SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 24
Descargar para leer sin conexión
Produção de Etanol

CARACTERÍSTICAS
  líquido incolor
  cheiro característico, volátil, inflamável e solúvel em água
  ponto de ebulição: 78ºC
  baixo ponto de fusão: -144,1ºC

USOS
   solvente na fabricação de tintas, lacas, vernizes e perfumes
   combustível
   preparação de produtos farmacêuticos
   desinfetante
   fluido térmico em termômetros abaixo dos -40ºC
   produto de partida para várias sínteses orgânicas:
            por oxidação origina acetaldeído e depois ácido acético
            pode ser desidratado para formar éter
            pode ser usado na síntese do butadieno (borracha sintética)
 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Produção Mundial de Etanol Combustível




 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Produção de Etanol no Brasil




 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Custos Associados à Produção de Etanol




                                CUSTOS DE PRODUÇÃO
                       (Earth Trends Update, Março 2007):
                              Cana de Açúcar - U$ 0,34 / L
                                        Milho - U$ 0,50 / L
                                     Celulose - U$ 1,10 / L

 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Processos Industriais de Produção de Etanol
1. HIDRATAÇÃO DIRETA DO ETILENO
  CH2=CH2 + H2O → C2H5OH
  (∆H2980= - 45kJ/mol)

  Catalisador:
  H3PO4 em suporte
          de sílica




 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Processos Industriais de Produção de Etanol

2. HIDRATAÇÃO INDIRETA DO ETILENO




 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Processos Industriais de Produção de Etanol
3. FERMENTAÇÃO




 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Composição das Matérias-Primas

CALDO DE CANA DE AÇÚCAR:




MELAÇO:
62% de açúcares (32% de sacarose, 14% de glicose, 16 % frutose)
20% de água
8% de cinzas
3% de matérias nitrogenadas
7% de outros componentes (gomas e ácidos)

 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Composição das Matérias-Primas
MILHO:
 59 - 70% de extrativos não nitrogenados
 9 - 15% de água
 1,5 - 8,5% de material celulósico
 1,3 - 4% de cinzas


RESÍDUOS CELULÓSICOS (PALHA DE CANA DE AÇUCAR):
            Celulose                 45,1%
         Hemicelulose                25,6%
             Lignina                 12,7%
   Outras Matérias Orgânicas          4,3%
             Cinzas                   8,0%
            Umidade                   9,7%

 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Tratamento das Matérias-Primas

   1. SACARÍNEAS (cana de açúcar)

   Matéria-prima             Lavagem           Moagem              bagaço



                                                 caldo


     Sanitização
     Correção de pH          Fortificação      Filtração




    Melaço            Diluição




 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Tratamento das Matérias-Primas
 2. AMILÁCEAS (milho)
 Matéria-prima             Lavagem              Cominuição         Cozimento


                 Fortificação     hidrolisado
                                                Sacarificação      Liquefação
                 Correção de pH




_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Tratamento das Matérias-Primas
 3. CELULÓSICAS
 Matéria-prima            Cominuição            Sacarificação          Lignina


                   Neutralização                 hidrolisado
                   Fortificação




_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Alguns Microrganismos Produtores
BACTÉRIAS:

Zymomonas mobilis
Erwinia amylovora
Spirocaheta litoralis
Thermanaerobacter ethanolis

LEVEDURAS:

Saccharomyces cerevisiae
Saccharomyces ellipsoideus
Schizosaccharomyces pombe




_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Metabolismo

      C6H12O6 + 2 Pi + 2 ADP


2 C2H5OH + 2 CO2 + 2 ATP + 2 H2O




   _________________________________________________________________________________
   EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Produtos
   de Fermentação




 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Preparo do Inóculo




                              LINHAGENS SELVAGENS x SELECIONADAS
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Fermentação

FASES:
a) lag – adaptação celular
b) tumultuosa – grande liberação CO2
c) final – pequena quantidade de
   açúcar (0,5%); baixa produção CO2

FORMAS DE CONDUÇÃO:
Batelada
Semi-contínuo
Contínuo (múltiplo estágio / reciclo células)

 CONDIÇÕES
 Processo exotérmico
 pH = 4.5 a 5.0
 tempo de processo ≅ 24h       CONTROLES
                               Substrato consumido (inicial e final)
                               Etanol produzido
                               Pureza da fermentação

  _________________________________________________________________________________
  EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Recuperação                               (A) destilação
                                          (B) destilação + retificação
   (A)                                    (C) destilação + retificação + desidratação


                                             (B)




                                                                                97,2%




 Destilação Descontínua (ou simples):
 Cabeça – água, etanol, bases voláteis, aldeídos e ácidos
 Coração – água e etanol com menores impurezas voláteis
 Cauda – água, etanol, impurezas menos voláteis (álcoois superiores)
  _________________________________________________________________________________
  EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Recuperação                                    (A) destilação
                                               (B) destilação + retificação
                                               (C) destilação + retificação + desidratação

                                        (C)


                                                                                       (C)




                                                                                    99,9% pureza

  com Benzol ou Ciclohexano – forma misturas
       azeotrópicas ternárias e binárias
                                                         Com Peneiras Moleculares




 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Cálculo de Rendimentos



Rendimento = (produto final) / (peso MP ou S inicial)



Eficiência do Processo = (produto obtido * 100) / (produto teórico a partir S inicial)



Eficiência de Fermentação = (produto obtido * 100) / (produto teórico a partir S consumido)



Eficiência de Instalação = (produto recuperado * 100) / (produto teórico a partir S inicial)




 _________________________________________________________________________________
 EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Fermentação a partir de cana de açúcar




  _________________________________________________________________________________
  EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Produção de Etanol acoplada a de Açúcar

        1000 kg
     cana de açúcar




                                                                          90 kg
                                                                          açúcar




          70 L álcool                                                  12 L álcool
         910 L vinhoto                                                 156 L vinhoto
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Fermentação a partir de milho




  _________________________________________________________________________________
  EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ
Fermentação a partir de celulose




  _________________________________________________________________________________
  EQB353 – Microbiologia Industrial                           Escola de Química / UFRJ

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Métodos de extração
Métodos de extraçãoMétodos de extração
Métodos de extraçãovanessaracele
 
Tecnicas de conservação de alimentos
Tecnicas de conservação de alimentosTecnicas de conservação de alimentos
Tecnicas de conservação de alimentosCátia Magrinho
 
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre UmidadeRoteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre UmidadeJaqueline Almeida
 
Pós colheita em Frutas: pesquisa, armazenagem e transporte
Pós colheita em Frutas: pesquisa, armazenagem e transportePós colheita em Frutas: pesquisa, armazenagem e transporte
Pós colheita em Frutas: pesquisa, armazenagem e transporteAgricultura Sao Paulo
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Processamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutasProcessamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutasPatricia Poletto
 
Relatorio de Estagio Supervisionado em Química
Relatorio de Estagio Supervisionado em QuímicaRelatorio de Estagio Supervisionado em Química
Relatorio de Estagio Supervisionado em QuímicaLauryenne Oliveira
 
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto FinalProcesso de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto FinalJanielson Lima
 
Biotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolicaBiotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolicaBeatriz Mello
 
Trabalho reatores leito fixo e fluidizado
Trabalho   reatores leito fixo e fluidizadoTrabalho   reatores leito fixo e fluidizado
Trabalho reatores leito fixo e fluidizadoWenderson Samuel
 
Aula - Via biossintética do Acetato-Malonato
Aula - Via biossintética do Acetato-MalonatoAula - Via biossintética do Acetato-Malonato
Aula - Via biossintética do Acetato-MalonatoProfª Alda Ernestina
 
Bioquimica de alimentos proteases
Bioquimica de alimentos   proteasesBioquimica de alimentos   proteases
Bioquimica de alimentos proteasesUERGS
 
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usinaO processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usinaCleuber Martins
 

La actualidad más candente (20)

Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
 
Métodos de extração
Métodos de extraçãoMétodos de extração
Métodos de extração
 
Tecnicas de conservação de alimentos
Tecnicas de conservação de alimentosTecnicas de conservação de alimentos
Tecnicas de conservação de alimentos
 
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre UmidadeRoteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
 
Fermentação Descontínua
Fermentação DescontínuaFermentação Descontínua
Fermentação Descontínua
 
Pós colheita em Frutas: pesquisa, armazenagem e transporte
Pós colheita em Frutas: pesquisa, armazenagem e transportePós colheita em Frutas: pesquisa, armazenagem e transporte
Pós colheita em Frutas: pesquisa, armazenagem e transporte
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
 
Fermentação
FermentaçãoFermentação
Fermentação
 
Processamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutasProcessamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutas
 
Relatorio de Estagio Supervisionado em Química
Relatorio de Estagio Supervisionado em QuímicaRelatorio de Estagio Supervisionado em Química
Relatorio de Estagio Supervisionado em Química
 
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto FinalProcesso de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
 
Biotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolicaBiotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolica
 
Trabalho reatores leito fixo e fluidizado
Trabalho   reatores leito fixo e fluidizadoTrabalho   reatores leito fixo e fluidizado
Trabalho reatores leito fixo e fluidizado
 
Xarope
XaropeXarope
Xarope
 
Reações de Eliminação
Reações de EliminaçãoReações de Eliminação
Reações de Eliminação
 
Aula - Via biossintética do Acetato-Malonato
Aula - Via biossintética do Acetato-MalonatoAula - Via biossintética do Acetato-Malonato
Aula - Via biossintética do Acetato-Malonato
 
Bioquimica de alimentos proteases
Bioquimica de alimentos   proteasesBioquimica de alimentos   proteases
Bioquimica de alimentos proteases
 
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usinaO processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
 
Pectinases
PectinasesPectinases
Pectinases
 

Similar a Etanol produção

Apostila Farmacotécnica II
Apostila Farmacotécnica IIApostila Farmacotécnica II
Apostila Farmacotécnica IIGenypherBaptista
 
Apostila Farmacotécnica II - Herbert Cristian de Souza.pdf
Apostila Farmacotécnica II - Herbert Cristian de Souza.pdfApostila Farmacotécnica II - Herbert Cristian de Souza.pdf
Apostila Farmacotécnica II - Herbert Cristian de Souza.pdfThaisGonalves737325
 
A.L Produção de Iogurte
A.L Produção de IogurteA.L Produção de Iogurte
A.L Produção de IogurteBiomap
 
Trabalho de bioenergia sérgio valadão
Trabalho de bioenergia  sérgio valadãoTrabalho de bioenergia  sérgio valadão
Trabalho de bioenergia sérgio valadãoSérgio Valadão
 
Manual química biológica espetacular
Manual química biológica espetacularManual química biológica espetacular
Manual química biológica espetacularSónia Rocha
 
Manual química biológica espetacular
Manual química biológica espetacularManual química biológica espetacular
Manual química biológica espetacularSónia Rocha
 
Apostila microbiologia como fazer analise microbiologica
Apostila microbiologia como fazer analise microbiologicaApostila microbiologia como fazer analise microbiologica
Apostila microbiologia como fazer analise microbiologicaCleber Lima
 
Mamona e a produção de biodiesel
Mamona e a produção de biodieselMamona e a produção de biodiesel
Mamona e a produção de biodieselProjetoBr
 
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...Samuel Gondim
 

Similar a Etanol produção (13)

Eqb353 aula 19
Eqb353 aula 19Eqb353 aula 19
Eqb353 aula 19
 
Apostila Farmacotécnica II
Apostila Farmacotécnica IIApostila Farmacotécnica II
Apostila Farmacotécnica II
 
Apostila Farmacotécnica II - Herbert Cristian de Souza.pdf
Apostila Farmacotécnica II - Herbert Cristian de Souza.pdfApostila Farmacotécnica II - Herbert Cristian de Souza.pdf
Apostila Farmacotécnica II - Herbert Cristian de Souza.pdf
 
Apostila Farmacotécnica II - Teórica 2016
Apostila Farmacotécnica II - Teórica 2016Apostila Farmacotécnica II - Teórica 2016
Apostila Farmacotécnica II - Teórica 2016
 
A.L Produção de Iogurte
A.L Produção de IogurteA.L Produção de Iogurte
A.L Produção de Iogurte
 
Roteiro de estudos quimica 4
Roteiro de estudos quimica 4Roteiro de estudos quimica 4
Roteiro de estudos quimica 4
 
Trabalho de bioenergia sérgio valadão
Trabalho de bioenergia  sérgio valadãoTrabalho de bioenergia  sérgio valadão
Trabalho de bioenergia sérgio valadão
 
Manual química biológica espetacular
Manual química biológica espetacularManual química biológica espetacular
Manual química biológica espetacular
 
Manual química biológica espetacular
Manual química biológica espetacularManual química biológica espetacular
Manual química biológica espetacular
 
Daniel
DanielDaniel
Daniel
 
Apostila microbiologia como fazer analise microbiologica
Apostila microbiologia como fazer analise microbiologicaApostila microbiologia como fazer analise microbiologica
Apostila microbiologia como fazer analise microbiologica
 
Mamona e a produção de biodiesel
Mamona e a produção de biodieselMamona e a produção de biodiesel
Mamona e a produção de biodiesel
 
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
Trabalhos premiados 2015_analise_comparativa_da_casca_da_castanha_de_caju_com...
 

Más de segundocol

Quim. org. introdução
Quim. org. introduçãoQuim. org. introdução
Quim. org. introduçãosegundocol
 
Exercs. reações org. revisão
Exercs. reações org. revisãoExercs. reações org. revisão
Exercs. reações org. revisãosegundocol
 
Módulo 22 – histologia vegetal
Módulo 22 – histologia vegetalMódulo 22 – histologia vegetal
Módulo 22 – histologia vegetalsegundocol
 
Apostila quimica organica_2009
Apostila quimica organica_2009Apostila quimica organica_2009
Apostila quimica organica_2009segundocol
 
Petroleo aula ppt.
Petroleo   aula ppt.Petroleo   aula ppt.
Petroleo aula ppt.segundocol
 
Apostila quimica organica_2009
Apostila quimica organica_2009Apostila quimica organica_2009
Apostila quimica organica_2009segundocol
 
Funções.org.oxig.
Funções.org.oxig.Funções.org.oxig.
Funções.org.oxig.segundocol
 
Solventes org.
Solventes org.Solventes org.
Solventes org.segundocol
 
Radicais quím.org.
Radicais quím.org.Radicais quím.org.
Radicais quím.org.segundocol
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônicasegundocol
 
A revolução francesa de 1789
A revolução francesa de 1789A revolução francesa de 1789
A revolução francesa de 1789segundocol
 
A revolução americana de 1776
A revolução americana de 1776A revolução americana de 1776
A revolução americana de 1776segundocol
 
A revolução industrial
A revolução industrialA revolução industrial
A revolução industrialsegundocol
 
Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)segundocol
 
Quimica1.(simpsons)
Quimica1.(simpsons)Quimica1.(simpsons)
Quimica1.(simpsons)segundocol
 
Quimica org.(aula 01)
Quimica org.(aula 01)Quimica org.(aula 01)
Quimica org.(aula 01)segundocol
 

Más de segundocol (19)

Quim. org. introdução
Quim. org. introduçãoQuim. org. introdução
Quim. org. introdução
 
Exercs. reações org. revisão
Exercs. reações org. revisãoExercs. reações org. revisão
Exercs. reações org. revisão
 
Etanol
EtanolEtanol
Etanol
 
Benzeno
BenzenoBenzeno
Benzeno
 
Módulo 22 – histologia vegetal
Módulo 22 – histologia vegetalMódulo 22 – histologia vegetal
Módulo 22 – histologia vegetal
 
Apostila quimica organica_2009
Apostila quimica organica_2009Apostila quimica organica_2009
Apostila quimica organica_2009
 
Petroleo aula ppt.
Petroleo   aula ppt.Petroleo   aula ppt.
Petroleo aula ppt.
 
Etanol
EtanolEtanol
Etanol
 
Apostila quimica organica_2009
Apostila quimica organica_2009Apostila quimica organica_2009
Apostila quimica organica_2009
 
Funções.org.oxig.
Funções.org.oxig.Funções.org.oxig.
Funções.org.oxig.
 
Solventes org.
Solventes org.Solventes org.
Solventes org.
 
Radicais quím.org.
Radicais quím.org.Radicais quím.org.
Radicais quím.org.
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
 
A revolução francesa de 1789
A revolução francesa de 1789A revolução francesa de 1789
A revolução francesa de 1789
 
A revolução americana de 1776
A revolução americana de 1776A revolução americana de 1776
A revolução americana de 1776
 
A revolução industrial
A revolução industrialA revolução industrial
A revolução industrial
 
Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)
 
Quimica1.(simpsons)
Quimica1.(simpsons)Quimica1.(simpsons)
Quimica1.(simpsons)
 
Quimica org.(aula 01)
Quimica org.(aula 01)Quimica org.(aula 01)
Quimica org.(aula 01)
 

Etanol produção

  • 1. Produção de Etanol CARACTERÍSTICAS líquido incolor cheiro característico, volátil, inflamável e solúvel em água ponto de ebulição: 78ºC baixo ponto de fusão: -144,1ºC USOS solvente na fabricação de tintas, lacas, vernizes e perfumes combustível preparação de produtos farmacêuticos desinfetante fluido térmico em termômetros abaixo dos -40ºC produto de partida para várias sínteses orgânicas: por oxidação origina acetaldeído e depois ácido acético pode ser desidratado para formar éter pode ser usado na síntese do butadieno (borracha sintética) _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 2. Produção Mundial de Etanol Combustível _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 3. Produção de Etanol no Brasil _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 4. Custos Associados à Produção de Etanol CUSTOS DE PRODUÇÃO (Earth Trends Update, Março 2007): Cana de Açúcar - U$ 0,34 / L Milho - U$ 0,50 / L Celulose - U$ 1,10 / L _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 5. Processos Industriais de Produção de Etanol 1. HIDRATAÇÃO DIRETA DO ETILENO CH2=CH2 + H2O → C2H5OH (∆H2980= - 45kJ/mol) Catalisador: H3PO4 em suporte de sílica _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 6. Processos Industriais de Produção de Etanol 2. HIDRATAÇÃO INDIRETA DO ETILENO _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 7. Processos Industriais de Produção de Etanol 3. FERMENTAÇÃO _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 8. Composição das Matérias-Primas CALDO DE CANA DE AÇÚCAR: MELAÇO: 62% de açúcares (32% de sacarose, 14% de glicose, 16 % frutose) 20% de água 8% de cinzas 3% de matérias nitrogenadas 7% de outros componentes (gomas e ácidos) _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 9. Composição das Matérias-Primas MILHO: 59 - 70% de extrativos não nitrogenados 9 - 15% de água 1,5 - 8,5% de material celulósico 1,3 - 4% de cinzas RESÍDUOS CELULÓSICOS (PALHA DE CANA DE AÇUCAR): Celulose 45,1% Hemicelulose 25,6% Lignina 12,7% Outras Matérias Orgânicas 4,3% Cinzas 8,0% Umidade 9,7% _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 10. Tratamento das Matérias-Primas 1. SACARÍNEAS (cana de açúcar) Matéria-prima Lavagem Moagem bagaço caldo Sanitização Correção de pH Fortificação Filtração Melaço Diluição _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 11. Tratamento das Matérias-Primas 2. AMILÁCEAS (milho) Matéria-prima Lavagem Cominuição Cozimento Fortificação hidrolisado Sacarificação Liquefação Correção de pH _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 12. Tratamento das Matérias-Primas 3. CELULÓSICAS Matéria-prima Cominuição Sacarificação Lignina Neutralização hidrolisado Fortificação _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 13. Alguns Microrganismos Produtores BACTÉRIAS: Zymomonas mobilis Erwinia amylovora Spirocaheta litoralis Thermanaerobacter ethanolis LEVEDURAS: Saccharomyces cerevisiae Saccharomyces ellipsoideus Schizosaccharomyces pombe _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 14. Metabolismo C6H12O6 + 2 Pi + 2 ADP 2 C2H5OH + 2 CO2 + 2 ATP + 2 H2O _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 15. Produtos de Fermentação _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 16. Preparo do Inóculo LINHAGENS SELVAGENS x SELECIONADAS _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 17. Fermentação FASES: a) lag – adaptação celular b) tumultuosa – grande liberação CO2 c) final – pequena quantidade de açúcar (0,5%); baixa produção CO2 FORMAS DE CONDUÇÃO: Batelada Semi-contínuo Contínuo (múltiplo estágio / reciclo células) CONDIÇÕES Processo exotérmico pH = 4.5 a 5.0 tempo de processo ≅ 24h CONTROLES Substrato consumido (inicial e final) Etanol produzido Pureza da fermentação _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 18. Recuperação (A) destilação (B) destilação + retificação (A) (C) destilação + retificação + desidratação (B) 97,2% Destilação Descontínua (ou simples): Cabeça – água, etanol, bases voláteis, aldeídos e ácidos Coração – água e etanol com menores impurezas voláteis Cauda – água, etanol, impurezas menos voláteis (álcoois superiores) _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 19. Recuperação (A) destilação (B) destilação + retificação (C) destilação + retificação + desidratação (C) (C) 99,9% pureza com Benzol ou Ciclohexano – forma misturas azeotrópicas ternárias e binárias Com Peneiras Moleculares _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 20. Cálculo de Rendimentos Rendimento = (produto final) / (peso MP ou S inicial) Eficiência do Processo = (produto obtido * 100) / (produto teórico a partir S inicial) Eficiência de Fermentação = (produto obtido * 100) / (produto teórico a partir S consumido) Eficiência de Instalação = (produto recuperado * 100) / (produto teórico a partir S inicial) _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 21. Fermentação a partir de cana de açúcar _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 22. Produção de Etanol acoplada a de Açúcar 1000 kg cana de açúcar 90 kg açúcar 70 L álcool 12 L álcool 910 L vinhoto 156 L vinhoto _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 23. Fermentação a partir de milho _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
  • 24. Fermentação a partir de celulose _________________________________________________________________________________ EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ