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Rede
Urbana e
Sistema
urbano
1

Geografia A
2

Como caraterizar o fenómeno urbano
em Portugal?
 Um

processo relativamente tardio:

 Nove

povoações
detinham o estatuto de
cidade ao longo da
Idade Média
(Braga, Porto, Viseu,
Lamego, Guarda,
Coimbra, Lisboa, Évora
e Silves).
3

 Um

processo ligado, inicialmente, a um
número restrito de funções urbanas:






F. religiosa ( as 9 cidades medievais eram
sedes de Diocese)
F. de defesa territorial (posição geoestratégica)
F. económica (atividade comercial)
F. demográfica (concentração populacional)

Monsaraz, Alentejo
4

 Um



processo lento e contido até 1974

43 cidades até 1974
159 cidade em 2012 (mais 116 em 38 anos)
Data

Número de
cidades

Intervalo de
tempo (anos)

Cidades em relação
ao total(%)

De 1070 a
1900

34

830

21

1900 a 1973

10

73

6

1974 a 1999

84

25

53

2000 a 2009

31

9

20

(Cidade mais antiga – Braga desde 1070)
5

 Um

processo acelerado a partir da década
de 60 do século XX



Forte êxodo rural
Concentração populacional junto ao litoral
LITORALIZAÇÃO



Forte concentração em torno de Lisboa e do
Porto
BIPOLARIZAÇÃO
6

1950
89 Hab/Km²

1970
90 Hab/Km²

2001
112 Hab/Km²

Entre 1950 e 2001, acentuaram-se os contrastes na
distribuição da população. Neste período de 50 anos, o
país evoluiu no sentido da litoralização e da bicefalia.
7

M

L

Neste mapa da
Poluição
Luminosa na
Península
Ibérica
constata-se a
litoralização
como sendo um
problema
comum aos
dois países.
Madrid, tal
como Lisboa
marca uma
macrocefalia
no respetivo
território.
8

Traços fundamentais da Rede
Urbana
 Bipolarização

das Áreas Metropolitanas de
Lisboa e Porto;
 Contínuo urbano dentro de cada uma das
Áreas Metropolitanas;
 Litoralização;
 Urbanização difusa;
 Ausência de cidades médias no interior do
país.
9

 Concentração

dos
principais cidades ao
longo da faixa litoral
ocidental e da faixa
meridional;
 Existência de uma
urbanização difusa
composta por um
grande número de
aglomerações de
pequena dimensão
populacional
10

REDE URBANA
CONTINENTAL
Conjunto das aglomerações
urbanas ligadas entre si, por
vias de comunicação e fluxos
diversificados que se
diferenciam pela sua dimensão
e pela sua função.
Um padrão de distribuição:
- Irregular
- Litoralizado
- Bicéfalo
Rede = conjunto de nós interligados por eixos/linhas
11

SISTEMA
URBANO
CONTINENTAL
Conjunto das
aglomerações
urbanas e
respetivas áreas
de influência que
estabelecem
entre si relações
de ordem
hierárquica.

INE, 2003
12

 Tal

como a rede urbana, o
sistema revela um padrão:







Irregular
Litoralizado
Bicéfalo
Urbanização difusa
Ausência de cidades
médias no Interior
13

A CARATERIZAÇÃO RECENTE DO
SISTEMA URBANO (2013)
 Reforço

da concentração no Litoral continental
LITORALIZAÇÃO
 Reforço particular nas Áreas Metropolitanas de
Lisboa e Porto
BIPOLARIZAÇÃO
 Perdas populacionais dos centros
metropolitanos
municípios de Lisboa e do
Porto
 Aumentos populacionais nos municípios
circundantes a Lisboa e Porto
14

 Concentração

em lugares urbanos:

Censo

População em lugares de 2000 ou mais
habitantes

1981

43 %

1991

48 %

2001

55 %

2011

61 %

 Continuidade

da tendência de litoralização e

bipolarização:
 Densidade

populacional do país em 2011
114,5 Hab/Km²

59 % das freguesias
abaixo da média

41 % das freguesias
acima da média
15

Evolução da ocupação do território
entre 1991 e 2011
 Concentração

populacional no Litoral

continental


Densidade populacional mais intensa entre:





Viana do Castelo e Setúbal, a Oeste
Lagos e Vila Real de Stº António, a Sul

Densidades populacionais muito elevadas nas
freguesias metropolitanas de Lisboa e Porto
 Total

de freguesias nacionais com mais de
1 000 Hab/Km² = 371 freguesias
16

 Despovoamento

do Interior do Continente
 Contraste entre o Norte da ilha da Madeira e o
Sul mais densamente povoado
 Maiores densidades nas ilhas de São Miguel e
da Terceira na R.A.Açores
 Reforço da posição de liderança da região de
Lisboa:
 851 Hab/Km² em 1991
 940 Hab/Km² em 2011
 Taxas de crescimento da população maiores
onde as densidades populacionais também são
maiores.
17

Peso da bipolarização nas áreas metropolitanas
de Lisboa e do Porto
Das 371 freguesias com mais de 1 000 Hab/Km²:
 143

localizam-se na
AML – 38%
 85 localizam-se na
AMP – 23%
 O total destas
freguesias nas duas
AM correspondem a
61% do total
nacional
(38+23=61%)
18

Em síntese, entre 1991 e 2011,
Portugal continuou a manifestar:
Um processo de
 bipolarização e de concentração populacional com
incidência no Litoral continental (de Viana do Castelo a Setúbal e
de Lagos a Vila Real de Santo António)



suburbanização (nos lugares urbanos e nas cidades) que favorece a
extensão dos espaços urbanizados e no qual os centros urbanos
de maior importância das áreas metropolitanas perdem
população a favor de centros periféricos



Uma tendência geral para
 a manutenção do contínuo urbano nas faixas litorais e
nas áreas metropolitanas
 o incremento/reforço da concentração populacional
em alguns lugares urbanos no Interior do país.
Retrato Territorial de Portugal 2011, INE (adaptado)
19
20

Taxa migratória interna – rácio entre
o saldo migratório interno e a população residente
em 2011
 A análise

do mapa do diapositivo anterior permite
localizar as NUTS III atrativas e as repulsivas,
confirmando os resultados que são transmitidos
pelas barras do gráfico ao lado.
 A NUTS III mais atrativa, entre 2005 e 2011, foi a
Península de Setúbal e a mais repulsiva foi a
Grande Lisboa.
 Nove das NUTS III ganhadoras no saldo migratório
interno localizam-se no litoral.
 As NUTS III Grande Lisboa e Grande Porto foram
das mais perdedoras.
21

Os dados de
2011 confirmam
um sistema
urbano de:
- Padrão
irregular
- Acentuada
litoralização
- Destacada
bipolarização
- Numerosas
cidades
difusas de
pequena
dimensão
populacional.
22

Cidades com mais de 100 000
habitantes

Nº habitantes
(2011)

Lisboa

548 000

Porto

238 000

V.N. de Gaia

187 000

AMP

Amadora

175 000

AML

Braga

137 000

Norte

Coimbra

106 000

Centro

Funchal

112 000

R.A.M

Entre 20 000 e 100 000 mil habitantes

Bragança
Vila Real
Viseu
Guarda
Castelo Branco
Évora
Beja

Viana do Castelo
Barcelos
Guimarães
Aveiro
Leiria
Caldas da Rainha
Santarém

Entroncamento
Portimão
Faro
Olhão
Ponta Delgada
23

A Hierarquização Urbana
– Curva de Zipf
Segundo a Lei de Zipf, existe
uma relação entre a
população de um centro
urbano e a posição que ocupa
na rede urbana.
A representação gráfica da
população dos centros
urbanos e o lugar que cada
um ocupa na rede/sistema
urbano permite verificar se
existe regularidade ou não
entre tamanho e posição. No
caso português denuncia um
padrão macrocéfalo
2001

Regra ordem-dimensão (rank-size) – formulada por Zipf (1949) defende que existe
uma correlação entre a população das cidades e o número de ordem ocupado por
cada aglomerado. A aplicação da fórmula empírica a que chegou, Pn=P1/n, leva a
concluir que, por exemplo, ao aglomerado que ocupa o 3º lugar, na ordenação por
ordem decrescente da população, deverá corresponder 1/3 da população do
aglomerado que ocupa o primeiro lugar:
n=3
Se P1=1000, então P3=1000/3
P1=população do primeiro aglomerado
= 333 habitantes
P3=P1/3
24

http://www.civil.ist.utl.pt/~joanaca/prucivil_2006_2007/aulas/Aulas23_24.pdf
25

Em termos teóricos, a aplicação da regra
ordem-dimensão traduz-se graficamente por
uma reta inclinada 45º em relação ao eixo dos
XX onde se colocam as cidades por ordem
decrescente da população. O eixo dos YY, em
escala logarítmica, regista o número de
habitantes de cada aglomerado.

Neste gráfico, extraído do estudo
“Níveis Urbanos no Noroeste de
Portugal” de Luís Paulo Martins,
verificam-se vários aglomerados
que se afastam da reta (situação
ideal). Com 327 368 habitantes em
1981, o Porto destaca-se mesmo
dos lugares mais próximos, casos
de, Braga (63 033) e
V.N.Gaia (62 469). A partir daqui,
existe uma miríade de centros que
vão desde Matosinhos (26 404) a
Caldelas (209).
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1503.pdf
26

O Papel das
Cidades Médias
no Sistema
Urbano
Um padrão de
distribuição macrocéfalo
revela uma fraca
presença de centros de
média dimensão. O que
são, então, cidades
médias?
27

Cidades médias, como definir?
São aglomerados populacionais que:
 Constituem alternativa às grandes cidades



pelos seus recursos
pelas suas potencialidades

Reforçam a sua posição nos sistemas
urbanos regionais
 Distinguem-se:





pela sua Dimensão
escala urbana
pelo seu papel nas políticas de ordenamento e

desenvolvimento

escala regional
28

Uma definição que envolve critérios em
função do peso demográfico, por exemplo:
À


escala europeia
A Comissão Europeia, em 1988/89, considerava

100 000 ≤ Cidades médias ≥ 250 000 habitantes


O Relatório Europeu 2 000+, em 1994, dizia que

20 000 ≤ Cidades médias ≥ 500 000 habitantes
29

Critérios adotados em Portugal para
as cidades não-metropolitanas:
 População

superior a 10 000 habitantes
 Nível de equipamentos, no mínimo,
supraconcelhio
 Papel estratégico na organização do território
nacional, catalisadores de áreas envolventes,
de estruturação de espaços sub-regionais
 Papel significativo no âmbito das redes
internacionais
30

Cidades elegíveis para o
subprograma 1 do
PROSIURB
Localização das cidades médias que
beneficiaram de apoios comunitários
na década de 90 do século XX.
As cidades consideradas médias
podem ser classificadas, para além do
peso demográfico, pela sua
funcionalidade em diferentes níveis
funcionais:
Nível 1 – Macro – regional – 100 000
Nível 2 – Regional – 67 000
Nível 3 - Sub-regional – 31 000
Nível 4 – Supra-concelhio - 36 000
Nível 5 – Concelhio – 24 300
habitantes
31

Quais os objetivos do PROSIURB – Programa de
Consolidação do Sistema Urbano Nacional e de
Apoio à Execução dos Planos Diretores
Municipais?
 Promover




o crescimento e consolidação das

aglomerações urbanas não metropolitanas
estratégicas para o sistema urbano.

Reequilibrar o sistema urbano nacional através
dos Subprogramas:



1 “Valorização das Cidades Médias”
2 “Complementaridade da Rede Urbana”
32

As cidades médias, na sua maioria,
encontram-se integradas:
 No

interior de conurbações não
metropolitanas
 E/ou na esfera de influência direta das áreas
metropolitanas.
 As restantes situam-se em territórios com
perda demográfica e económica, sendo
capitais de distrito, como é o caso de Évora.
33

Sistema urbano caraterizado por:
-

-

-

Duas áreas metropolitanas de
grande dimensão mas frágil
projeção a nível internacional;
Uma extensa mancha litoral de
urbanização difusa onde há
centros urbanos de maior
dimensão mas inferior à cidade
média de acordo com os
padrões europeus;
Uma urbanização linear ao
longo da costa algarvia;
Uma rede de pequenas e
médias cidades no interior,
nalguns casos configurando
eixos e sistemas urbanos
multipolares.
34

As cidades médias são
fundamentais para criar
dinamismo económico e social e
reduzirem as assimetrias
territoriais.
O sistema urbano português
coloca o país numa posição de
desvantagem, porque:
- É fortemente polarizado em
duas áreas metropolitanas;
- Os restantes centros urbanos
têm dimensão demográfica e
funcional insuficiente.
Às cidades médias pretende-se
que assumam protagonismo
integrando redes de cooperação
à escala comunitária e global.
35

Um outra forma de cartografar o
sistema urbano português.
Aqui é possível confirmar os
desequilíbrios já referidos
anteriormente.
A distribuição espacial dos
aglomerados urbanos denuncia:
- a existência de sistemas urbanos
a nível regional (diapositivos 36 e
39).
- A litoralização e metropolização
na ocupação territorial
- a recentragem regional da rede
de cidades de pequena e média
dimensão
- a existência de extensas áreas
em perda.
36
37

 Sistema




Uma conurbação que se estende até Viana do
Castelo e Aveiro, no sentido norte-sul, e para este
em direção a Vila Real, e que integra a Área
Metropolitana do Porto (AMP).
Um sistema polinucleado polarizado pela cidade do
Porto, e por um conjunto de outras polaridades
periféricas e cidades médias.

 Sistema




Urbano Regional do Litoral Noroeste:

Urbano Regional do Nordeste:

Sistema de fraca dimensão económica e social.
Vila Real, Peso da Régua, Chaves Mirandela e
Bragança, cidades médias, procuram estruturar um
extenso território rural em perda.
38

 Sistema




Urbano Regional do Centro:

Sistema policêntrico assente na presença de
espaços urbano-industriais onde se destacam
várias cidades médias, por exemplo, Aveiro, Ílhavo,
Albergaria-a-Velha, Águeda e Oliveira do Bairro;
Viseu, Coimbra, Condeixa, Soure, Miranda do
Corvo, Figueira da Foz, Leiria, Marinha Grande,
Pombal Ourém, Torres Novas, Tomar, Abrantes e
Entroncamento.
Eixo urbano no Interior com Guarda, Belmonte,
Covilhã, Fundão e Castelo Branco combatendo um
extenso território rural em perda demográfica
através, por exemplo, das potencialidades de um
relacionamento transfronteiriço.
39

Espaços de Concentração Potencial
Fonte: Quaternaire Portugal, 1996
40

 Sistema




Um sistema centralizador e polarizador sobre as
periferias onde, Lisboa, constitui o núcleo do sistema
urbano português.
A maior concentração nacional de população e
atividades diversificadas

 Sistema



Urbano Regional do Alentejo:

Um sistema localizado num vasto território rural, de
fraca densidade, de povoamento concentrado
Um sistema onde Évora é a “cidade-âncora” e onde
Sines e Santiago do Cacém têm grandes
potencialidades associadas à atividade portuária.

 Sistema


Urbano Regional de Lisboa e Vale do Tejo:

Urbano Regional do Algarve:

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  • 2. 2 Como caraterizar o fenómeno urbano em Portugal?  Um processo relativamente tardio:  Nove povoações detinham o estatuto de cidade ao longo da Idade Média (Braga, Porto, Viseu, Lamego, Guarda, Coimbra, Lisboa, Évora e Silves).
  • 3. 3  Um processo ligado, inicialmente, a um número restrito de funções urbanas:     F. religiosa ( as 9 cidades medievais eram sedes de Diocese) F. de defesa territorial (posição geoestratégica) F. económica (atividade comercial) F. demográfica (concentração populacional) Monsaraz, Alentejo
  • 4. 4  Um   processo lento e contido até 1974 43 cidades até 1974 159 cidade em 2012 (mais 116 em 38 anos) Data Número de cidades Intervalo de tempo (anos) Cidades em relação ao total(%) De 1070 a 1900 34 830 21 1900 a 1973 10 73 6 1974 a 1999 84 25 53 2000 a 2009 31 9 20 (Cidade mais antiga – Braga desde 1070)
  • 5. 5  Um processo acelerado a partir da década de 60 do século XX   Forte êxodo rural Concentração populacional junto ao litoral LITORALIZAÇÃO  Forte concentração em torno de Lisboa e do Porto BIPOLARIZAÇÃO
  • 6. 6 1950 89 Hab/Km² 1970 90 Hab/Km² 2001 112 Hab/Km² Entre 1950 e 2001, acentuaram-se os contrastes na distribuição da população. Neste período de 50 anos, o país evoluiu no sentido da litoralização e da bicefalia.
  • 7. 7 M L Neste mapa da Poluição Luminosa na Península Ibérica constata-se a litoralização como sendo um problema comum aos dois países. Madrid, tal como Lisboa marca uma macrocefalia no respetivo território.
  • 8. 8 Traços fundamentais da Rede Urbana  Bipolarização das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto;  Contínuo urbano dentro de cada uma das Áreas Metropolitanas;  Litoralização;  Urbanização difusa;  Ausência de cidades médias no interior do país.
  • 9. 9  Concentração dos principais cidades ao longo da faixa litoral ocidental e da faixa meridional;  Existência de uma urbanização difusa composta por um grande número de aglomerações de pequena dimensão populacional
  • 10. 10 REDE URBANA CONTINENTAL Conjunto das aglomerações urbanas ligadas entre si, por vias de comunicação e fluxos diversificados que se diferenciam pela sua dimensão e pela sua função. Um padrão de distribuição: - Irregular - Litoralizado - Bicéfalo Rede = conjunto de nós interligados por eixos/linhas
  • 11. 11 SISTEMA URBANO CONTINENTAL Conjunto das aglomerações urbanas e respetivas áreas de influência que estabelecem entre si relações de ordem hierárquica. INE, 2003
  • 12. 12  Tal como a rede urbana, o sistema revela um padrão:      Irregular Litoralizado Bicéfalo Urbanização difusa Ausência de cidades médias no Interior
  • 13. 13 A CARATERIZAÇÃO RECENTE DO SISTEMA URBANO (2013)  Reforço da concentração no Litoral continental LITORALIZAÇÃO  Reforço particular nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto BIPOLARIZAÇÃO  Perdas populacionais dos centros metropolitanos municípios de Lisboa e do Porto  Aumentos populacionais nos municípios circundantes a Lisboa e Porto
  • 14. 14  Concentração em lugares urbanos: Censo População em lugares de 2000 ou mais habitantes 1981 43 % 1991 48 % 2001 55 % 2011 61 %  Continuidade da tendência de litoralização e bipolarização:  Densidade populacional do país em 2011 114,5 Hab/Km² 59 % das freguesias abaixo da média 41 % das freguesias acima da média
  • 15. 15 Evolução da ocupação do território entre 1991 e 2011  Concentração populacional no Litoral continental  Densidade populacional mais intensa entre:    Viana do Castelo e Setúbal, a Oeste Lagos e Vila Real de Stº António, a Sul Densidades populacionais muito elevadas nas freguesias metropolitanas de Lisboa e Porto  Total de freguesias nacionais com mais de 1 000 Hab/Km² = 371 freguesias
  • 16. 16  Despovoamento do Interior do Continente  Contraste entre o Norte da ilha da Madeira e o Sul mais densamente povoado  Maiores densidades nas ilhas de São Miguel e da Terceira na R.A.Açores  Reforço da posição de liderança da região de Lisboa:  851 Hab/Km² em 1991  940 Hab/Km² em 2011  Taxas de crescimento da população maiores onde as densidades populacionais também são maiores.
  • 17. 17 Peso da bipolarização nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto Das 371 freguesias com mais de 1 000 Hab/Km²:  143 localizam-se na AML – 38%  85 localizam-se na AMP – 23%  O total destas freguesias nas duas AM correspondem a 61% do total nacional (38+23=61%)
  • 18. 18 Em síntese, entre 1991 e 2011, Portugal continuou a manifestar: Um processo de  bipolarização e de concentração populacional com incidência no Litoral continental (de Viana do Castelo a Setúbal e de Lagos a Vila Real de Santo António)  suburbanização (nos lugares urbanos e nas cidades) que favorece a extensão dos espaços urbanizados e no qual os centros urbanos de maior importância das áreas metropolitanas perdem população a favor de centros periféricos  Uma tendência geral para  a manutenção do contínuo urbano nas faixas litorais e nas áreas metropolitanas  o incremento/reforço da concentração populacional em alguns lugares urbanos no Interior do país. Retrato Territorial de Portugal 2011, INE (adaptado)
  • 19. 19
  • 20. 20 Taxa migratória interna – rácio entre o saldo migratório interno e a população residente em 2011  A análise do mapa do diapositivo anterior permite localizar as NUTS III atrativas e as repulsivas, confirmando os resultados que são transmitidos pelas barras do gráfico ao lado.  A NUTS III mais atrativa, entre 2005 e 2011, foi a Península de Setúbal e a mais repulsiva foi a Grande Lisboa.  Nove das NUTS III ganhadoras no saldo migratório interno localizam-se no litoral.  As NUTS III Grande Lisboa e Grande Porto foram das mais perdedoras.
  • 21. 21 Os dados de 2011 confirmam um sistema urbano de: - Padrão irregular - Acentuada litoralização - Destacada bipolarização - Numerosas cidades difusas de pequena dimensão populacional.
  • 22. 22 Cidades com mais de 100 000 habitantes Nº habitantes (2011) Lisboa 548 000 Porto 238 000 V.N. de Gaia 187 000 AMP Amadora 175 000 AML Braga 137 000 Norte Coimbra 106 000 Centro Funchal 112 000 R.A.M Entre 20 000 e 100 000 mil habitantes Bragança Vila Real Viseu Guarda Castelo Branco Évora Beja Viana do Castelo Barcelos Guimarães Aveiro Leiria Caldas da Rainha Santarém Entroncamento Portimão Faro Olhão Ponta Delgada
  • 23. 23 A Hierarquização Urbana – Curva de Zipf Segundo a Lei de Zipf, existe uma relação entre a população de um centro urbano e a posição que ocupa na rede urbana. A representação gráfica da população dos centros urbanos e o lugar que cada um ocupa na rede/sistema urbano permite verificar se existe regularidade ou não entre tamanho e posição. No caso português denuncia um padrão macrocéfalo
  • 24. 2001 Regra ordem-dimensão (rank-size) – formulada por Zipf (1949) defende que existe uma correlação entre a população das cidades e o número de ordem ocupado por cada aglomerado. A aplicação da fórmula empírica a que chegou, Pn=P1/n, leva a concluir que, por exemplo, ao aglomerado que ocupa o 3º lugar, na ordenação por ordem decrescente da população, deverá corresponder 1/3 da população do aglomerado que ocupa o primeiro lugar: n=3 Se P1=1000, então P3=1000/3 P1=população do primeiro aglomerado = 333 habitantes P3=P1/3 24 http://www.civil.ist.utl.pt/~joanaca/prucivil_2006_2007/aulas/Aulas23_24.pdf
  • 25. 25 Em termos teóricos, a aplicação da regra ordem-dimensão traduz-se graficamente por uma reta inclinada 45º em relação ao eixo dos XX onde se colocam as cidades por ordem decrescente da população. O eixo dos YY, em escala logarítmica, regista o número de habitantes de cada aglomerado. Neste gráfico, extraído do estudo “Níveis Urbanos no Noroeste de Portugal” de Luís Paulo Martins, verificam-se vários aglomerados que se afastam da reta (situação ideal). Com 327 368 habitantes em 1981, o Porto destaca-se mesmo dos lugares mais próximos, casos de, Braga (63 033) e V.N.Gaia (62 469). A partir daqui, existe uma miríade de centros que vão desde Matosinhos (26 404) a Caldelas (209). http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1503.pdf
  • 26. 26 O Papel das Cidades Médias no Sistema Urbano Um padrão de distribuição macrocéfalo revela uma fraca presença de centros de média dimensão. O que são, então, cidades médias?
  • 27. 27 Cidades médias, como definir? São aglomerados populacionais que:  Constituem alternativa às grandes cidades   pelos seus recursos pelas suas potencialidades Reforçam a sua posição nos sistemas urbanos regionais  Distinguem-se:    pela sua Dimensão escala urbana pelo seu papel nas políticas de ordenamento e desenvolvimento escala regional
  • 28. 28 Uma definição que envolve critérios em função do peso demográfico, por exemplo: À  escala europeia A Comissão Europeia, em 1988/89, considerava 100 000 ≤ Cidades médias ≥ 250 000 habitantes  O Relatório Europeu 2 000+, em 1994, dizia que 20 000 ≤ Cidades médias ≥ 500 000 habitantes
  • 29. 29 Critérios adotados em Portugal para as cidades não-metropolitanas:  População superior a 10 000 habitantes  Nível de equipamentos, no mínimo, supraconcelhio  Papel estratégico na organização do território nacional, catalisadores de áreas envolventes, de estruturação de espaços sub-regionais  Papel significativo no âmbito das redes internacionais
  • 30. 30 Cidades elegíveis para o subprograma 1 do PROSIURB Localização das cidades médias que beneficiaram de apoios comunitários na década de 90 do século XX. As cidades consideradas médias podem ser classificadas, para além do peso demográfico, pela sua funcionalidade em diferentes níveis funcionais: Nível 1 – Macro – regional – 100 000 Nível 2 – Regional – 67 000 Nível 3 - Sub-regional – 31 000 Nível 4 – Supra-concelhio - 36 000 Nível 5 – Concelhio – 24 300 habitantes
  • 31. 31 Quais os objetivos do PROSIURB – Programa de Consolidação do Sistema Urbano Nacional e de Apoio à Execução dos Planos Diretores Municipais?  Promover   o crescimento e consolidação das aglomerações urbanas não metropolitanas estratégicas para o sistema urbano. Reequilibrar o sistema urbano nacional através dos Subprogramas:   1 “Valorização das Cidades Médias” 2 “Complementaridade da Rede Urbana”
  • 32. 32 As cidades médias, na sua maioria, encontram-se integradas:  No interior de conurbações não metropolitanas  E/ou na esfera de influência direta das áreas metropolitanas.  As restantes situam-se em territórios com perda demográfica e económica, sendo capitais de distrito, como é o caso de Évora.
  • 33. 33 Sistema urbano caraterizado por: - - - Duas áreas metropolitanas de grande dimensão mas frágil projeção a nível internacional; Uma extensa mancha litoral de urbanização difusa onde há centros urbanos de maior dimensão mas inferior à cidade média de acordo com os padrões europeus; Uma urbanização linear ao longo da costa algarvia; Uma rede de pequenas e médias cidades no interior, nalguns casos configurando eixos e sistemas urbanos multipolares.
  • 34. 34 As cidades médias são fundamentais para criar dinamismo económico e social e reduzirem as assimetrias territoriais. O sistema urbano português coloca o país numa posição de desvantagem, porque: - É fortemente polarizado em duas áreas metropolitanas; - Os restantes centros urbanos têm dimensão demográfica e funcional insuficiente. Às cidades médias pretende-se que assumam protagonismo integrando redes de cooperação à escala comunitária e global.
  • 35. 35 Um outra forma de cartografar o sistema urbano português. Aqui é possível confirmar os desequilíbrios já referidos anteriormente. A distribuição espacial dos aglomerados urbanos denuncia: - a existência de sistemas urbanos a nível regional (diapositivos 36 e 39). - A litoralização e metropolização na ocupação territorial - a recentragem regional da rede de cidades de pequena e média dimensão - a existência de extensas áreas em perda.
  • 36. 36
  • 37. 37  Sistema   Uma conurbação que se estende até Viana do Castelo e Aveiro, no sentido norte-sul, e para este em direção a Vila Real, e que integra a Área Metropolitana do Porto (AMP). Um sistema polinucleado polarizado pela cidade do Porto, e por um conjunto de outras polaridades periféricas e cidades médias.  Sistema   Urbano Regional do Litoral Noroeste: Urbano Regional do Nordeste: Sistema de fraca dimensão económica e social. Vila Real, Peso da Régua, Chaves Mirandela e Bragança, cidades médias, procuram estruturar um extenso território rural em perda.
  • 38. 38  Sistema   Urbano Regional do Centro: Sistema policêntrico assente na presença de espaços urbano-industriais onde se destacam várias cidades médias, por exemplo, Aveiro, Ílhavo, Albergaria-a-Velha, Águeda e Oliveira do Bairro; Viseu, Coimbra, Condeixa, Soure, Miranda do Corvo, Figueira da Foz, Leiria, Marinha Grande, Pombal Ourém, Torres Novas, Tomar, Abrantes e Entroncamento. Eixo urbano no Interior com Guarda, Belmonte, Covilhã, Fundão e Castelo Branco combatendo um extenso território rural em perda demográfica através, por exemplo, das potencialidades de um relacionamento transfronteiriço.
  • 39. 39 Espaços de Concentração Potencial Fonte: Quaternaire Portugal, 1996
  • 40. 40  Sistema   Um sistema centralizador e polarizador sobre as periferias onde, Lisboa, constitui o núcleo do sistema urbano português. A maior concentração nacional de população e atividades diversificadas  Sistema   Urbano Regional do Alentejo: Um sistema localizado num vasto território rural, de fraca densidade, de povoamento concentrado Um sistema onde Évora é a “cidade-âncora” e onde Sines e Santiago do Cacém têm grandes potencialidades associadas à atividade portuária.  Sistema  Urbano Regional de Lisboa e Vale do Tejo: Urbano Regional do Algarve: Sistema urbano linear fruto da urbanização da faixa litoral e da desertificação da serra.