif. Pares       ARTEMIS          APCL          GIRA        LPCS        SNG


                          ALZHEIMER       APAMCM        REDE+        SPEM
    Solidariedade
                            APCL          APAMCM         LPCS        REDE+
     Abrangência
       Anonimato          APAMCM          REDE+          SPEM


                           REDE+           SNG           SPEM
   Disponibilidade
                            APCL           SNG           SPEM
   Rapidez Divulg.
                      0               1             2            3           4          5          6

                                                           Frequência




                                                                                                       32
8 b. Inconvenientes, Limitações




       Inf. Incorrecta   ALZHEIMER ARTEMIS            APCL       APAMCM       LPCS        REDE+       SNG       SPEM


Moderador não Qualif.        ARTEMIS     APCL        APAMCM       LPCS        REDE+       SNG

                         ALZHEIMER       LPCS         SNG
        Credibilidade
   Despersonalização          APCL       LPCS         SPEM


Falta Reconhecimento         ARTEMIS     REDE+


        Digital Divide        SNG        SPEM


      Automedicação      ALZHEIMER APAMCM

                              LPCS
              Adição
                         0           1           2           3           4            5           6         7          8
                                                                 Frequência




                                                                                                                           33
Conclusões:

  Recomendações &
Investigações Futuras




                        34
Revisão Critica                        Estudo de Caso
                  da Literatura                            Portugal

                                Empowerment do doente
  Vantagens
                                Maior literacia em saúde
                  Melhor relação: profissional-doente-familia-instituição
                                       Anonimato
                            Eliminação barreiras geograficas
                    Disponibilidade 24/24; qualquer parte do mundo

Inconvenientes
                               Informação incorrecta/ volume
                                    Situações falaciosas
                               Adição com actividade online
                                                                Automedicação


                                       Digital Divide
 Limitações
                                    Questão linguistica
                                                                            35
Recomendações/ Temas de Investigação
                para Portugal


                                                 Grupos de trabalhos
Estimular a comunidade      Organismo de         entre Associações de
 científica e académica    supervisão para
                                                  Doentes para troca
  para a realização de    garantir a aplicação      de experiências
estudos e investigação      da norma U.E.
                                                      sobre C.V.D.




Estudar o impacto                                 Eficácia dos
                            Replicar este
   das CVD na                                      G.A.Online
                            estudo junto
   redução dos                                       versus
 custos do S.N.S.            de doentes
                                                 G.A.Presencial



                                                                        36
37

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Comunidades virtuais de doentes: apoio e informação na saúde

  • 1. Tese de Mestrado: Saúde Web 2.0: o papel das comunidades virtuais doentes na área da saúde. UM ESTUDO DE CASO PARA PORTUGAL Sandra Câmara Pestana Orientador: Prof. Doutor Paulo Kuteev Moreira Discussão Tese 09 Março 2011 1
  • 2. Questões de Investigação Principais razões do seu aparecimento Comunidades Quais são as suas Virtuais de vantagens, inconvenientes e limitações para a saúde Doentes pública? (C.V.D.) Estudo de caso para Portugal 2
  • 4. REDE SOCIAL: “ (…) Quando uma rede de computadores liga pessoas, estamos perante uma rede social. Da mesma forma que uma rede de computadores é um conjunto de maquinas ligadas por um conjunto de cabos, uma rede social é um grupo de pessoas (ou organizações ou outras entidades sociais) ligadas por um conjunto de relações sociais”. Wellman (1997) COMUNIDADE VIRTUAL: (…) as comunidades virtuais são redes sociais criadas e relacionadas através de meios electrónicos. Estas comunidades já existiam bem antes da World Wide Web sendo que, hoje, o seu principal meio de comunicação é a Internet “. Eysenbach (2004) 4
  • 5. Não existe ainda uma definição clara do conceito de comunidade virtual. Neste trabalho adotou-se o seguinte conceito: “We define an online community as a group of people with a common interest or a shared purpose whose interactions are governed by policies in the form of tacit assumptions, rituals, protocols, rules, and laws and who use computer systems to support and mediate social interaction and facilitate a sense of togetherness.” 5
  • 6. Efeitos TIC´s aplicadas à saúde Melhoria das transmissões de dados entre instituições (B2B = business to business) Capacidade dos consumidores interagirem com seus sistemas de saúde online (B2C = business to consumer) Novas possibilidades de comunicação entre os consumidores (C2C = consumer to consumer) Web 2.0 possibilita Eysenbach (2001) 6
  • 7. Comunidades Virtuais de Doentes (C.V.D.) mais representativas: doenças crónicas Os doentes precisam de esclarecimentos sobre informação médica que lhes é transmitida e obter respostas a perguntas que não ficam esclarecidas durante as consultas médicas. A consulta é vista como um ponto de partida: ocorre naquele momento, naquela altura. Depois da consulta, o paciente não encontra nem um apoio afectivo contínuo no seu médico nem uma disponibilidade total. Os doentes recorrem ao apoio das comunidades virtuais porque, na partilha de experiencias com outros doentes com a mesma patologia, encontram respostas às suas dúvidas. Johnson e Ambrose (2006) As C.V.D. são também constituidas por familiares e cuidadores informais dos doentes. 7
  • 8. Nas C.V.D. “os doentes encontram o apoio para ter mais confiança neles próprios e as forças para enfrentar a doença”. Empowerment “Empowering process” 1. Troca de informações “Empowering outcome” 2. Apoio emocional 1. Doentes mais informados 3. Reconhecimento 2. Promoção da integração social: (+) contactos (-) solidão (-)stress 4. Partilha de experiências 3. Maior confiança na relação entre o doente e o seu médico 5. Ajudar os outros 4. Melhor aceitação da doença por parte do doente 5. Doente mais confiante nos tratamentos 6. Maior optimismo e controlo sobre o futuro 7. Maior nível de auto-estima Fonte: van Uden-Kraan, Drossaert, Taal, Seydel e van de Larr (2009) 8
  • 9. Comunidades Virtuais de Doentes, Exemplos de sucesso E.U.A Inglaterra Espanha 9
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Os resultados das pesquisas realizadas neste universo são publicados e destinam-se a pacientes, seus cuidadores, familiares e amigos, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Estudo de Caso Solidariedade Informação Partilha Esperança Anonimato Apoio Como eu Entreajuda Reconhecimento 18
  • 19. Considerações 57% dos portugueses utilizam a @ Tx penetração @ nos lares aumentou mais de 26 vezes (1997 e 2010) Os Portugueses 28% dos portugueses usam @ para pesquisar e as TIC´s informação sobre saúde A pesquisa de informação sobre saúde na @ duplicou (2005-2009) As 18% hospitais disponibilizam @ doentes internados Comunidades + 2 milhões de utilizadores Virtuais de Doentes em Portugal Participação crescente da sociedade civil no sector da saúde Associações Conhecimento aprofundado da doença de Doentes Representam e defendem os direitos dos doentes ONG,IPSS, Cidadãos Transmitem credibilidade e confiança Entidade mais próxima do doente Fontes: UMIC, Eurostat, Marktest, Netsonda 19
  • 20. Estudo de caso: metodologia • Tipo de estudo: exploratório e descritivo permite uma melhor descrição e caracterização do fenómeno social das C.V.D. • Amostra: 9 entidades • Registo Dados: entrevistas individuais • Tratamento dos Dados:- Transcrição das entrevistas - 8 categorias de perguntas principais e 46 subcategorias 20
  • 21. 8 Categorias 46 Subcategorias Porquê e “para quê” as Comunidades Virtuais de •  Ajuda 1. •  Insuficiência das consultas Doentes? •  Informação •  Identificação com pares •  Isolamento •  Anonimato •  Partilha •  Complementaridade 2. Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio •  Indefinido Online e/ou Grupos de Apoio Presenciais? Influência das Comunidades Virtuais de Doentes/ •  Benéfica 3. Grupos de Apoio online na relação entre doente e •  Contraproducente médico Realidade das Comunidades Virtuais de Doentes/ •  Falta de recursos 4. •  Falta de experiência e receios Grupos de Apoio Online em Portugal •  Falta de Organização •  Falta de utilidade percebida •  Mediação necessária 5. Moderadores das Comunidades Virtuais de Doentes/ •  Mediação dependente do objectivo Grupos de Apoio Online •  Moderador: Não profissional de saúde •  Moderador: Profissional de saúde •  Papel do moderador •  Competências do moderador online •  Moderação presencial 21
  • 22. 8 Categorias 46 Subcategorias •  Apoio emocional 6. Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de •  Literacia em saúde Apoio Online impacto na saúde pública •  Abrangência •  Solidariedade e cidadania •  Critérios de credibilidade 7. Credibilidade da informação nas Comunidades •  Inexistência de controlo Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online 8. Vantagens, Inconvenientes e Limitações Vantagens: •  Anonimato •  Disponibilidade •  Quebra de Isolamento •  Solidariedade •  Literacia em saúde •  Fluidez e rapidez na divulgação da informação •  Partilha •  Abrangência •  Identificação com pares •  Incentivo à procura Inconvenientes e Limitações: •  Informações Incorrectas •  Digital Divide •  Moderador não qualificado •  Automedicação •  Credibilidade •  Adição •  Despersonalização •  Falta de Reconhecimento 22
  • 23. 1. Porquê e “para quê” as Comunidades Virtuais de Doentes? ALZHEIMER ARTEMIS APCL APAMCM LPCS REDE+ SPEM Isolamento ALZHEIMER ARTEMIS APAMCM REDE+ SPEM Informação ALZHEIMER ARTEMIS APAMCM SNG SPEM Identif. Pares APCL LPCS SPEM Ajuda REDE+ SNG Partilha REDE+ SPEM Consultas Insuf. 0 1 2 3 4 5 6 7 Frequência 23
  • 24. 1. Porquê e “para quê” as Comunidades Virtuais de Doentes? (Cont.) Estigma e exclusão social “Partilha = são constantes. Solidariedade e comprensâo” Solidariedade Informação Esperança Partilha Comunidade Anonimato Virtual Estigma social l Apoio Pares Angustia l Como eu Entreajuda Vida Real Reconhecimento Solidão l l Incompreensão l Exclusão social R E A L V I R T U A L Longos periodos de solidão 24
  • 25. 2. Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online e/ou Grupos de Apoio Presenciais? “serão sempre complementares e nunca poderão vir a substituir totalmente o apoio presencial”. ALZHEIMERARTEMIS APCL APAMCM GIRA LPCS REDE+ SNG SPEM Complementar APAMCM Indefinido 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Frequência 25
  • 26. 3. Influencia das Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online na relação entre doente e médico “a partilha de conhecimentos e de experiências entre os pares reduz a ansiedade dos doentes, dos seus familiares e cuidadores informais. Doentes mais esclarecidos tornam-se mais participativos” ALZHEIMER ARTEMIS APCL LPCS REDE+ SNG SPEM Benéfica APAMCM Contraproducente 0 1 2 3 4 5 6 7 Frequência Frequência 26
  • 27. 4. Realidade das Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online em Portugal Falta GIRA LPCS SNG SPEM Exper./Receios Falta Recursos APAMCM LPCS SPEM Humanos ARTEMIS APCL APAMCM Falta Organização Falta Utilidade ARTEMIS REDE+ Percebida 0 1 2 3 4 Frequência “As C.V.D são ainda insignificantes em Portugal, por razões financeiras pela falta de experiência nesta área e utilidade percebida.” 27
  • 28. 5. Moderadores das Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online Moderação: sim ou não? Perfil moderador ? ALZHEIMER APCL GIRA LPCS SNG Prof. Saúde Mediação ARTEMIS LPCS SNG SPEM Necessária Moderador Não ARTEMIS APAMCM SPEM Prof. Saúde APAMCM LPCS SPEM Papel Moderador Competências APAMCM SNG Moderador Frequência 0 1 2 3 4 5 Frequência 28
  • 29. 6. Papel das Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online na saúde pública ALZHEIMERARTEMIS APCL APAMCM LPCS REDE+ SNG SPEM Literacia em Saúde ARTEMIS REDE+ SPEM Apoio Emocional APCL LPCS Abrangência ALZHEIMER APCL Solidariedade/cidadania 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Frequência 29
  • 30. 6. Papel das Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online na saúde pública (cont.) É consensual o sentimento que estas comunidades são “geradoras de conhecimento”, “um veiculo importante para a disseminação da informação e do saber”, que “aprendemos uns com os outros”, que se trata de uma oportunidade para “informar ao mesmo tempo que socializar” e porque, infelizmente, “nos hospitais, continua-se a lidar com camas e não com pessoas”. É indiscutível a contribuição positiva que estas comunidades virtuais no incremento do nível de literacia em saúde da sociedade civil. e resposta às causas: “(…) O Facebook tem um papel extremamente importante para a saúde pública na medida em que contribuiu para a passagem de 1 400 dadores em 2002, para 215 000 em 2010 (…).” (A.P.C.L.). 30
  • 31. 7. Credibilidade da informação nas Comunidades Virtuais de Doentes/ Grupos de Apoio Online Confiança na ALZHEIMERARTEMIS APCL APAMCM GIRA LPCS REDE+ SNG SPEM Instituição Regulamentação ALZHEIMERARTEMIS APAMCM REDE+ SPEM Inexistente 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Frequência Desconhecimento da Norma U.E. (CCE 2002) sobre Critérios de Qualidade nos Sitios web ligados à saúde e Código Hon 31
  • 32. 8 a. Vantagens ALZHEIMER APAMCM GIRA REDE+ SNG SPEM Quebra Isolamento Literacia Saúde ALZHEIMER ARTEMIS APAMCM REDE+ SPEM Identif. Pares ARTEMIS APCL GIRA LPCS SNG ALZHEIMER APAMCM REDE+ SPEM Solidariedade APCL APAMCM LPCS REDE+ Abrangência Anonimato APAMCM REDE+ SPEM REDE+ SNG SPEM Disponibilidade APCL SNG SPEM Rapidez Divulg. 0 1 2 3 4 5 6 Frequência 32
  • 33. 8 b. Inconvenientes, Limitações Inf. Incorrecta ALZHEIMER ARTEMIS APCL APAMCM LPCS REDE+ SNG SPEM Moderador não Qualif. ARTEMIS APCL APAMCM LPCS REDE+ SNG ALZHEIMER LPCS SNG Credibilidade Despersonalização APCL LPCS SPEM Falta Reconhecimento ARTEMIS REDE+ Digital Divide SNG SPEM Automedicação ALZHEIMER APAMCM LPCS Adição 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Frequência 33
  • 34. Conclusões: Recomendações & Investigações Futuras 34
  • 35. Revisão Critica Estudo de Caso da Literatura Portugal Empowerment do doente Vantagens Maior literacia em saúde Melhor relação: profissional-doente-familia-instituição Anonimato Eliminação barreiras geograficas Disponibilidade 24/24; qualquer parte do mundo Inconvenientes Informação incorrecta/ volume Situações falaciosas Adição com actividade online Automedicação Digital Divide Limitações Questão linguistica 35
  • 36. Recomendações/ Temas de Investigação para Portugal Grupos de trabalhos Estimular a comunidade Organismo de entre Associações de científica e académica supervisão para Doentes para troca para a realização de garantir a aplicação de experiências estudos e investigação da norma U.E. sobre C.V.D. Estudar o impacto Eficácia dos Replicar este das CVD na G.A.Online estudo junto redução dos versus custos do S.N.S. de doentes G.A.Presencial 36
  • 37. 37