3. O ato de respirar mantém um padrão regular e
ininterrupto, varia de 12 a 20 respirações por minuto,
no adulto. É essencial para a vida, pois é responsável
pela absorção de oxigênio pelas células e a
eliminação do gás carbônico pelos pulmões.
SINAIS VITAIS
4. É a inflamação do parênquima pulmonar, associada
ao aumento acentuado dos líquidos intersticial e
alveolar.
Causa:
Microrganismos (bactérias, vírus, fungos e
protozoários, bactérias, clamídia, parasitas);
Broncoaspiração que ocorre por aspiração de
alimentos líquidos ou vômitos;
Inalação de substâncias tóxicas ou cáusticas,
fumaças, poeiras ou gases.
Complicação de imobilidade ou de doenças
crônicas.
5.
6. Classificação:
Adquirida na comunidade (surge até 48h de internação);
Adquirida no hospital ( surge depois de 48h da internação);
A ausculta pulmonar
realizada pelo
enfermeiro e médico
auxilia no diagnostico
precoce, através da
detecção dos ruídos
adventícios.
7.
8. Fisiopatologia: As bactérias chegam aos pulmões
pelas vias aéreas ou, no caso de bacteremia, através
do sangue. Ali se instalam, se reproduzem, lesam o
tecido e são atacadas e fagocitadas pelos
polimorfonucleares. Os polimorfos morrem após a
fagocitose, liberando substâncias tóxicas às bactérias
e que também lesam o tecido pulmonar.
A mistura das células lesadas, bactérias e
polimorfonucleares mortos é que forma a purulência
do escarro na pneumonia.
9. Transmissão: Diferentes do vírus da gripe, que é uma
doença altamente infectante, os agentes infecciosos
da pneumonia não costumam ser transmitidos
facilmente.
10. Pacientes imunossuprimidos, acamados , debilitados,
somado á condições que diminuam movimento ciliar
e reflexo de tosse tem risco maior de desenvolver
infecções pulmonares. A imobilidade no leito
aumenta o acúmulo de secreções nos pulmões.
Os idosos podem não
apresentar febre no
quadro de pneumonia
devido à diminuição de
respostas imunológicas
11. Fatores de riscos:
Desnutrição;
Imobilidade no leito;
Indivíduos imunossuprimidos;
Condições que diminuam movimento ciliar e reflexo de tosse;
Falta de assepsia no ambiente hospitalar.
Ambientes aglomerados e mal ventilados;
Risco para broncoaspiração: hérnia de hiato, posicionamento
incorreto da sonda nasogástrica ou posicionamento no leito
do paciente menor que 30 graus;
Colonização de bactérias provindas do trato digestivo com
dieta zero;
12. Fatores de riscos:
Fumo: Tabagismo provoca reação inflamatória que
facilita a penetração de agentes infecciosos.
Álcool: interfere no sistema imunológico e na
capacidade de defesa do aparelho respiratório.
Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a
infecção por vírus e bactérias.
Resfriados mal cuidados.
Mudanças bruscas de temperatura.
13. Manifestações Clínicas:
Febre alta (38ºc);
Dispnéia (respiração rápida e curta);
Dor pleurítica (dor torácica)e estertores (roncos);
Tosse curta e incessante, dolorosa e produtiva;
Escarro ferruginoso (amarelo ou esverdeado);
Calafrios;
Mal-estar, fraqueza;
Cefaleia (dor de cabeça).
14. Manifestações Clínicas:
Dependendo da gravidade:
Alterações da pressão arterial;
Cianose (roxo) em lábios e leito ungueal (embaixo das unhas);
Ansiedade e confusão mental;
Rubor facial, lábios e língua ressecadas;
Náuseas, vômitos;
Mialgia (dor muscular);
Artralgia (dor na articulação);
Taquidispnéia (dificuldade respiratória);
Taquipnéia (aumento da frequência respiratória);
Taquisfigmia (aumento do pulso);
Toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue).
17. Complicação:
A embolia pulmonar é uma
complicação das doenças
cardiopulmonares e a causa
mais freqüente é o
desprendimento de um trombo
que “viaja” através da
circulação, obstruindo a
circulação pulmonar.
Bolhas de ar, gotas de gordura e
fragmentos de tumor e ainda a
imobilidade no leito também
estão associados a esta
complicação.
18. Complicação:
A embolia pulmonar é uma
complicação das doenças
cardiopulmonares e a causa mais
freqüente é o desprendimento de um
trombo que “viaja” através da
circulação, obstruindo a circulação
pulmonar. Bolhas de ar, gotas de
gordura e fragmentos de tumor e ainda
a imobilidade no leito também estão
associados a esta complicação.
19. Exames O diagnóstico de pneumonia é feito
com exame clínico, ausculta pulmonar,
radiografias de tórax e exame de cultura do
escarro.
20. Tratamento: é a base de antibióticos, devendo-se
evitar o uso de xaropes contra a tosse.
A tosse é um reflexo natural do organismo para
livrar o aparelho respiratório de substâncias
estranhas, de muco ou de partículas absorvidas
com a respiração. Em processo inflamatório,
infeccioso ou alérgico, começamos a juntar
muco que não pode permanecer nos
brônquios, bronquíolos e pulmões para não
comprometer a respiração.
21. *NBZ - Nebulização
Tratamento: Exemplo
DM (Diagnóstico Médico):
Pneumonia
PM – Prescrições Médicas:
Dipirona: 2,0 ml 6/6 h
Ceftriaxona: 1g 12/12 h EV
Plasil EV 2,0ml
Atrovent NBZ 15 gotas 4/4h
Berotec NBZ 7 gotas 4/4h com SF0,9% 5ml
Oxacilina: 2g 6/6 h EV
Acebrofilina: 10ml VO 12/12h
22. Prevenção:
A vacina contra a gripe previne pneumonia e
outros problemas causados pelo vírus influenza.
A vacina HIB previne a pneumonia em crianças
contra Haemophilus influenzae tipo B.
A vacina Pneumocócica (Pneumovax, Prevnar)
reduz as chances de contrair pneumonia de
Streptococcus pneumoniae.
23. Prevenção:
Lavar as mãos com frequência, principalmente
após usar o banheiro, tossir, assoar o nariz ou
espirrar;
Cobrir o rosto ao espirrar ou tossir;
Evitar ambiente fechado;
Mudança de hábitos para diminuir os fatores
modificáveis;
Fazer a higiene oral com antissépticos.
24. Cuidados de enfermagem:
Incentivar a tosse;
Fornecer nebulização periódica e a drenagem
postural conforme indicado;
Realizar mudanças de decúbito com intervalos
regulares;
Avaliar diariamente características do escarro e do
padrão respiratório;
Fornecer oxigenoterapia quando indicado;
Evitar a exposição a alérgenos e ao fumo;
Administrar medicação (antibióticos, analgésicos,
antitérmicos) prescrita;
25. Cuidados de enfermagem:
Manter o paciente em repouso, em quarto arejado, evitando
correntes de ar;
Manter o ambiente tranqüilo, calmo e que proporcione
conforto ao paciente;
Fazer a higiene oral e corporal, mantendo o paciente limpo;
Verificar e anotar os sinais vitais (T, R, P, PA) de 4/4 h;
Estimular a ingestão hídrica e alimentação adequada;
Oferecer dieta hipercalórica e hiperprotéica;
Incentivar exercícios respiratórios gradativos, de acordo com
a condição física do cliente.
26. Exemplo 1: de anotação de enfermagem, feito pelo
enfermeiro, sem termos técnicos.
IGT, 30 anos, sexo feminino, responde com clareza as
perguntas, anda sem dificuldades, comendo pouco, refere tosse
com expectoração de catarro, na ausculta pulmonar presença de
estertores, dor no peito principalmente ao tossir, falta de ar, há
cerca de 7 dias, na ausculta cardíaca batimento cardíaco em
dois tempos, normal. Febre, não apresenta dor na barriga ao
apertar, não possui doenças anteriores nem utiliza
medicamentos de uso contínuo, nega alergias medicamentosas
e alimentares. Apresenta eliminação de urina e fezes normais.
Realizado Rx de tórax e hemograma completo. Enf.: assinatura
27. Exemplo 2: mesma anotação de enfermagem, feito pelo
enfermeiro, com termos técnicos.
IGT, 30 anos, sexo feminino, Lucido, orientado em tempo e
espaço, deambulando, anorexia, inapetência, refere tosse com
expectoração de catarro, na ausculta pulmonar Ruídos
adventícios com presença de estertores, algia torácica
principalmente ao tossir, dispnéia, há cerca de 7 dias, na
ausculta cardíaca BNF em dois tempos. Febre, não apresenta
algia a palpação abdominal, nega patologias e uso de
medicamentos de uso contínuo, nega alergias medicamentosas
e alimentares. Eliminações fisiológicas presentes. Realizado Rx
de tórax e hemograma completo. Enf.: assinatura
28. Atividades:
1. Defina pneumonia.
2. Quais as principais causas?
3. Qual a precaução padrão?
4. Quais os principais sinais e sintomas da
pneumonia?
5. Quais os cuidados de enfermagem
para clientes com pneumonia?
29. Referencias:
• Silva, KDG. Sistema de Classificação de Pacientes em uma Unidade de Clínicas
Médicas de um Hospital Público do Distrito Federal. Trabalho de conclusão de
curso Brasília 2013.
• Maria HBC, Sandro RGS, Manual de Procedimentos do Enfermeiro. Hospital
Regional de Taguatinga. Brasília 2012.
• Rothrock JC, Meeker MH. Alexander: Meeker MH, Rothrock JC Alexander:
cuidados de enfermagem ao paciente clinico. 10ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 1997. p. 3-17
• Brasil. DECRETO No 94.406, DE 8 DE JUNHO DE 1987. dispõe sobre o exercício da
enfermagem, e dá Com. Ciências Saúde. 2017; 28(3/4):419-428 427 Demanda
do enfermeiro na clínica médica de um hospital público do Distrito Federal
outras providências. [online]. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/ D94406.htm