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 ESCOLA ESTADUAL ALBERT EINSTEIN


        LUCIANO DAL SOCHIO
         RENAM BRAMBILLA
PAULO HENRIQUE AGUIRRI ALVES PAVÃO
    HEVRSON DA SILVA CARNEIRO




    SANEAMENTO BÁSICO




     GUARANTÃ DO NORTE – MT
               2011
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 ESCOLA ESTADUAL ALBERT EINSTEIN


        LUCIANO DAL SOCHIO
         RENAM BRAMBILLA
PAULO HENRIQUE AGUIRRI ALVES PAVÃO
    HEVRSON DA SILVA CARNEIRO




    SANEAMENTO BÁSICO




            TRABALHO APRESENTADO NA MATÉRIA DE
      GEOGRAFIA SOBRE ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR
  SÉRGIO PARA OBTENÇÃO DE NOTA E DE APRENDIZADO




     GUARANTÃ DO NORTE – MT
               2011
3



                              AGRADECIMENTOS




Ao professor Sérgio pela oportunidade concedida de estarmos vendo de perto
algumas realidades do nosso município.


Á todos que nos ajudaram na realização do trabalho através de informações
importantíssimas concedidas aos integrantes do grupo.
4




Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e,
      esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.



                                                          REGINA GUIMARÃES
5



                                  RESUMO


Esse trabalho tem como objetivo mostrar além do conceito de saneamento básico e
de todo o conjunto de serviço que envolve á área, é direcionado á realidade e
algumas formas de trabalho na cidade de Guarantã do Norte – MT em relação á
área do saneamento. Além de relatar á realidade do mal que estamos fazendo ao
nosso meio ambiente.
6



                                               SUMÁRIO




1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA...............................................................7
1.1.     TOPOGRAFIA..........................................................................................8
1.2.     HIDROGRAFIA.........................................................................................8
1.3.     CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS.....................................................8
2. SANEAMENTO BÁSICO..........................................................................9
2.1.     CONCEITO...............................................................................................9
3. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL..............................................10
3.1.     CONCEITO..............................................................................................10
3.2.     PROCESSO DE TRATAMENTO.............................................................10
4. ESGOTAMENTO SANITÁRIO................................................................11
4.1.     CONCEITO..............................................................................................11
4.2.     OBJETIVOS.............................................................................................11
5. PROJETO ESGOTAR.............................................................................12
5.1.     TRATAMENTO........................................................................................12
6. DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS....................................................13
6.1.     CONCEITO..............................................................................................13
6.2.     COMPONENTES DO SISTEMA DE DRENAGEM..................................13
6.3.     DIVISÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EM GUARANTÃ....................14
7. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS...................................15
7.1.     Á     IMPORTÂNCIA                DO        SERVIÇO            DE       LIMPEZA           ASPÉCTOS
         SANITÁRIOS............................................................................................15
7.2.     RESÍDUOS SÓLIDOS, DEFINIÇÃO E TIPOLOGIA................................16
7.3.     LIXO HOSPOTALAR...............................................................................17
7.4.     COLÉTA URBANA...................................................................................19
7.5.     EXEMPLO Á SER SEGUIDO..................................................................19
8. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................20

9. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
7



Guarantã do Norte está localizada 725 Km ao norte da Capital Cuiabá, fazendo
divisa com o estado do Pará. Sua origem começa na década de 70 quando tudo
ainda era mata habitada pelos índios Kreen-aka-rorê.
Em 1.971 o 9º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército, recém implantado
em Cuiabá, recebeu a missão de abrir o trecho de 1.114 Km da rodovia BR 163 que
ainda faltava para interligar Cuiabá MT a Santarém no PA. Rodovia esta idealizada
pelo General JOSÉ VIEIRA COUTO DE MAGALHÃES.
Após a abertura desta rodovia no trecho de Mato Grosso, o processo de ocupação e
colonização se acelerou, logo em seguida foi aberta a MT que liga a 163 a Alta
Floresta dando início ao processo de colonização daquela região.
Aqui não foi diferente, já no ano de 1.975, Antônio Queiroz construía cercas e
realizava derrubadas para a Fazenda Cachimbo, hoje município de Matupá. A partir
do ano de 1.976 chegavam aqui na região de Guarantã do Norte os primeiros
desbravadores. Erico Ribeiro, Antônio Bezerra, Gabriel Meurer, Rafael de Souza, os
irmãos Peretto, Inocêncio Pereira e filhos, a família Queiroz, Antônio Gomes e a
cada semana novas famílias iam chegando, de tal maneira, que em 1980 as
margens da 163 estavam totalmente ocupadas por posseiros.
Quando o INCRA chegou em 1980 para implantar o Projeto PAC Peixoto de
Azevedo, o local escolhido para ser construída a cidade já havia posseiros com carta
de anuência e outro local precisou ser escolhido.
No ano de 1.979 tem início a implantação do Projeto idealizado pelo Sr. Irany Jaime
Farina, Presidente da Cooperativa Tritícola Erechim Ltda (COTREL), o qual foi
denominado PAC de Peixoto de Azevedo, projeto este criado para solucionar o
problema das famílias atingidas pela construção da barragem do Rio Jacuí, na
região de Cruz Alta-RS, e para atender os associados da cooperativa que ansiavam
por seu pedaço de terra para produzir.
Este foi o primeiro Projeto de Colonização a nível nacional realizado através de
parceria do INCRA com uma cooperativa., Tal ação significou uma inovação no
Território Brasileiro, pois pela primeira vez uma cooperativa participava de um
projeto de reforma agrária.
A Lei nº 4.378 de 16 de novembro de 1981, criou o Distrito de Guarantã, pertencente
ao Município de Colíder. O nome de Guarantã originou-se de uma árvore desta
região com este nome.
8



Em 1982 o Distrito de Guarantã teve seu primeiro representante na Câmara
Municipal de Colíder na pessoa do Sr. Ovandir Batista.


   9.1.   TOPOGRAFIA




Pela classificação de Jurandir Sanches Ross, o relevo do município possui duas
unidades, a Depressão Marginal Sul Amazônica e os Planaltos Residuais Sul
Amazônicos, com destaque ao norte a Serra do Cachimbo.


Depressão Sul-Amazônica – Está delimitada pelo Planalto e Chapada dos    Parecis,
ao sul, e pelo Planalto da Amazônia Oriental, ao norte. Portanto, essa depressão
também faz parte da região Centro-Oeste.
Planaltos Residuais Sul-Amazônicos – São planaltos cristalinos que se estendem
desde o sul do Pará até Rondônia.Têm o aspecto de uma vasta área plana com
morros de topos arredondados, distribuídos pelo espaço de forma descontínua. Ao
lado desses morros encontram-se áreas de coberturas sedimentares antigas, que
apresentam topo plano e correspondem às chapadas, como a do Cachimbo. Nessa
formação, localiza-se a serra dos Carajás, onde há grande ocorrência de minerais,
como ferro, manganês, cobre e ouro.


   9.2.   Hidrografia




Guarantã do Norte está localizado na Bacia Hidrográfica do rio Amazonas tendo
como principais rios de nosso município o Braço Norte, o Braço Sul e o rio
Peixotinho.




   9.3.   Características Geográficas




Área: 4 713,043 km²
População: 32 150 hab. Censo IBGE/2010
9



Densidade: 6,82 hab./km²


   10. Saneamento Básico


   10.1. CONCEITO




O saneamento básico, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é
o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos
ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social.
Outra definição é a trazida pela Lei do Saneamento Básico (apelido dado para a Lei
Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes básicas
nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços, infra-
estruturas   e     instalações    operacionais    de:” abastecimento     de     água
potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e
drenagem e manejo das águas pluviais.
Seja qual for a definição utilizada, o certo é que o saneamento básico está
intimamente relacionado ás condições de saúde da população e mais do que
simplesmente garantir acesso aos serviços, instalações ou estruturas que citam a lei,
envolvem, também, medidas deeducação da população em geral e conservação
ambiental.
Segundo o conceito de Promoção de Saúde proposto pela OMS desde a
Conferência de Ottawa, Japão, em 1986, um dos fatores mais importantes da saúde
são as condições ambientais. O que abrange o lugar, ou meio em que se vive que,
quando insalubre pode ocasionar e transmitir várias doenças e, também, as
condições do meio ambiente em que a pessoa está inserida, pois a qualidade do ar,
da água e do solo também são fatores determinantes para saúde das pessoas.
Basta citar como exemplo as doenças respiratórias causadas pela poluição das
grandes cidades.




   11. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
10



    11.1. CONCEITO




Á água que é tratada e distribuída para toda nossa cidade é captada no rio Braço
Sul ás margens da BR-163 e chega até á estação de tratamento através de
tubulação feita por baixo da terra com auxilio de bombas e até da própria gravidade
da região que leva até á central de tratamento 180m³ de água por hora, segundo nos
conta o diretor da empresa Águas de Guarantã, JUSCELINO MENEGHATI.


    11.2. PROCESSO DE TRATAMENTO




O processo de tratamento dessa água é feita por etapas na seguinte seqüência:

   1° Coagulação - A primeira destas etapas é a coagulação, quando a água bruta
    recebe, logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de
    alumínio. Este elemento faz com que as partículas sólidas (sedimentos),
    sobretudo argila, iniciem um processo de aglomeração.

   2° Floculação - As partículas se transformam em flocos mais pesados.

   3° Decantação - A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a decantação.
    As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água
    pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques.

   4° Filtração - A próxima etapa é a filtração, quando a água passa por filtros com
    camadas diversas de seixos (pedra de rio) e de areia.
   5° Cloração - A cloração, serve para eliminar os germes patogênicos (nocivos à
    saúde) e garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor.

   6° Fluoretação - Opcionalmente, pode ser feita a fluoretação, quando é
    adicionado fluorssilicato de sódio ou ácido fluorssilícico em dosagens adequadas.
    Com o objetivo de reduzir a incidência de cárie dentária.

   7° Correção de pH- A última ação neste processo de tratamento da água é a
    correção de pH, mas apenas é feita quando necessária, quando é adicionada a
11



   barrilha leve (carbonato de sódio) para uma neutralização adequada à proteção
   da tubulação da rede.

Após todo esse processo, essa água é armazenada em reservatórios, Guarantã
possui três reservatórios com capacidade para armazenamento de quinhentos mil
litros de água cada um, e então essa água é distribuída para toda á cidade conforme
á necessidade da população através de redes de encanamento de água que possui
aproximadamente 18 km de tubos espalhados por toda a cidade.


   12. ESGOTAMENTO SANITÁRIO


   12.1. CONCEITO




Com a utilização da água para abastecimento, como conseqüência há a geração de
esgotos. Se a destinação deste esgoto não for adequada, acabam contaminando as
águas superficiais e subterrâneas, solo, e quase que na maioria dos municípios
brasileiros (68,9% contem esgotamento sanitário adequado, sendo que somente
48% são atendidas por rede coletora de esgoto - fonte IBGE) passa a escoar a céu
aberto, constituindo assim em perigosos focos de disseminação de doenças.


   12.2. Objetivos




- afastamento seguro e rápido dos esgotos;
- coleta dos esgotos individual ou coletiva (fossas ou rede coletora);
- tratamento e disposição adequada dos esgotos tratados.
Benefícios
- conservação dos recursos naturais;
- melhoria das condições sanitárias locais;
- eliminação de focos de contaminação e poluição;
- eliminação de problemas estéticos desagradáveis;
- redução das doenças ocasionadas pela água contaminada;
- redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças;
12



- diminuição dos custos no tratamento de água para abastecimento.


   13. PROJETO ESGOTAR




Em Guarantã do Norte está sendo implantado pela empresa Águas de Guarantã o
PROJETO ESGOTAR, que irá realizar dês da coleta até tratamento dos resíduos do
esgoto doméstico. No total serão aproximadamente 50.000 metros de rede de
esgoto, nessa primeira etapa do projeto apenas á bacia central do município
receberá o projeto que beneficiará em torno de 12.000 habitantes. Essa rede de
tubulação estará interligada á uma “rede mestre” que irá funcionar apenas por
gravidade. Essa “rede mestre” irá passar as margens do córrego central, que segue
até aproximadamente se encontrar com córrego novo horizonte, onde próximo á
esse ponto será construída á estação de tratamento.


   13.1. TRATAMENTO




Após estes resíduos chegarem até á estação, será feito o tratamento que na
primeira etapa todos os resíduos coletados serão depositados em um tanque, logo
após é feita á decantação do mesmo para separar á parte sólida da parte liquida. Á
parte sólida é retirada para outro tanque e secada ao sol, que após algum tempo
será enterrada ou até mesmo utilizada na adubação de lavouras ou outras terras. Já
á parte liquida passa por um processo biológico onde o esgoto afluente, na presença
de oxigênio dissolvido, agitação mecânica e pelo crescimento e atuação de
microorganismos específicos, forma flocos denominados lodo ativado ou lodo
biológico. Essa fase do tratamento objetiva a remoção de matéria orgânica
biodegradável presente nos esgotos. Após fim desse tratamento essa água chega á
ficar 95% pura novamente, e então é lançada novamente nos rios ou córregos.


             14.       DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS

   14.1. CONCEITO
13




Um sistema de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais é composto por estruturas e
instalações de engenharia destinadas ao transporte, retenção, tratamento e
disposição          final         das           águas              das        chuvas.
Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com seu tamanho em
sistemas de microdrenagem e sistemas de macrodrenagem. A microdrenagem
inclui a coleta das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias
galerias. Já a rede de macrodrenagem engloba, além da rede de microdrenagem,
galerias de grande porte e os corpos receptores destas águas (rios ou canais).


   14.2. COMPONENTES DO SISTEMA DE DRENAGEM




A seguir, encontram-se conceituados componentes de um sistema de drenagem e
manejo              de              águas               pluviais             urbanas:


► Guia ou Meio-fio: é a faixa longitudinal de separação do passeio com a rua;


► Sarjeta: é o canal situado entre a guia a e pista, destinada a coletar e conduzir as
águas de escoamento superficial até os pontos de coleta;


► Bocas-de-lobo ou bueiros: são estruturas destinadas à captação das águas
superficiais transportadas pelas sarjetas; em geral situam-se sob o passeio ou sob a
sarjeta;


► Galerias: são condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas
coletoras até os pontos de lançamento. Possuem diâmetro mínimo de 400
milímetros;


► Poços de visita: são câmaras situadas em pontos previamente determinados,
destinados a permitir a inspeção e limpeza dos condutos subterrâneos;


► Trecho de galeria: é a parte da galeria situada entre dois poços de visita
consecutivos.
14




► Bacias de amortecimento: são grandes reservatórios construídos para o
armazenamento temporário das águas das chuvas, que liberam esta água
acumulada de forma gradual.


   14.3. DIVISÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EM GUARANTÃ DO NORTE




O sistema de Drenagem em Guarantã do Norte é dividido segundo á topografia da
cidade, as ruas que já estão asfaltadas possuem sistema de drenagem através dos
bueiros e das galerias de tubos que escoam as águas no seguinte esquema:

► Entre á Avenida Dantes Martins de Oliveira até termino do bairro Treze de Maio
as águas são escoadas para córrego Vila Novas.

► Entre á Avenida Dantes Martins de Oliveira até paralela com BR-163 as águas
são escoadas até o córrego central, que atravessa o centro da cidade.

► Entre á paralela da Br-163 até aproximadamente Avenida Brasília no bairro jardim
vitória as águas são escoadas para Córrego Novo Horizonte.

► A partir da Avenida Brasília em sentido Leste, as águas são escoadas para
córrego conhecido popularmente como “Córrego do Porcão”.

Quem faz o estudo e define qual melhor local para as águas desaguarem é a
empresa responsável pelo asfaltamento do local que também realiza á instalação
das galerias, bueiros e bocas de lobo para captação das águas, evitando que as
águas em posem na pista.



   15. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


   15.1. A importância do serviço de limpeza aspecto sanitário.




O lixo pode provocar efeitos maléficos através de:
15



Agentes físicos:


É o caso do lixo acumulado às margens de cursos d‟água ou de canais de drenagem
e em encostas, acabando por provocar o seu assoreamento e o deslizamento dos
taludes, respectivamente.


Agentes químicos


A poluição atmosférica causada pela queima de lixo a céu aberto e a contaminação
de lençóis d‟água por substâncias químicas presentes na massa de resíduos são
exemplos típicos desta ação sobre a saúde das pessoas e o meio ambiente.


Agentes biológicos


O lixo mal acondicionado ou depositado a céu aberto constitui-se em foco de
proliferação de vetores transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas, etc.)


Aspectos estéticos e de bem-estar:


A exposição indevida do lixo gera incômodos à população, tanto pelo seu mau odor
quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde é lançado.


Aspecto econômico-financeiro:


O lixo, uma vez aproveitado, pode ter reduzidos os custos com a sua coleta e
disposição final. Seu aproveitamento se faz através de reciclagem de materiais
recuperáveis (papel, plástico, metal, vidro, etc.), com a fabricação de composto
orgânico ou, ainda, pelo aproveitamento do gás metano produzido durante a sua
decomposição na ausência de oxigênio.


Aspecto social:


É comum a existência, nos vazadouros de lixo e até mesmo nas ruas, de todo um
contingente de pessoas que buscam na separação e comercialização de materiais
16



recicláveis uma alternativa para o seu sustento e de sua família. Isto se dá em
condições subumanas. É possível, entretanto, manter esta atividade econômica,
mas em adequadas condições de trabalho. É o caso das unidades de
beneficiamento de lixo e dos programas de coleta seletiva tratados adiante


   15.2. Resíduos sólidos: Definição e tipologia




Lixo é, basicamente, todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades
humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas, como folhas, galhos
de árvores, terra e areia espalhados pelo vento, etc.


A origem é o principal elemento para a caracterização dos resíduos sólidos. Os
diferentes tipos de lixo podem ser então, agrupados em quatro classes, a saber:




Lixo residencial:


Resíduos sólidos gerados nas atividades diárias em casas, apartamentos, etc.


Lixo comercial:


É aquele produzido em estabelecimentos comerciais, cujas características
dependem da atividade ali desenvolvida.


Lixo público:


São os resíduos da varrição, capina, raspagem, etc., provenientes dos logradouros
públicos (ruas e praças, por exemplo), bem como móveis velhos, galhos grandes,
aparelhos de cerâmica, entulho de obras e outros materiais inservíveis deixados
pela população, indevidamente, nas ruas ou retirados das residências através de
serviço de remoção especial.


Lixo de fontes especiais:
17




É aquele que, em função de determinadas características peculiares que apresenta,
passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e
disposição final, como por exemplo o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo.


   15.3. LIXO HOSPITALAR



Os resíduos    de    serviços    de    saúde (RSS),      comumente      associados   à
denominação lixo hospitalar ou resíduo hospitalar, é o nome que se dá aos resíduos
originários de ações em hospitais. São divididos em: resíduos sólidos; resíduos em
estado sólido ou semi-sólido e líquidos cujas particularidades tornem inviável seu
lançamento na rede pública de esgotos.

Representam uma fonte de riscos à saúde humana e ao meio ambiente, devido
principalmente à falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo
das diferentes frações sólidas e líquidas geradas, como materiais biológicos
contaminados e objetos perfuro cortantes, peças anatômicas, substancias tóxicas,
inflamáveis e radioativas.

Em Guarantã do Norte, todos esses resíduos são armazenados em tambores de 200
Litros onde já é feita uma pré-separação, e a cada quinzena uma empresa
especializada vem até a cidade e recolhe esses tambores e transpor tão até á
capital Cuiabá onde será dado seu devido vim sem prejudicar o meio ambiente.
Essa empresa é especializada em proteger a Saúde e o Meio Ambiente dos danos
que esse tipo de lixo pode gerar quando disposto de forma inadequada.

Essa empresa tem como objetivo suprir as necessidades de tratamento de resíduos
gerados em unidades que executem atividades de natureza médico-assistencial
humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de
campo, laboratórios analíticos de produtos para saúde, necrotérios, funerárias e
serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e
somatoconservação); serviços de medicina legal e barreiras sanitárias; drogarias e
farmácias inclusive as de manipulação; distribuidores de produtos farmacêuticos,
importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico;
18



clínicas médicas/odontológicas, ambulatórios, unidades sanitárias, hospitais, centros
médicos, hemocentros, consultórios e clínicas veterinárias, laboratórios de análises
clínicas e patológicas, unidades móveis de atendimento, saúde, entre outros;
estabelecimentos de ensino e pesquisa, centros de controle de zoonoses,
desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde; serviços de
acupuntura e serviços de tatuagem; dentre outros similares.

No tratamento desse lixo é utiliza sistema de esterilização por autoclave, para os
resíduos pertencentes ao Grupo A e E, garantindo-se a inativação dos
microorganismos presentes, de acordo com Resolução n. 358/05 do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e a Resolução n. 306/04 da Agencia
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Esta garantia está documentada pelo
constante monitoramento realizado através de indicadores biológicos informando a
completa eliminação dos agentes nocivos. Este tipo de tratamento transforma os
resíduos infectantes em resíduos inertes do grupo D, sem gerar qualquer tipo de
poluição ao meio ambiente.

Após o tratamento todos os resíduos serão dispostos em aterro sanitário licenciado
da região, com redução de 70% à 80% do volume inicial dos resíduos, já os resíduos
do Grupo B serão encaminhados para empresas licenciadas para o tratamento
adequado.




   15.4. COLETA URBANA




Em Guarantã do Norte á coleta de lixo urbana é feita por uma empresa terceirizada
que foi escolhida e contratada pela prefeitura municipal. Essa empresa realiza
coletas diariamente no centro da cidade e nos demais bairros são feitas dia sim dia
não. Á empresa conta com dois caminhões para realizar á coleta e possui doze
funcionários.
Segundo dados do IBGE, á media nacional de lixo produzido no Brasil por habitante
é de 1 kg por dia. O responsável pela empresa de limpeza no município “LIMPEZA
SANTA MARIA” nos relatou que á media de lixo coletada por dia é de
19



aproximadamente 20 toneladas, apesar de a população urbana ser de 23.940
habitantes.


Todo o lixo coletado no município é depositado no lixão municipal, próximo ao bairro
Santa Marta, apesar de ser irregular e não ter autorização da SEMA é único destino
do mesmo.
Os lixões causam uma grande poluição ao meio ambiente e nos lençóis freáticos, no
Brasil já existe uma Lei Federal nº 12.305 de 02 de Agosto de 2010 que diz que
todas as cidades deverão ter aterro sanitário licenciados, com reciclagem do lixo
sólido e tratamento do Chorume (líquido poluente, de cor escura e odor nauseante
originado da decomposição de resíduos orgânicos) antes de serem lançados ao
meio ambiente, mas á realidade dos aterros sanitários ainda é a minoria em todo
Brasil.


   15.5. EXEMPLO Á SER SEGUIDO




Na cidade de Colíder – MT já está em funcionamento o aterro sanitário que funciona
com todas as exigências da SEMA, onde os próprios moradores já fazem uma pré
separação do lixo domiciliar, separando o lixo seco (plásticos, sacolas, latas, ferros,
etc.) do lixo úmido (restos alimentares, restos vegetais, papeis higiênicos, etc.),
depois de coletado esses lixos são levados até o aterro onde está estalado uma
usina de reciclagem que é feita separação do lixo seco. O lixo úmido é depositado
em „Valas‟ que são envelopadas por uma manta própria para evitar vazamento do
chorume, esse chorume é canalizado e depositado em tanques especiais onde é
feito o tratamento do mesmo e após não conter mais riscos ao meio ambiente é
lançado nos rios.


Em Matupá – MT foi feita construção do aterro sanitário, mas não foi licenciado pela
SEMA pois não atendeu as exigências da mesma.
20




   16. BIBLIOGRAFIA




http://geofacil.blogspot.com/ - Acessado 29/08/2011 ás 07h50min

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1   –   Acessado   29/08/2011   ás
08h10min

http://www.infoescola.com/saude/saneamento-basico      - Acessado 29/08/2011 ás
09h45min
21



http://www.guarantadonorte.mt.gov.br/site/news.asp?cod=2967                -   Acessado
29/08/2011 ás 10h25min

http://www.maximaambiental.com.br – Acessado 09/09/2011 ás 14h00min

http://www.enge.com.br/esgoto_conceito.htm - Acessado 20/07/2011 ás 10h05min

http://www.resol.com.br/cartilha/ - Acessado 26/09/2011 ás 15h00min

Entrevistados:

COSTA, Cleves aparecida de; Bióloga da prefeitura municipal de Guarantã do Norte.

BENITTO, Clay; Diretor do Hospital Municipal Nossa Senhora do Rosário.

Guimarães, Eliane E. Donadel; Diretora do Hospital Jardim Vitória.

MENEGHATTI, Juscelino; Diretor da Empresa Águas de Guarantã.

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Saneamento básico em Guarantã do Norte

  • 1. 1 ESCOLA ESTADUAL ALBERT EINSTEIN LUCIANO DAL SOCHIO RENAM BRAMBILLA PAULO HENRIQUE AGUIRRI ALVES PAVÃO HEVRSON DA SILVA CARNEIRO SANEAMENTO BÁSICO GUARANTÃ DO NORTE – MT 2011
  • 2. 2 ESCOLA ESTADUAL ALBERT EINSTEIN LUCIANO DAL SOCHIO RENAM BRAMBILLA PAULO HENRIQUE AGUIRRI ALVES PAVÃO HEVRSON DA SILVA CARNEIRO SANEAMENTO BÁSICO TRABALHO APRESENTADO NA MATÉRIA DE GEOGRAFIA SOBRE ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR SÉRGIO PARA OBTENÇÃO DE NOTA E DE APRENDIZADO GUARANTÃ DO NORTE – MT 2011
  • 3. 3 AGRADECIMENTOS Ao professor Sérgio pela oportunidade concedida de estarmos vendo de perto algumas realidades do nosso município. Á todos que nos ajudaram na realização do trabalho através de informações importantíssimas concedidas aos integrantes do grupo.
  • 4. 4 Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta. REGINA GUIMARÃES
  • 5. 5 RESUMO Esse trabalho tem como objetivo mostrar além do conceito de saneamento básico e de todo o conjunto de serviço que envolve á área, é direcionado á realidade e algumas formas de trabalho na cidade de Guarantã do Norte – MT em relação á área do saneamento. Além de relatar á realidade do mal que estamos fazendo ao nosso meio ambiente.
  • 6. 6 SUMÁRIO 1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA...............................................................7 1.1. TOPOGRAFIA..........................................................................................8 1.2. HIDROGRAFIA.........................................................................................8 1.3. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS.....................................................8 2. SANEAMENTO BÁSICO..........................................................................9 2.1. CONCEITO...............................................................................................9 3. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL..............................................10 3.1. CONCEITO..............................................................................................10 3.2. PROCESSO DE TRATAMENTO.............................................................10 4. ESGOTAMENTO SANITÁRIO................................................................11 4.1. CONCEITO..............................................................................................11 4.2. OBJETIVOS.............................................................................................11 5. PROJETO ESGOTAR.............................................................................12 5.1. TRATAMENTO........................................................................................12 6. DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS....................................................13 6.1. CONCEITO..............................................................................................13 6.2. COMPONENTES DO SISTEMA DE DRENAGEM..................................13 6.3. DIVISÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EM GUARANTÃ....................14 7. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS...................................15 7.1. Á IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO DE LIMPEZA ASPÉCTOS SANITÁRIOS............................................................................................15 7.2. RESÍDUOS SÓLIDOS, DEFINIÇÃO E TIPOLOGIA................................16 7.3. LIXO HOSPOTALAR...............................................................................17 7.4. COLÉTA URBANA...................................................................................19 7.5. EXEMPLO Á SER SEGUIDO..................................................................19 8. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................20 9. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
  • 7. 7 Guarantã do Norte está localizada 725 Km ao norte da Capital Cuiabá, fazendo divisa com o estado do Pará. Sua origem começa na década de 70 quando tudo ainda era mata habitada pelos índios Kreen-aka-rorê. Em 1.971 o 9º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército, recém implantado em Cuiabá, recebeu a missão de abrir o trecho de 1.114 Km da rodovia BR 163 que ainda faltava para interligar Cuiabá MT a Santarém no PA. Rodovia esta idealizada pelo General JOSÉ VIEIRA COUTO DE MAGALHÃES. Após a abertura desta rodovia no trecho de Mato Grosso, o processo de ocupação e colonização se acelerou, logo em seguida foi aberta a MT que liga a 163 a Alta Floresta dando início ao processo de colonização daquela região. Aqui não foi diferente, já no ano de 1.975, Antônio Queiroz construía cercas e realizava derrubadas para a Fazenda Cachimbo, hoje município de Matupá. A partir do ano de 1.976 chegavam aqui na região de Guarantã do Norte os primeiros desbravadores. Erico Ribeiro, Antônio Bezerra, Gabriel Meurer, Rafael de Souza, os irmãos Peretto, Inocêncio Pereira e filhos, a família Queiroz, Antônio Gomes e a cada semana novas famílias iam chegando, de tal maneira, que em 1980 as margens da 163 estavam totalmente ocupadas por posseiros. Quando o INCRA chegou em 1980 para implantar o Projeto PAC Peixoto de Azevedo, o local escolhido para ser construída a cidade já havia posseiros com carta de anuência e outro local precisou ser escolhido. No ano de 1.979 tem início a implantação do Projeto idealizado pelo Sr. Irany Jaime Farina, Presidente da Cooperativa Tritícola Erechim Ltda (COTREL), o qual foi denominado PAC de Peixoto de Azevedo, projeto este criado para solucionar o problema das famílias atingidas pela construção da barragem do Rio Jacuí, na região de Cruz Alta-RS, e para atender os associados da cooperativa que ansiavam por seu pedaço de terra para produzir. Este foi o primeiro Projeto de Colonização a nível nacional realizado através de parceria do INCRA com uma cooperativa., Tal ação significou uma inovação no Território Brasileiro, pois pela primeira vez uma cooperativa participava de um projeto de reforma agrária. A Lei nº 4.378 de 16 de novembro de 1981, criou o Distrito de Guarantã, pertencente ao Município de Colíder. O nome de Guarantã originou-se de uma árvore desta região com este nome.
  • 8. 8 Em 1982 o Distrito de Guarantã teve seu primeiro representante na Câmara Municipal de Colíder na pessoa do Sr. Ovandir Batista. 9.1. TOPOGRAFIA Pela classificação de Jurandir Sanches Ross, o relevo do município possui duas unidades, a Depressão Marginal Sul Amazônica e os Planaltos Residuais Sul Amazônicos, com destaque ao norte a Serra do Cachimbo. Depressão Sul-Amazônica – Está delimitada pelo Planalto e Chapada dos Parecis, ao sul, e pelo Planalto da Amazônia Oriental, ao norte. Portanto, essa depressão também faz parte da região Centro-Oeste. Planaltos Residuais Sul-Amazônicos – São planaltos cristalinos que se estendem desde o sul do Pará até Rondônia.Têm o aspecto de uma vasta área plana com morros de topos arredondados, distribuídos pelo espaço de forma descontínua. Ao lado desses morros encontram-se áreas de coberturas sedimentares antigas, que apresentam topo plano e correspondem às chapadas, como a do Cachimbo. Nessa formação, localiza-se a serra dos Carajás, onde há grande ocorrência de minerais, como ferro, manganês, cobre e ouro. 9.2. Hidrografia Guarantã do Norte está localizado na Bacia Hidrográfica do rio Amazonas tendo como principais rios de nosso município o Braço Norte, o Braço Sul e o rio Peixotinho. 9.3. Características Geográficas Área: 4 713,043 km² População: 32 150 hab. Censo IBGE/2010
  • 9. 9 Densidade: 6,82 hab./km² 10. Saneamento Básico 10.1. CONCEITO O saneamento básico, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social. Outra definição é a trazida pela Lei do Saneamento Básico (apelido dado para a Lei Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes básicas nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços, infra- estruturas e instalações operacionais de:” abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais. Seja qual for a definição utilizada, o certo é que o saneamento básico está intimamente relacionado ás condições de saúde da população e mais do que simplesmente garantir acesso aos serviços, instalações ou estruturas que citam a lei, envolvem, também, medidas deeducação da população em geral e conservação ambiental. Segundo o conceito de Promoção de Saúde proposto pela OMS desde a Conferência de Ottawa, Japão, em 1986, um dos fatores mais importantes da saúde são as condições ambientais. O que abrange o lugar, ou meio em que se vive que, quando insalubre pode ocasionar e transmitir várias doenças e, também, as condições do meio ambiente em que a pessoa está inserida, pois a qualidade do ar, da água e do solo também são fatores determinantes para saúde das pessoas. Basta citar como exemplo as doenças respiratórias causadas pela poluição das grandes cidades. 11. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
  • 10. 10 11.1. CONCEITO Á água que é tratada e distribuída para toda nossa cidade é captada no rio Braço Sul ás margens da BR-163 e chega até á estação de tratamento através de tubulação feita por baixo da terra com auxilio de bombas e até da própria gravidade da região que leva até á central de tratamento 180m³ de água por hora, segundo nos conta o diretor da empresa Águas de Guarantã, JUSCELINO MENEGHATI. 11.2. PROCESSO DE TRATAMENTO O processo de tratamento dessa água é feita por etapas na seguinte seqüência:  1° Coagulação - A primeira destas etapas é a coagulação, quando a água bruta recebe, logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio. Este elemento faz com que as partículas sólidas (sedimentos), sobretudo argila, iniciem um processo de aglomeração.  2° Floculação - As partículas se transformam em flocos mais pesados.  3° Decantação - A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a decantação. As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques.  4° Filtração - A próxima etapa é a filtração, quando a água passa por filtros com camadas diversas de seixos (pedra de rio) e de areia.  5° Cloração - A cloração, serve para eliminar os germes patogênicos (nocivos à saúde) e garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor.  6° Fluoretação - Opcionalmente, pode ser feita a fluoretação, quando é adicionado fluorssilicato de sódio ou ácido fluorssilícico em dosagens adequadas. Com o objetivo de reduzir a incidência de cárie dentária.  7° Correção de pH- A última ação neste processo de tratamento da água é a correção de pH, mas apenas é feita quando necessária, quando é adicionada a
  • 11. 11 barrilha leve (carbonato de sódio) para uma neutralização adequada à proteção da tubulação da rede. Após todo esse processo, essa água é armazenada em reservatórios, Guarantã possui três reservatórios com capacidade para armazenamento de quinhentos mil litros de água cada um, e então essa água é distribuída para toda á cidade conforme á necessidade da população através de redes de encanamento de água que possui aproximadamente 18 km de tubos espalhados por toda a cidade. 12. ESGOTAMENTO SANITÁRIO 12.1. CONCEITO Com a utilização da água para abastecimento, como conseqüência há a geração de esgotos. Se a destinação deste esgoto não for adequada, acabam contaminando as águas superficiais e subterrâneas, solo, e quase que na maioria dos municípios brasileiros (68,9% contem esgotamento sanitário adequado, sendo que somente 48% são atendidas por rede coletora de esgoto - fonte IBGE) passa a escoar a céu aberto, constituindo assim em perigosos focos de disseminação de doenças. 12.2. Objetivos - afastamento seguro e rápido dos esgotos; - coleta dos esgotos individual ou coletiva (fossas ou rede coletora); - tratamento e disposição adequada dos esgotos tratados. Benefícios - conservação dos recursos naturais; - melhoria das condições sanitárias locais; - eliminação de focos de contaminação e poluição; - eliminação de problemas estéticos desagradáveis; - redução das doenças ocasionadas pela água contaminada; - redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças;
  • 12. 12 - diminuição dos custos no tratamento de água para abastecimento. 13. PROJETO ESGOTAR Em Guarantã do Norte está sendo implantado pela empresa Águas de Guarantã o PROJETO ESGOTAR, que irá realizar dês da coleta até tratamento dos resíduos do esgoto doméstico. No total serão aproximadamente 50.000 metros de rede de esgoto, nessa primeira etapa do projeto apenas á bacia central do município receberá o projeto que beneficiará em torno de 12.000 habitantes. Essa rede de tubulação estará interligada á uma “rede mestre” que irá funcionar apenas por gravidade. Essa “rede mestre” irá passar as margens do córrego central, que segue até aproximadamente se encontrar com córrego novo horizonte, onde próximo á esse ponto será construída á estação de tratamento. 13.1. TRATAMENTO Após estes resíduos chegarem até á estação, será feito o tratamento que na primeira etapa todos os resíduos coletados serão depositados em um tanque, logo após é feita á decantação do mesmo para separar á parte sólida da parte liquida. Á parte sólida é retirada para outro tanque e secada ao sol, que após algum tempo será enterrada ou até mesmo utilizada na adubação de lavouras ou outras terras. Já á parte liquida passa por um processo biológico onde o esgoto afluente, na presença de oxigênio dissolvido, agitação mecânica e pelo crescimento e atuação de microorganismos específicos, forma flocos denominados lodo ativado ou lodo biológico. Essa fase do tratamento objetiva a remoção de matéria orgânica biodegradável presente nos esgotos. Após fim desse tratamento essa água chega á ficar 95% pura novamente, e então é lançada novamente nos rios ou córregos. 14. DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS 14.1. CONCEITO
  • 13. 13 Um sistema de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais é composto por estruturas e instalações de engenharia destinadas ao transporte, retenção, tratamento e disposição final das águas das chuvas. Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com seu tamanho em sistemas de microdrenagem e sistemas de macrodrenagem. A microdrenagem inclui a coleta das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias galerias. Já a rede de macrodrenagem engloba, além da rede de microdrenagem, galerias de grande porte e os corpos receptores destas águas (rios ou canais). 14.2. COMPONENTES DO SISTEMA DE DRENAGEM A seguir, encontram-se conceituados componentes de um sistema de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas: ► Guia ou Meio-fio: é a faixa longitudinal de separação do passeio com a rua; ► Sarjeta: é o canal situado entre a guia a e pista, destinada a coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos de coleta; ► Bocas-de-lobo ou bueiros: são estruturas destinadas à captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas; em geral situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta; ► Galerias: são condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas coletoras até os pontos de lançamento. Possuem diâmetro mínimo de 400 milímetros; ► Poços de visita: são câmaras situadas em pontos previamente determinados, destinados a permitir a inspeção e limpeza dos condutos subterrâneos; ► Trecho de galeria: é a parte da galeria situada entre dois poços de visita consecutivos.
  • 14. 14 ► Bacias de amortecimento: são grandes reservatórios construídos para o armazenamento temporário das águas das chuvas, que liberam esta água acumulada de forma gradual. 14.3. DIVISÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EM GUARANTÃ DO NORTE O sistema de Drenagem em Guarantã do Norte é dividido segundo á topografia da cidade, as ruas que já estão asfaltadas possuem sistema de drenagem através dos bueiros e das galerias de tubos que escoam as águas no seguinte esquema: ► Entre á Avenida Dantes Martins de Oliveira até termino do bairro Treze de Maio as águas são escoadas para córrego Vila Novas. ► Entre á Avenida Dantes Martins de Oliveira até paralela com BR-163 as águas são escoadas até o córrego central, que atravessa o centro da cidade. ► Entre á paralela da Br-163 até aproximadamente Avenida Brasília no bairro jardim vitória as águas são escoadas para Córrego Novo Horizonte. ► A partir da Avenida Brasília em sentido Leste, as águas são escoadas para córrego conhecido popularmente como “Córrego do Porcão”. Quem faz o estudo e define qual melhor local para as águas desaguarem é a empresa responsável pelo asfaltamento do local que também realiza á instalação das galerias, bueiros e bocas de lobo para captação das águas, evitando que as águas em posem na pista. 15. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 15.1. A importância do serviço de limpeza aspecto sanitário. O lixo pode provocar efeitos maléficos através de:
  • 15. 15 Agentes físicos: É o caso do lixo acumulado às margens de cursos d‟água ou de canais de drenagem e em encostas, acabando por provocar o seu assoreamento e o deslizamento dos taludes, respectivamente. Agentes químicos A poluição atmosférica causada pela queima de lixo a céu aberto e a contaminação de lençóis d‟água por substâncias químicas presentes na massa de resíduos são exemplos típicos desta ação sobre a saúde das pessoas e o meio ambiente. Agentes biológicos O lixo mal acondicionado ou depositado a céu aberto constitui-se em foco de proliferação de vetores transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas, etc.) Aspectos estéticos e de bem-estar: A exposição indevida do lixo gera incômodos à população, tanto pelo seu mau odor quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde é lançado. Aspecto econômico-financeiro: O lixo, uma vez aproveitado, pode ter reduzidos os custos com a sua coleta e disposição final. Seu aproveitamento se faz através de reciclagem de materiais recuperáveis (papel, plástico, metal, vidro, etc.), com a fabricação de composto orgânico ou, ainda, pelo aproveitamento do gás metano produzido durante a sua decomposição na ausência de oxigênio. Aspecto social: É comum a existência, nos vazadouros de lixo e até mesmo nas ruas, de todo um contingente de pessoas que buscam na separação e comercialização de materiais
  • 16. 16 recicláveis uma alternativa para o seu sustento e de sua família. Isto se dá em condições subumanas. É possível, entretanto, manter esta atividade econômica, mas em adequadas condições de trabalho. É o caso das unidades de beneficiamento de lixo e dos programas de coleta seletiva tratados adiante 15.2. Resíduos sólidos: Definição e tipologia Lixo é, basicamente, todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas, como folhas, galhos de árvores, terra e areia espalhados pelo vento, etc. A origem é o principal elemento para a caracterização dos resíduos sólidos. Os diferentes tipos de lixo podem ser então, agrupados em quatro classes, a saber: Lixo residencial: Resíduos sólidos gerados nas atividades diárias em casas, apartamentos, etc. Lixo comercial: É aquele produzido em estabelecimentos comerciais, cujas características dependem da atividade ali desenvolvida. Lixo público: São os resíduos da varrição, capina, raspagem, etc., provenientes dos logradouros públicos (ruas e praças, por exemplo), bem como móveis velhos, galhos grandes, aparelhos de cerâmica, entulho de obras e outros materiais inservíveis deixados pela população, indevidamente, nas ruas ou retirados das residências através de serviço de remoção especial. Lixo de fontes especiais:
  • 17. 17 É aquele que, em função de determinadas características peculiares que apresenta, passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final, como por exemplo o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo. 15.3. LIXO HOSPITALAR Os resíduos de serviços de saúde (RSS), comumente associados à denominação lixo hospitalar ou resíduo hospitalar, é o nome que se dá aos resíduos originários de ações em hospitais. São divididos em: resíduos sólidos; resíduos em estado sólido ou semi-sólido e líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos. Representam uma fonte de riscos à saúde humana e ao meio ambiente, devido principalmente à falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo das diferentes frações sólidas e líquidas geradas, como materiais biológicos contaminados e objetos perfuro cortantes, peças anatômicas, substancias tóxicas, inflamáveis e radioativas. Em Guarantã do Norte, todos esses resíduos são armazenados em tambores de 200 Litros onde já é feita uma pré-separação, e a cada quinzena uma empresa especializada vem até a cidade e recolhe esses tambores e transpor tão até á capital Cuiabá onde será dado seu devido vim sem prejudicar o meio ambiente. Essa empresa é especializada em proteger a Saúde e o Meio Ambiente dos danos que esse tipo de lixo pode gerar quando disposto de forma inadequada. Essa empresa tem como objetivo suprir as necessidades de tratamento de resíduos gerados em unidades que executem atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo, laboratórios analíticos de produtos para saúde, necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal e barreiras sanitárias; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico;
  • 18. 18 clínicas médicas/odontológicas, ambulatórios, unidades sanitárias, hospitais, centros médicos, hemocentros, consultórios e clínicas veterinárias, laboratórios de análises clínicas e patológicas, unidades móveis de atendimento, saúde, entre outros; estabelecimentos de ensino e pesquisa, centros de controle de zoonoses, desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde; serviços de acupuntura e serviços de tatuagem; dentre outros similares. No tratamento desse lixo é utiliza sistema de esterilização por autoclave, para os resíduos pertencentes ao Grupo A e E, garantindo-se a inativação dos microorganismos presentes, de acordo com Resolução n. 358/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e a Resolução n. 306/04 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Esta garantia está documentada pelo constante monitoramento realizado através de indicadores biológicos informando a completa eliminação dos agentes nocivos. Este tipo de tratamento transforma os resíduos infectantes em resíduos inertes do grupo D, sem gerar qualquer tipo de poluição ao meio ambiente. Após o tratamento todos os resíduos serão dispostos em aterro sanitário licenciado da região, com redução de 70% à 80% do volume inicial dos resíduos, já os resíduos do Grupo B serão encaminhados para empresas licenciadas para o tratamento adequado. 15.4. COLETA URBANA Em Guarantã do Norte á coleta de lixo urbana é feita por uma empresa terceirizada que foi escolhida e contratada pela prefeitura municipal. Essa empresa realiza coletas diariamente no centro da cidade e nos demais bairros são feitas dia sim dia não. Á empresa conta com dois caminhões para realizar á coleta e possui doze funcionários. Segundo dados do IBGE, á media nacional de lixo produzido no Brasil por habitante é de 1 kg por dia. O responsável pela empresa de limpeza no município “LIMPEZA SANTA MARIA” nos relatou que á media de lixo coletada por dia é de
  • 19. 19 aproximadamente 20 toneladas, apesar de a população urbana ser de 23.940 habitantes. Todo o lixo coletado no município é depositado no lixão municipal, próximo ao bairro Santa Marta, apesar de ser irregular e não ter autorização da SEMA é único destino do mesmo. Os lixões causam uma grande poluição ao meio ambiente e nos lençóis freáticos, no Brasil já existe uma Lei Federal nº 12.305 de 02 de Agosto de 2010 que diz que todas as cidades deverão ter aterro sanitário licenciados, com reciclagem do lixo sólido e tratamento do Chorume (líquido poluente, de cor escura e odor nauseante originado da decomposição de resíduos orgânicos) antes de serem lançados ao meio ambiente, mas á realidade dos aterros sanitários ainda é a minoria em todo Brasil. 15.5. EXEMPLO Á SER SEGUIDO Na cidade de Colíder – MT já está em funcionamento o aterro sanitário que funciona com todas as exigências da SEMA, onde os próprios moradores já fazem uma pré separação do lixo domiciliar, separando o lixo seco (plásticos, sacolas, latas, ferros, etc.) do lixo úmido (restos alimentares, restos vegetais, papeis higiênicos, etc.), depois de coletado esses lixos são levados até o aterro onde está estalado uma usina de reciclagem que é feita separação do lixo seco. O lixo úmido é depositado em „Valas‟ que são envelopadas por uma manta própria para evitar vazamento do chorume, esse chorume é canalizado e depositado em tanques especiais onde é feito o tratamento do mesmo e após não conter mais riscos ao meio ambiente é lançado nos rios. Em Matupá – MT foi feita construção do aterro sanitário, mas não foi licenciado pela SEMA pois não atendeu as exigências da mesma.
  • 20. 20 16. BIBLIOGRAFIA http://geofacil.blogspot.com/ - Acessado 29/08/2011 ás 07h50min http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 – Acessado 29/08/2011 ás 08h10min http://www.infoescola.com/saude/saneamento-basico - Acessado 29/08/2011 ás 09h45min
  • 21. 21 http://www.guarantadonorte.mt.gov.br/site/news.asp?cod=2967 - Acessado 29/08/2011 ás 10h25min http://www.maximaambiental.com.br – Acessado 09/09/2011 ás 14h00min http://www.enge.com.br/esgoto_conceito.htm - Acessado 20/07/2011 ás 10h05min http://www.resol.com.br/cartilha/ - Acessado 26/09/2011 ás 15h00min Entrevistados: COSTA, Cleves aparecida de; Bióloga da prefeitura municipal de Guarantã do Norte. BENITTO, Clay; Diretor do Hospital Municipal Nossa Senhora do Rosário. Guimarães, Eliane E. Donadel; Diretora do Hospital Jardim Vitória. MENEGHATTI, Juscelino; Diretor da Empresa Águas de Guarantã.