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Enfª. Esp. Janaína Lassala
Tratamento de Feridas
“O cuidar da ferida de alguém vai muito além dos
cuidados gerais ou da realização de um curativo.
Uma ferida pode não ser apenas uma lesão física,
mas algo que dói sem necessariamente precisar de
estímulos sensoriais; uma marca ou uma mágoa,
uma perda irreparável ou uma doença incurável. A
ferida é algo que fragiliza e muitas vezes
incapacita.”
Jorge & Dantas (2003)
Introdução
 O tratamento de uma ferida e a assepsia
cuidadosa têm como objetivo evitar ou
diminuir os riscos de complicações
decorrentes.
 facilitar o processo de cicatrização.
Curativos e Coberturas
Curativo
 limpeza, debridamento e indicação de
cobertura
 a própria substância ou os componentes
ativos exerçam dupla função: atuar
interativamente no leito da ferida e permitir a
Coberturas
Objetivos
 Prevenir a contaminação;
 Promover a cicatrização;
 Proteger a ferida;
 Absorver secreção e facilitar a drenagem;
 Aliviar a dor.
Classificação das Coberturas
 Passivos: São aqueles que simplesmente
ocluem e protegem a lesão, não sendo
valorizada nem sua atuação nem as
demandas específicas da ferida (p.ex., gazes)
 Interativos: Mantêm um microambiente úmido
favorecendo a restauração do tecido
danificado (p.ex.,filmes, HDC, espumas)
 Bioativos: Estimulam diretamente
substâncias ou reações na cascata de
cicatrização (p.ex., fatores de crescimento,
colágenos)
Classificação das Coberturas
Quanto a sua relação de contato com o leito da
ferida
Primária são aquelas colocadas diretamente
sobre a ferida e que satisfaçam as suas
necessidades
Secundárias são aquelas colocadas sobre a
cobertura primária, quando necessário, tem
função terapêutica, de proteção ou fixação,
aumentando a habilidade da cobertura
primária
Como escolher a cobertura???
Hidroativas
Gel
Creme
Óleo
Pomada
Alginato
Prata
Antimicrobiano
Antisséptico
Sulfadiazina
Neomicina
Metronidazol
Bacitracina
Nistatina
PHMB Papaína PVPI
Como escolher a cobertura???
Hidrorreguladoras
Fibras
Esponjas
Gazes
Malhas
Prata
Alginato
PHMB
Ibuprofeno
PVPI
Papaína
Enzima proteolítica extraída do látex da carica papaya
(mamão).
 Indicação: tratamento de feridas abertas, limpas ou
infectadas; e no desbridamento de tecidos
desvitalizados
 Mecanismo de ação: ação anti-inflamatória,
bactericida e bacteriostático, acelera processo
cicatricial, atua como desbridante químico, estimula
a força tênsil das cicatrizes
Papaína
 Observações: a diluição é feita de acordo com a
ferida: 10% em tecido necrosado, 6% nas com
exudato purulento e 2% naquelas com pouco
exudato.
 Cuidados no armazenamento (fotossensível) e
substancias oxidantes (ferro/iodo/oxigênio)
 Após 12h, a papaína já perdeu a sua ação
 Pó ***
Sulfadiazina de Prata
É uma pomada hidrofílica, composta por sulfadiazina
de prata a 1%.
 Pode ser associada: nitrato de cério, acido
hialurônico.
 Mecanismo de ação: Prata: confere
características bactericidas imediatas e
bacteriostáticas residuais, provoca precipitação
protéica e age diretamente na membrana
citoplasmática bacteriana.
 Modo de usar: Freqüência de troca é
recomendada a cada 12 horas.
Sulfadiazina de Prata
 Indicações: prevenção de colonização e
tratamento de feriadas de queimadura.
 Observação: retirar excesso de pomada
remanescente a cada troca de curativo.
É uma combinação das propriedades de hidratação e
absorção, as quais promovem o desbridamento
autolítico natural e a cicatrização em ambiente
úmido.
 Composição: carboximetilcelulose + propilenoglico
+ água (70 a 90%)
 Ação: debridamento autolitico/ remove crostas e
tecidos desvitalizados em feridas abertas.
 Forma de apresentação: Amorfo e placa
Hidrogel
Hidrogel
 Indicação: feridas secas ou com pouco exsudato,
necrose, tecidos desvitalizados de feridas abertas,
áreas doadoras e receptoras de enxerto, úlceras
crônicas.
 Contra indicação: pele íntegra e incisão cirúrgica
fechada.
 Observação: necessita de cobertura secundária.
Amorfo Placa
Hidrocolóide
São partículas hidroativas em polímero inerte
impermeável.
 Indicação - lesões não infectadas com pouco ou nenhum
exsudato e prevenção de lesões.
 Benefícios: - auxiliam desbridamento autolítico e
estimulam a angiogênese;
- reduzem o risco de infecção (oclusivo), pois a camada
externa atua como barreira térmica aos gases, barreira
microbiana e mecânica;
- promovem isolamento térmico;
- estimulam angiogênese , granulação e epitelização; não
requerem troca diária.
- permitem trocas em intervalos maiores (até cinco ou seis
Hidrocolóide
 Modo de usar - irrigar a lesão com soro fisiológico,
secar as bordas e aplicar hidrocolóide e fixar o
curativo à pele.
 Observações - não deve ser utilizado para feridas
infectadas .
Bactérias
Água
Filme semi
permeável
Troca Gasosa
Hidrocolóide
Alginato de Cácio e Sódio
Fibras de não tecido, derivadas de algas marinhas
com íons de cálcio e sódio.
 Indicação – feridas abertas, sangrantes,
exsudativas, feridas agudas ou crônicas
 Mecanismo de ação – auxilia no desbridamento
autolítico, alta capacidade de absorção, resulta na
formação de um gel que mantém o meio úmido
para cicatrização, induz hemostasia.
 Modo de usar – lavar ferida com SF 0,9%,
modelar o alginato no interior da ferida. Ocluir com
cobertura secundária estéril.
 Observações – trocar cobertura secundaria
sempre que estiver saturada.
Alginato de Cácio e Sódio
AGE
Óleo vegetal enriquecido com vitaminas A e E e
lecitina de soja.
 Indicação – prevenção de úlcera por pressão,
tratamento de feridas abertas.
 Conta-indicação – feridas com cicatrização por
primeira intenção.
 Mecanismo de ação – promove a angiogênese,
mantem o meio úmido e acelera o processo de
granulação. Em pele íntegra, forma uma película
protetora, prevenindo lesões.
AGE
 Modo de usar – espalhar AGE no leito da ferida
e/ou embeber gazes estéreis de contato com a
superfície para manter o leito da ferida úmido.
 Observações – pode ser associado a outros
curativos.
Carvão Ativado e Prata
O efeito bactericida da prata e a ação adsorvente do
carvão permite reduzir o
tamanho da ferida e finalmente eliminar a infecção.
 Indicação - feridas fétidas, colonizadas, infectadas
ou exsudativas.
 Mecanismo de ação - Age absorvendo o exsudato
da lesão e adsorvendo as moléculas de odor e as
células bacterianas, que serão destruídas pela
ação da prata
Carvão Ativado e Prata
 Modo de usar – após limpeza, aplicar curativo
sobre lesão.
 Observações - não pode ser cortado, pode ser
associado a outros produtos.
 Freqüência de troca segundo a saturação, em
média com 48 a 72 horas.
PHMB
 Polihexamida Biguanida
 Indicação - antissepsia de pele e mucosas.
 Mecanismo de ação – antisséptico sintético, age
na retirada de biofilme, bactericida e
bacteriostático.
Filmes Transparentes
Filme de poliuretano, transparente, elástico,
semipermeável, aderente a superfícies secas.
 Indicação – fixação de cateteres vasculares,
proteção de pele íntegra, prevenção de úlceras
por pressão, cobertura de incisões cirúrgicas com
pouco ou nenhum exsudato.
 Mecanismo de ação – proteção, manter a
umidade, permeabilidade seletiva, impermeável a
fluidos.
Filmes Transparentes
 Modo de usar – escolher filme transparente de
tamanho adequado para a ferida, e aplicar sobre a
pele.
 Observações - pode ser utilizado como cobertura
secundária. Trocar até 7 dias.
Cobertura Não Aderente
 Coberturas a base de malha (acetato de
celulose,rayon, etc), impregnadas com substâncias
anti-aderentes (p.ex.,parafina, petrolatum, zinco,
iodofórmio, solução salina hipertônica ou normal.)
 Indicação - áreas doadoras e receptoras de enxerto,
abrasões e lacerações.
 Mecanismo de ação - evitam aderência do curativo à
ferida, permitindo o fluxo para o curativo secundário,
não interferindo com o tecido de regeneração, e evitam
a dor durante a troca
Cobertura Não Aderente
 Modo de usar – Limpar lesão e aplicar sobre a
pele.
 Observações – pode estar associado a outros
curativos. Utilizar curativo secundário.
Espumas de Poliuretano
Almofada de espuma composta de camadas
sobrepostas de não tecido e revestida por
poliuretano.
 Indicação – feridas abertas não infectadas com
baixa ou moderada exsudação.
 Mecanismo de ação – proporciona ambiente
úmido, estimula desbridamento autolítico e
absorve o exsudato.
Espumas de Poliuretano
 Modo de usar – lavar lesão, aplicar curativo
sobre local da ferida, de forma que a almofada de
espuma cubra toda a lesão.
 Observações – trocar o curativo sempre que
saturado ou a cada 7 dias.
Colágeno com alginato
Curativo com 10% de alginato mais 90% de
colágeno.
 Indicação – feridas abertas e exsudativas.
 Mecanismo de ação – o alginato mantém o meio
úmido e controla o alginato, e o colágeno favorece
o crescimento interno dos tecidos e dos vasos
sanguíneos.
Colágeno com alginato
 Modo de usar – lavar lesão e aplicar curativo
sobre ferida.
 Observações – trocar cobertura secundária
sempre que saturada, e trocar o curativo entre 2 e
4 dias de acordo com o exsudato.
 Modo de usar – lavar lesão e aplicar curativo sobre
ferida e fechar com curativo secundário
 Observações – trocar cobertura secundária sempre
que saturada, a troca do curativo deve ocorrer em até
7 dias ou de acordo com o exsudato.
Alginato de cálcio com prata
Terapias Complementares no
Tratamento de Feridas
 O tratamento de feridas envolve mais do que o uso
de curativos e pomadas
 Novas tecnologias:
- Terapia a vácuo
- Laser
- OHB
 Profissional de saúde conhecimento
- Materiais
- Fisiologia da cicatrização
 O tratamento da ferida é um processo dinâmico,
que depende de avaliações sistematizadas e
deve ser feito de forma individualizada
 Os recursos financeiros para a terapia devem ser
avaliados no momento da escolha do tratamento
 Deve-se considerar:
 Fatores individuais do paciente
 Recursos materiais e humanos
 Indicação, contra-indicação e custos
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
 Adotar atitudes positivas
 Dar explicações claras sobre o tratamento e o
prognóstico
 Promover a participação do paciente e/ou familiares
 Evitar comentários desnecessários em relação à
doença ou ao tratamento
IMPORTANTE!
 Definir tratamento individualizado
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médico
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  • 1. Enfª. Esp. Janaína Lassala Tratamento de Feridas
  • 2. “O cuidar da ferida de alguém vai muito além dos cuidados gerais ou da realização de um curativo. Uma ferida pode não ser apenas uma lesão física, mas algo que dói sem necessariamente precisar de estímulos sensoriais; uma marca ou uma mágoa, uma perda irreparável ou uma doença incurável. A ferida é algo que fragiliza e muitas vezes incapacita.” Jorge & Dantas (2003)
  • 3. Introdução  O tratamento de uma ferida e a assepsia cuidadosa têm como objetivo evitar ou diminuir os riscos de complicações decorrentes.  facilitar o processo de cicatrização.
  • 5. Curativo  limpeza, debridamento e indicação de cobertura  a própria substância ou os componentes ativos exerçam dupla função: atuar interativamente no leito da ferida e permitir a Coberturas
  • 6. Objetivos  Prevenir a contaminação;  Promover a cicatrização;  Proteger a ferida;  Absorver secreção e facilitar a drenagem;  Aliviar a dor.
  • 7. Classificação das Coberturas  Passivos: São aqueles que simplesmente ocluem e protegem a lesão, não sendo valorizada nem sua atuação nem as demandas específicas da ferida (p.ex., gazes)  Interativos: Mantêm um microambiente úmido favorecendo a restauração do tecido danificado (p.ex.,filmes, HDC, espumas)  Bioativos: Estimulam diretamente substâncias ou reações na cascata de cicatrização (p.ex., fatores de crescimento, colágenos)
  • 8. Classificação das Coberturas Quanto a sua relação de contato com o leito da ferida Primária são aquelas colocadas diretamente sobre a ferida e que satisfaçam as suas necessidades Secundárias são aquelas colocadas sobre a cobertura primária, quando necessário, tem função terapêutica, de proteção ou fixação, aumentando a habilidade da cobertura primária
  • 9. Como escolher a cobertura??? Hidroativas Gel Creme Óleo Pomada Alginato Prata Antimicrobiano Antisséptico Sulfadiazina Neomicina Metronidazol Bacitracina Nistatina PHMB Papaína PVPI
  • 10. Como escolher a cobertura??? Hidrorreguladoras Fibras Esponjas Gazes Malhas Prata Alginato PHMB Ibuprofeno PVPI
  • 11.
  • 12. Papaína Enzima proteolítica extraída do látex da carica papaya (mamão).  Indicação: tratamento de feridas abertas, limpas ou infectadas; e no desbridamento de tecidos desvitalizados  Mecanismo de ação: ação anti-inflamatória, bactericida e bacteriostático, acelera processo cicatricial, atua como desbridante químico, estimula a força tênsil das cicatrizes
  • 13. Papaína  Observações: a diluição é feita de acordo com a ferida: 10% em tecido necrosado, 6% nas com exudato purulento e 2% naquelas com pouco exudato.  Cuidados no armazenamento (fotossensível) e substancias oxidantes (ferro/iodo/oxigênio)  Após 12h, a papaína já perdeu a sua ação  Pó ***
  • 14. Sulfadiazina de Prata É uma pomada hidrofílica, composta por sulfadiazina de prata a 1%.  Pode ser associada: nitrato de cério, acido hialurônico.  Mecanismo de ação: Prata: confere características bactericidas imediatas e bacteriostáticas residuais, provoca precipitação protéica e age diretamente na membrana citoplasmática bacteriana.  Modo de usar: Freqüência de troca é recomendada a cada 12 horas.
  • 15. Sulfadiazina de Prata  Indicações: prevenção de colonização e tratamento de feriadas de queimadura.  Observação: retirar excesso de pomada remanescente a cada troca de curativo.
  • 16. É uma combinação das propriedades de hidratação e absorção, as quais promovem o desbridamento autolítico natural e a cicatrização em ambiente úmido.  Composição: carboximetilcelulose + propilenoglico + água (70 a 90%)  Ação: debridamento autolitico/ remove crostas e tecidos desvitalizados em feridas abertas.  Forma de apresentação: Amorfo e placa Hidrogel
  • 17. Hidrogel  Indicação: feridas secas ou com pouco exsudato, necrose, tecidos desvitalizados de feridas abertas, áreas doadoras e receptoras de enxerto, úlceras crônicas.  Contra indicação: pele íntegra e incisão cirúrgica fechada.  Observação: necessita de cobertura secundária. Amorfo Placa
  • 18. Hidrocolóide São partículas hidroativas em polímero inerte impermeável.  Indicação - lesões não infectadas com pouco ou nenhum exsudato e prevenção de lesões.  Benefícios: - auxiliam desbridamento autolítico e estimulam a angiogênese; - reduzem o risco de infecção (oclusivo), pois a camada externa atua como barreira térmica aos gases, barreira microbiana e mecânica; - promovem isolamento térmico; - estimulam angiogênese , granulação e epitelização; não requerem troca diária. - permitem trocas em intervalos maiores (até cinco ou seis
  • 19. Hidrocolóide  Modo de usar - irrigar a lesão com soro fisiológico, secar as bordas e aplicar hidrocolóide e fixar o curativo à pele.  Observações - não deve ser utilizado para feridas infectadas . Bactérias Água Filme semi permeável Troca Gasosa
  • 21. Alginato de Cácio e Sódio Fibras de não tecido, derivadas de algas marinhas com íons de cálcio e sódio.  Indicação – feridas abertas, sangrantes, exsudativas, feridas agudas ou crônicas  Mecanismo de ação – auxilia no desbridamento autolítico, alta capacidade de absorção, resulta na formação de um gel que mantém o meio úmido para cicatrização, induz hemostasia.
  • 22.  Modo de usar – lavar ferida com SF 0,9%, modelar o alginato no interior da ferida. Ocluir com cobertura secundária estéril.  Observações – trocar cobertura secundaria sempre que estiver saturada. Alginato de Cácio e Sódio
  • 23. AGE Óleo vegetal enriquecido com vitaminas A e E e lecitina de soja.  Indicação – prevenção de úlcera por pressão, tratamento de feridas abertas.  Conta-indicação – feridas com cicatrização por primeira intenção.  Mecanismo de ação – promove a angiogênese, mantem o meio úmido e acelera o processo de granulação. Em pele íntegra, forma uma película protetora, prevenindo lesões.
  • 24. AGE  Modo de usar – espalhar AGE no leito da ferida e/ou embeber gazes estéreis de contato com a superfície para manter o leito da ferida úmido.  Observações – pode ser associado a outros curativos.
  • 25. Carvão Ativado e Prata O efeito bactericida da prata e a ação adsorvente do carvão permite reduzir o tamanho da ferida e finalmente eliminar a infecção.  Indicação - feridas fétidas, colonizadas, infectadas ou exsudativas.  Mecanismo de ação - Age absorvendo o exsudato da lesão e adsorvendo as moléculas de odor e as células bacterianas, que serão destruídas pela ação da prata
  • 26. Carvão Ativado e Prata  Modo de usar – após limpeza, aplicar curativo sobre lesão.  Observações - não pode ser cortado, pode ser associado a outros produtos.  Freqüência de troca segundo a saturação, em média com 48 a 72 horas.
  • 27. PHMB  Polihexamida Biguanida  Indicação - antissepsia de pele e mucosas.  Mecanismo de ação – antisséptico sintético, age na retirada de biofilme, bactericida e bacteriostático.
  • 28. Filmes Transparentes Filme de poliuretano, transparente, elástico, semipermeável, aderente a superfícies secas.  Indicação – fixação de cateteres vasculares, proteção de pele íntegra, prevenção de úlceras por pressão, cobertura de incisões cirúrgicas com pouco ou nenhum exsudato.  Mecanismo de ação – proteção, manter a umidade, permeabilidade seletiva, impermeável a fluidos.
  • 29. Filmes Transparentes  Modo de usar – escolher filme transparente de tamanho adequado para a ferida, e aplicar sobre a pele.  Observações - pode ser utilizado como cobertura secundária. Trocar até 7 dias.
  • 30. Cobertura Não Aderente  Coberturas a base de malha (acetato de celulose,rayon, etc), impregnadas com substâncias anti-aderentes (p.ex.,parafina, petrolatum, zinco, iodofórmio, solução salina hipertônica ou normal.)  Indicação - áreas doadoras e receptoras de enxerto, abrasões e lacerações.  Mecanismo de ação - evitam aderência do curativo à ferida, permitindo o fluxo para o curativo secundário, não interferindo com o tecido de regeneração, e evitam a dor durante a troca
  • 31. Cobertura Não Aderente  Modo de usar – Limpar lesão e aplicar sobre a pele.  Observações – pode estar associado a outros curativos. Utilizar curativo secundário.
  • 32. Espumas de Poliuretano Almofada de espuma composta de camadas sobrepostas de não tecido e revestida por poliuretano.  Indicação – feridas abertas não infectadas com baixa ou moderada exsudação.  Mecanismo de ação – proporciona ambiente úmido, estimula desbridamento autolítico e absorve o exsudato.
  • 33. Espumas de Poliuretano  Modo de usar – lavar lesão, aplicar curativo sobre local da ferida, de forma que a almofada de espuma cubra toda a lesão.  Observações – trocar o curativo sempre que saturado ou a cada 7 dias.
  • 34. Colágeno com alginato Curativo com 10% de alginato mais 90% de colágeno.  Indicação – feridas abertas e exsudativas.  Mecanismo de ação – o alginato mantém o meio úmido e controla o alginato, e o colágeno favorece o crescimento interno dos tecidos e dos vasos sanguíneos.
  • 35. Colágeno com alginato  Modo de usar – lavar lesão e aplicar curativo sobre ferida.  Observações – trocar cobertura secundária sempre que saturada, e trocar o curativo entre 2 e 4 dias de acordo com o exsudato.
  • 36.  Modo de usar – lavar lesão e aplicar curativo sobre ferida e fechar com curativo secundário  Observações – trocar cobertura secundária sempre que saturada, a troca do curativo deve ocorrer em até 7 dias ou de acordo com o exsudato. Alginato de cálcio com prata
  • 37. Terapias Complementares no Tratamento de Feridas  O tratamento de feridas envolve mais do que o uso de curativos e pomadas  Novas tecnologias: - Terapia a vácuo - Laser - OHB  Profissional de saúde conhecimento - Materiais - Fisiologia da cicatrização
  • 38.  O tratamento da ferida é um processo dinâmico, que depende de avaliações sistematizadas e deve ser feito de forma individualizada  Os recursos financeiros para a terapia devem ser avaliados no momento da escolha do tratamento  Deve-se considerar:  Fatores individuais do paciente  Recursos materiais e humanos  Indicação, contra-indicação e custos IMPORTANTE!
  • 39. IMPORTANTE!  Adotar atitudes positivas  Dar explicações claras sobre o tratamento e o prognóstico  Promover a participação do paciente e/ou familiares  Evitar comentários desnecessários em relação à doença ou ao tratamento
  • 40. IMPORTANTE!  Definir tratamento individualizado  Orientar quanto a importância do acompanhamento médico  Estimular o autocuidado