2. Objetivo: repertoriar os professores quanto
a identificação das hipóteses de escrita
utilizadas pelos alunos
Público alvo: professores de alfabetização
3. ATENÇÃO!
Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança tem suas
próprias ideias de como ler e escrever.
Ao compreendermos que a criança chega à escola trazendo muitos "saberes"
sobre leitura e escrita, elaborados a partir das suas vivências, estamos
possibilitando que ela faça leituras e escritas segundo suas possibilidades e de
acordo com os conhecimentos que foram construídos até aquele momento.
As pesquisas realizadas por Emília Ferreiro mostram-nos que a criança
aprende a ler e a escrever porque é desafiada a confrontar suas hipóteses sobre
leitura e escrita com outras possibilidades (convencionais) que serão oferecidas
pelo professor.
5. O aluno utilizou apenas letras,
diferenciando-as dos números. Embora repita
em todas as palavras as letras L-I- M-N,
podemos dizer que já apresenta um bom
repertório de letras, embora ainda as use de
forma aleatória.
Neste nível, o aluno considera que
coisas diferentes devem ser escritas de forma
diferente. A leitura do escrito continua global,
com o dedo deslizando por todo o registro
escrito.
7. Como já entende que a escrita está relacionada à fala, a
criança busca, em sua escrita, registrar com uma letra ou outro
sinal cada sílaba oral (ou seja, faz registros gráficos toda vez que
pronuncia um som da língua).
A leitura silabada nesta fase está associada a esse
entendimento, o que representa uma descoberta importante da
criança: a de que a palavra é fragmentável, ou seja, constituída
por partes sonoras.
Há associação de cada sílaba a uma letra, mas ainda não
relaciona o registro escrito ao som da fala.
9. Este aluno está utilizando a hipótese
silábica com valor sonoro. Nesta fase,
cada letra corresponde a uma sílaba
falada e o que se escreve tem
correspondência com o som
convencional daquela sílaba, em geral
representada pela vogal, mas não
exclusivamente. A leitura é silabada.
11. Esta fase marca a transição do
aluno da hipótese silábica para a
hipótese alfabética. Ora ela escreve
atribuindo a cada sílaba uma letra, ora
representando as unidades sonoras
menores, os fonemas.
13. Neste estágio, o aluno já
compreendeu o sistema de escrita,
entendendo que cada um dos caracteres
da palavra corresponde a um valor
sonoro menor do que a sílaba. Agora,
falta-lhe dominar as convenções
ortográficas.