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remete à ideia do ato de contar
histórias, sejam estas verídicas ou
fictícias.
E para que essa história seja dotada
de sentido, ela precisa atender a
critérios específicos no que se refere
aos seus elementos constitutivos.
Dentre eles destacam-se:
Espaço - É o local onde
acontecem os fatos, onde as
personagens se
movimentam. Existe o
espaço “físico”, que é aquele
que caracteriza o enredo,
e o “psicológico”, que retrata
a vivência subjetiva dos
personagens.
Espaço físico
Espaço
piscológico
Tempo - Caracteriza o
desencadear dos fatos.
É constituído pelo cronológico,
que, como o próprio nome diz, é
ligado a horas, meses, anos, ou
seja, marcado pelos ponteiros
do relógio e pelo calendário.
O outro é o psicológico,
ligado às lembranças, aos
sentimentos interiores
vividos pelos personagens e
intrinsecamente
relacionados com a
característica pessoal de
cada um.
Personagens - São as peças fundamentais, pois sem
elas não haveria o próprio enredo. Classificam-se como:
Protagonistas são os personagens que se
destacam pelos atos heroicos, também
chamadas de principais.
Antagonistas: personagem
que atua contra o
protagonista, impedindo-o
de alcançar seus objetivos
Secundárias: funcionam
apenas como suporte da trama
em si.
Narrador - É aquele que narra a história,
atuando como um mediador entre a história
narrada e o leitor/ouvinte. Classifica-se em
três modalidades:
Narrador-personagem - Ele conta e participa dos fatos
ao mesmo tempo. Neste caso a narrativa é contada em 1ª pessoa.
Exemplo: “Contou-me uma guia em Buenos Aires, que
quando se diz que essa cidade é a mais europeia das
Américas, muitas pessoas torcem no nariz. Pura dor de
cotovelo! Quem conhece Buenos Aires como eu, sabe
que isso é verdade.”
Narrador-observador - Apenas limita-se em descrever os
fatos sem se envolver com os mesmos. Aí predomina-se o
uso da 3ª pessoa.
Exemplo: “Ele morava numa cidadezinha do
interior. Tinha nascido ali, conhecida todo
mundo. Era muito dado, dado demais para o
gosto da mulher, que estava sempre de olho
nos salamaleques que ele vivia fazendo para a
mulherada do lugar. - Puras gentilezas - dizia
ele. Afinal, sou um cavalheiro...
Todos estes elementos correlacionam entre si,
formando o que denominamos de enredo,
que é o desencadear dos fatos, a essência da história,
a qual se constituirá para um desfecho imprevisível que
talvez não corresponderá às expectativas do leitor.
Este, portanto, poderá ser triste, alegre, cômico ou
trágico, dependo do ponto de vista do narrador.

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  • 1. Ao falarmos em narração, logo nos remete à ideia do ato de contar histórias, sejam estas verídicas ou fictícias. E para que essa história seja dotada de sentido, ela precisa atender a critérios específicos no que se refere aos seus elementos constitutivos. Dentre eles destacam-se:
  • 2. Espaço - É o local onde acontecem os fatos, onde as personagens se movimentam. Existe o espaço “físico”, que é aquele que caracteriza o enredo, e o “psicológico”, que retrata a vivência subjetiva dos personagens. Espaço físico Espaço piscológico
  • 3. Tempo - Caracteriza o desencadear dos fatos. É constituído pelo cronológico, que, como o próprio nome diz, é ligado a horas, meses, anos, ou seja, marcado pelos ponteiros do relógio e pelo calendário.
  • 4. O outro é o psicológico, ligado às lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens e intrinsecamente relacionados com a característica pessoal de cada um.
  • 5. Personagens - São as peças fundamentais, pois sem elas não haveria o próprio enredo. Classificam-se como: Protagonistas são os personagens que se destacam pelos atos heroicos, também chamadas de principais.
  • 6. Antagonistas: personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o de alcançar seus objetivos
  • 7. Secundárias: funcionam apenas como suporte da trama em si.
  • 8. Narrador - É aquele que narra a história, atuando como um mediador entre a história narrada e o leitor/ouvinte. Classifica-se em três modalidades: Narrador-personagem - Ele conta e participa dos fatos ao mesmo tempo. Neste caso a narrativa é contada em 1ª pessoa. Exemplo: “Contou-me uma guia em Buenos Aires, que quando se diz que essa cidade é a mais europeia das Américas, muitas pessoas torcem no nariz. Pura dor de cotovelo! Quem conhece Buenos Aires como eu, sabe que isso é verdade.”
  • 9. Narrador-observador - Apenas limita-se em descrever os fatos sem se envolver com os mesmos. Aí predomina-se o uso da 3ª pessoa. Exemplo: “Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha nascido ali, conhecida todo mundo. Era muito dado, dado demais para o gosto da mulher, que estava sempre de olho nos salamaleques que ele vivia fazendo para a mulherada do lugar. - Puras gentilezas - dizia ele. Afinal, sou um cavalheiro...
  • 10. Todos estes elementos correlacionam entre si, formando o que denominamos de enredo, que é o desencadear dos fatos, a essência da história, a qual se constituirá para um desfecho imprevisível que talvez não corresponderá às expectativas do leitor. Este, portanto, poderá ser triste, alegre, cômico ou trágico, dependo do ponto de vista do narrador.