SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 24
aior
              m s
            do uê
         ra tug
       ob or
   a e ta p
 id e
V o
   p
Terra Natal
 Não se sabe onde o poeta nasceu.

 A maioria dos historiadores
  inclina-se para duas hipóteses:
  Coimbra e Lisboa.


 A Família
 Pai: Simão Vaz de Camões, natural
   de Lisboa
 Mãe: Ana

 Pertenciam ao povo ou à nobreza?
Os estudos
 Pensa-se que estudou em Coimbra.
 Era um homem cultíssimo.
 Estudou humanidades, história, literatura e latim.
 Conhecia os grandes clássicos da antiguidade:
 Homero, Platão, Vergílio… e os seus heróis Ulisses e
 Eneias
A sua juventude

                   Foi um pequeno poeta na corte de
                    Dom João III
                   Foi um grande namoradeiro!
                    (nenhuma miúda escapava aos
                    seus olhares e “conversa”... )
                   Foi um grande aventureiro!
Vida dupla em Lisboa
               Viveu em Lisboa já homem e
               poeta.

               Frequentava o palácio real e as
               festas, os saraus de musica e de
               poesia nos salões de nobreza.

               Também se divertia nas
               tabernas e festas de bairro.
Os amores do Poeta

          Apaixonou-se por damas da corte:

           A Infanta D. Maria, irmã do Rei D.
            Manuel I
           Catarina de Ataíde,
           Joana Meneses (Dinamene)
Os amores do Poeta
Também se apaixonou
por uma rapariga do
povo         que     o
impressionou quando ia   Descalça vai para a fonte
para a fonte.
                         Leonor pela verdura vai
                          formosa e não segura…
                         Tão linda que o mundo
                          espanta
                         Chove nela graça tanta
                         Que dá graça à formosura
                         Vai formosa e não segura…
Onde viveu ?                                     Viveu em Constância
                                                 “ Há quem diga que foi por
                                                  crime de amor que o obrigaram
                                                  a passar uma temporada noutra
                                                  terra”
                                                 Aqui escreveu muitos dos seus
                                                  poemas!




Casa de Camões ou Casa dos Arcos -
Construção quinhentista, com arcos em tijolo,
que aparece associada à passagem de
Camões pela Vila (Freguesia de Constância
Em busca
de aventura

               Em 1549, partiu o Norte de África
                (Ceuta) em busca de aventura.
               Juntou-se ao exército na luta
                contra os Mouros!
               Foi durante uma grande batalha que
                perdeu o seu olho direito.
               Por isso é retratado com uma pala,
                como os piratas...
De volta, a Lisboa mete-se
 novamente em sarilhos.

Foi condenado a pagar uma
          multa.

Resolveu então oferecer-se
   para ir para a Índia.
Camões e viagem até ao Oriente

                                            Embarcou para o Oriente em
                                               busca de mais lutas e aventuras.



Nau S. Bento na qual viajou Luís de Camões a caminho da Índia.
Rota
Camões no Oriente


 Esteve em várias expedições de busca
 Em Macau foi provedor de defuntos e ausentes.
  (Um trabalho demasiado parado para ele)
 Depois de ser demitido do cargo, embarcou para Goa.
Na Índia…
 Nascem as ideias mestras para escrever a sua grande
 obra prima “Os Lusíadas”.

 É um poema muito longo que tem como tema central
 a viagem de Vasco da Gama à Índia.

 Com essa viagem, Camões conta toda a história de
 Portugal desde o início da sua formação até à época
 em que viveu
Naufrágio no rio Mekong


          Quando navegava ao largo da
           foz do rio Mekong sofreu um
           terrível naufrágio
          Nadou para salvar a vida.
          Segundo a tradição, nadou com o
           braço fora de água para salvar
           também a sua maior riqueza: o
           manuscrito d`Os Lusíadas
Regresso definitivo a Lisboa

             No ano de 1567 Camões partiu de
                Goa rumo a Lisboa
               A viagem demorava seis meses.
               Ele demorou mais tempo…
               Ficou preso em Moçambique.
               Vivia com muitas dificuldades
               Era um poeta pobre.
Os últimos dias da vida de Camões

               Conseguiu publicar “Os Lusíadas”
                  em 1572
                 Graças à influência de alguns
                  amigos junto do rei D. Sebastião.
                 Em recompensa dos serviços
                  prestados à pátria, o Rei concede-
                  lhe uma modesta pensão.
                 Era paga tarde e às más horas
                 O poeta vive em extrema pobreza.
A sua morte
   Faleceu, em Lisboa, no dia 10 de
    Junho de 1580 .

   Tem dois túmulos oficiais– um no
    Mosteiro dos Jerónimos e outro no
    Panteão Nacional.
Obra
“Os Lusíadas”    "Os Lusíadas", um livro que
                  cantava os feitos dos portugueses .

                 Foi dedicado ao Rei D. Sebastião,
                  que desapareceu em Alcácer
                  Quibir.

                 Obra de Camões: centenas de
                  poemas líricos de todos géneros,
                  cartas e algumas peças de teatro.
Assim começa a grande obra…
                   As armas e os barões assinalados
                   Que, da Ocidental praia Lusitana,
                   Por mares nunca dantes navegados
                   Passaram ainda além da
                   Taprobana,
                   Em perigos e guerras esforçados
                   Mais do que prometia a força
                   humana
                   E entre gente remota edificaram
                   Novo Reino, que tanto sublimaram
Poema de amor

                Amor é um fogo que arde sem se ver;
                É ferida que dói e não se sente;
                É um contentamento descontente;
                É dor que desatina sem doer.
                É um não querer mais que bem querer;
                É um andar solitário entre a gente;
                É nunca contentar-se de contente;
                É um cuidar que ganha em se perder.
                É querer estar preso por vontade;
                É servir a quem vence o vencedor;
                É ter com quem nos mata lealdade.
Orgulho
  em ser      Camões tinha orgulho em ser
português.    português. Foi um exemplo
              para o nosso país!

              Viva Portugal, Camões e as
              Comunidades Portuguesas!
Feriado Nacional - 10 de Junho
Dia Portugal e de Camões
Hino Nacional
                A Portuguesa
                Heróis do mar, nobre povo,
                Nação valente, imortal,
                Levantai hoje de novo
                O esplendor de Portugal!
                Entre as brumas da memória,
                Ó Pátria, sente-se a voz
                Dos teus egrégios avós,
                Que há-de guiar-te à vitória!
                Às armas, às armas!
                Sobre a terra, sobre o mar,
                Às armas, às armas!
                Pela Pátria lutar
                Contra os canhões marchar, marchar!
                                                      BE/CRE

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesjulykathy
 
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
Eça de Queirós vida e obra
Eça de Queirós vida e obraEça de Queirós vida e obra
Eça de Queirós vida e obraElisabete Silva
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Sofia Yuna
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesAnaGomes40
 
Antero de Quental
Antero de QuentalAntero de Quental
Antero de Quental010693
 
Aquela cativa Poema e Análise
Aquela cativa Poema e AnáliseAquela cativa Poema e Análise
Aquela cativa Poema e AnáliseBruno Jardim
 
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e III
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e IIISermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e III
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e IIIDina Baptista
 
Maria Eduarda-Os Maias
Maria Eduarda-Os MaiasMaria Eduarda-Os Maias
Maria Eduarda-Os Maiasnanasimao
 
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoClaudia Ribeiro
 
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)lurdesmartins
 
Lista obras textos educação Literária Secundário
Lista obras textos educação Literária  SecundárioLista obras textos educação Literária  Secundário
Lista obras textos educação Literária SecundárioBE123AEN
 
Poesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoPoesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoGijasilvelitz 2
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Lurdes Augusto
 

La actualidad más candente (20)

Canto viii 96_99
Canto viii 96_99Canto viii 96_99
Canto viii 96_99
 
Dedicatória
DedicatóriaDedicatória
Dedicatória
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camões
 
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Eça de Queirós vida e obra
Eça de Queirós vida e obraEça de Queirós vida e obra
Eça de Queirós vida e obra
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Antero de Quental
Antero de QuentalAntero de Quental
Antero de Quental
 
Aquela cativa Poema e Análise
Aquela cativa Poema e AnáliseAquela cativa Poema e Análise
Aquela cativa Poema e Análise
 
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e III
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e IIISermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e III
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e III
 
Os Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estruturaOs Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estrutura
 
Os Lusíadas - Canto VII
Os Lusíadas -  Canto VIIOs Lusíadas -  Canto VII
Os Lusíadas - Canto VII
 
Cesário verde
Cesário verdeCesário verde
Cesário verde
 
Maria Eduarda-Os Maias
Maria Eduarda-Os MaiasMaria Eduarda-Os Maias
Maria Eduarda-Os Maias
 
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
 
Luís Vaz de Camões
Luís Vaz de CamõesLuís Vaz de Camões
Luís Vaz de Camões
 
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
 
Lista obras textos educação Literária Secundário
Lista obras textos educação Literária  SecundárioLista obras textos educação Literária  Secundário
Lista obras textos educação Literária Secundário
 
Poesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoPoesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - Resumo
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
 

Destacado

Destacado (7)

Republica ana e_mafalda
Republica ana e_mafaldaRepublica ana e_mafalda
Republica ana e_mafalda
 
Portugal
PortugalPortugal
Portugal
 
Crase
CraseCrase
Crase
 
Crase
CraseCrase
Crase
 
Os Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de CamõesOs Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de Camões
 
CRASE
CRASECRASE
CRASE
 
Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)
 

Similar a O Poeta dos Lusíadas e Fundador da Língua Portuguesa

Similar a O Poeta dos Lusíadas e Fundador da Língua Portuguesa (20)

LuíS Vaz De CamõEs
LuíS Vaz De CamõEsLuíS Vaz De CamõEs
LuíS Vaz De CamõEs
 
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo- Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
 
Camões
CamõesCamões
Camões
 
Camões
CamõesCamões
Camões
 
Pedro Peixoto
Pedro PeixotoPedro Peixoto
Pedro Peixoto
 
O mar na literatura port.
O mar na literatura port.O mar na literatura port.
O mar na literatura port.
 
Camões
CamõesCamões
Camões
 
O classicismo em portugal
O classicismo em portugalO classicismo em portugal
O classicismo em portugal
 
Quinhentismo
QuinhentismoQuinhentismo
Quinhentismo
 
Apresentação luís de camões
Apresentação luís de camõesApresentação luís de camões
Apresentação luís de camões
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Os lusiadas introdução
Os lusiadas introduçãoOs lusiadas introdução
Os lusiadas introdução
 
Biografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de CamõesBiografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de Camões
 
Biografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de CamõesBiografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de Camões
 
Classicismo - Renascimento
Classicismo - RenascimentoClassicismo - Renascimento
Classicismo - Renascimento
 
Literatura portuguesa
Literatura portuguesaLiteratura portuguesa
Literatura portuguesa
 
Camões e os lusíadas
Camões e os lusíadasCamões e os lusíadas
Camões e os lusíadas
 
Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580
 
Camões e a epopeia
Camões e a epopeiaCamões e a epopeia
Camões e a epopeia
 
Os lusiadas
Os lusiadasOs lusiadas
Os lusiadas
 

Último

Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 

Último (20)

Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

O Poeta dos Lusíadas e Fundador da Língua Portuguesa

  • 1. aior m s do uê ra tug ob or a e ta p id e V o p
  • 2. Terra Natal  Não se sabe onde o poeta nasceu.  A maioria dos historiadores inclina-se para duas hipóteses: Coimbra e Lisboa. A Família Pai: Simão Vaz de Camões, natural de Lisboa Mãe: Ana Pertenciam ao povo ou à nobreza?
  • 3. Os estudos  Pensa-se que estudou em Coimbra.  Era um homem cultíssimo.  Estudou humanidades, história, literatura e latim.  Conhecia os grandes clássicos da antiguidade: Homero, Platão, Vergílio… e os seus heróis Ulisses e Eneias
  • 4. A sua juventude  Foi um pequeno poeta na corte de Dom João III  Foi um grande namoradeiro! (nenhuma miúda escapava aos seus olhares e “conversa”... )  Foi um grande aventureiro!
  • 5. Vida dupla em Lisboa  Viveu em Lisboa já homem e poeta.  Frequentava o palácio real e as festas, os saraus de musica e de poesia nos salões de nobreza.  Também se divertia nas tabernas e festas de bairro.
  • 6. Os amores do Poeta Apaixonou-se por damas da corte:  A Infanta D. Maria, irmã do Rei D. Manuel I  Catarina de Ataíde,  Joana Meneses (Dinamene)
  • 7. Os amores do Poeta Também se apaixonou por uma rapariga do povo que o impressionou quando ia Descalça vai para a fonte para a fonte. Leonor pela verdura vai formosa e não segura… Tão linda que o mundo espanta Chove nela graça tanta Que dá graça à formosura Vai formosa e não segura…
  • 8. Onde viveu ?  Viveu em Constância  “ Há quem diga que foi por crime de amor que o obrigaram a passar uma temporada noutra terra”  Aqui escreveu muitos dos seus poemas! Casa de Camões ou Casa dos Arcos - Construção quinhentista, com arcos em tijolo, que aparece associada à passagem de Camões pela Vila (Freguesia de Constância
  • 9. Em busca de aventura  Em 1549, partiu o Norte de África (Ceuta) em busca de aventura.  Juntou-se ao exército na luta contra os Mouros!  Foi durante uma grande batalha que perdeu o seu olho direito.  Por isso é retratado com uma pala, como os piratas...
  • 10. De volta, a Lisboa mete-se novamente em sarilhos. Foi condenado a pagar uma multa. Resolveu então oferecer-se para ir para a Índia.
  • 11. Camões e viagem até ao Oriente  Embarcou para o Oriente em busca de mais lutas e aventuras. Nau S. Bento na qual viajou Luís de Camões a caminho da Índia.
  • 12. Rota
  • 13. Camões no Oriente  Esteve em várias expedições de busca  Em Macau foi provedor de defuntos e ausentes. (Um trabalho demasiado parado para ele)  Depois de ser demitido do cargo, embarcou para Goa.
  • 14. Na Índia…  Nascem as ideias mestras para escrever a sua grande obra prima “Os Lusíadas”.  É um poema muito longo que tem como tema central a viagem de Vasco da Gama à Índia.  Com essa viagem, Camões conta toda a história de Portugal desde o início da sua formação até à época em que viveu
  • 15. Naufrágio no rio Mekong  Quando navegava ao largo da foz do rio Mekong sofreu um terrível naufrágio  Nadou para salvar a vida.  Segundo a tradição, nadou com o braço fora de água para salvar também a sua maior riqueza: o manuscrito d`Os Lusíadas
  • 16. Regresso definitivo a Lisboa  No ano de 1567 Camões partiu de Goa rumo a Lisboa  A viagem demorava seis meses.  Ele demorou mais tempo…  Ficou preso em Moçambique.  Vivia com muitas dificuldades  Era um poeta pobre.
  • 17. Os últimos dias da vida de Camões  Conseguiu publicar “Os Lusíadas” em 1572  Graças à influência de alguns amigos junto do rei D. Sebastião.  Em recompensa dos serviços prestados à pátria, o Rei concede- lhe uma modesta pensão.  Era paga tarde e às más horas  O poeta vive em extrema pobreza.
  • 18. A sua morte  Faleceu, em Lisboa, no dia 10 de Junho de 1580 .  Tem dois túmulos oficiais– um no Mosteiro dos Jerónimos e outro no Panteão Nacional.
  • 19. Obra “Os Lusíadas”  "Os Lusíadas", um livro que cantava os feitos dos portugueses .  Foi dedicado ao Rei D. Sebastião, que desapareceu em Alcácer Quibir.  Obra de Camões: centenas de poemas líricos de todos géneros, cartas e algumas peças de teatro.
  • 20. Assim começa a grande obra… As armas e os barões assinalados Que, da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram
  • 21. Poema de amor Amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade.
  • 22. Orgulho em ser  Camões tinha orgulho em ser português. português. Foi um exemplo para o nosso país!  Viva Portugal, Camões e as Comunidades Portuguesas!
  • 23. Feriado Nacional - 10 de Junho Dia Portugal e de Camões
  • 24. Hino Nacional A Portuguesa Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! BE/CRE