1. PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
NA COORDENAÇÃO DO CUIDADO E AS
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
8ª ETAPA
2. SISTEMAS NACIONAIS DE SAÚDE
• Criação dos sistema inglês (1920)
– Manejar melhor a doença, as causas das
enfermidades e maximizar a saúde;
– Minimizar as disparidades entre as pessoas.
• Alma Ata (1969)
“Atenção Primária é central, sendo o
enfoque principal do desenvolvimento
social e econômico global da
comunidade”
3. ALMA ATA:
“SAÚDE PARA TODOS NO ANO 2000”
1.Educação em saúde
2.Saneamento ambiental (especificamente água e
alimentos)
3.Programas de saúde materno-infantis, inclusive
imunização e planejamento familiar
4.Prevenção de doenças endémicas locais
5.Fornecimento de medicamentos essenciais
6.Promoção da boa nutrição
7.“Medicina tradicional”
5. 1. POR QUE NÃO UMA ATENÇÃO A SAÚDE
ORIENTADA AOS ESPECIALISTAS?
Maior impacto nos indicadores globais de saúde
independente de outros determinantes
6. 2. POR QUE NÃO UMA ATENÇÃO A SAÚDE
ORIENTADA AOS ESPECIALISTAS?
– Promoção e Prevenção eficazes
– O atendimento focado na enfermidade não
consegue maximizar a saúde, uma vez que a
prevenção da enfermidade e promoção da saúde
transcendem as enfermidades específicas
7. 3. POR QUE NÃO UMA ATENÇÃO A SAÚDE ORIENTADA
AOS ESPECIALISTAS?
Otimização dos custos e redução da desigualdade
8.
9. CARACTERÍSTICAS NÃO EXCLUSIVAS
DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
• Responsabilidade pelo acesso
• Qualidade e custos
• Atenção à prevenção, ao tratamento, à
reabilitação
• Trabalho em equipe
• Ética e responsabilidade pelo paciente
• Habilidades de comunicação
• Tecnologia leve
10. CARACTERÍSTICAS NÃO EXCLUSIVAS
DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
• Intervenções coletivas
• Baseada em tecnologias e métodos
práticos, cientificamente comprovados e
socialmente aceitos
• Integralidade*
– Da consulta
– Da assistência à saúde
– Das políticas públicas
12. PRIMEIRO CONTATO
1. Acessibilidade universal independente de sexo,
idade, ou patologia;
2. Acesso determinado pelo paciente, sem referência;
3. Maior facilidade de acesso que os outros níveis;
Para pensar em nossas tecnologias:
– População considera o serviço conveniente, procura-o?
– Há barreiras ambientais, sociais ou culturais para
acesso?
13. LONGITUNALIDADE
1. É lidar com o crescimento e mudança de indivíduos ou
grupos no decorrer de anos.
2. Não é o mesmo que continuidade, e pode até mesmo
haver interrupções
Para pensar em nossas tecnologias:
– Há registro nos prontuários ao longo do tempo?
– Há vínculo do paciente com os profissionais/serviço ao
longo da vida?
– A espera observada é permitida para o diagnóstico?
14. INTEGRALIDADE
1. Aborda todas as condições, exceto as muito incomuns
2. Reconhecimento de todas as necessidades, inclusive
sociais
3. Integra à promoção e prevenção com o manejo das
queixas, disfunções ou patologias
4. Se relaciona com outros níveis do sistema (referência) e
outros setores da sociedade (intersetorialidade)
Para pensar em nossas tecnologias:
– Qual a variedade de serviços oferecidos?
– Qual a resolutividade?
– Como é o relacionamento com os outros níveis e
equipamentos?
15. COORDENAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
1. Coordena e integra a atenção fornecida em algum outro
lugar;
2. Define a organização da atenção à saúde e o próprio
sistema de saúde;
Para pensar em nossas tecnologias:
– Há registro no prontuário que inclua as informações dos
outros níveis de atenção (contra-referência)?
– Qual a rede de diálogo para discussão dos casos?
– Quais os dispositivos que permitem abordar vários
problemas ao mesmo tempo?
16. ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA E FAMILIAR*
1. Abrangência territorial
2. Inserção familiar e comunitária privilegiada
Para pensar em nossas tecnologias:
– Quais são os dados epidemiológicos em que se
baseia nossas decisões comunitárias?
– Qual a autonomia e poder de decisão da população
atendida
17. EVOLUÇÃO DA APS NO BRASIL
1998 1999 2000 2001
2003 2004 2005*
0% 0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% 75 a 100%
20022002
FONTE: SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
2002