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Quem era o
home que
eu
vi onte na
garage?
Por que será que é tão comum
as pessoas dizerem: home,
onte, garage, em vez de
homem, ontem e garagem com
“m” no final?
? ? ?
? ?
Isso tem haver com a tendência à
desnasalização das vogais postônicas na
língua portuguesa. Na ciência,
os fenômenos, as
regras, as leis têm que
ter nomes precisos,
para facilitar o estudo e análise.
Existe a tendência na língua
portuguesa de eliminar a nasalidade
das vogais postônicas.
Todas as palavras tão usadas no
português atual tinham um “n” final
que desapareceu,mas deixou vestígios e
é por isso que até hoje dizemos
abdominal, betuminoso, examinar,
luminária, nominal, com aquele mesmo
N que se perdeu nos substantivos.
Algumas dessas palavras conservaram
uma dupla grafia possível: Abdome/
abdômen, certame/certâmen,
germe/ gérmen. Só que estas formas com
N final praticamente não são usadas nem
na língua oral nem na escrita, e quase não
as encontramos hoje em dia.
Por que será que o
português-padrão
conservou o M nessas
palavras?
Porque talvez tenha sido a alta
frequência de uso delas na
norma-padrão. O português
não-padrão, no entanto, que é
mais obediente às regras ditadas
pelas tendências internas da
língua, aplicou a regra a todas elas.
Este fenômeno também atingiu
as palavras terminadas em -ão postônico,
e é por isso que no PNP ouvimos orgo
para Órgão, orfo para órfão, Cristovo
para Cristovão.Além de todos os verbos
que,no português-padrão, terminam em
–AM(pronunciado -ão) eles cantaro, eles
bebero.
Nós somos obrigados a reconhecer
que quem diz onte, home, garage,
bobage, não está falando "errado".
Está até, de certa forma, falando mais
"certo", já que está respeitando a
"regra" de desnasalização da vogal
postônica que é natural da língua.
Trabalho realizado pelos alunos:
Sara Avelino
Erikson Santos
Nathalia Alho
Antônio Carlos
Luiz Castro
Turma de linguística II
Professora: Glayce
Universidade Estadual do Rio de Janeiro FFP

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"Apresentação de linguistica 2"

  • 1. Quem era o home que eu vi onte na garage?
  • 2. Por que será que é tão comum as pessoas dizerem: home, onte, garage, em vez de homem, ontem e garagem com “m” no final? ? ? ? ? ?
  • 3. Isso tem haver com a tendência à desnasalização das vogais postônicas na língua portuguesa. Na ciência, os fenômenos, as regras, as leis têm que ter nomes precisos, para facilitar o estudo e análise.
  • 4. Existe a tendência na língua portuguesa de eliminar a nasalidade das vogais postônicas.
  • 5. Todas as palavras tão usadas no português atual tinham um “n” final que desapareceu,mas deixou vestígios e é por isso que até hoje dizemos abdominal, betuminoso, examinar, luminária, nominal, com aquele mesmo N que se perdeu nos substantivos.
  • 6. Algumas dessas palavras conservaram uma dupla grafia possível: Abdome/ abdômen, certame/certâmen, germe/ gérmen. Só que estas formas com N final praticamente não são usadas nem na língua oral nem na escrita, e quase não as encontramos hoje em dia.
  • 7. Por que será que o português-padrão conservou o M nessas palavras?
  • 8. Porque talvez tenha sido a alta frequência de uso delas na norma-padrão. O português não-padrão, no entanto, que é mais obediente às regras ditadas pelas tendências internas da língua, aplicou a regra a todas elas.
  • 9. Este fenômeno também atingiu as palavras terminadas em -ão postônico, e é por isso que no PNP ouvimos orgo para Órgão, orfo para órfão, Cristovo para Cristovão.Além de todos os verbos que,no português-padrão, terminam em –AM(pronunciado -ão) eles cantaro, eles bebero.
  • 10. Nós somos obrigados a reconhecer que quem diz onte, home, garage, bobage, não está falando "errado". Está até, de certa forma, falando mais "certo", já que está respeitando a "regra" de desnasalização da vogal postônica que é natural da língua.
  • 11. Trabalho realizado pelos alunos: Sara Avelino Erikson Santos Nathalia Alho Antônio Carlos Luiz Castro Turma de linguística II Professora: Glayce Universidade Estadual do Rio de Janeiro FFP