2. AGENDA
1. Introdução
2. Voluntariado
2.1. O que é?
3. Voluntário
3.1. Porquê?
4. O Voluntariado em números
5. Voluntariado – A Receita
6. Voluntariado Dilemas
7. Voluntariado empresarial
8. Estágios não remunerados
9. Conclusões
10. Questões
11. Bibliografia
3. 1. INTRODUÇÃO
• Este trabalho pretende reflectir sobre as
principais características e desafios do
voluntariado e do seu ponto de visto ético.
• Existem argumentos que validam o
voluntariado e outros que demonstram a
usurpação desta actividade com vista ao
proveito próprio ou ao lucro.
5. 2.1. VOLUNTARIADO – O que é?
• “ É o conjunto de acções de
interesse social e comunitário,
realizadas de forma
desinteressada por pessoas, no
âmbito de projectos, programas e
outras formas de intervenção ao
serviço dos indivíduos, das
famílias e da comunidade,
desenvolvidos sem fins lucrativos
por entidades públicas ou
privadas. “
( art.º 2.º da Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro)
6. 3. VOLUNTÁRIO
“O rio o duo que
de forma livre, desinteressada e
vel se compromete, de
acordo com as suas es
prias e no seu tempo livre, a
realizar es de voluntariado
no âmbito de uma o
promotora. “
( art.º 3.º da Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro)
7. 3.1. VOLUNTARIADO – Porquê?
• Não deve substituir o estado nas
suas obrigações enquanto
instrumento no equilíbrio social;
• Surge nos vazios da responsabilidade
e como complemento;
• Tem como objectivo o altruísmo e a
dádiva genuína de tempo e/ou
conhecimento;
• Não deve ser pago(excepto despesas.
Ex: deslocação e habitação).
8. 3.1. VOLUNTARIADO – Porquê? (cont)
• Permite que outros, sem alternativa,
tenham acesso a serviços;
• Pode ser feito de forma individual
ou como parte de um actividade
organizada;
• Nenhuma instituição deve lucrar
financeiramente com o voluntariado
em proveito próprio;
• Por vezes pode estar obrigado a
regras especificas do alvo da
acção(horários, locais, atitudes, etc);
9. 3.1. VOLUNTARIADO – Porquê? (cont)
• É equilibrado pelo «mercado» pois
cada um dá de si o pouco que
tem(tempo, conhecimento, mão-de-
obra);
• A fronteira da responsabilidade social
entre o estado e o voluntariado é
ténue. No limite o estado é
responsável por tudo;
• O voluntariado poderá servir como o
instrumento que permite a realização
de determinada actividade.
10. 4. O VOLUNTARIADO EM NÚMEROS
• 100 milhões de voluntários da
UE;
• 17% sem acesso a serviços
básicos;
• 43 novas medidas aprovadas;
• 1.5Milhões de voluntários em
Portugal;
• 0.5M activos;
11. 5. VOLUNTARIADO – A RECEITA
• A receita para se ser Voluntário é muito simples:
• Junta-se meia chávena de Vontade;
• 3 colheres de Disponibilidade;
• Boa Disposição Q.B,
• Compromisso ilimitado
….e está pronto para ajudar aqueles que mais
precisam de si.
12. 5. VOLUNTARIADO – Dilema
“…O Ministério da Educação pretende recrutar
professores reformados para, em regime de
voluntariado, colaborarem no apoio aos alunos nas
salas de estudo, em projectos escolares ou no
funcionamento das bibliotecas, entre outras
actividades….” in jornal Publico de 2-2-2009
13. 6. VOLUNTARIADO - Dilemas
• Deverá o voluntário fazer um trabalho que seria pago? Ex:
carpintaria.
• Deverá o voluntário substituir um profissional ou
especialista?
• Algumas instituições utilizam o voluntariado
indiscriminadamente e como compensação da má gestão
dos recursos financeiros.
• Deverá estar o voluntário sujeito a regras? Código de
Conduta?
14. 7. VOLUNTARIADO EMPRESARIAL
• As empresas promovem acções de
voluntariado junto dos seus
colaboradores.
• Apoiam os colaboradores a
integrar acções
• Desenvolvem projectos Sociais de
forma a exercer filantropia
empresarial
15. 7. VOLUNTARIADO EMPRESARIAL
• Vantagens para a empresa
Promove a coesão interna;
Potencia o sentimento de orgulho;
Cria/explora novas competências no
colaboradores.
Reforça a imagem de
marca/marketing
16. 7. VOLUNTARIADO EMPRESARIAL
• O voluntariado empresarial
tem um papel preponderante,
contribuindo da mesma forma
que o voluntariado individual
(mão-de-obra, conhecimento,
etc.) distinguindo-se deste pela
capacidade monetária em
contribuir com matérias-
primas, maquinaria, etc.
• Este tipo de voluntariado eleva-
se ainda mais no caso de
catástrofes naturais.
17. 7. VOLUNTARIADO EMPRESARIAL
• O Voluntariado Empresarial pode
perfeitamente ser enquadrado como
parte do plano de Responsabilidade
Social de uma Empresa;
• Assume que os interesses da empresa
e da sua sustentabilidade vão de
encontro às necessidades da
sociedade e dos respectivos
stakeholders, criando uma sinergia
que depende simultaneamente de
uma dinâmica competitiva e
cooperativa, integrando a definição
de Bussiness in Society.
18. 8. ESTÁGIOS NÃO REMUNERADOS
• Poderão os estágios não remunerados estar a servir como capote
para o voluntarismo forçado?
“ Proibição de estágios não remunerados legislada até ao Verão – secretário de
Estado
O Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional anunciou hoje que até ao
Verão vai haver legislação a proibir a realização de estágios não remunerados,
considerando inaceitável que os estagiários possam ser explorados.
Leiria, 09 abr (Lusa) - O Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional
anunciou hoje que até ao verão vai haver legislação a proibir a realização de estágios não
remunerados, considerando inaceitável que os estagiários possam ser explorados.
"O Governo fez uma proposta à Concertação Social do conjunto de regras a instituir para a
proibição dos estágios não remunerados e estamos a aguardar neste momento os pareceres
dos parceiros", disse à Agência Lusa Valter Lemos, em Leiria, à margem de uma sessão de
apresentação da Iniciativa Emprego 2010.
O responsável acrescentou que após os pareceres dos sindicatos e das confederações
patronais, o Governo irá legislar, garantindo que até ao verão a medida, inscrita no seu
programa vai ser realidade. “
in Expresso, 19:30 Sexta feira, 9 de Abril de 2010
19. 8. ESTÁGIOS NÃO REMUNERADOS
• Tal como numa situação de voluntariado, numa situação
de estágio o individuo enriquece o seu currículo
profissional complementa a sua formação académica e
contribui para o enriquecimento da sociedade.
• E a empresa que o contracta? Estará a agir eticamente ao
privar o profissional da devida remuneração ao
substituir por um profissional activo?
• Poderá esta conjunção de factores contribuir para o
aumento de desemprego e precariedade laboral?
20. 8. ESTÁGIOS NÃO REMUNERADOS
• Consideramos positiva a utilização de recem licenciados
por parte das empresas, pela forma como é dada a
oportunidade ao individuo para iniciar a sua vida
profissional e dar o seu contributo à sociedade e à
empresa.
• Consideramos imoral a forma abusiva, e de notória
exploração como as empresas gerem a sua captação de
recursos incapacitando o factor humano da sua
remuneração, quando o mesmo representa um valor
efectivo para o lucro da empresa.
21. 9. CONCLUSÃO
• O voluntariado é uma das mais nobre acções
• Não deve ser substituto do estado social
• Infelizmente é alvo de abusos
• Cada um dá o que tem/pode
• Pode ser individual ou organizado
• Um estágio empresarial não é voluntariado
• Voluntariado Empresarial não deve ser
confundido com filantropia/mecenato
23. 11. BIBLIOGRAFIA
• AMI. “ Voluntariado Empresarial”. Janeiro 2011.
http://www.ami.org.pt/default.asp?id=p1&l=1
• Associação Portuguesa de Ética Empresarial. Janeiro 2011.
<http://www.apee.pt/portal/>
• Comissão Europeia. Janeiro 2011. <ec.europa.eu/index_pt.htm>
• Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV).
Janeiro 2011. < www.voluntariado.pt/>
• Expresso Online. “ Proibição de estágios não remunerados
legislada até ao Verão – secretário de Estado”. Janeiro 2011.
http://aeiou.expresso.pt/emprego-proibicao-de-estagios-nao-
remunerados-legislada-ate-ao-verao-secretario-de-
estado=f575643
• Greensavers.pt. Janeiro 2011.< http://www.greensavers.pt/>
• SOL online. “JS quer fim dos estágios não remunerados”. Janeiro
2011.
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=4318