O documento discute vários tipos de lesões ortopédicas do sistema locomotor, incluindo fraturas da clavícula, ombro, úmero, cotovelo, antebraço, punho e mão. Detalha os mecanismos de lesão, sinais e sintomas, classificações, exames auxiliares e opções de tratamento cirúrgico e conservador para cada lesão.
6. FRATURA DA CLAVÍCULA
•Epidemiologia:
–Fratura comum na
infância
–homem > mulher
•Mecanismo de
Trauma
–indireto : 94 %
–direto : 6 %
7. Quadro clínico
•Dor
•Deformidade ( bastante visível por ser
subcutâneo)
•Crepitação
•Posição antálgica
–angula cabeça para o lado fraturado
–paciente segura o braço em posição confortável
8.
9. Lesões associadas
•Luxação
acrômioclavicular e
esternoclavicular
•Pulmão e pleura
•Plexo braquial
•Veia e artéria subclávia
11. Classificação
Grupo I : fraturas do 1/3
médio ( 80 % )
Grupo II : fraturas do 1/3
distal ( 12 - 15% )
Grupo III : fraturas do 1/3
proximal ( 5 -6%)
16. LUXAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR
•Tratamento:
–Posterior: tração sob
anestesia
–Anterior: aceita-se a
deformidade pelos
riscos de lesão do
mediastino em uma
redução
23. LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
•Trauma esportivo bastante comum
•Mecanismo de trauma: direto
•– queda sobre o ombro
•Quadro clínico:
–dor e incapacidade funcional
–Deformidade e sinal da tecla positivo
28. TRATAMENTO
•Desvio pequeno < 25% - tipóia
•Desvio entre 25% a 100% - depende da
atividade do paciente
•Desvio superior maior que 100%, ou em outra
direção – redução cruenta, fixação e
reconstrução dos ligamentos
35. ESTABILIZADORES DO OMBRO
•PASSIVO:
–ADESÃO E COESÃO
–LIGAMENTOS E CÁPSULA ARTICULAR
–LABRUM DA GLENÓIDE
ATIVOS:
ESTABILIDADE MUSCULAR
MANGUITO ROTADOR
62. Reabilitação
•Manter imobilização tipo
Velpeau por 3 semanas
•Fortalecimento da
musculatura para evitar
recorrência
•Risco de 90% de recidiva ao
longo da vida (jovens com
primo-luxação entre 18-20
anos de idade)
65. Fratura do Úmero Proximal
•Comum no osso osteoporótico
•Mecanismo de trauma: indireto –
queda com a mão espalmada.
•Quadro clínico: dor e incapacidade
funcional do ombro
•Rx série trauma
•Tratamento conservador com
velpeau
73. TRATAMENTO
•Maioria das fraturas do úmero proximal são de
tratamento conservador (80%).
•Nos casos de fratura articular ou do colo
umeral, o tratamento cirúrgico é preferível.
•Nos casos de perda da superfície articular →
Artroplastia parcial.
80. FRATURA DA DIÁFISE DO ÚMERO
•Mecanismo de trauma – direto ou indireto
•Ação deformante da musculatura
•Grande associação com a lesão do n. radial
81. FRATURA DA DIÁFISE DO ÚMERO
•Quadro clínico: dor e deformidade. Observar o
quadro neurológico
•Quadro radiológico: Rx AP e perfil do úmero
•Tratamento: 95% de consolidação com o tratamento
conservador.
84. Nervos Periféricos do Membro Superior
•Nervo Axilar
Inervação do deltóide
•Nervo Músculo-Cutâneo
Bíceps
•Nervo Radial
Tríceps e Extensores do Punho
•Nervo Ulnar
Musculatura Intrinseca da Mão
•Nervo Mediano
Oponência do Polegar
87. TRATAMENTO CIRÚRGICO
•INDICAÇÕES
–Fratura exposta :
desbridamento de emergência
–Lesão vascular associada :
manipulação da fratura põe em
risco o reparo vascular
–Cotovelo flutuante : fratura
ipsilateral de radio ou ulna
associada - altos índices de
rigidez do cotovelo
–Fratura segmentar : alto índice
de não união
–Politrauma
96. FRATURA SUPRACONDILEANA
•Risco de lesão da artéria braquial e do nervo
mediano ou risco de lesão do nervo radial
•Urgência ortopédica
97. TRATAMENTO
•Fratura sem desvio (TIPO I) – imobilização com aparelho gessado
•Fratura em galho-verde (TIPO II) – redução sob anestesia e
imobilização com aparelho gessado
•Fratura com desvio total (TIPO III) – redução incruenta e fixação
percutânea com fios de Kirschner
100. LUXAÇÕES DO COTOVELO
•O Cotovelo é articulação mais estável do corpo
•Porém a luxação é comum
•A cicatrização da cápsula ocorre mesmo com
movimentos ativos
104. LUXAÇÃO DO COTOVELO
•Mecanismo: trauma indireto (queda)
•Mais comum: posterior
•Quadro Clínico: deformidade com perda da relação
entre os epicôndilos e o olécrano
•Rx: perda da congruência articular do cotovelo
105. LUXAÇÃO DO COTOVELO
•Tratamento
–Redução incruenta
–Imobilização por 1 a 3
semanas
–Ganho de Amplitude
de Movimentos
precoce
108. FRATURA DO OLÉCRANO
•Mecanismo de trauma:
–Trauma direto
–Trauma indireto com avulsão
causada pelo tríceps
•RX: AP e P
•Tratamento:
–Fixação com placa de
compressão ou banda de tensão
111. FRATURA INTERCONDILIANA
•Prognóstico ruim
•Mecanismo de trauma:
–Trauma direto gerando fratura
cominutiva
•RX: AP e P
•Tratamento:
–Fraturas com desvio: RCFI com placa
e parafuso
•Altas taxas de complicações
112. FRATURA INTERCONDILEANA
•Fratura mais complexa do cotovelo
•Os fragmentos rodam no eixo do úmero
•Ocorre no intercondileo (regiao metafisária), com fratura
articular
•Dependendo da idade, pode ocorrer luxação
117. DIÁFISE
•O mecanismo mais comum é acidente de carro
e moto;
•Trauma direto;
•Dor ,edema,disfunção,deformidade;
•Exames: Radiografia AP e Perfil
•Funciona como uma fratura articular
118. FRATURAS DO ANTEBRAÇO
•O mais comum é a fratura isolada da ulna
nightstick
•Em crianças, o tratamento é conservador
–Consolidação mais rápida
–Melhor remodelação
141. FRATURA DO ESCAFÓIDE
•Mais comumente fraturado no carpo
•Queda com a mão espalmada
•Vascularização invertida Osteonecrose
142. Quadro Clínico
•dor na tabaqueira anatômica onde se palpa o
escafóide
•dor à pistonagem do polegar (a manobra
comprime o escafóide)
•edema (pode estar ausente)
•dor à extensão forçada do punho
163. FRATURA DA FALANGE DISTAL
•Mais de 50% das lesões da mão;
•O 3° dedo é mais afetado;
•O desvio é dado pelo extensores/flexores;
•Clínica com dor, edema e calor local
•Lembrar que uma lesão somente da matriz
ungueal leva a muita dor
169. LESÃO DO LEITO UNGUEAL
•Comum na fratura da falange distal
•Não drenar hematoma subungueal para evitar
deformidade tardia da unha
•A unha serve como curativo biológico
•Enxerto pra perda de tecidos (V-Y)
•95% das fraturas da falange distal tem lesão de
unha
172. Indicação dos Reimplantes
•Fatores gerais
–condição clínica do paciente
–idade
–doenças sistêmicas
–lesões associadas
–distúrbios psíquicos
•Nível da amputação e tempo de isquemia
•Tipos de lesão : cortante, corto-contusa,
esmagamento, avulsão
173. Indicação dos Reimplantes
•Tempo de isquemia - importância da
hipotermia (transporte da parte amputada)
•Procedimento cirúrgico : limpeza, dissecção,
osteossíntese, tenorrafias, anastomoses
vasculares, anastomoses nervosas, cobertura
cutânea, curativo, imobilização