Apresentação utilizada pelo professor Vania Baldi, na reunião com o focus group interno, no âmbito da disciplina de projecto, do curso Novas Tecnologias da Comunicação.
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Portugal e a Europa
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Notas del editor
Se a condição adulta é percebida ao mesmo tempo de forma pouco entusiasmante mas muito aconchegante, e a juvenil de forma insegura, com ambições conformes às expectativas limitadas, as qualidades e os atributos utilizados para delinear no geral o perfil do português típico são bastante encorajantes. Apesar de concordar na representação duma índole “passiva”, “conformista” ou caracterizada pelo mito de “São Sebastião”, realçaram-se aspectos de “luta”, de “coragem”, de “ excelência organizacional” e sobretudo de saber enfrentar as situações críticas com habilidade (“desenrascanço”). São qualidades que parecem dormentes mas sempre despertáveis, no fundo há um sentido de orgulho para o próprio País e para a própria identidade cultural, representada também como “acolhedora”, “hospitaleira” e “divertida”. Portanto há confiança nos portugueses mas pouca nos movimentos socialmente organizados como aqueles referidos anteriormente. Parecem existirem mais razões para ficar em Portugal que para viajar fora ou emigrar. Contradição com outras palavras chaves identificadoras do ser português entendido como “navegante” e “descobridor”. Uma coisa interessante e que o estrangeiro é pensado como um lugar pouco aliciante o de passagem, ou seja repara-se uma dificuldade em projectar-se fora do País. Também o uso das tecnologias não é virado pelo conhecimento de estrangeiros, para partilhar experiências e conhecimentos, conseguir ocasiões de formação ou para auto-promover as próprias capacidades. Mas não pensam Portugal como um País “fechado”, apesar de não experimentarem a mobilidade com proveito. As relações de intimidade e amizade são valorizadas. A relação entre homens e mulheres foi discutida segundo o critério de um jogo entre o não ditos. A discussão convergiu na ideia que o “sexo forte” seja o feminino (em quanto faz acreditar ao homem que seja ele). Importante é questionar a hipótese que esta seja uma forma de recompensa o de si auto-agradar em função do gap social ainda existente entre os dois sexos. Acho importante interligar a condição de apego/dependência à família com a dificuldade em viajar por fora do País? Os pais e o País se sobrepõem simbolicamente. Viajar para o estrangeiro significa afastar-se da família. Mas também é um valor fundamental o efeito da condição material/económica, que parece ser uma raiz reconhecida da dificuldade em pensarem um projecto de vida além de Portugal. Portugal é um País pobre! O consumo dum bem cultural que mais é identificado como partilha da contemporaneidade transfronteiriça é geracional foi reconhecido no football .