2. Sistemas Agroindustriais O Agronegócio como um sistema Estrutura dos Sistemas Agroindustriais Cadeias produtivas 2
3. Agronegócios como Sistema Relação entre setores de uma organização. Relação entre 2 ou mais organizações investigando através de perspectivas buscando conhecer vantagens e restrições possíveis decorrentes dessas interações. 3
4. Sistema Ilustra interdependência entre partes para compor um todo mais amplo. O ambiente econômico e social do agronegócio está cada vez mais complexo e diversificado. 4
5. Sistema Agroindustrial Estruturas de Coordenação Mercados Mercados Futuros Programas Governamentais Cooperativas Join Ventures Integração: contratual vertical Agências de estatísticas Tradings Firmas Individuais 5
6. Infra estrutura e Serviço Trabalho Crédito Transporte Energia Tecnologia Propaganda Armazenagem Outros serviços 6
8. Abordagem Sistêmica Não pode olhar só para um elo da cadeia. A abordagem sistêmica Stoner e Freeman (1999) permite que os gestores, bem como os demais profissionais envolvidos em qualquer modalidade do empreendimento, vejam uma organização como um todo e como parte de um sistema maior, que é o seu ambiente externo. 8
9.
10.
11. Em função: Diferentes características dos diversos mercados Relacionados às preferências de seus consumidores. 10
12. Sinergia O sistema é dinâmico. Ocorre interação cooperativa entre as diferentes partes tornando seus resultados melhores do que a soma dos resultados obtidos individualmente. 11
15. Conotação profissional dado ao termo agronegócios é responsável por uma mudança de paradigmas sem precedentes no meio rural e admite referências sobre novas modalidades de empreendimentos. 14
16. Revolução no cenário rural Essa revolução tem três facetas: uma bem evidente, que é a tecnológica,e outras duas pouco mensuráveis, a gerencial e a de modelo. 15
22. uso crescente da biotecnologia, o que equipara nossos produtores aos melhores do mundo.16
23.
24. A gestão de recursos humanos e a gestão ambiental, também.
25. A informação em tempo real e confiável é um instrumento básico para o moderno agricultor, para o gerente contemporâneo. 17
26. Revolução gerencial Assim, a propriedade rural toma uma importância fundamental, onde o empresario rural deve usar os conceitos mais modernos de economia, administração, comercialização e finanças para se ajustar às iminentes e rápidas mudanças de mercado. 18
27. Mas, sem dúvida, a grande mudança está no modelo. Não é mais possível, ou não será no curto prazo, fazer renda no campo vendendo matéria prima para compradores tradicionais. Por mais que se tenha incorporado tecnologia, o mercado já não sustenta a renda rural para o produtor que não agrega valor à sua produção. Revolução de modelo 19
28. Esta revolução é a que exige o conceito de cadeia produtiva de agregação de valor às produções primárias. Os mecanismos clássicos para isto estão à disposição dos produtores: cooperativismo, associativismo, parcerias, alianças estratégicas, marketing,propaganda, industrialização, diferenciação e, todos outros fatores existentes e ainda não explorados adequadamente, e que também precisam ser modernizados. Revolução de modelo 20
29. 21 Há sem dúvida também um problema cultural emperrando avanços concretos na direção do agronegócio, embora o conceito já esteja disseminado e entendido. É a velha esperanças de que o governo resolva a questão da renda com algum tipo de intervenção. Já não há mais esta chance. As diversas cadeias produtivas precisam se articular para resolver seus dramas para oferecer ao consumidor produtos de qualidade a preços compatíveis com a sustentabilidade das atividades produtivas.
31. Agronegócio “ É a soma total das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles". (Davis e Goldberg, 1957) 23
32. Segundo esses autores, a agricultura já não poderia ser abordada de maneira indissociada dos outros agentes responsáveis por todas as atividades que garantiriam a produção, transformação, distribuição e consumo de alimentos. Eles consideravam as atividades agrícolas como fazendo parte de urna extensa rede de agentes econômicos que iam desde a produção de insumos,transformação industrial até armazenagem e distribuição de produtos agrícolas e derivados. 24
33. As instituições e organizações do agronegócios podem ser enquadradas em três categorias majoritárias: Na primeira, estão as operacionais, tais como os produtores, processadores, distribuidores, que manipulam e impulsionam o produto fisicamente através do sistema. Na segunda, figuram as que geram e transmitem energia no estágio inicial do sistema. Aqui aparecem as empresas de suprimentos de insumos e fatores de produção, os agentes financeiros, os centros de pesquisa e experimentação, entidades de fomento e assistência técnica e outras. 25
34. Por último, situam-se os mecanismos coordenadores, como o governo, contratos comerciais, mercados futuros, sindicatos, associações e outros, que regulamentam a interação e a integração dos diferentes segmentos do sistema. 26
35. Estrutura dos Sistemas Antes da porteira – insumos Dentro da porteira - todas as atividades produtivas: agrícolas e pecuária. 27
49. Cadeias Produtivas As atividades econômicas desenvolvidas no âmbito do agronegócio tendem a compor sequências de operações e obedecem a certas lógicas preexistentes. Uma cadeia de produção representa uma sequência de atividades necessárias para a transformação de um insumo básico em um produto final destinado aos consumidores. 30
50. Cadeia de operações: Sucessões de operações encadeadas a partir de aspectos técnicos. Cadeia de Comércio: Conjunto de atividades comerciais e financeiras estabelecidas ao longo do processo, desde fornecedor de insumos até a venda do produto final aos clientes. Cadeia de Valor: É um arranjo de atividades econômicas nas quais podemos mensurar e registrar o valor dos meios de produção. 31
51. Cadeia de Produção Produção de Matéria Prima Industrialização Comercialização 32
52. Objetivo de Sistematizar a Cadeia Efetuar a descrição de toda a cadeia; Reconhecer o papel da tecnologia na estruturação da cadeia; Organizar estudos de integração; Analisar as políticas voltadas para o agronegócio; Compreender a matriz de insumo-produto para cada um dos produtos; Analisar as estratégias das firmas e associações. 33
53. Planejamento Estratégico Deve ser capaz de harmonizar as intenções estratégicas de cada participante de uma cadeia produtiva para o aumento da eficiência e eficácia, apontando as seguintes etapas deste processo: 34
54. Sensibilização e participação dos participantes; Definição da missão da cadeia; Definição dos objetivos gerais da cadeia e de cada um dos participantes; Segmentação da área de atuação da cadeia; Diagnóstico estratégico; Quantificação dos objetivos específicos; Definição das estratégias possíveis; Escolha da estratégia a ser implantada; Implementação da estratégia; Acompanhamento e controle dos resultados; 35
55. Preocupação Elaboração e implementação de diversas estratégias, Em busca de respostas mais precisas sobre suas características, suas potencialidades, suas limitações e suas oportunidades Competitividade 36
56. Integrações produtivas Exigências de mercados: Elevar os padrões de qualidade e produtividade Implicando em arranjos complexos e interdependentes. Agregar competências 37
57.
58. Dividir ônus de pesquisas tecnológicas, compartilhando o desenvolvimento e o conhecimento adquiridos;
59. Partilhar riscos e custos de explorar novas oportunidades, realizando experiências em conjunto;
60. Oferecer uma linha de produtos de qualidade superior e mais diversificada;
61. Exercer uma pressão maior no mercado, aumentando a força competitiva em benefício do cliente;
65. Integrações Horizontais Se dão em níveis semelhantes entre agentes, que atuam em uma mesma cadeia, em cadeias distintas, compartilhando tecnologias, habilidades e infra-estrutura para proporcionar benefícios mútuos obtidos através de vantagens comparativas. 39
66. Benefícios Compartilhamento de assistência técnica; Alternativas comerciais para produtos e serviços; Geração de rendas adicionais; Maior especialização de competências; 40
67. Integrações Verticais Se dão em níveis diferentes de uma mesma cadeia, compartilhando informações, tecnologias,habilidades e infra-estrutura que permitem padrões de qualidade e especificações definidas. 41
68. Benefícios Assegurar suprimentos futuros; Garantir padrões de qualidade; Reduzir custos e desperdícios; Baixar o nível dos estoques; Promover a permuta de experiências; Maximizar a curva de aprendizagem. 42
74. Sistema Agroindustrial (SAI) Conjunto de atividades que concorrem para a produção de insumos até a obtenção do produto final, Independe do nível de sofisticação utilizado, base tecnológica ou processo de transformações aos quais tenham sido submetidos. Abrange todos os fatores que atuam no contexto. Ele não está associado a nenhuma matéria-prima agropecuária ou produto final específico. Os objetivos do sistema são as suas metas. 48
75. Complexo Agroindustrial(CA) Arranjo produtivo que surge a partir de uma determinada matéria-prima de base, tomando diferentes processos industriais, de beneficiamento e comerciais alternativos até se transformar em produtos finais. A formação de um complexo agro-industrial exige a participação de um conjunto de cadeias de produção, cada uma delas associada a um produto ou família de produtos. Retira da agricultura a sua centralidade como unidade de análise e reitera a explicação dos processos econômicos, sociais e políticos, 49
76. Cadeias de Produção Agroindustrial É um arranjo produtivo que, diferentemente de um complexo agroindustrial, possui um produto como referência base para identificar os inúmeros encadeamentos entre os agentes econômicos responsáveis pelas operações técnicas, comerciais e logísticas. Uma cadeia de produção é definida a partir da identificação de determinado produto final. Após esta identificação, cabe ir encadeando, de jusante a montante, as várias operações técnicas, comerciais e logísticas, necessárias a sua produção. Fluxo de troca, situado de montante a justante, entre fornecedores e clientes. 50
85. Referências: DAVIS, J. H., GOLDBERG, R. A. A concept of agribusiness. Division of research. Graduate School of Business Administration. Boston: Harvard University, 1957. 2 GOLDBERG, R. A. Agribusiness coordination: a systems approach to the wheat soybean and Florida orange economies. Division of research. Graduate Sebool of Business Administration. Boston Harvard University, 1968. 52