O documento resume a vida e obra de Luís de Camões. Não se sabe ao certo onde nasceu, estudou em Coimbra e foi um poeta na corte de Dom João III. Partiu para a Índia onde escreveu seu épico "Os Lusíadas". Viveu seus últimos dias na pobreza em Lisboa, onde faleceu em 1580.
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
O Poeta dos Lusíadas e Fundador da Língua Portuguesa
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2. Terra Natal
Não se sabe onde o poeta nasceu.
A maioria dos historiadores
inclina-se para duas hipóteses:
Coimbra e Lisboa.
A Família
Pai: Simão Vaz de Camões, natural
de Lisboa
Mãe: Ana
Pertenciam ao povo ou à nobreza?
3. Os estudos
Pensa-se que estudou em Coimbra.
Era um homem cultíssimo.
Estudou humanidades, história, literatura e latim.
Conhecia os grandes clássicos da antiguidade:
Homero, Platão, Vergílio… e os seus heróis Ulisses e
Eneias
4. A sua juventude
Foi um pequeno poeta na corte de
Dom João III
Foi um grande namoradeiro!
(nenhuma miúda escapava aos
seus olhares e “conversa”... )
Foi um grande aventureiro!
5. Vida dupla em Lisboa
Viveu em Lisboa já homem e
poeta.
Frequentava o palácio real e as
festas, os saraus de musica e de
poesia nos salões de nobreza.
Também se divertia nas
tabernas e festas de bairro.
6. Os amores do Poeta
Apaixonou-se por damas da corte:
A Infanta D. Maria, irmã do Rei D.
Manuel I
Catarina de Ataíde,
Joana Meneses (Dinamene)
7. Os amores do Poeta
Também se apaixonou
por uma rapariga do
povo que o
impressionou quando ia Descalça vai para a fonte
para a fonte.
Leonor pela verdura vai
formosa e não segura…
Tão linda que o mundo
espanta
Chove nela graça tanta
Que dá graça à formosura
Vai formosa e não segura…
8. Onde viveu ? Viveu em Constância
“ Há quem diga que foi por
crime de amor que o obrigaram
a passar uma temporada noutra
terra”
Aqui escreveu muitos dos seus
poemas!
Casa de Camões ou Casa dos Arcos -
Construção quinhentista, com arcos em tijolo,
que aparece associada à passagem de
Camões pela Vila (Freguesia de Constância
9. Em busca
de aventura
Em 1549, partiu o Norte de África
(Ceuta) em busca de aventura.
Juntou-se ao exército na luta
contra os Mouros!
Foi durante uma grande batalha que
perdeu o seu olho direito.
Por isso é retratado com uma pala,
como os piratas...
10. De volta, a Lisboa mete-se
novamente em sarilhos.
Foi condenado a pagar uma
multa.
Resolveu então oferecer-se
para ir para a Índia.
11. Camões e viagem até ao Oriente
Embarcou para o Oriente em
busca de mais lutas e aventuras.
Nau S. Bento na qual viajou Luís de Camões a caminho da Índia.
13. Camões no Oriente
Esteve em várias expedições de busca
Em Macau foi provedor de defuntos e ausentes.
(Um trabalho demasiado parado para ele)
Depois de ser demitido do cargo, embarcou para Goa.
14. Na Índia…
Nascem as ideias mestras para escrever a sua grande
obra prima “Os Lusíadas”.
É um poema muito longo que tem como tema central
a viagem de Vasco da Gama à Índia.
Com essa viagem, Camões conta toda a história de
Portugal desde o início da sua formação até à época
em que viveu
15. Naufrágio no rio Mekong
Quando navegava ao largo da
foz do rio Mekong sofreu um
terrível naufrágio
Nadou para salvar a vida.
Segundo a tradição, nadou com o
braço fora de água para salvar
também a sua maior riqueza: o
manuscrito d`Os Lusíadas
16. Regresso definitivo a Lisboa
No ano de 1567 Camões partiu de
Goa rumo a Lisboa
A viagem demorava seis meses.
Ele demorou mais tempo…
Ficou preso em Moçambique.
Vivia com muitas dificuldades
Era um poeta pobre.
17. Os últimos dias da vida de Camões
Conseguiu publicar “Os Lusíadas”
em 1572
Graças à influência de alguns
amigos junto do rei D. Sebastião.
Em recompensa dos serviços
prestados à pátria, o Rei concede-
lhe uma modesta pensão.
Era paga tarde e às más horas
O poeta vive em extrema pobreza.
18. A sua morte
Faleceu, em Lisboa, no dia 10 de
Junho de 1580 .
Tem dois túmulos oficiais– um no
Mosteiro dos Jerónimos e outro no
Panteão Nacional.
19. Obra
“Os Lusíadas” "Os Lusíadas", um livro que
cantava os feitos dos portugueses .
Foi dedicado ao Rei D. Sebastião,
que desapareceu em Alcácer
Quibir.
Obra de Camões: centenas de
poemas líricos de todos géneros,
cartas e algumas peças de teatro.
20. Assim começa a grande obra…
As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca dantes navegados
Passaram ainda além da
Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força
humana
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram
21. Poema de amor
Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
22. Orgulho
em ser Camões tinha orgulho em ser
português. português. Foi um exemplo
para o nosso país!
Viva Portugal, Camões e as
Comunidades Portuguesas!
24. Hino Nacional
A Portuguesa
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
BE/CRE