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DEMANDA, OFERTA E
EQUILÍBRIO DE MERCADO
DEMANDA, OFERTA E
       EQUILÍBRIO DE MERCADO
 UTILIDADE ± Alicerce para análise da demanda
  de bens. Representa o grau de satisfação
  quando se adquire um bem.
 Teoria valor-trabalho (Malthus, Adam Smith,
  David Ricardo, Karl Marx) ± Valor de um bem
  está do lado da oferta, onde a mão de obra era
  o fator de produção básico e determinava o
  custo da mercadoria.
 Teoria valor-utilidade ± Valor de um bem se
  forma do lado da demanda, pela satisfação que
  o bem representa para o consumidor.
VALOR UTILIDADE

 Permitiu distinguir o valor de uso e valor
   de troca.
1. Valor de Uso ± é a utilidade que ele
   representa para o consumidor.
2. Valor de troca ± forma o preço no
   mercado, pelo encontro da oferta e da
   demanda do bem.
UTILIDADE TOTAL E MARGINAL

  Utilidade total ± aumento da satisfação com
    o aumento do consumo do bem.
  Utilidade Marginal ± Satisfação adicional
    (margem), tende a diminuir ao passo que
    se consome mais um bem, até chegar a
    saturação.
  Exemplo: paradoxo da água e diamante.
 1. A água tem grande utilidade total e baixa
    utilidade marginal (é abundante).
 2. O diamante tem grande utilidade marginal
    (escassez)
DEMANDA DE MERCADO
            CONCEITO



É a quantidade de certo bem ou serviço que
    os consumidores desejam adquirir em
       determinado período de tempo.
DEMANDA DE MERCADO
       Lei geral da Demanda



Relação inversamente proporcional entre
 quantidade procurada e o preço do bem.
         (COETERES PARIBUS)
ESCALA DE PROCURA DO BEM
           ³X´
ALTERNATIVAS   QUANTIDADE
DE PREÇO ($)   DEMANDADA
    1,00         11.000

    3,00          9.000

    6,00          6.000

    8,00          4.000

   10,00          2.000
CURVA DE PROCURA DO
           BEM ³X´
,


,


,


,


,



     .   .   .   .   .   .   .
ANÁLISE DA CURVA DE DEMANDA

 A escala de procura revelam preferências
  dos consumidores.
 Estão maximizando sua utilidade ou grau
  de satisfação do produto.
 Curva se inclina de cima para baixo.
 Quantidade procurada varia inversamente
  ao preço, coeteris paribus.
CURVA DE DEMANDA
NEGATIVAMENTE INCLINADA DEVIDO:
 Efeito Substituição: exemplo, se o preço
  da caixa de fósforo aumentasse, o que
  aconteceria com a demanda por isqueiros,
  coeteris paribus?
 Efeito renda: Exemplo ( se o preço do
  carro aumenta ± coeteris paribus, renda
  do consumidor e preços de outros bens
  constantes ± o consumo da gasolina
  diminui)
OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A
           DEMANDA
 Preço;
 Renda;
 Preço de bens substitutos;
 Preço de bens complementares e;
 Preferências ou hábitos dos
  consumidores.
CLASSE DE BENS

 Bem Normal ± A renda do consumidor
  aumenta a demanda também aumenta.
 Bem inferior ± Um consumidor fica mais
  rico, diminui o consumo de carne de
  segunda.
 Bem de consumo Saciado ± a demanda
  não é influenciada pela renda (Arroz,
  farinha, sal).
DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E
  QUANTIDADE DEMANDADA
                      P
‡ Demanda ± Toda
  curva.                  B
                      P


                              A
                      P
‡ Quantidade                      D
  demandada ± Ponto
  específico.
                          Q   Q       Q
ALTERAÇÃO DA DEMANDA
P



P


P
                      D
                D
ANÁLISE DO GRÁFICO
A curva de procura se desloca (em virtude das
  variações da renda ou de outras variáveis, que
  não preço do bem), temos uma mudança na
  demanda (não da quantidade demandada)

     Antes do aumento da renda            Após o aumento da renda


‡ Ao preço P0, o consumidor pode   ‡ Ao mesmo preço P0, o consumidor
  comprar Q0                         pode comprar Q2



‡ Ao preço P1, o consumidor pode   ‡ Ao mesmo preço P1, o consumidor
  comprar Q1                         pode comprar Q3
OFERTA DE MERCADO
       CONCEITO



 VÁRIAS QUANTIDADES QUE OS
PRODUTORES DESEJAM OFERECER
 AO MERCADO EM DETERMINADO
      PERÍODO DE TEMPO.
DO QUE A OFERTA DEPENDE?

 Preço;
 Custo de fatores de produção;
 Metas dos empresários.
LEI GERAL DA OFERTA



 A função oferta mostra uma correlação
direta entre quantidade ofertada e nível de
         preços, coeteris paribus.
ESCALA DE OFERTA
PREÇO ($)   QUANTIDADE
             OFERTADA
  1,00         1.000

  3,00         3.000

  6,00         6.000

  8,00         8.000

  10,00        10.000
CURVA DE OFERTA DO BEM
              ³X´
,

,

,

,

,

,


     .   .   .   .   .   .   .
OFERTA
               X
     CUSTO DOS FATORES DE
          PRODUÇÃO
 Inversamente proporcional.
 Exemplo: Aumento de salários ou custo
  das matérias primas deve provocar,
  coeteris paribus, uma retração da oferta
  do produto.
OFERTA
                 E
      NÍVEL DE CONHECIMENTO
           TECNOLÓGICO


 É diretamente proporcional.
 Melhorias da produtividade aumenta a
  oferta.
OFERTA E QUANTIDADE OFERTADA




 Oferta é referente à escala (toda curva).

 Quantidade ofertada é referente a um
  ponto específico da curva de oferta.
(a) Aumento na quantidade ofertada
                   P                                   O


                   P1


                   P0




                                     Q0        Q1          Q
     (b) Diminuição da oferta                       (c) Aumento da oferta
P                O1             O0        P                    O0           O1


P0                                        P0




         Q              Q            Q                  Q           Q            Q
EQUILÍBRIO DE MERCADO



Interação das curvas de demanda e de
 oferta determina o preço e a quantidade
    de equilíbrio de um bem ou serviço
         em um dado mercado
OFERTA E DEMANDA O BEM X
                Quantidade

Preço ($)                              Quantidade demanda
            Procurada   Ofertada

  1,00       11.000      1.000     Excesso de procura (escassez de
                                                 oferta)
  3,00        9.000      3.000     Excesso de procura (escassez de
                                                 oferta)
  6,00        6.000      6.000      Equilíbrio entre oferta e procura

  8,00        4.000      8.000     Excesso de oferta (escassez de
                                             procura)
 10,00        2.000      10.000    Excesso de oferta (escassez de
                                             procura)
EQUILÍBRIO DE MERCADO
    P
,
                                          O
,

,                             B

,
                          E
,
              A

,
                                              D

          .       .   .           .   .       .   .   Q
PONTO ³E ³



 PONTO DE EQUILÍBRIO.
 Preço e quantidade atendem às
  aspirações dos consumidores e
  produtores sumultaneamente.
DESEQUILÍBRIO

 Escassez ± quantidade ofertada abaixo do
  ponto E. (provoca elevação dos preços).
 Excesso ou Excedente de Produção ±
  Acúmulo de estoques, alta competição e
  diminuição dos preços.
 Quando há competição de ofertantes e
  consumidores, a tendência do mercado é
  aproximar do ponto de equilíbrio.
UM NOVO PONTO DE
Pr ç
           EQUILÍBRIO
       x
                             O

                     B
P

             A
P

                 D                    D


             Q       Q   Q       ti
                                          x
ANÁLISE DO NOVO PONTO

 O bem X é um bem normal, não inferior.
 Ponto E inicial é P0 e Q0 (ponto A).
 Aumento de renda irá pressionar aumento
  de demanda. (excesso de demanda
  provoca escassez do produto e assim seu
  preço)
 Curva de demanda muda de D0 para D1.
 Novo ponto de equilíbrio (ponto B).
DESLOCAMENTO DA
         CURVA DE OFERTA

 Imagine diminuição do preço da matéria
  prima usadas na produção de um bem.
 Exemplifique em 15 minutos através de
  um gráfico o deslocamento do ponto de
  Equilíbrio.
INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NO
         EQUILÍBRIO DE MERCADO
        O governo intervém na formação
         de preços de mercado através:
1.   Fixação de impostos;
2.   Subsídios;
3.   Critérios de reajusta do salário mínimo;
4.   Fixa preços mínimos ou máximos
     (tabelamento) e;
5.   Congela preços e salários.
ESTABELECIMENTO DE IMPOSTOS

    Impostos indiretos ± Incidentes sobre o consumo ou
     vendas. ( Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
     Serviços (ICMS) ou IPI ± Imposto sobre Produtos
     Industrializados); dentre os indiretos...
1.   Imposto específico ± valor fixo ou valor unitário.
     (Exemplo: imposto de R$1,00 sobre c         ada
     lâmpada vendida);
2.   Imposto ad valorem ± Percentual (alíquota) sobre o
     valor da venda. (Exemplo ± alíquota de 10% de IPI
     sobre o valor do carro vendido).
    Impostos diretos ± Incidentes sobre a renda e o
     patrimônio (IR e IPTU)
POLÍTICA DE PREÇOS MÍNIMOS NA
           AGRICULTURA
 Dá garantia de preços ao produtor agrícola.
 Proteger contra as flutuações de preços.
 Garante renda agrícola.
 Governo antes do plantio garante um preço que
  pagara após colheita.
 Se o preços de mercado forem maiores que o
  preço do governo o produtos vende ao
  mercado.
 Se o preço do governo for maior que no
  mercado o produtor vende ao governo.
 O governo usa o excedente de produção como
  estoque regulador para momentos
  subsequentes.
FIXAÇÃO DO PREÇO MÍNIMO
                  P

                                                      O


                                Exc e d e n te
              Pm ín


Su b síd io

              Pc o n s




                                                          D

                         Q ¶0                    Q0           Q
ALTERNATIVAS DO GOVERNO


 Comprar o excedente (Qo menos Qó) ao
  preço mínimo (Política de compras);

 Pagar subsídio no preço (Política de
  subsídios). O governo banca a diferença
  entre Pmín ± Pcons.
ELASTICIDADE
             CONCEITO



Reflete o grau de reação ou sensibilidade
     de uma variável quando ocorrem
   alterações de outra variável, coeteris
                  paribus.
ELASTICIDADE PARA
      EMPRESAS E PLANEJAENTO
         MACROECONÔMICO
EMPRESAS
 Pode ser feita a previsão de vendas;
 Reação dos consumidores em face das alterações nos
  preços, concorrentes e salários.
PLANEJAMENTO MACROECONÔMICO
 Saber do impacto da desvalorização de 30% sobre o
  salda da balança comercial.
 Sensibilidade dos investimentos privados;
 Alteração na tributação;
 Taxa de juros.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA

 É a variação percentual na quantidade do bem
  X em relação a uma variação percentual em seu
  preço, coeteris paribus.

EpD = Variação percentual em Qd
      Variação percentual em P

Lembrete: Variação entre o preço e quantidade
  demandada é sempre negativa. O sinal
  negativo não deverá ser problema.
EXEMPLO
 P0 = preço inicial = R$ 20,00
 P1 = preço final = R$ 16,00
 Q0 = quantidade demandada, ao preço Q0 = 30
 Q1 = quantidade demandada, ao preço Q1 = 39

Cálculo da variação de preço:
P1 - P0 = -4 = -0,2 ou -20%
P0        20
Cálculo da variação da demanda:
Q1 - Q0 = 9 = 0,3 ou 30%
Q0         30
EXEMPLO (continuação)
 Então
EpD = Variação percentual em Qd = +30% = -1.5
      Variação percentual em P    -20%

Ou EpD = 1,5


Ou seja, em uma queda de 20% no preço, a
 quantidade demandada aumenta em 1,5 vez os
 20%, os 30%. Produto com grande
 sensibilidade.
DEMANDA ELÁSTICA
 Demanda Elástica ± Variação da quantidade
  demandada supera a variação do preço. Ou, há
  grande sensibilidade da quantidade demandada
  à variação de preço.

EpD  1

Exemplo: EpD = 1,5 ou -1,5 (demanda elástica,
  grande sensibilidade da quantidade demandada
  à variação de preço)
DEMANDA INELÁSTICA
 Ocorre quando uma variação percentual
  no preço provoca uma variação percentual
  relativamente menor nas quantidades
  procuradas, coeteris paribus.

EpD  1

Exemplo: EpD = 0,5 ou -0,5 (demanda
 inelástica, os consumidores reagem pouco
 nas variações de preço do produto)
DEMANDA DE
   ELASTICIDADE-PREÇO UNITÁRIA
EpD = 1,0 ou -1,0



As variações percentuais no preço e na
 quantidade são da mesma magnitude.
FATORES QUE INFLUENCIAM O GRAU DE
  ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
 Disponibilidade de bens substitutos ± Quanto
  mais bens substitutos mais elástica será a
  demanda.
 Essecialidade do bem ± Se o bem for essencial,
  será pouco sensível à variação de preço.
  (Demanda inelástica)
 Importância do bem, quanto seu gasto no
  orçamento do consumidor. Exemplo: a carne
  terá sua elasticidade maior que o fósforo, pois a
  pessoa tende gastar mais com a carne do que
  com o fósforo.
ELASTICIDADE NUM PONTO FIXO OU
    PONTO MÉDIO (CÁLCULO)
 Elasticidade num ponto fixo: Cálculo da elasticidade
  apenas para um dado preço e quantidade demandada.
  Exemplo anterior.
 Elasticidade no ponto médio (ou no arco): agora
  considera as médias de preços e quantidades.
Exemplo:     ǻQd            9
      média de Qo e Q1 =   34,5   = -0,26 = -1,18
             ǻP             -4       0,22
      média de Po e P1     18
A demanda é elástica entre os preços R$20,00 e R$16,00
  (a quantidade damandada varia 1,18 vez a variação de
  preços do produto).
RELAÇÃO ENTRE RECEITA TOTAL DO
PRODUTOR E GRAU DE ELASTICIDADE
                     RT = P x Q
RT = Receita total (gasto total dos consumidores)
P = Preço Unitário
Q = Quantidade vendida
 Demanda Elástica ± Redução do preço acarreta no
  aumento da receita, ou aumento do preço acarreta
  redução da receita.
 Demanda Inelástica ± Redução do preço acarreta no
  redução da receita, ou aumento do preço acarreta
  aumento da receita.
 Demanda de elasticidade unitária ± Aumento ou redução
  afetará a receita da empresa.
INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA E
ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
 As empresas recolhem impostos aos
   cofres do governo;
 Parte do imposto recolhido pelas
   empresas são repassadas para o
   consumidor final;
1. Demanda inelástica ± maior será
   proporção do imposto repassado ao
   consumidor.
2. Demanda elástica ± Menor será a
   proporção do imposto repassado ao
   consumidor.
ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA

ER = Variação percentual na quantidade demandada
      Variação percentual na renda do consumidor

 Elasticidade renda da demanda negativa (bem inferior),
  aumento da renda leva a redução do consumo de um
  bem.
 Elasticidade renda da demanda positiva, mas menor que
  1 (bem normal), aumento da renda leva o aumento do
  consumo de um bem.
 Elasticidade renda da demanda positiva e maior que 1
  (bem superior), há aumento na renda eleva mais que
  proporcional o consumo desse bem.
ELASTICIDADE PREÇO CRUZADA DA
            DEMANDA
Exy = Variação percentual na quantidade demandada de um bem X
        Variação percentual no preço de um bem Y


 Se X e Y forem substitutos, Exy será positiva. Aumento
  do preço do guaraná eleva a quantidade demandada de
  soda.
 Se X e Y forem complementares, Exy será negativa.
  Aumento no preço carro eleva a quantidade demandada
  de gasolina.
ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA

ER = Variação percentual na quantidade ofertada
       Variação percentual do preço do bem

 O resultado da elasticidade será positivo ± correlação do
  preço e oferta é direta.
 Quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada
  (coeteris paribus).
 Não é um raciocínio muito difundido.
 É mais estuda por produtos agrícolas, apontando uma
  das causas da inflação. (corrente estruturalista).

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  • 2. DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO UTILIDADE ± Alicerce para análise da demanda de bens. Representa o grau de satisfação quando se adquire um bem. Teoria valor-trabalho (Malthus, Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx) ± Valor de um bem está do lado da oferta, onde a mão de obra era o fator de produção básico e determinava o custo da mercadoria. Teoria valor-utilidade ± Valor de um bem se forma do lado da demanda, pela satisfação que o bem representa para o consumidor.
  • 3. VALOR UTILIDADE Permitiu distinguir o valor de uso e valor de troca. 1. Valor de Uso ± é a utilidade que ele representa para o consumidor. 2. Valor de troca ± forma o preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem.
  • 4. UTILIDADE TOTAL E MARGINAL Utilidade total ± aumento da satisfação com o aumento do consumo do bem. Utilidade Marginal ± Satisfação adicional (margem), tende a diminuir ao passo que se consome mais um bem, até chegar a saturação. Exemplo: paradoxo da água e diamante. 1. A água tem grande utilidade total e baixa utilidade marginal (é abundante). 2. O diamante tem grande utilidade marginal (escassez)
  • 5. DEMANDA DE MERCADO CONCEITO É a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo.
  • 6. DEMANDA DE MERCADO Lei geral da Demanda Relação inversamente proporcional entre quantidade procurada e o preço do bem. (COETERES PARIBUS)
  • 7. ESCALA DE PROCURA DO BEM ³X´ ALTERNATIVAS QUANTIDADE DE PREÇO ($) DEMANDADA 1,00 11.000 3,00 9.000 6,00 6.000 8,00 4.000 10,00 2.000
  • 8. CURVA DE PROCURA DO BEM ³X´ , , , , , . . . . . . .
  • 9. ANÁLISE DA CURVA DE DEMANDA A escala de procura revelam preferências dos consumidores. Estão maximizando sua utilidade ou grau de satisfação do produto. Curva se inclina de cima para baixo. Quantidade procurada varia inversamente ao preço, coeteris paribus.
  • 10. CURVA DE DEMANDA NEGATIVAMENTE INCLINADA DEVIDO: Efeito Substituição: exemplo, se o preço da caixa de fósforo aumentasse, o que aconteceria com a demanda por isqueiros, coeteris paribus? Efeito renda: Exemplo ( se o preço do carro aumenta ± coeteris paribus, renda do consumidor e preços de outros bens constantes ± o consumo da gasolina diminui)
  • 11. OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA Preço; Renda; Preço de bens substitutos; Preço de bens complementares e; Preferências ou hábitos dos consumidores.
  • 12. CLASSE DE BENS Bem Normal ± A renda do consumidor aumenta a demanda também aumenta. Bem inferior ± Um consumidor fica mais rico, diminui o consumo de carne de segunda. Bem de consumo Saciado ± a demanda não é influenciada pela renda (Arroz, farinha, sal).
  • 13. DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA P ‡ Demanda ± Toda curva. B P A P ‡ Quantidade D demandada ± Ponto específico. Q Q Q
  • 15. ANÁLISE DO GRÁFICO A curva de procura se desloca (em virtude das variações da renda ou de outras variáveis, que não preço do bem), temos uma mudança na demanda (não da quantidade demandada) Antes do aumento da renda Após o aumento da renda ‡ Ao preço P0, o consumidor pode ‡ Ao mesmo preço P0, o consumidor comprar Q0 pode comprar Q2 ‡ Ao preço P1, o consumidor pode ‡ Ao mesmo preço P1, o consumidor comprar Q1 pode comprar Q3
  • 16. OFERTA DE MERCADO CONCEITO VÁRIAS QUANTIDADES QUE OS PRODUTORES DESEJAM OFERECER AO MERCADO EM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO.
  • 17. DO QUE A OFERTA DEPENDE? Preço; Custo de fatores de produção; Metas dos empresários.
  • 18. LEI GERAL DA OFERTA A função oferta mostra uma correlação direta entre quantidade ofertada e nível de preços, coeteris paribus.
  • 19. ESCALA DE OFERTA PREÇO ($) QUANTIDADE OFERTADA 1,00 1.000 3,00 3.000 6,00 6.000 8,00 8.000 10,00 10.000
  • 20. CURVA DE OFERTA DO BEM ³X´ , , , , , , . . . . . . .
  • 21. OFERTA X CUSTO DOS FATORES DE PRODUÇÃO Inversamente proporcional. Exemplo: Aumento de salários ou custo das matérias primas deve provocar, coeteris paribus, uma retração da oferta do produto.
  • 22. OFERTA E NÍVEL DE CONHECIMENTO TECNOLÓGICO É diretamente proporcional. Melhorias da produtividade aumenta a oferta.
  • 23. OFERTA E QUANTIDADE OFERTADA Oferta é referente à escala (toda curva). Quantidade ofertada é referente a um ponto específico da curva de oferta.
  • 24. (a) Aumento na quantidade ofertada P O P1 P0 Q0 Q1 Q (b) Diminuição da oferta (c) Aumento da oferta P O1 O0 P O0 O1 P0 P0 Q Q Q Q Q Q
  • 25. EQUILÍBRIO DE MERCADO Interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um dado mercado
  • 26. OFERTA E DEMANDA O BEM X Quantidade Preço ($) Quantidade demanda Procurada Ofertada 1,00 11.000 1.000 Excesso de procura (escassez de oferta) 3,00 9.000 3.000 Excesso de procura (escassez de oferta) 6,00 6.000 6.000 Equilíbrio entre oferta e procura 8,00 4.000 8.000 Excesso de oferta (escassez de procura) 10,00 2.000 10.000 Excesso de oferta (escassez de procura)
  • 27. EQUILÍBRIO DE MERCADO P , O , , B , E , A , D . . . . . . . Q
  • 28. PONTO ³E ³ PONTO DE EQUILÍBRIO. Preço e quantidade atendem às aspirações dos consumidores e produtores sumultaneamente.
  • 29. DESEQUILÍBRIO Escassez ± quantidade ofertada abaixo do ponto E. (provoca elevação dos preços). Excesso ou Excedente de Produção ± Acúmulo de estoques, alta competição e diminuição dos preços. Quando há competição de ofertantes e consumidores, a tendência do mercado é aproximar do ponto de equilíbrio.
  • 30. UM NOVO PONTO DE Pr ç EQUILÍBRIO x O B P A P D D Q Q Q ti x
  • 31. ANÁLISE DO NOVO PONTO O bem X é um bem normal, não inferior. Ponto E inicial é P0 e Q0 (ponto A). Aumento de renda irá pressionar aumento de demanda. (excesso de demanda provoca escassez do produto e assim seu preço) Curva de demanda muda de D0 para D1. Novo ponto de equilíbrio (ponto B).
  • 32. DESLOCAMENTO DA CURVA DE OFERTA Imagine diminuição do preço da matéria prima usadas na produção de um bem. Exemplifique em 15 minutos através de um gráfico o deslocamento do ponto de Equilíbrio.
  • 33. INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NO EQUILÍBRIO DE MERCADO O governo intervém na formação de preços de mercado através: 1. Fixação de impostos; 2. Subsídios; 3. Critérios de reajusta do salário mínimo; 4. Fixa preços mínimos ou máximos (tabelamento) e; 5. Congela preços e salários.
  • 34. ESTABELECIMENTO DE IMPOSTOS Impostos indiretos ± Incidentes sobre o consumo ou vendas. ( Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou IPI ± Imposto sobre Produtos Industrializados); dentre os indiretos... 1. Imposto específico ± valor fixo ou valor unitário. (Exemplo: imposto de R$1,00 sobre c ada lâmpada vendida); 2. Imposto ad valorem ± Percentual (alíquota) sobre o valor da venda. (Exemplo ± alíquota de 10% de IPI sobre o valor do carro vendido). Impostos diretos ± Incidentes sobre a renda e o patrimônio (IR e IPTU)
  • 35. POLÍTICA DE PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA Dá garantia de preços ao produtor agrícola. Proteger contra as flutuações de preços. Garante renda agrícola. Governo antes do plantio garante um preço que pagara após colheita. Se o preços de mercado forem maiores que o preço do governo o produtos vende ao mercado. Se o preço do governo for maior que no mercado o produtor vende ao governo. O governo usa o excedente de produção como estoque regulador para momentos subsequentes.
  • 36. FIXAÇÃO DO PREÇO MÍNIMO P O Exc e d e n te Pm ín Su b síd io Pc o n s D Q ¶0 Q0 Q
  • 37. ALTERNATIVAS DO GOVERNO Comprar o excedente (Qo menos Qó) ao preço mínimo (Política de compras); Pagar subsídio no preço (Política de subsídios). O governo banca a diferença entre Pmín ± Pcons.
  • 38. ELASTICIDADE CONCEITO Reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma variável quando ocorrem alterações de outra variável, coeteris paribus.
  • 39. ELASTICIDADE PARA EMPRESAS E PLANEJAENTO MACROECONÔMICO EMPRESAS Pode ser feita a previsão de vendas; Reação dos consumidores em face das alterações nos preços, concorrentes e salários. PLANEJAMENTO MACROECONÔMICO Saber do impacto da desvalorização de 30% sobre o salda da balança comercial. Sensibilidade dos investimentos privados; Alteração na tributação; Taxa de juros.
  • 40. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA É a variação percentual na quantidade do bem X em relação a uma variação percentual em seu preço, coeteris paribus. EpD = Variação percentual em Qd Variação percentual em P Lembrete: Variação entre o preço e quantidade demandada é sempre negativa. O sinal negativo não deverá ser problema.
  • 41. EXEMPLO P0 = preço inicial = R$ 20,00 P1 = preço final = R$ 16,00 Q0 = quantidade demandada, ao preço Q0 = 30 Q1 = quantidade demandada, ao preço Q1 = 39 Cálculo da variação de preço: P1 - P0 = -4 = -0,2 ou -20% P0 20 Cálculo da variação da demanda: Q1 - Q0 = 9 = 0,3 ou 30% Q0 30
  • 42. EXEMPLO (continuação) Então EpD = Variação percentual em Qd = +30% = -1.5 Variação percentual em P -20% Ou EpD = 1,5 Ou seja, em uma queda de 20% no preço, a quantidade demandada aumenta em 1,5 vez os 20%, os 30%. Produto com grande sensibilidade.
  • 43. DEMANDA ELÁSTICA Demanda Elástica ± Variação da quantidade demandada supera a variação do preço. Ou, há grande sensibilidade da quantidade demandada à variação de preço. EpD 1 Exemplo: EpD = 1,5 ou -1,5 (demanda elástica, grande sensibilidade da quantidade demandada à variação de preço)
  • 44. DEMANDA INELÁSTICA Ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma variação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas, coeteris paribus. EpD 1 Exemplo: EpD = 0,5 ou -0,5 (demanda inelástica, os consumidores reagem pouco nas variações de preço do produto)
  • 45. DEMANDA DE ELASTICIDADE-PREÇO UNITÁRIA EpD = 1,0 ou -1,0 As variações percentuais no preço e na quantidade são da mesma magnitude.
  • 46. FATORES QUE INFLUENCIAM O GRAU DE ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA Disponibilidade de bens substitutos ± Quanto mais bens substitutos mais elástica será a demanda. Essecialidade do bem ± Se o bem for essencial, será pouco sensível à variação de preço. (Demanda inelástica) Importância do bem, quanto seu gasto no orçamento do consumidor. Exemplo: a carne terá sua elasticidade maior que o fósforo, pois a pessoa tende gastar mais com a carne do que com o fósforo.
  • 47. ELASTICIDADE NUM PONTO FIXO OU PONTO MÉDIO (CÁLCULO) Elasticidade num ponto fixo: Cálculo da elasticidade apenas para um dado preço e quantidade demandada. Exemplo anterior. Elasticidade no ponto médio (ou no arco): agora considera as médias de preços e quantidades. Exemplo: ǻQd 9 média de Qo e Q1 = 34,5 = -0,26 = -1,18 ǻP -4 0,22 média de Po e P1 18 A demanda é elástica entre os preços R$20,00 e R$16,00 (a quantidade damandada varia 1,18 vez a variação de preços do produto).
  • 48. RELAÇÃO ENTRE RECEITA TOTAL DO PRODUTOR E GRAU DE ELASTICIDADE RT = P x Q RT = Receita total (gasto total dos consumidores) P = Preço Unitário Q = Quantidade vendida Demanda Elástica ± Redução do preço acarreta no aumento da receita, ou aumento do preço acarreta redução da receita. Demanda Inelástica ± Redução do preço acarreta no redução da receita, ou aumento do preço acarreta aumento da receita. Demanda de elasticidade unitária ± Aumento ou redução afetará a receita da empresa.
  • 49. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA E ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA As empresas recolhem impostos aos cofres do governo; Parte do imposto recolhido pelas empresas são repassadas para o consumidor final; 1. Demanda inelástica ± maior será proporção do imposto repassado ao consumidor. 2. Demanda elástica ± Menor será a proporção do imposto repassado ao consumidor.
  • 50. ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA ER = Variação percentual na quantidade demandada Variação percentual na renda do consumidor Elasticidade renda da demanda negativa (bem inferior), aumento da renda leva a redução do consumo de um bem. Elasticidade renda da demanda positiva, mas menor que 1 (bem normal), aumento da renda leva o aumento do consumo de um bem. Elasticidade renda da demanda positiva e maior que 1 (bem superior), há aumento na renda eleva mais que proporcional o consumo desse bem.
  • 51. ELASTICIDADE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Exy = Variação percentual na quantidade demandada de um bem X Variação percentual no preço de um bem Y Se X e Y forem substitutos, Exy será positiva. Aumento do preço do guaraná eleva a quantidade demandada de soda. Se X e Y forem complementares, Exy será negativa. Aumento no preço carro eleva a quantidade demandada de gasolina.
  • 52. ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA ER = Variação percentual na quantidade ofertada Variação percentual do preço do bem O resultado da elasticidade será positivo ± correlação do preço e oferta é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada (coeteris paribus). Não é um raciocínio muito difundido. É mais estuda por produtos agrícolas, apontando uma das causas da inflação. (corrente estruturalista).