SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 29
Descargar para leer sin conexión
Professora Enfermeira Giza Carla Nitz
Especialista em Urgência e Emergência
Disfunções Respiratórias:
DPOC:
 Enfisema
 Bronquite Crônica
 Asma
 Pneumonia
Insuficiência Respiratória
O ato de respirar mantém um padrão regular e
ininterrupto, varia de 12 a 20 respirações por minuto,
no adulto. É essencial para a vida, pois é responsável
pela absorção de oxigênio pelas células e a
eliminação do gás carbônico pelos pulmões.
SINAIS VITAIS
É a inflamação do parênquima pulmonar, associada
ao aumento acentuado dos líquidos intersticial e
alveolar.
Causa:
 Microrganismos (bactérias, vírus, fungos e
protozoários, bactérias, clamídia, parasitas);
 Broncoaspiração que ocorre por aspiração de
alimentos líquidos ou vômitos;
 Inalação de substâncias tóxicas ou cáusticas,
fumaças, poeiras ou gases.
 Complicação de imobilidade ou de doenças
crônicas.
Classificação:
 Adquirida na comunidade (surge até 48h de internação);
 Adquirida no hospital ( surge depois de 48h da internação);
A ausculta pulmonar
realizada pelo
enfermeiro e médico
auxilia no diagnostico
precoce, através da
detecção dos ruídos
adventícios.
Fisiopatologia: As bactérias chegam aos pulmões
pelas vias aéreas ou, no caso de bacteremia, através
do sangue. Ali se instalam, se reproduzem, lesam o
tecido e são atacadas e fagocitadas pelos
polimorfonucleares. Os polimorfos morrem após a
fagocitose, liberando substâncias tóxicas às bactérias
e que também lesam o tecido pulmonar.
A mistura das células lesadas, bactérias e
polimorfonucleares mortos é que forma a purulência
do escarro na pneumonia.
Transmissão: Diferentes do vírus da gripe, que é uma
doença altamente infectante, os agentes infecciosos
da pneumonia não costumam ser transmitidos
facilmente.
Pacientes imunossuprimidos, acamados , debilitados,
somado á condições que diminuam movimento ciliar
e reflexo de tosse tem risco maior de desenvolver
infecções pulmonares. A imobilidade no leito
aumenta o acúmulo de secreções nos pulmões.
Os idosos podem não
apresentar febre no
quadro de pneumonia
devido à diminuição de
respostas imunológicas
Fatores de riscos:
 Desnutrição;
 Imobilidade no leito;
 Indivíduos imunossuprimidos;
 Condições que diminuam movimento ciliar e reflexo de tosse;
 Falta de assepsia no ambiente hospitalar.
 Ambientes aglomerados e mal ventilados;
 Risco para broncoaspiração: hérnia de hiato, posicionamento
incorreto da sonda nasogástrica ou posicionamento no leito
do paciente menor que 30 graus;
 Colonização de bactérias provindas do trato digestivo com
dieta zero;
Fatores de riscos:
 Fumo: Tabagismo provoca reação inflamatória que
facilita a penetração de agentes infecciosos.
 Álcool: interfere no sistema imunológico e na
capacidade de defesa do aparelho respiratório.
 Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a
infecção por vírus e bactérias.
 Resfriados mal cuidados.
 Mudanças bruscas de temperatura.
Manifestações Clínicas:
 Febre alta (38ºc);
 Dispnéia (respiração rápida e curta);
 Dor pleurítica (dor torácica)e estertores (roncos);
 Tosse curta e incessante, dolorosa e produtiva;
 Escarro ferruginoso (amarelo ou esverdeado);
 Calafrios;
 Mal-estar, fraqueza;
 Cefaleia (dor de cabeça).
Manifestações Clínicas:
Dependendo da gravidade:
 Alterações da pressão arterial;
 Cianose (roxo) em lábios e leito ungueal (embaixo das unhas);
 Ansiedade e confusão mental;
 Rubor facial, lábios e língua ressecadas;
 Náuseas, vômitos;
 Mialgia (dor muscular);
 Artralgia (dor na articulação);
 Taquidispnéia (dificuldade respiratória);
 Taquipnéia (aumento da frequência respiratória);
 Taquisfigmia (aumento do pulso);
 Toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue).
Complicação:
 Derrame pleural: acúmulo
de líquido no parênquima
pulmonar.
Complicação:
A embolia pulmonar é uma
complicação das doenças
cardiopulmonares e a causa
mais freqüente é o
desprendimento de um trombo
que “viaja” através da
circulação, obstruindo a
circulação pulmonar.
Bolhas de ar, gotas de gordura e
fragmentos de tumor e ainda a
imobilidade no leito também
estão associados a esta
complicação.
Complicação:
A embolia pulmonar é uma
complicação das doenças
cardiopulmonares e a causa mais
freqüente é o desprendimento de um
trombo que “viaja” através da
circulação, obstruindo a circulação
pulmonar. Bolhas de ar, gotas de
gordura e fragmentos de tumor e ainda
a imobilidade no leito também estão
associados a esta complicação.
Exames O diagnóstico de pneumonia é feito
com exame clínico, ausculta pulmonar,
radiografias de tórax e exame de cultura do
escarro.
Tratamento: é a base de antibióticos, devendo-se
evitar o uso de xaropes contra a tosse.
A tosse é um reflexo natural do organismo para
livrar o aparelho respiratório de substâncias
estranhas, de muco ou de partículas absorvidas
com a respiração. Em processo inflamatório,
infeccioso ou alérgico, começamos a juntar
muco que não pode permanecer nos
brônquios, bronquíolos e pulmões para não
comprometer a respiração.
*NBZ - Nebulização
Tratamento: Exemplo
DM (Diagnóstico Médico):
Pneumonia
PM – Prescrições Médicas:
 Dipirona: 2,0 ml 6/6 h
 Ceftriaxona: 1g 12/12 h EV
 Plasil EV 2,0ml
 Atrovent NBZ 15 gotas 4/4h
 Berotec NBZ 7 gotas 4/4h com SF0,9% 5ml
 Oxacilina: 2g 6/6 h EV
 Acebrofilina: 10ml VO 12/12h
Prevenção:
 A vacina contra a gripe previne pneumonia e
outros problemas causados pelo vírus influenza.
 A vacina HIB previne a pneumonia em crianças
contra Haemophilus influenzae tipo B.
 A vacina Pneumocócica (Pneumovax, Prevnar)
reduz as chances de contrair pneumonia de
Streptococcus pneumoniae.
Prevenção:
 Lavar as mãos com frequência, principalmente
após usar o banheiro, tossir, assoar o nariz ou
espirrar;
 Cobrir o rosto ao espirrar ou tossir;
 Evitar ambiente fechado;
 Mudança de hábitos para diminuir os fatores
modificáveis;
 Fazer a higiene oral com antissépticos.
Cuidados de enfermagem:
 Incentivar a tosse;
 Fornecer nebulização periódica e a drenagem
postural conforme indicado;
 Realizar mudanças de decúbito com intervalos
regulares;
 Avaliar diariamente características do escarro e do
padrão respiratório;
 Fornecer oxigenoterapia quando indicado;
 Evitar a exposição a alérgenos e ao fumo;
 Administrar medicação (antibióticos, analgésicos,
antitérmicos) prescrita;
Cuidados de enfermagem:
 Manter o paciente em repouso, em quarto arejado, evitando
correntes de ar;
 Manter o ambiente tranqüilo, calmo e que proporcione
conforto ao paciente;
 Fazer a higiene oral e corporal, mantendo o paciente limpo;
 Verificar e anotar os sinais vitais (T, R, P, PA) de 4/4 h;
 Estimular a ingestão hídrica e alimentação adequada;
 Oferecer dieta hipercalórica e hiperprotéica;
 Incentivar exercícios respiratórios gradativos, de acordo com
a condição física do cliente.
Exemplo 1: de anotação de enfermagem, feito pelo
enfermeiro, sem termos técnicos.
IGT, 30 anos, sexo feminino, responde com clareza as
perguntas, anda sem dificuldades, comendo pouco, refere tosse
com expectoração de catarro, na ausculta pulmonar presença de
estertores, dor no peito principalmente ao tossir, falta de ar, há
cerca de 7 dias, na ausculta cardíaca batimento cardíaco em
dois tempos, normal. Febre, não apresenta dor na barriga ao
apertar, não possui doenças anteriores nem utiliza
medicamentos de uso contínuo, nega alergias medicamentosas
e alimentares. Apresenta eliminação de urina e fezes normais.
Realizado Rx de tórax e hemograma completo. Enf.: assinatura
Exemplo 2: mesma anotação de enfermagem, feito pelo
enfermeiro, com termos técnicos.
IGT, 30 anos, sexo feminino, Lucido, orientado em tempo e
espaço, deambulando, anorexia, inapetência, refere tosse com
expectoração de catarro, na ausculta pulmonar Ruídos
adventícios com presença de estertores, algia torácica
principalmente ao tossir, dispnéia, há cerca de 7 dias, na
ausculta cardíaca BNF em dois tempos. Febre, não apresenta
algia a palpação abdominal, nega patologias e uso de
medicamentos de uso contínuo, nega alergias medicamentosas
e alimentares. Eliminações fisiológicas presentes. Realizado Rx
de tórax e hemograma completo. Enf.: assinatura
Atividades:
1. Defina pneumonia.
2. Quais as principais causas?
3. Qual a precaução padrão?
4. Quais os principais sinais e sintomas da
pneumonia?
5. Quais os cuidados de enfermagem
para clientes com pneumonia?
Referencias:
• Silva, KDG. Sistema de Classificação de Pacientes em uma Unidade de Clínicas
Médicas de um Hospital Público do Distrito Federal. Trabalho de conclusão de
curso Brasília 2013.
• Maria HBC, Sandro RGS, Manual de Procedimentos do Enfermeiro. Hospital
Regional de Taguatinga. Brasília 2012.
• Rothrock JC, Meeker MH. Alexander: Meeker MH, Rothrock JC Alexander:
cuidados de enfermagem ao paciente clinico. 10ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 1997. p. 3-17
• Brasil. DECRETO No 94.406, DE 8 DE JUNHO DE 1987. dispõe sobre o exercício da
enfermagem, e dá Com. Ciências Saúde. 2017; 28(3/4):419-428 427 Demanda
do enfermeiro na clínica médica de um hospital público do Distrito Federal
outras providências. [online]. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/ D94406.htm

Más contenido relacionado

Similar a Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf

Distúrbios pulmonares obstrutivos crônicos
Distúrbios pulmonares obstrutivos crônicosDistúrbios pulmonares obstrutivos crônicos
Distúrbios pulmonares obstrutivos crônicosNaiara Wonghon
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaTeresa Oliveira
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 3.pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 3.pptxCUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 3.pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 3.pptxJessiellyGuimares
 
SAÚDE+DO+IDOSO+AULA+Fisiopatologia+dos+aparelhos.+respiratorio++gastro+hemato...
SAÚDE+DO+IDOSO+AULA+Fisiopatologia+dos+aparelhos.+respiratorio++gastro+hemato...SAÚDE+DO+IDOSO+AULA+Fisiopatologia+dos+aparelhos.+respiratorio++gastro+hemato...
SAÚDE+DO+IDOSO+AULA+Fisiopatologia+dos+aparelhos.+respiratorio++gastro+hemato...ShesterDamaceno1
 
03 Afecções Do Sistema Respiratório.pdf
03 Afecções Do Sistema Respiratório.pdf03 Afecções Do Sistema Respiratório.pdf
03 Afecções Do Sistema Respiratório.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Protocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatriaProtocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatriaMarisa Caixeta
 
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdfAula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdfGiza Carla Nitz
 
MICRO PARTE IV.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE IV.pptx curso tecnico de enfermagemMICRO PARTE IV.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE IV.pptx curso tecnico de enfermagemJoana Darc Calado
 
Projeto educacional respire bem
Projeto educacional respire bemProjeto educacional respire bem
Projeto educacional respire bemMARCIO LOPES
 

Similar a Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf (20)

Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Distúrbios pulmonares obstrutivos crônicos
Distúrbios pulmonares obstrutivos crônicosDistúrbios pulmonares obstrutivos crônicos
Distúrbios pulmonares obstrutivos crônicos
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
 
Tosse 1
Tosse 1 Tosse 1
Tosse 1
 
5.doc
5.doc5.doc
5.doc
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 3.pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 3.pptxCUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 3.pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 3.pptx
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
SAÚDE+DO+IDOSO+AULA+Fisiopatologia+dos+aparelhos.+respiratorio++gastro+hemato...
SAÚDE+DO+IDOSO+AULA+Fisiopatologia+dos+aparelhos.+respiratorio++gastro+hemato...SAÚDE+DO+IDOSO+AULA+Fisiopatologia+dos+aparelhos.+respiratorio++gastro+hemato...
SAÚDE+DO+IDOSO+AULA+Fisiopatologia+dos+aparelhos.+respiratorio++gastro+hemato...
 
03 Afecções Do Sistema Respiratório.pdf
03 Afecções Do Sistema Respiratório.pdf03 Afecções Do Sistema Respiratório.pdf
03 Afecções Do Sistema Respiratório.pdf
 
Pneumonia rnc 2013
Pneumonia rnc 2013Pneumonia rnc 2013
Pneumonia rnc 2013
 
Pneumonia.pptx
Pneumonia.pptxPneumonia.pptx
Pneumonia.pptx
 
Pneumonia.pptx
Pneumonia.pptxPneumonia.pptx
Pneumonia.pptx
 
Nocoes sobre a asma
Nocoes sobre a asmaNocoes sobre a asma
Nocoes sobre a asma
 
Protocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatriaProtocolos rotinas.pdfpediatria
Protocolos rotinas.pdfpediatria
 
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdfAula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
Aula 16 - Doenças Respiratórias - Insuficiencia Respiratória.pdf
 
MICRO PARTE IV.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE IV.pptx curso tecnico de enfermagemMICRO PARTE IV.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE IV.pptx curso tecnico de enfermagem
 
Projeto educacional respire bem
Projeto educacional respire bemProjeto educacional respire bem
Projeto educacional respire bem
 
Clinica medica em Enfermagem
Clinica medica em EnfermagemClinica medica em Enfermagem
Clinica medica em Enfermagem
 
Doenças bacterianas
Doenças bacterianasDoenças bacterianas
Doenças bacterianas
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 

Más de Giza Carla Nitz

Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Primeiros Socorros - FRATURA - HEMORRAGIA .pdf
Aula 3 - Primeiros Socorros - FRATURA - HEMORRAGIA .pdfAula 3 - Primeiros Socorros - FRATURA - HEMORRAGIA .pdf
Aula 3 - Primeiros Socorros - FRATURA - HEMORRAGIA .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Primeiros Socorros - PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA .pdf
Aula 1 - Primeiros Socorros - PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA .pdfAula 1 - Primeiros Socorros - PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA .pdf
Aula 1 - Primeiros Socorros - PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Rotina Enfermagem no Centro Cirúrgico.pdf
Aula 6 - Rotina Enfermagem no Centro Cirúrgico.pdfAula 6 - Rotina Enfermagem no Centro Cirúrgico.pdf
Aula 6 - Rotina Enfermagem no Centro Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte III.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte III.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte III.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte III.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte II.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte II.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte II.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - SAUDE COLETIVA - Programa Saúde da Família.pdf
Aula 14 - SAUDE COLETIVA -  Programa Saúde da Família.pdfAula 14 - SAUDE COLETIVA -  Programa Saúde da Família.pdf
Aula 14 - SAUDE COLETIVA - Programa Saúde da Família.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 12 - SAUDE COLETIVA- Imunização .pdf
Aula 12 - SAUDE COLETIVA- Imunização .pdfAula 12 - SAUDE COLETIVA- Imunização .pdf
Aula 12 - SAUDE COLETIVA- Imunização .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 10 - Doenças Causadas Por Ectoparasitas.pdf
Aula 10 - Doenças Causadas Por Ectoparasitas.pdfAula 10 - Doenças Causadas Por Ectoparasitas.pdf
Aula 10 - Doenças Causadas Por Ectoparasitas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfGiza Carla Nitz
 

Más de Giza Carla Nitz (20)

Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Aula 3 - Primeiros Socorros - FRATURA - HEMORRAGIA .pdf
Aula 3 - Primeiros Socorros - FRATURA - HEMORRAGIA .pdfAula 3 - Primeiros Socorros - FRATURA - HEMORRAGIA .pdf
Aula 3 - Primeiros Socorros - FRATURA - HEMORRAGIA .pdf
 
Aula 1 - Primeiros Socorros - PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA .pdf
Aula 1 - Primeiros Socorros - PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA .pdfAula 1 - Primeiros Socorros - PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA .pdf
Aula 1 - Primeiros Socorros - PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA .pdf
 
Aula 6 - Rotina Enfermagem no Centro Cirúrgico.pdf
Aula 6 - Rotina Enfermagem no Centro Cirúrgico.pdfAula 6 - Rotina Enfermagem no Centro Cirúrgico.pdf
Aula 6 - Rotina Enfermagem no Centro Cirúrgico.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte III.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte III.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte III.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte III.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte II.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte II.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte II.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte II.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Aula 14 - SAUDE COLETIVA - Programa Saúde da Família.pdf
Aula 14 - SAUDE COLETIVA -  Programa Saúde da Família.pdfAula 14 - SAUDE COLETIVA -  Programa Saúde da Família.pdf
Aula 14 - SAUDE COLETIVA - Programa Saúde da Família.pdf
 
Aula 12 - SAUDE COLETIVA- Imunização .pdf
Aula 12 - SAUDE COLETIVA- Imunização .pdfAula 12 - SAUDE COLETIVA- Imunização .pdf
Aula 12 - SAUDE COLETIVA- Imunização .pdf
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
 
Aula 10 - Doenças Causadas Por Ectoparasitas.pdf
Aula 10 - Doenças Causadas Por Ectoparasitas.pdfAula 10 - Doenças Causadas Por Ectoparasitas.pdf
Aula 10 - Doenças Causadas Por Ectoparasitas.pdf
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
 

Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf

  • 1. Professora Enfermeira Giza Carla Nitz Especialista em Urgência e Emergência
  • 2. Disfunções Respiratórias: DPOC:  Enfisema  Bronquite Crônica  Asma  Pneumonia Insuficiência Respiratória
  • 3. O ato de respirar mantém um padrão regular e ininterrupto, varia de 12 a 20 respirações por minuto, no adulto. É essencial para a vida, pois é responsável pela absorção de oxigênio pelas células e a eliminação do gás carbônico pelos pulmões. SINAIS VITAIS
  • 4. É a inflamação do parênquima pulmonar, associada ao aumento acentuado dos líquidos intersticial e alveolar. Causa:  Microrganismos (bactérias, vírus, fungos e protozoários, bactérias, clamídia, parasitas);  Broncoaspiração que ocorre por aspiração de alimentos líquidos ou vômitos;  Inalação de substâncias tóxicas ou cáusticas, fumaças, poeiras ou gases.  Complicação de imobilidade ou de doenças crônicas.
  • 5.
  • 6. Classificação:  Adquirida na comunidade (surge até 48h de internação);  Adquirida no hospital ( surge depois de 48h da internação); A ausculta pulmonar realizada pelo enfermeiro e médico auxilia no diagnostico precoce, através da detecção dos ruídos adventícios.
  • 7.
  • 8. Fisiopatologia: As bactérias chegam aos pulmões pelas vias aéreas ou, no caso de bacteremia, através do sangue. Ali se instalam, se reproduzem, lesam o tecido e são atacadas e fagocitadas pelos polimorfonucleares. Os polimorfos morrem após a fagocitose, liberando substâncias tóxicas às bactérias e que também lesam o tecido pulmonar. A mistura das células lesadas, bactérias e polimorfonucleares mortos é que forma a purulência do escarro na pneumonia.
  • 9. Transmissão: Diferentes do vírus da gripe, que é uma doença altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.
  • 10. Pacientes imunossuprimidos, acamados , debilitados, somado á condições que diminuam movimento ciliar e reflexo de tosse tem risco maior de desenvolver infecções pulmonares. A imobilidade no leito aumenta o acúmulo de secreções nos pulmões. Os idosos podem não apresentar febre no quadro de pneumonia devido à diminuição de respostas imunológicas
  • 11. Fatores de riscos:  Desnutrição;  Imobilidade no leito;  Indivíduos imunossuprimidos;  Condições que diminuam movimento ciliar e reflexo de tosse;  Falta de assepsia no ambiente hospitalar.  Ambientes aglomerados e mal ventilados;  Risco para broncoaspiração: hérnia de hiato, posicionamento incorreto da sonda nasogástrica ou posicionamento no leito do paciente menor que 30 graus;  Colonização de bactérias provindas do trato digestivo com dieta zero;
  • 12. Fatores de riscos:  Fumo: Tabagismo provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos.  Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório.  Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias.  Resfriados mal cuidados.  Mudanças bruscas de temperatura.
  • 13. Manifestações Clínicas:  Febre alta (38ºc);  Dispnéia (respiração rápida e curta);  Dor pleurítica (dor torácica)e estertores (roncos);  Tosse curta e incessante, dolorosa e produtiva;  Escarro ferruginoso (amarelo ou esverdeado);  Calafrios;  Mal-estar, fraqueza;  Cefaleia (dor de cabeça).
  • 14. Manifestações Clínicas: Dependendo da gravidade:  Alterações da pressão arterial;  Cianose (roxo) em lábios e leito ungueal (embaixo das unhas);  Ansiedade e confusão mental;  Rubor facial, lábios e língua ressecadas;  Náuseas, vômitos;  Mialgia (dor muscular);  Artralgia (dor na articulação);  Taquidispnéia (dificuldade respiratória);  Taquipnéia (aumento da frequência respiratória);  Taquisfigmia (aumento do pulso);  Toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue).
  • 15.
  • 16. Complicação:  Derrame pleural: acúmulo de líquido no parênquima pulmonar.
  • 17. Complicação: A embolia pulmonar é uma complicação das doenças cardiopulmonares e a causa mais freqüente é o desprendimento de um trombo que “viaja” através da circulação, obstruindo a circulação pulmonar. Bolhas de ar, gotas de gordura e fragmentos de tumor e ainda a imobilidade no leito também estão associados a esta complicação.
  • 18. Complicação: A embolia pulmonar é uma complicação das doenças cardiopulmonares e a causa mais freqüente é o desprendimento de um trombo que “viaja” através da circulação, obstruindo a circulação pulmonar. Bolhas de ar, gotas de gordura e fragmentos de tumor e ainda a imobilidade no leito também estão associados a esta complicação.
  • 19. Exames O diagnóstico de pneumonia é feito com exame clínico, ausculta pulmonar, radiografias de tórax e exame de cultura do escarro.
  • 20. Tratamento: é a base de antibióticos, devendo-se evitar o uso de xaropes contra a tosse. A tosse é um reflexo natural do organismo para livrar o aparelho respiratório de substâncias estranhas, de muco ou de partículas absorvidas com a respiração. Em processo inflamatório, infeccioso ou alérgico, começamos a juntar muco que não pode permanecer nos brônquios, bronquíolos e pulmões para não comprometer a respiração.
  • 21. *NBZ - Nebulização Tratamento: Exemplo DM (Diagnóstico Médico): Pneumonia PM – Prescrições Médicas:  Dipirona: 2,0 ml 6/6 h  Ceftriaxona: 1g 12/12 h EV  Plasil EV 2,0ml  Atrovent NBZ 15 gotas 4/4h  Berotec NBZ 7 gotas 4/4h com SF0,9% 5ml  Oxacilina: 2g 6/6 h EV  Acebrofilina: 10ml VO 12/12h
  • 22. Prevenção:  A vacina contra a gripe previne pneumonia e outros problemas causados pelo vírus influenza.  A vacina HIB previne a pneumonia em crianças contra Haemophilus influenzae tipo B.  A vacina Pneumocócica (Pneumovax, Prevnar) reduz as chances de contrair pneumonia de Streptococcus pneumoniae.
  • 23. Prevenção:  Lavar as mãos com frequência, principalmente após usar o banheiro, tossir, assoar o nariz ou espirrar;  Cobrir o rosto ao espirrar ou tossir;  Evitar ambiente fechado;  Mudança de hábitos para diminuir os fatores modificáveis;  Fazer a higiene oral com antissépticos.
  • 24. Cuidados de enfermagem:  Incentivar a tosse;  Fornecer nebulização periódica e a drenagem postural conforme indicado;  Realizar mudanças de decúbito com intervalos regulares;  Avaliar diariamente características do escarro e do padrão respiratório;  Fornecer oxigenoterapia quando indicado;  Evitar a exposição a alérgenos e ao fumo;  Administrar medicação (antibióticos, analgésicos, antitérmicos) prescrita;
  • 25. Cuidados de enfermagem:  Manter o paciente em repouso, em quarto arejado, evitando correntes de ar;  Manter o ambiente tranqüilo, calmo e que proporcione conforto ao paciente;  Fazer a higiene oral e corporal, mantendo o paciente limpo;  Verificar e anotar os sinais vitais (T, R, P, PA) de 4/4 h;  Estimular a ingestão hídrica e alimentação adequada;  Oferecer dieta hipercalórica e hiperprotéica;  Incentivar exercícios respiratórios gradativos, de acordo com a condição física do cliente.
  • 26. Exemplo 1: de anotação de enfermagem, feito pelo enfermeiro, sem termos técnicos. IGT, 30 anos, sexo feminino, responde com clareza as perguntas, anda sem dificuldades, comendo pouco, refere tosse com expectoração de catarro, na ausculta pulmonar presença de estertores, dor no peito principalmente ao tossir, falta de ar, há cerca de 7 dias, na ausculta cardíaca batimento cardíaco em dois tempos, normal. Febre, não apresenta dor na barriga ao apertar, não possui doenças anteriores nem utiliza medicamentos de uso contínuo, nega alergias medicamentosas e alimentares. Apresenta eliminação de urina e fezes normais. Realizado Rx de tórax e hemograma completo. Enf.: assinatura
  • 27. Exemplo 2: mesma anotação de enfermagem, feito pelo enfermeiro, com termos técnicos. IGT, 30 anos, sexo feminino, Lucido, orientado em tempo e espaço, deambulando, anorexia, inapetência, refere tosse com expectoração de catarro, na ausculta pulmonar Ruídos adventícios com presença de estertores, algia torácica principalmente ao tossir, dispnéia, há cerca de 7 dias, na ausculta cardíaca BNF em dois tempos. Febre, não apresenta algia a palpação abdominal, nega patologias e uso de medicamentos de uso contínuo, nega alergias medicamentosas e alimentares. Eliminações fisiológicas presentes. Realizado Rx de tórax e hemograma completo. Enf.: assinatura
  • 28. Atividades: 1. Defina pneumonia. 2. Quais as principais causas? 3. Qual a precaução padrão? 4. Quais os principais sinais e sintomas da pneumonia? 5. Quais os cuidados de enfermagem para clientes com pneumonia?
  • 29. Referencias: • Silva, KDG. Sistema de Classificação de Pacientes em uma Unidade de Clínicas Médicas de um Hospital Público do Distrito Federal. Trabalho de conclusão de curso Brasília 2013. • Maria HBC, Sandro RGS, Manual de Procedimentos do Enfermeiro. Hospital Regional de Taguatinga. Brasília 2012. • Rothrock JC, Meeker MH. Alexander: Meeker MH, Rothrock JC Alexander: cuidados de enfermagem ao paciente clinico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997. p. 3-17 • Brasil. DECRETO No 94.406, DE 8 DE JUNHO DE 1987. dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá Com. Ciências Saúde. 2017; 28(3/4):419-428 427 Demanda do enfermeiro na clínica médica de um hospital público do Distrito Federal outras providências. [online]. Disponível em: http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/ D94406.htm