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1
UNIÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS-
UNIESP
SERGIO NAZARIO
PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
COMPORTAMENTO PSICOLOGICO NO TRÂNSITO
MARÍLIA
2013
2
SERGIO NAZARIO
PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
COMPORTAMENTO PSICOLOGICO NO TRÂNSITO
Trabalho apresentado à União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privadas – Uniesp –
Como exigência da disciplina Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico , Orientador
(a) : MS . Maria Eliza Nogueira Oliveira
MARÍLIA
2013
PROJETO DE PESQUISA DE COMPORTAMENTO PSICOLOGICO NO TRANSITO
3
Discente :Sergio Nazário / Docente : Ms . Maria Eliza Nogueira Oliveira
UNIESP – União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privada
RESUMO
A importância desta pesquisa é definir a maneira correta de comportamento
psicológico para diminuir a agressividade no trânsito. A psicologia do trânsito é uma
área nova, em relação a outros campos da psicologia , que vem crescendo para a
diminuição de acidentes dentro das vias .È um estudo cientifico que surgiu para se
abordar juntamente com a educação de trânsito , mudando maneiras de
comportamento incorreto dos pedestres , condutores amadores , motoristas
profissionais , ciclistas e motoqueiros.
O comportamento no trânsito é um conjunto de reações de um sistema dinâmico em
face de interações , por meio de situações hipotéticas , mudando o mal
comportamento para um comportamento adequado , como tempo de reação ,
coordenação visual e áudio – motora , ou seja , um comportamento adequado que
sejam eles individuais ou coletivos , que tem a finalidade de investigar os processos
internos e externos , e os fenômenos conscientes e inconscientes que é existente dentro
do contexto trânsito , fixando uma relação de harmonia e um compromisso social entre
sujeito e meio ambiente
Palavra - Chave : Psicologia do Trânsito . Acidentes de trânsito . prevenção de riscos de
acidentes . conscientizar a sociedade a uma nova mudança de comportamento no
trânsito
_________________________________________________________________________
ABSTRACT
The importance of this research is to define the proper way to psychological behavior to
reduce road rage . The traffic psychology is a new area in relation to other fields of
psychology , which has been growing for reducing accidents within the tract. È a
scientific study that has emerged to address along with
traffic education , changing ways of incorrect behavior pedestrians , amateur drivers ,
professional drivers , cyclists and motorcyclists .
4
The behavior of the traffic is a set of a dynamic system responses in the face of
interactions through hypothetical situations , changing the misbehaving for appropriate
behavior such as reaction time, audio visual coordination and - motor , that is , behavior
appropriate that they be individual or collective , which aims to investigate the internal
and external processes , and conscious and unconscious phenomena that is within the
context of existing traffic , fixing a relationship of harmony and social engagement
between subject and environment
Word - Key: Traffic Psychology. Traffic accidents. prevention of risks of accidents.
educate society to a new behavior change in traffic
RESUMEN
La importancia de esta investigación es definir la forma correcta de comportamiento
psicológico para reducir la ira de carretera . La psicología del tráfico es una nueva área
en relación con otros campos de la psicología , que ha ido creciendo para reducir los
accidentes en las vías . È un estudio científico que ha surgido para hacer frente , junto
con la educación vial , el cambio de formas de comportamiento incorrecto Los
peatones, los conductores de aficionados, los conductores profesionales , ciclistas y
motociclistas .
El comportamiento del tráfico es un conjunto de unas respuestas dinámicas del sistema
en la cara de las interacciones a través de situaciones hipotéticas , cambiar el mal
comportamiento de un comportamiento apropiado, tal como el tiempo de reacción,
coordinación visual y de audio - motor , es decir, un comportamiento Conviene que sean
individuales o colectivos , que tiene como objetivo investigar los procesos internos y
externos y fenómenos conscientes e inconscientes que se encuentra dentro del marco
de un tráfico existente, fijación de una relación de armonía y compromiso social entre el
sujeto y el medio ambiente
Palabra - Clave: Psicología del Tráfico. los accidentes de tráfico. la prevención de riesgos
de accidentes. educar a la sociedad a un nuevo cambio de comportamiento en el tráfico
1. INTRODUÇÃO
A psicologia do trânsito é um conhecimento que tem a crescer, com o objetivo de
estudar o comportamento humano dentro da vida cotidiana do trânsito urbano ,
investigando processos e fenômenos que ocorrem dentro do contexto trânsito. A
psicologia do trânsito tem o objetivo de educar o ser humano , ter uma sociedade
brasileira disciplinar e um ótimo relacionamento entre as pessoas ,estudos feito por (
Alex Barbosa Sobreira Miranda , em 21 de março de 2013 ) . A psicologia é uma área
cientifica que estuda o comportamento humano e com isso transmite o conhecimento
dentro da legislação especifica do trânsito , as competências , as obrigações de cada
5
cidadão , nos fatos conscientes e inconscientes , ligados a memória e aprendizagem do
transito , na vida de cada pessoa individual ou coletivamente.
A educação de trânsito é uma área de conhecimento muito ausente em nosso pais ,
para que isso mude temos que implantar a psicologia do trânsito junto a educação ,
envolvendo os órgãos do governo e a comunidade local , trazendo melhorias no trafego
de pedestres e usuários das vias
1. OBJETIVO GERAL
Usar a psicologia como disciplina fundamental para a educação de um trânsito seguro ,
mudando o comportamento social das grandes cidades , para um trânsito mais
preventivo . Desenvolvendo novos métodos educativos dentro da psicologia do trânsito ,
mudando o comportamento dos motoristas e da comunidade local
2.1. OBJETIVO ESPECÍFICO
 Comportamento Psicológico no Trânsito
 Disciplinar a Sociedade
 Prevenção
 Conscientização
3. METODOLOGIA
As mortes e acidentes de trânsito ocasionadas dentro das vias de trânsito vêm
aumentando a cada ano , um levantamento divulgado pelo MINISTERIO DA SAUDE com
base em dados do Sistema de Informação de Mortalidade ( SIM ) (BRASIL , 2010 ) , o
Brasil registrou em 2010 , 40.610 vitimas fatais no trânsito , um aumento de quase
25% em relação a registros de nove anos antes , em 2002 quando 32.753 pessoas
morreram no trânsito e 25% foram ocasionadas por motos (SIM ) ( BRASIL , 2010).
Em nove anos houve um crescimento de acidentes no trânsito de 214% no sudeste ,
165% no nordeste , e 158% no centro – oeste (SIM , 2010 ) .
Os gastos dentro dos cofres públicos em 2010 foram de $R 190 milhões em
atendimentos causados por acidentes de trânsito , foram 145 mil internações , (
ministério da saúde , 2010 ) .
O transito é integrado de veículos , vias e homens ; Os acidentes de trânsito é
consequência de um comportamento inadequado dos seres humanos , exemplos :
agressividade , depressão , transtornos emocionais , brigas familiares ,cansaço físico e
mental ;são estímulos herdados, ou seja , inatos – como medo , fuga , esquiva , prazer ;
A agressividade no trânsito se divide em três etapas , impaciência , luta de força e
negligencia , a pessoa que é habituada a ter este tipo de comportamento , trás
resultados negativos no trânsito, podendo causar acidentes e danos a outras pessoas
6
,ou seja moral ou material ALMEIDA ( 2011) , GUNTHER E MONTEIRO ( 2006 ) ,
WAGNER E BIAGGIO (1996 ) .
O objetivo da psicologia , juntamente com a educação de trânsito é formar motoristas
do futuro .Trânsito é um fenômeno que vem crescendo a cada ano , com o crescimento
dos grandes centros e o aumento de veículos e da nova tecnologia dentro da sociedade
, crescimento este que os seres humanos não conseguem acompanhar , e com isso
vem crescendo a cada ano os números de vitimas dentro das vias de trânsito ;
Decorrente de danos ambientais e de sequelas psicológicas , e contabilizam apenas
uma parcela das consequências prejudiciais dos acidentes : atendimento hospitalar ,
reabilitação ,perda de produção , gastos previdenciários , remoção de veículos ,resgate
de vítimas , danos materiais a cargas e veículos, tempo perdido em congestionamento
e processos judiciais . essas evidências reais reforçam a prioridade aos programas que
visam a segurança e a redução de acidentes de trânsitos com vitimas ( BRASIL , 2003 ).
As tragédias dos acidentes de trânsito demanda intervenção multifatorial e
interdisciplinar, principalmente , preventiva .Wilde ( 2005 ) discorre sobre a abordagem
tradicional da segurança no trânsito que prioriza ações no triplo , ou seja , três métodos
para fazer um trânsito mais seguro ; E – Engenharia , Educação e Esforço Legal ; E
nestes três métodos o comportamento de riscos não é enfatizado . Não basta apenas
incrementar as vias e os veículos, pois um veiculo seguro sobre uma via em boas
condições estimula os condutores a assumir maior quantidade de riscos, e como
resultado, a chance de consequência indesejáveis continua constante. O aumento de
conhecimento e a posse da condução dos veículos tende a tornar os motoristas
autoconfiantes e são induzidos a assumir comportamentos mais arriscados (Sumer,
Ozkan e Lajunen, 2006; MacGrizgor e Slovic, 1999).
A psicologia é estável como disciplina e necessário no dever pelo transito seguro, e o
fator humano responde por 90% dos acidentes de transito (Rozestraten, 1988;
Hoffmann, 2005). A pratica da psicologia do transito é constantemente ligada a
avaliação psicológica, e contudo, vem sendo promovida a produção teórica voltada para
o desenvolvimento de novos e sofisticados métodos educativos para motoristas,
focando a experiência afetiva de riscos ( Engstron, Gregersen, Hernetkoski, Keskinen e
Nyberg, 2003). E técnicas de compreensão de mecanismo decisório dos motoristas nas
situações de perigo. O estudo sobre a previsão de acidentes no transito participa de
investigação sobre os fatores analíticos que permeiam o processo decisório (Slovic,
1987) e oferecem assembleias de articulação de estratégias educativas especificas.
Os estudos preventivo dos acidentes de transito necessita de ferramentas que superam
campanhas e métodos de educação dentro da área de psicologia, que possa mudar
desde a infância ate a fase adulta, o comportamento psicológico de cada individuo,
preparando-os para um transito mais seguro e preventivo, elaborando campanhas de
fatores subjacentes a eventos críticos e a situações de riscos existentes no dia a dia do
transito.
O artigo 74 do código de transito brasileiro (Brasil, 1997) estabelece que a educação
para o transito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do
7
sistema nacional de transito e define no artigo 76, a elaboração de planos de redução
de acidentes de transito junto aos núcleos interdisciplinar universitários de transito. Na
qual tem a experiência de estender campanhas para discutir sobre os riscos no transito.
A ideia de criar uma estratégia inovadora para intervir nos problemas do transito
instigou a elaboração de um projeto de extensão universitária do núcleo de psicologia
do transito (NPT). O projeto transformando o trânsito (PTT) (VFPR, 2002; Thielen,
Soares, Hartmann, Penteado e Rossler, 2006), cuja finalidade é discutir temas
apropriados com jovens, que é o publico alvo que mais se envolve em acidentes de
transito, e venha desenvolver um novo significado de trânsito, transformados dos
expressivos índices de acidentes na faixa etária dos jovens e que envolve atividades de
ensino, pesquisa e extensão, promovendo a prudência numa transformação que pode
ser alcançada a partir das contribuições individuais.
O individualismo gera desrespeito a regras que orientam a convivência harmônica no
transito e produz forma de sofrimento que causam agressividade e impaciência na
disputa pelo espaço publico (Thielen e Grassi, 2006).
O comportamento individualista é aquele ser humano que privatiza o espaço publico no
transito e age com falta de consideração com o outro, em decisões e ações , e o
comportamento orientado coletivamente, do qual a interação no transito depende. O
individualista considera o transito um espaço privado e reflete o valor autoritário do
culto a vontade própria individual na sociedade capitalista. Ações individualistas podem
ser pensadas, através de orientações sociais e disposições psicológicas,
conscientizando a pessoa em viver o próprio bem estar, junto às demais pessoas ou
em coletividade.
O individualismo se relaciona de perto com disposições egoístas, corporativista, hostis e
competitivas (Palmieri e Branco, 2004, p.193).
A sociedade é possível ter um comportamento coletivo e subjacente a abordagem de
transito como fenômeno que desloca o ser humano e transporte, na qual participam
pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas profissionais e de passeio. Desconhecer o
sentido publico do espaço produz catástrofe no transito: cada pessoa age como se o
espaço fosse seu (Thielen, Hartmann e Soares, 2008).
O individualismo pensa em si próprio age como se não existissem outras pessoas ao
seu redor, se preocupa consigo próprio e com sua família imediata. O coletivismo no
transito age com responsabilidade e protegem o individuo em troca de sua lealdade.
O comportamento coletivo depende de um comportamento individual, ou seja, cada
pessoa não pode agir como única, mas é responsável pelos seus atos no transito, que
ocorre em um espaço publico.
Somos todos igualmente responsáveis na preservação da vida alheia, e da sua própria
vida.
8
Osório aborda os estudos dos microgrupos humanos de objetivos compartilhados, tendo
como base de estudo as disciplinas entre a Psicologia, Sociologia e Psicologia Social,
abordando o psiquismo individual com manifestações coletivas de fenômenos sociais.
As técnicas aplicadas em grupo não tem propósito terapêutico, mas visa o
desenvolvimento de habilidades interpessoais através de caminhos afetivos de
aprendizagem no contexto organizacional e educacional.
Para o PTT é consolidada a teoria de Carl Rogers, possibilitando a educação pela
abordagem vivencial da dimensão interpessoal, tendo um desenvolvimento criativo e
eficiente para superar problemas. Tendo como foco o processo educacional abrangendo
ideias e sentimentos.
Em psicoterapia e grupos de encontro o ponto principal que facilita a aprendizagem é a
área sentimental a vivencia, vicinal, dos importantes eventos emocionais que ocorrem
no organismo.
A proposta de intervenção preconizada pelo PTT pretende incorporar as duas
dimensões tirando da vivencia as reflexões decorrentes.
A aprendizagem significativa ela provoca uma modificação nos comportamentos do
individuo, orientando na ação futura, ou nas suas atitudes e na personalidade, não se
limitando apenas no conhecimento, mas em todas as parcelas de sua existência.
Para Moscorici, a aprendizagem é baseada em experiências diretas ou vivencias que
permite o individuo a enfrentar situações de risco e desenvolver potencialidades
cognitivas, emocionais, atitudinais e comportamentais.
Cada mudança pessoal pode atingir vários níveis de aprendizagem:
 Nível cognitivo – informações, conhecimentos, compreensão intelectual;
 Nível emocional – emoções e sentimentos, gosto, preferências;
 Nível atitudial – percepções, conhecimentos, emoções e predisposição
para ação integrada;
 Nível comportamental – atuação e competência.
A varias modalidades de processo de inferência social, ou seja, níveis diferentes de
aprendizagem, por exemplo, psicoterapia é o nível emocional, do ensino tradicional, o
cognitivo, da educação de laboratório, o de atitudes, que engloba funções e
experiências cognitivas efetivas.
O PTT engloba quatro dimensões da aprendizagem que são: Reelaboração de
conhecimentos a partir da ação coletiva durante o jogo vivencia e expressão de
emoções, abandono de atitudes individualistas, sendo voltada no comportamento para
a sobrevivência coletiva, delimitando tarifas na ação coletiva sinérgico.
Para o PTT a construção da orientação coletiva ao comportamento
individual deve ser compartilhada, vivenciada, debatida, analisada, para consolidar
9
novos conceitos diante do quadro de morbimortalidade provocado pelos acidentes de
transito.
O PTT tem um método de intervença que gerencia um ciclo continuo de quatro ações:
diagnostico de turmas de cursos de graduação para agendamentos de evento DSV e
avaliação dos resultados. Tendo como centro desse ciclo é o evento DSV, que ocorre em
quatro etapas: Apresentação de equipe executora e convite para a atividade, com
predomínio de ansiedade e desconfiança dos participantes, realização da dinâmica de
grupo metaphor, com jogo de sobrevivência (Thielen et al,2005;Ferreira &
Corte,1978)discussão de analogias entre o que ocorreu durante o jogo e o dia a dia do
transito, tendo o compromisso com o transito.
4. Dinâmica de grupo metaphor
O DSV tem como principal instrumento a dinâmica de grupo, sendo introduzida no
Brasil na de década de 1970, tendo como treinamento de grupos uma técnica vivencial
fundamentada em duas etapas: a primeira se inicia com o jogo de sobrevivência e
culmina no debate de articulação metafórica dos aspectos vivenciados no jogo em
relação a temas do transito, no jogo há um sentido à ação sendo intensivo o pode de
fascinação que é uma característica fundamental.
Outra modalidade do jogo é o favorecimento do dialogo, a referencia e a
responsabilidade. Nele são distribuídos papeis que representa as várias situações
inerentes à circulação humana (normas de transito, os diversos usuários das vias e suas
percepções, sinais de transito, velocidade mais conveniente, indicações de
direção/sentido das vias, impacto ambiental, implicações do ruído, problemas de
estacionamento, colisões, socorro a vitimas), essa modalidade d3 jogo tem como
principal objetivo eliminar ao máximo possível a agressividade, com base no convívio
social, na tolerância, negociação e solidariedade. (Hoffmann &Luz, 2003, p.115).
O PTT realiza esse jogo utilizando tipos de ficha com quatro cores e o seu objetivo é a
sobrevivência dos participantes do grupo que é simbolizada por uma ficha branca que
simboliza a vida, e se um participante na mesma rodada estiver sem essa ficha ela é
reiniciada. O que define as regras do jogo são a organização, cooperação e o
rompimento do individualismo. A ficha branca não é distribuída no começo da rodada
ela deve ser conquistada por meio de trocas com os integrantes da equipe executora
denominada mãe- natureza que desempenha a troca das fichas, regidas por duas
regras para obter a ficha branca: 1) – três fichas coloridas (verde, amarela e vermelha)
que pode ser trocadas por uma ficha branca e uma ficha colorida à escolha do
participante; 2) – três fichas brancas podem ser trocadas pelo kit mãe – natureza que
contempla sete fichas coloridas. O calculo do jogo obriga dessa regra para a conquista
do objetivo. Cada rodada tem duração de dois a três segundos por participantes tendo
10
finalização com o soar de um apito é concedido dois minutos no intervalo entre as
rodadas para a organização, dialogo e estratégias para atingir o objetivo.
No final de cada rodada são registrados em um quadro visível aos participantes: o
numero de sobreviventes que conquistaram a ficha branca, o numero de mortos e os
comentários verbalizados pelos participantes.
O jogo pode ser executado por um aplicador experiente ou por uma equipe de alunos do
NPT, sendo que um dos integrantes coordenara os demais ficando responsável em,
explicar as atividades que serão desenvolvidas, realizar um convite de participação,
apresentar o objetivo e as regras do jogo, mostrar a matéria que será utilizada,
esclarecer as duvidas, controlar o tempo sinalizando o inicio e o termino com um apito
realizar a contagem de mortos e o numero de sobreviventes, alem dessas tarefas que
são de exclusividades do coordenador outra podem ser delegadas para os demais
integrantes da equipe como a distribuição e o recolhimento das fichas, o registro do
que foi falado pelos participantes e a atuação como mãe – natureza .Feita a análise do
jogo é revelado uma estrutura que permite vivenciar a trajetória de desenvolvimento de
grupos de maneira rápida e eficiente. Para percorrer as fases, o grupo deve desenvolver
habilidades como comunicação, liderança, solidariedade, administração de conflitos e
cooperação.
Assim que todos os participantes conquistam a sobrevivência ao final do jogo, o
coordenador inicia um debate organizando subgrupos para discutir o tema trânsito a
partir das frases registradas e dos comportamentos manifestados durante o jogo.São
abordados no debates: espaços públicos e privados, comportamento individual e
coletivo, vida e morte.Cada subgrupo compartilha os resultados com os demais.
Através das metáforas elaboradas pelos participantes é possível os jovens discutir seu
comportamentos individuais , refletindo sobre a necessidade de uma construção de
uma perspectiva coletiva como única forma de atingir o objetivo da sobrevivência no Jô
e no transito (Thielen, Richardi, Soares, & Hartmann, 2005)As etapas do jogo são
caracterizadas por indicadores específicos expressado pelos participantes :
Verbalizações, movimentação e circulação, frequência troca de fichas brancas pelo Kit
mãe – natureza tentava de fraude nas trocas de fichas.
A hesitação inicial é expressa por algumas frases como: Não entendi o que deve ser
feito!;O que precisamos fazer? A desorganização, a falta de estratégia grupal e o
individualismo como: Eu morri por culpa dele; Ele roubou a minha ficha entre outras. A
tentativa de organização: Calma pessoal; Joga todas as fichas no meio da sala. As
frases utilizadas pelo fracasso do grupo são: A mãe - natureza esta muito lerda; O
tempo é muito curto; As regras estão erradas etc. O aprimoramento do funcionamento
grupal: Somente um de nós realiza as trocas com a mãe – natureza para não
sobrecarrega – la. A coletividade: Vamos organizar uma fila para a distribuição da vida.
No inicio do jogo os participantes não assimilam as regras e o tempo de cada rodada,
nem obtiveram o insight da coletividade, já a partir da segunda ou da terceira rodada,
11
os participantes correm todos na direção da mãe – natureza, colidem entre si,falam
simultaneamente, mas o grupo melhora o desempenho,mesmo assim não alcança a
sobrevivência de todos.
O que transforma o individualismo pela coletividade é a troca pelo kit mãe – natureza,
pois só é possível alcançar o objeto utilizando essa regra demonstrando a capacidade
de doar a vida em favor do outro.
5. Facilitação do processo grupal no PTT
A função desempenhada pelo facilitador é o relacionamento interpessoal nos processos
grupais, cuja formação profissional requer o desenvolvimento de aptidões pessoais,
conhecimentos de técnicas, procedimentos e pratica laboratório.
O papel do facilitador é viabilizar o processo de desenvolvimento do grupo, dentro do
seu ritmo. (Moreira, 1999, p 66)
As características pessoais e interpessoais do coordenador podem facilitar ou dificultar
a aprendizagem dos participantes, provocando reações de agrado ou desagrado por um
ou mais membros do grupo. Se o clima é agradável, a tendência à aproximação, a
simpatia, à receptividade facilita a aprendizagem, já o contrario provoca afastamento,
aversão, rejeição, resistência (Moscovici, 2005, p 179).
A equipe do PTT que coordena as atividades do DSV é chamada de facilitadores –
termo que traduz a postura do terapeuta nos grupos de encontro (Rogers, 2009b) e do
educador na aprendizagem significativa (Rogers,2009a).
O facilitador age como catalisador, criando um clima afetivo que permite o
desenvolvimento de potencial dos membros do grupo (Rogers, 2009b).
o objetivo do facilitador é identificar os aspectos vivenciados durante o jogo, instigando
os participantes a relacionar a experiência com o cotidiano do transito, gerando assim
debates.O coordenador expressa seu caráter constituído na mediação entre processos
vivenciais e compreensão critica (Andaló,2001)
o desenvolvimento grupal demanda que o facilitador visualize o processo de
etapas.Lundgren (1972 citado em Moscovici, 2005) distinguindo cinco estágios de
desenvolvimento grupal:encontro inicial, confrontação do coordenador, solidariedade
grupal, intercâmbio de feedback e terminação.
No encontro inicial predomina se o individualismo, que gera confusão, caos entre os
membros. O grupo questiona objetivos da atividade, duvida das regras e recusa – se a
acreditar que o facilitador abdique da direção do jogo.
Para o grupo o facilitador estabeleceria as tarefas, seria o centro de tudo que
acontecesse e manipularia o grupo, só após quatro sessões o grupo percebeu que
estava errado e que dependia de si mesmo, e se eles desejassem que algo
acontecesse, caberia a eles fornecer o conteúdo.
No segundo momento do jogo, o grupo percebeu que a tarefa é coletiva, para a
sobrevivência de todos, fracassando nas tentativas de executa – las atribuindo a culpa
a uma autoridade externa.
No terceiro momento do jogo, o grupo assume a responsabilidade coletiva por
encontrar uma solução desenvolvendo características na elaboração de estratégias
interpessoais para o alcance do objetivo: liderança, cooperação, solidariedade,
mediação de conflitos, comunicação e feedback. Atingindo o objetivo ao final do jogo,
12
não surgem mais referencia dos participantes à mãe – natureza ou ao controle do
tempo.
O facilitador deve preservar sua postura e ritmo de desempenho durante o jogo,
assegurando que as tarefas sejam alcançadas pelos participantes, mesmo o grupo
criticando a mãe – natureza por sua velocidade na trocas de fichas. O facilitador não
deve ceder a pressão, mas deve ensinar o grupo a solucionar o problema.
A orientação teórica sobre grupos na dinâmica metaphor possibilita analisar
procedimentos de execução do PTT e os aspectos fundamentais à formação de seus
integrantes.
O facilitador deve organizar e sintetizar as principais idéias que emergem dos grupos,
fortalecer a centralidade da concepção do transito como fenômeno coletivo, ressaltar a
transformação de cada participante para a sobrevivência no jogo e no transito,
instigando os participantes a perceberem que culparam alguém quando foram
incompetentes.
O desempenho da equipe executora do DSV requer desenvolvimento adequado dos
facilitadores. O facilitador deve se familiarizar-se com a proposta do projeto, com o
arcabouço teórico do desenvolvimento de grupos, com o método de facilitação do jogo,
com o método de facilitação do debate sobre o transito e temas centrais e com o
procedimento de conclusão das atividades.O desempenho do facilitador não dependo
só do conhecimento teórico e dos procedimentos do PTT,mas também da participação
ativa no processo de desenvolvimento grupal, e no treinamento do NPT ou nos eventos
DSV.
Após a primeira etapa o aluno aspirante a facilitador, ele integra a equipe e adentra
gradativamente na capacitação vivencial, primeiro observando o desenvolvimento do
grupo e a conduta da equipe executora nos eventos DSV. O aluno deve analisar as
transições nos grupos segundo os indicadores de sobrevivência. A seguinte etapa
preconiza o treino de desempenho de papeis específicos da equipe executora, sendo
que a hierarquia é programada de acordo com a complexidade de cada função: como
agilidade em distribuir as fichas, registro de verbalizações dos participantes, numero de
sobreviventes e de mortos ao final de cada rodada, desempenho da mãe – natureza,
facilitação do jogo e o controle de tempo, facilitação da discussão e coordenação da
equipe executora. No processo em que o aluno aspirante a facilitador aplica o
conhecimento na prática e no desenvolvimento de suas atitudes: como acreditar no
potencial de transformação e de sucesso nos grupos, ser imparcial com os grupos e nas
tarefas executadas por eles ,e valorização de demandas dos grupos para rumo da
discussão.
6. Referências
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em Psicologia na Universidade Federal do Paraná, Pesquisa e Extensão. Email:
diogopsi@gmail.com
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transformando o transito. Registro n° 316/02. Curitiba, PR. [Links]
Wilde, G. J. S. (2005). O limite aceitável de risco: uma nova psicologia sobre segurança e
saúde: o que funciona? O que não funciona? E por quê? São Paulo: Casa do Psicólogo.
[Links
7. CONCLUSÃO
Esta pesquisa é destinada a aqueles indivíduos que tem o habito de ter um mal
comportamento dentro da vias de transito, fazendo com que a sociedade mude o seu jeito
de agir e pensar, valorizando a vida de pessoas que dividem o mesmo espaço nas vias
publicas,tendo um bom comportamento, deixando o transito seguro e agindo dentro da
coletividade. Não fazendo de seus veículos uma arma e sim um veiculo para suprir suas
necessidades do dia a dia.
SERGIO NAZARIO
ESTUDANTE DE PEDAGOGIA
UNIESP – União Nacional das Instituições de Ensino Privadas
EMAIL: nazáriosergio2@gmail.com
15
Marília 28 Novembro de 2013
16
Trabalho de fundamentos da didática
Pedagogia – 2. Termo noturno
Uniesp : União nacional das instituições de ensino superior privada
Discente: Sergio Nazário
Docente: Andreia
Eu, Sergio Nazário, estive em uma escola do ensino fundamental,
no bairro Nova Marília, onde pude assistir a uma aula de
matemática. A professora é muito atenciosa com os alunos, ela é
comunicativa, ela abre espaço para esclarecimento e tirar
duvidas dos alunos. Fiquei surpreso com o interesse dos alunos
em relação a minha presença, pois me fizeram muitas perguntas,
como por exemplo: “você vai dar aula para nós?”, “você vai ser
substituto?”, “você vai participar do recreio com a gente?”. Alguns
alunos ficaram intertidos com a minha presença.
Em minha opinião, os métodos de ensino da professora são
ótimos, pois ela ensina e explica a disciplina muito bem.
O tratamento com os alunos é um tratamento
especifico,diferenciando um a outro coforme as suas
necessidades.
________________________ ________________________
Aluno Direção
Marília 27 novembro de 2013

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  • 1. 1 UNIÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS- UNIESP SERGIO NAZARIO PSICOLOGIA DO TRÂNSITO COMPORTAMENTO PSICOLOGICO NO TRÂNSITO MARÍLIA 2013
  • 2. 2 SERGIO NAZARIO PSICOLOGIA DO TRÂNSITO COMPORTAMENTO PSICOLOGICO NO TRÂNSITO Trabalho apresentado à União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privadas – Uniesp – Como exigência da disciplina Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico , Orientador (a) : MS . Maria Eliza Nogueira Oliveira MARÍLIA 2013 PROJETO DE PESQUISA DE COMPORTAMENTO PSICOLOGICO NO TRANSITO
  • 3. 3 Discente :Sergio Nazário / Docente : Ms . Maria Eliza Nogueira Oliveira UNIESP – União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privada RESUMO A importância desta pesquisa é definir a maneira correta de comportamento psicológico para diminuir a agressividade no trânsito. A psicologia do trânsito é uma área nova, em relação a outros campos da psicologia , que vem crescendo para a diminuição de acidentes dentro das vias .È um estudo cientifico que surgiu para se abordar juntamente com a educação de trânsito , mudando maneiras de comportamento incorreto dos pedestres , condutores amadores , motoristas profissionais , ciclistas e motoqueiros. O comportamento no trânsito é um conjunto de reações de um sistema dinâmico em face de interações , por meio de situações hipotéticas , mudando o mal comportamento para um comportamento adequado , como tempo de reação , coordenação visual e áudio – motora , ou seja , um comportamento adequado que sejam eles individuais ou coletivos , que tem a finalidade de investigar os processos internos e externos , e os fenômenos conscientes e inconscientes que é existente dentro do contexto trânsito , fixando uma relação de harmonia e um compromisso social entre sujeito e meio ambiente Palavra - Chave : Psicologia do Trânsito . Acidentes de trânsito . prevenção de riscos de acidentes . conscientizar a sociedade a uma nova mudança de comportamento no trânsito _________________________________________________________________________ ABSTRACT The importance of this research is to define the proper way to psychological behavior to reduce road rage . The traffic psychology is a new area in relation to other fields of psychology , which has been growing for reducing accidents within the tract. È a scientific study that has emerged to address along with traffic education , changing ways of incorrect behavior pedestrians , amateur drivers , professional drivers , cyclists and motorcyclists .
  • 4. 4 The behavior of the traffic is a set of a dynamic system responses in the face of interactions through hypothetical situations , changing the misbehaving for appropriate behavior such as reaction time, audio visual coordination and - motor , that is , behavior appropriate that they be individual or collective , which aims to investigate the internal and external processes , and conscious and unconscious phenomena that is within the context of existing traffic , fixing a relationship of harmony and social engagement between subject and environment Word - Key: Traffic Psychology. Traffic accidents. prevention of risks of accidents. educate society to a new behavior change in traffic RESUMEN La importancia de esta investigación es definir la forma correcta de comportamiento psicológico para reducir la ira de carretera . La psicología del tráfico es una nueva área en relación con otros campos de la psicología , que ha ido creciendo para reducir los accidentes en las vías . È un estudio científico que ha surgido para hacer frente , junto con la educación vial , el cambio de formas de comportamiento incorrecto Los peatones, los conductores de aficionados, los conductores profesionales , ciclistas y motociclistas . El comportamiento del tráfico es un conjunto de unas respuestas dinámicas del sistema en la cara de las interacciones a través de situaciones hipotéticas , cambiar el mal comportamiento de un comportamiento apropiado, tal como el tiempo de reacción, coordinación visual y de audio - motor , es decir, un comportamiento Conviene que sean individuales o colectivos , que tiene como objetivo investigar los procesos internos y externos y fenómenos conscientes e inconscientes que se encuentra dentro del marco de un tráfico existente, fijación de una relación de armonía y compromiso social entre el sujeto y el medio ambiente Palabra - Clave: Psicología del Tráfico. los accidentes de tráfico. la prevención de riesgos de accidentes. educar a la sociedad a un nuevo cambio de comportamiento en el tráfico 1. INTRODUÇÃO A psicologia do trânsito é um conhecimento que tem a crescer, com o objetivo de estudar o comportamento humano dentro da vida cotidiana do trânsito urbano , investigando processos e fenômenos que ocorrem dentro do contexto trânsito. A psicologia do trânsito tem o objetivo de educar o ser humano , ter uma sociedade brasileira disciplinar e um ótimo relacionamento entre as pessoas ,estudos feito por ( Alex Barbosa Sobreira Miranda , em 21 de março de 2013 ) . A psicologia é uma área cientifica que estuda o comportamento humano e com isso transmite o conhecimento dentro da legislação especifica do trânsito , as competências , as obrigações de cada
  • 5. 5 cidadão , nos fatos conscientes e inconscientes , ligados a memória e aprendizagem do transito , na vida de cada pessoa individual ou coletivamente. A educação de trânsito é uma área de conhecimento muito ausente em nosso pais , para que isso mude temos que implantar a psicologia do trânsito junto a educação , envolvendo os órgãos do governo e a comunidade local , trazendo melhorias no trafego de pedestres e usuários das vias 1. OBJETIVO GERAL Usar a psicologia como disciplina fundamental para a educação de um trânsito seguro , mudando o comportamento social das grandes cidades , para um trânsito mais preventivo . Desenvolvendo novos métodos educativos dentro da psicologia do trânsito , mudando o comportamento dos motoristas e da comunidade local 2.1. OBJETIVO ESPECÍFICO  Comportamento Psicológico no Trânsito  Disciplinar a Sociedade  Prevenção  Conscientização 3. METODOLOGIA As mortes e acidentes de trânsito ocasionadas dentro das vias de trânsito vêm aumentando a cada ano , um levantamento divulgado pelo MINISTERIO DA SAUDE com base em dados do Sistema de Informação de Mortalidade ( SIM ) (BRASIL , 2010 ) , o Brasil registrou em 2010 , 40.610 vitimas fatais no trânsito , um aumento de quase 25% em relação a registros de nove anos antes , em 2002 quando 32.753 pessoas morreram no trânsito e 25% foram ocasionadas por motos (SIM ) ( BRASIL , 2010). Em nove anos houve um crescimento de acidentes no trânsito de 214% no sudeste , 165% no nordeste , e 158% no centro – oeste (SIM , 2010 ) . Os gastos dentro dos cofres públicos em 2010 foram de $R 190 milhões em atendimentos causados por acidentes de trânsito , foram 145 mil internações , ( ministério da saúde , 2010 ) . O transito é integrado de veículos , vias e homens ; Os acidentes de trânsito é consequência de um comportamento inadequado dos seres humanos , exemplos : agressividade , depressão , transtornos emocionais , brigas familiares ,cansaço físico e mental ;são estímulos herdados, ou seja , inatos – como medo , fuga , esquiva , prazer ; A agressividade no trânsito se divide em três etapas , impaciência , luta de força e negligencia , a pessoa que é habituada a ter este tipo de comportamento , trás resultados negativos no trânsito, podendo causar acidentes e danos a outras pessoas
  • 6. 6 ,ou seja moral ou material ALMEIDA ( 2011) , GUNTHER E MONTEIRO ( 2006 ) , WAGNER E BIAGGIO (1996 ) . O objetivo da psicologia , juntamente com a educação de trânsito é formar motoristas do futuro .Trânsito é um fenômeno que vem crescendo a cada ano , com o crescimento dos grandes centros e o aumento de veículos e da nova tecnologia dentro da sociedade , crescimento este que os seres humanos não conseguem acompanhar , e com isso vem crescendo a cada ano os números de vitimas dentro das vias de trânsito ; Decorrente de danos ambientais e de sequelas psicológicas , e contabilizam apenas uma parcela das consequências prejudiciais dos acidentes : atendimento hospitalar , reabilitação ,perda de produção , gastos previdenciários , remoção de veículos ,resgate de vítimas , danos materiais a cargas e veículos, tempo perdido em congestionamento e processos judiciais . essas evidências reais reforçam a prioridade aos programas que visam a segurança e a redução de acidentes de trânsitos com vitimas ( BRASIL , 2003 ). As tragédias dos acidentes de trânsito demanda intervenção multifatorial e interdisciplinar, principalmente , preventiva .Wilde ( 2005 ) discorre sobre a abordagem tradicional da segurança no trânsito que prioriza ações no triplo , ou seja , três métodos para fazer um trânsito mais seguro ; E – Engenharia , Educação e Esforço Legal ; E nestes três métodos o comportamento de riscos não é enfatizado . Não basta apenas incrementar as vias e os veículos, pois um veiculo seguro sobre uma via em boas condições estimula os condutores a assumir maior quantidade de riscos, e como resultado, a chance de consequência indesejáveis continua constante. O aumento de conhecimento e a posse da condução dos veículos tende a tornar os motoristas autoconfiantes e são induzidos a assumir comportamentos mais arriscados (Sumer, Ozkan e Lajunen, 2006; MacGrizgor e Slovic, 1999). A psicologia é estável como disciplina e necessário no dever pelo transito seguro, e o fator humano responde por 90% dos acidentes de transito (Rozestraten, 1988; Hoffmann, 2005). A pratica da psicologia do transito é constantemente ligada a avaliação psicológica, e contudo, vem sendo promovida a produção teórica voltada para o desenvolvimento de novos e sofisticados métodos educativos para motoristas, focando a experiência afetiva de riscos ( Engstron, Gregersen, Hernetkoski, Keskinen e Nyberg, 2003). E técnicas de compreensão de mecanismo decisório dos motoristas nas situações de perigo. O estudo sobre a previsão de acidentes no transito participa de investigação sobre os fatores analíticos que permeiam o processo decisório (Slovic, 1987) e oferecem assembleias de articulação de estratégias educativas especificas. Os estudos preventivo dos acidentes de transito necessita de ferramentas que superam campanhas e métodos de educação dentro da área de psicologia, que possa mudar desde a infância ate a fase adulta, o comportamento psicológico de cada individuo, preparando-os para um transito mais seguro e preventivo, elaborando campanhas de fatores subjacentes a eventos críticos e a situações de riscos existentes no dia a dia do transito. O artigo 74 do código de transito brasileiro (Brasil, 1997) estabelece que a educação para o transito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do
  • 7. 7 sistema nacional de transito e define no artigo 76, a elaboração de planos de redução de acidentes de transito junto aos núcleos interdisciplinar universitários de transito. Na qual tem a experiência de estender campanhas para discutir sobre os riscos no transito. A ideia de criar uma estratégia inovadora para intervir nos problemas do transito instigou a elaboração de um projeto de extensão universitária do núcleo de psicologia do transito (NPT). O projeto transformando o trânsito (PTT) (VFPR, 2002; Thielen, Soares, Hartmann, Penteado e Rossler, 2006), cuja finalidade é discutir temas apropriados com jovens, que é o publico alvo que mais se envolve em acidentes de transito, e venha desenvolver um novo significado de trânsito, transformados dos expressivos índices de acidentes na faixa etária dos jovens e que envolve atividades de ensino, pesquisa e extensão, promovendo a prudência numa transformação que pode ser alcançada a partir das contribuições individuais. O individualismo gera desrespeito a regras que orientam a convivência harmônica no transito e produz forma de sofrimento que causam agressividade e impaciência na disputa pelo espaço publico (Thielen e Grassi, 2006). O comportamento individualista é aquele ser humano que privatiza o espaço publico no transito e age com falta de consideração com o outro, em decisões e ações , e o comportamento orientado coletivamente, do qual a interação no transito depende. O individualista considera o transito um espaço privado e reflete o valor autoritário do culto a vontade própria individual na sociedade capitalista. Ações individualistas podem ser pensadas, através de orientações sociais e disposições psicológicas, conscientizando a pessoa em viver o próprio bem estar, junto às demais pessoas ou em coletividade. O individualismo se relaciona de perto com disposições egoístas, corporativista, hostis e competitivas (Palmieri e Branco, 2004, p.193). A sociedade é possível ter um comportamento coletivo e subjacente a abordagem de transito como fenômeno que desloca o ser humano e transporte, na qual participam pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas profissionais e de passeio. Desconhecer o sentido publico do espaço produz catástrofe no transito: cada pessoa age como se o espaço fosse seu (Thielen, Hartmann e Soares, 2008). O individualismo pensa em si próprio age como se não existissem outras pessoas ao seu redor, se preocupa consigo próprio e com sua família imediata. O coletivismo no transito age com responsabilidade e protegem o individuo em troca de sua lealdade. O comportamento coletivo depende de um comportamento individual, ou seja, cada pessoa não pode agir como única, mas é responsável pelos seus atos no transito, que ocorre em um espaço publico. Somos todos igualmente responsáveis na preservação da vida alheia, e da sua própria vida.
  • 8. 8 Osório aborda os estudos dos microgrupos humanos de objetivos compartilhados, tendo como base de estudo as disciplinas entre a Psicologia, Sociologia e Psicologia Social, abordando o psiquismo individual com manifestações coletivas de fenômenos sociais. As técnicas aplicadas em grupo não tem propósito terapêutico, mas visa o desenvolvimento de habilidades interpessoais através de caminhos afetivos de aprendizagem no contexto organizacional e educacional. Para o PTT é consolidada a teoria de Carl Rogers, possibilitando a educação pela abordagem vivencial da dimensão interpessoal, tendo um desenvolvimento criativo e eficiente para superar problemas. Tendo como foco o processo educacional abrangendo ideias e sentimentos. Em psicoterapia e grupos de encontro o ponto principal que facilita a aprendizagem é a área sentimental a vivencia, vicinal, dos importantes eventos emocionais que ocorrem no organismo. A proposta de intervenção preconizada pelo PTT pretende incorporar as duas dimensões tirando da vivencia as reflexões decorrentes. A aprendizagem significativa ela provoca uma modificação nos comportamentos do individuo, orientando na ação futura, ou nas suas atitudes e na personalidade, não se limitando apenas no conhecimento, mas em todas as parcelas de sua existência. Para Moscorici, a aprendizagem é baseada em experiências diretas ou vivencias que permite o individuo a enfrentar situações de risco e desenvolver potencialidades cognitivas, emocionais, atitudinais e comportamentais. Cada mudança pessoal pode atingir vários níveis de aprendizagem:  Nível cognitivo – informações, conhecimentos, compreensão intelectual;  Nível emocional – emoções e sentimentos, gosto, preferências;  Nível atitudial – percepções, conhecimentos, emoções e predisposição para ação integrada;  Nível comportamental – atuação e competência. A varias modalidades de processo de inferência social, ou seja, níveis diferentes de aprendizagem, por exemplo, psicoterapia é o nível emocional, do ensino tradicional, o cognitivo, da educação de laboratório, o de atitudes, que engloba funções e experiências cognitivas efetivas. O PTT engloba quatro dimensões da aprendizagem que são: Reelaboração de conhecimentos a partir da ação coletiva durante o jogo vivencia e expressão de emoções, abandono de atitudes individualistas, sendo voltada no comportamento para a sobrevivência coletiva, delimitando tarifas na ação coletiva sinérgico. Para o PTT a construção da orientação coletiva ao comportamento individual deve ser compartilhada, vivenciada, debatida, analisada, para consolidar
  • 9. 9 novos conceitos diante do quadro de morbimortalidade provocado pelos acidentes de transito. O PTT tem um método de intervença que gerencia um ciclo continuo de quatro ações: diagnostico de turmas de cursos de graduação para agendamentos de evento DSV e avaliação dos resultados. Tendo como centro desse ciclo é o evento DSV, que ocorre em quatro etapas: Apresentação de equipe executora e convite para a atividade, com predomínio de ansiedade e desconfiança dos participantes, realização da dinâmica de grupo metaphor, com jogo de sobrevivência (Thielen et al,2005;Ferreira & Corte,1978)discussão de analogias entre o que ocorreu durante o jogo e o dia a dia do transito, tendo o compromisso com o transito. 4. Dinâmica de grupo metaphor O DSV tem como principal instrumento a dinâmica de grupo, sendo introduzida no Brasil na de década de 1970, tendo como treinamento de grupos uma técnica vivencial fundamentada em duas etapas: a primeira se inicia com o jogo de sobrevivência e culmina no debate de articulação metafórica dos aspectos vivenciados no jogo em relação a temas do transito, no jogo há um sentido à ação sendo intensivo o pode de fascinação que é uma característica fundamental. Outra modalidade do jogo é o favorecimento do dialogo, a referencia e a responsabilidade. Nele são distribuídos papeis que representa as várias situações inerentes à circulação humana (normas de transito, os diversos usuários das vias e suas percepções, sinais de transito, velocidade mais conveniente, indicações de direção/sentido das vias, impacto ambiental, implicações do ruído, problemas de estacionamento, colisões, socorro a vitimas), essa modalidade d3 jogo tem como principal objetivo eliminar ao máximo possível a agressividade, com base no convívio social, na tolerância, negociação e solidariedade. (Hoffmann &Luz, 2003, p.115). O PTT realiza esse jogo utilizando tipos de ficha com quatro cores e o seu objetivo é a sobrevivência dos participantes do grupo que é simbolizada por uma ficha branca que simboliza a vida, e se um participante na mesma rodada estiver sem essa ficha ela é reiniciada. O que define as regras do jogo são a organização, cooperação e o rompimento do individualismo. A ficha branca não é distribuída no começo da rodada ela deve ser conquistada por meio de trocas com os integrantes da equipe executora denominada mãe- natureza que desempenha a troca das fichas, regidas por duas regras para obter a ficha branca: 1) – três fichas coloridas (verde, amarela e vermelha) que pode ser trocadas por uma ficha branca e uma ficha colorida à escolha do participante; 2) – três fichas brancas podem ser trocadas pelo kit mãe – natureza que contempla sete fichas coloridas. O calculo do jogo obriga dessa regra para a conquista do objetivo. Cada rodada tem duração de dois a três segundos por participantes tendo
  • 10. 10 finalização com o soar de um apito é concedido dois minutos no intervalo entre as rodadas para a organização, dialogo e estratégias para atingir o objetivo. No final de cada rodada são registrados em um quadro visível aos participantes: o numero de sobreviventes que conquistaram a ficha branca, o numero de mortos e os comentários verbalizados pelos participantes. O jogo pode ser executado por um aplicador experiente ou por uma equipe de alunos do NPT, sendo que um dos integrantes coordenara os demais ficando responsável em, explicar as atividades que serão desenvolvidas, realizar um convite de participação, apresentar o objetivo e as regras do jogo, mostrar a matéria que será utilizada, esclarecer as duvidas, controlar o tempo sinalizando o inicio e o termino com um apito realizar a contagem de mortos e o numero de sobreviventes, alem dessas tarefas que são de exclusividades do coordenador outra podem ser delegadas para os demais integrantes da equipe como a distribuição e o recolhimento das fichas, o registro do que foi falado pelos participantes e a atuação como mãe – natureza .Feita a análise do jogo é revelado uma estrutura que permite vivenciar a trajetória de desenvolvimento de grupos de maneira rápida e eficiente. Para percorrer as fases, o grupo deve desenvolver habilidades como comunicação, liderança, solidariedade, administração de conflitos e cooperação. Assim que todos os participantes conquistam a sobrevivência ao final do jogo, o coordenador inicia um debate organizando subgrupos para discutir o tema trânsito a partir das frases registradas e dos comportamentos manifestados durante o jogo.São abordados no debates: espaços públicos e privados, comportamento individual e coletivo, vida e morte.Cada subgrupo compartilha os resultados com os demais. Através das metáforas elaboradas pelos participantes é possível os jovens discutir seu comportamentos individuais , refletindo sobre a necessidade de uma construção de uma perspectiva coletiva como única forma de atingir o objetivo da sobrevivência no Jô e no transito (Thielen, Richardi, Soares, & Hartmann, 2005)As etapas do jogo são caracterizadas por indicadores específicos expressado pelos participantes : Verbalizações, movimentação e circulação, frequência troca de fichas brancas pelo Kit mãe – natureza tentava de fraude nas trocas de fichas. A hesitação inicial é expressa por algumas frases como: Não entendi o que deve ser feito!;O que precisamos fazer? A desorganização, a falta de estratégia grupal e o individualismo como: Eu morri por culpa dele; Ele roubou a minha ficha entre outras. A tentativa de organização: Calma pessoal; Joga todas as fichas no meio da sala. As frases utilizadas pelo fracasso do grupo são: A mãe - natureza esta muito lerda; O tempo é muito curto; As regras estão erradas etc. O aprimoramento do funcionamento grupal: Somente um de nós realiza as trocas com a mãe – natureza para não sobrecarrega – la. A coletividade: Vamos organizar uma fila para a distribuição da vida. No inicio do jogo os participantes não assimilam as regras e o tempo de cada rodada, nem obtiveram o insight da coletividade, já a partir da segunda ou da terceira rodada,
  • 11. 11 os participantes correm todos na direção da mãe – natureza, colidem entre si,falam simultaneamente, mas o grupo melhora o desempenho,mesmo assim não alcança a sobrevivência de todos. O que transforma o individualismo pela coletividade é a troca pelo kit mãe – natureza, pois só é possível alcançar o objeto utilizando essa regra demonstrando a capacidade de doar a vida em favor do outro. 5. Facilitação do processo grupal no PTT A função desempenhada pelo facilitador é o relacionamento interpessoal nos processos grupais, cuja formação profissional requer o desenvolvimento de aptidões pessoais, conhecimentos de técnicas, procedimentos e pratica laboratório. O papel do facilitador é viabilizar o processo de desenvolvimento do grupo, dentro do seu ritmo. (Moreira, 1999, p 66) As características pessoais e interpessoais do coordenador podem facilitar ou dificultar a aprendizagem dos participantes, provocando reações de agrado ou desagrado por um ou mais membros do grupo. Se o clima é agradável, a tendência à aproximação, a simpatia, à receptividade facilita a aprendizagem, já o contrario provoca afastamento, aversão, rejeição, resistência (Moscovici, 2005, p 179). A equipe do PTT que coordena as atividades do DSV é chamada de facilitadores – termo que traduz a postura do terapeuta nos grupos de encontro (Rogers, 2009b) e do educador na aprendizagem significativa (Rogers,2009a). O facilitador age como catalisador, criando um clima afetivo que permite o desenvolvimento de potencial dos membros do grupo (Rogers, 2009b). o objetivo do facilitador é identificar os aspectos vivenciados durante o jogo, instigando os participantes a relacionar a experiência com o cotidiano do transito, gerando assim debates.O coordenador expressa seu caráter constituído na mediação entre processos vivenciais e compreensão critica (Andaló,2001) o desenvolvimento grupal demanda que o facilitador visualize o processo de etapas.Lundgren (1972 citado em Moscovici, 2005) distinguindo cinco estágios de desenvolvimento grupal:encontro inicial, confrontação do coordenador, solidariedade grupal, intercâmbio de feedback e terminação. No encontro inicial predomina se o individualismo, que gera confusão, caos entre os membros. O grupo questiona objetivos da atividade, duvida das regras e recusa – se a acreditar que o facilitador abdique da direção do jogo. Para o grupo o facilitador estabeleceria as tarefas, seria o centro de tudo que acontecesse e manipularia o grupo, só após quatro sessões o grupo percebeu que estava errado e que dependia de si mesmo, e se eles desejassem que algo acontecesse, caberia a eles fornecer o conteúdo. No segundo momento do jogo, o grupo percebeu que a tarefa é coletiva, para a sobrevivência de todos, fracassando nas tentativas de executa – las atribuindo a culpa a uma autoridade externa. No terceiro momento do jogo, o grupo assume a responsabilidade coletiva por encontrar uma solução desenvolvendo características na elaboração de estratégias interpessoais para o alcance do objetivo: liderança, cooperação, solidariedade, mediação de conflitos, comunicação e feedback. Atingindo o objetivo ao final do jogo,
  • 12. 12 não surgem mais referencia dos participantes à mãe – natureza ou ao controle do tempo. O facilitador deve preservar sua postura e ritmo de desempenho durante o jogo, assegurando que as tarefas sejam alcançadas pelos participantes, mesmo o grupo criticando a mãe – natureza por sua velocidade na trocas de fichas. O facilitador não deve ceder a pressão, mas deve ensinar o grupo a solucionar o problema. A orientação teórica sobre grupos na dinâmica metaphor possibilita analisar procedimentos de execução do PTT e os aspectos fundamentais à formação de seus integrantes. O facilitador deve organizar e sintetizar as principais idéias que emergem dos grupos, fortalecer a centralidade da concepção do transito como fenômeno coletivo, ressaltar a transformação de cada participante para a sobrevivência no jogo e no transito, instigando os participantes a perceberem que culparam alguém quando foram incompetentes. O desempenho da equipe executora do DSV requer desenvolvimento adequado dos facilitadores. O facilitador deve se familiarizar-se com a proposta do projeto, com o arcabouço teórico do desenvolvimento de grupos, com o método de facilitação do jogo, com o método de facilitação do debate sobre o transito e temas centrais e com o procedimento de conclusão das atividades.O desempenho do facilitador não dependo só do conhecimento teórico e dos procedimentos do PTT,mas também da participação ativa no processo de desenvolvimento grupal, e no treinamento do NPT ou nos eventos DSV. Após a primeira etapa o aluno aspirante a facilitador, ele integra a equipe e adentra gradativamente na capacitação vivencial, primeiro observando o desenvolvimento do grupo e a conduta da equipe executora nos eventos DSV. O aluno deve analisar as transições nos grupos segundo os indicadores de sobrevivência. A seguinte etapa preconiza o treino de desempenho de papeis específicos da equipe executora, sendo que a hierarquia é programada de acordo com a complexidade de cada função: como agilidade em distribuir as fichas, registro de verbalizações dos participantes, numero de sobreviventes e de mortos ao final de cada rodada, desempenho da mãe – natureza, facilitação do jogo e o controle de tempo, facilitação da discussão e coordenação da equipe executora. No processo em que o aluno aspirante a facilitador aplica o conhecimento na prática e no desenvolvimento de suas atitudes: como acreditar no potencial de transformação e de sucesso nos grupos, ser imparcial com os grupos e nas tarefas executadas por eles ,e valorização de demandas dos grupos para rumo da discussão. 6. Referências Diogo Picchioni Soares. (2012). Psicólogo, Psicologia do Trânsito, Segurança Publica, Mestre em Psicologia na Universidade Federal do Paraná, Pesquisa e Extensão. Email: diogopsi@gmail.com Brasil. (2009) Ministério das cidades. Departamento de Trânsito. Anuário Estatístico de Acidentes de Trânsito – RENAEST 2008, DF: Ministério das Cidades. [Links]
  • 13. 13 Brasil. (2006 a). Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento em Analise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2006: uma analise da situação de saúde no Brasil. Brasília, DF: Ministério da Saúde. [Links] Ferreira, M. C., Assmar, E. M. L., & Souto, S. D. O. (2002). O individualismo e o coletivismo como indicadores de culturas nacionais: convergências e divergências teóricometodológicas. Psicologia em Estudo, 7(1), 81-89. [Links] Hoffmann, M. H. & Luz, S. S. da Filho (2003). A educação como promotora de comportamentos socialmente significativos no transito. In M. H. Hoffmann, R. M. Cruz & J. C. Alchieri (Orgs.). Comportamento humano no transito. (PP. 105-119). São Paulo: Casa do Psicólogo. [Links] MacGregor, D. G., & Slovic, P. (1999, janeiro/fevereiro). Percepção de risco e comportamento na direção: lições para melhorar a segurança de trafego em países emergentes. Abramet, 50-59. [Links] Moreira, V. (1999). Grupo de encontro com mulheres vitima de violência intrafamiliar. Estudoss de Psicologia, 4(1), 61-77. [Links] Rogers, C. (2009a). Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes. [Links] Rogers, C. (2009b). Grupos de encontro. São Paulo: Martins Fontes. [Links] Rozestraten, R. J. A. (1988). Psicologia do transito: conceito e processos básicos. São Paulo: EPU. [Links] Andaló, C. S. A. (2001). O papel de coordenador de grupos. Psicologia USP, 12(1), 135-152. [Links] Brasil. (2009). Ministério das Cidades. Departamento Nacional de Transito. Anuário Estatístico de Acidentes de Transito – RENAEST 2008. Brasília, DF: Ministério das Cidades. [Links] Cristo e Silva, F. H. V. de, & Gunther, H. (2009). Psicologia do transito: de onde veio e para onde caminha? Temas em Psicologia, 17(1), 163-175. [Links] Engstrom, I., Gregersen, N. P., Hernetkoski, K., Keskinen, E., & Nyberg, A. (2003). Young novice driver education and training: Literature review. Linkoping: Swedish National Road and Transport Research Institute. [Links] Escóssia, L. da, & Kastrup, V. (2005). O conceito de coletivo como superação da dicotomia individuo-sociedade. Psicologia em Estudo, 10(2), 295-304. [Links] Huizinga, J. (2005). Homo ludens. São Paulo: Perspectiva. [Links] Marin, I., & Queiroz, M. S. (2000). A atualidade dos acidentes de transito na era da velocidade: uma visão geral. Caderno de Saúde Publica, 16(1). [Links]
  • 14. 14 Moscovici, F. (2005). Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. Rio de Janeiro: Jose Olympio. [Links] Osorio, L. C. (2003). Psicologia grupal: uma disciplina para o advento de uma nova era. Porto Alegre: Artmed. [Links] Palmieri, M. W. A., & Branco, A. U. (2004). Cooperação, competição e individualismo em uma perspectiva sócio-cultural construtivista. Psicologia: Reflexão e Critica, 17(2), 189-198. [Links] Thielen, I. P., & Grassi, M. V. F. C. (2006). Mobilidade e sofrimento: imersão no urbano. In Anais do II Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e VIII Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental, Belém, PA. Recuperado em 23 de junho de 2011. [Links] Universidade Federal do Paraná, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (2002). Projeto transformando o transito. Registro n° 316/02. Curitiba, PR. [Links] Wilde, G. J. S. (2005). O limite aceitável de risco: uma nova psicologia sobre segurança e saúde: o que funciona? O que não funciona? E por quê? São Paulo: Casa do Psicólogo. [Links 7. CONCLUSÃO Esta pesquisa é destinada a aqueles indivíduos que tem o habito de ter um mal comportamento dentro da vias de transito, fazendo com que a sociedade mude o seu jeito de agir e pensar, valorizando a vida de pessoas que dividem o mesmo espaço nas vias publicas,tendo um bom comportamento, deixando o transito seguro e agindo dentro da coletividade. Não fazendo de seus veículos uma arma e sim um veiculo para suprir suas necessidades do dia a dia. SERGIO NAZARIO ESTUDANTE DE PEDAGOGIA UNIESP – União Nacional das Instituições de Ensino Privadas EMAIL: nazáriosergio2@gmail.com
  • 16. 16 Trabalho de fundamentos da didática Pedagogia – 2. Termo noturno Uniesp : União nacional das instituições de ensino superior privada Discente: Sergio Nazário Docente: Andreia Eu, Sergio Nazário, estive em uma escola do ensino fundamental, no bairro Nova Marília, onde pude assistir a uma aula de matemática. A professora é muito atenciosa com os alunos, ela é comunicativa, ela abre espaço para esclarecimento e tirar duvidas dos alunos. Fiquei surpreso com o interesse dos alunos em relação a minha presença, pois me fizeram muitas perguntas, como por exemplo: “você vai dar aula para nós?”, “você vai ser substituto?”, “você vai participar do recreio com a gente?”. Alguns alunos ficaram intertidos com a minha presença. Em minha opinião, os métodos de ensino da professora são ótimos, pois ela ensina e explica a disciplina muito bem. O tratamento com os alunos é um tratamento especifico,diferenciando um a outro coforme as suas necessidades. ________________________ ________________________ Aluno Direção Marília 27 novembro de 2013