Wisner (1989) aponta que de fato, não podemos brincar de situar o estudo do psiquismo no mesmo plano que a antropometria, a fisiologia muscular ou a psicologia cognitiva. É realmente a um modelo multidimensional do homem no trabalho que devemos apelar, ressaltando que por trás dessas reflexões teóricas existe uma necessidade social considerável, a necessidade de uma mudança radical das relações do homem com o seu trabalho. E assim, Wisner conclui seu trabalho citando Colby & Stolleer (1988): A psicanálise pode contribuir para uma ciência da vida mental se não continuar sendo a psicanálise que conhecemos e se orientar na direção de uma ciência e de uma tecnologia mais eficientes: a ciência cognitiva. E pensamos que a ciência cognitiva não amadurecerá de sua atual condição de noviça até o estado de ciência da vida mental sem que se confronte com a imaginação e com os sentimentos. Não sabemos como isso acontecerá, nosso artigo não tem por objetivo explicar como. Podemos apena descrever o porquê e,assim, utilizando a prerrogativa dos anciões da tribo, propor a tarefa para a próxima geração.” Ou seja, a nossa geração...