3. Instrutor.
Alessandro Moura
Técnico de Segurança do Trabalho – Reg. 0013082
Bombeiro Profissional Civil – Reg. 3181;
Graduando em Tecnólogo em Segurança do Trabalho – Uniasselvi (DEZ/22)
Graduando em Tecnólogo em Gestão Ambiental – Unicesumar (DEZ/22)
Graduando em Engenharia Mecânica – Universidade Uninabuco (DEZ/24)
Graduando em Bacharel em Direito – Universidade Paulista UNIP (DEZ/23)
Especialista em PGR e GRO
Proprietário da Moura Consulting Gestão de Segurança do Trabalho
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Legislação específica Norma Regulamentadora Nº11
Características Técnicas do Equipamento
Tipos de paleteira elétrica
Instrução para o manuseio e operação
Medidas de Segurança durante a condução
Riscos provenientes da operação
Conceito prevencionista de acidentes no ambiente de trabalho
Comunicação de Acidentes de Trabalho – CAT
Tipos de acidentes de trabalho
Causas de acidentes de trabalho: homem, máquina, ambiente, etc
Manuseio e transporte de pallets com materiais diversos;
Riscos ambientais: físicos, químicos, biológicos e ergonômicos no
ambiente de trabalho;
Riscos de acidentes;
Equipamentos de proteção coletiva;
Equipamentos de Proteção Individual;
Acidentes com operação de Transpaleteira;
Aula prática com Transpaleteira elétrica.
5. O que é
Transpaleteira
Elétrica
As Transpaleteira são o suporte
necessário para carregar e transportar
paletes ao nível do piso. Seja para
distâncias curtas ou longas, em modo
operador a pé ou operador embarcado:
Encontre a Transpaleteira Elétrica certa
para sua necessidade.
6. NR 11, PORTARIA 3.214/78 DO MINISTÉRIO DO
TRABALHO E EMPREGO
Artigos 182 e 183 da CLT
7. 1. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA A NR 11
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas transportadoras.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima
de trabalho permitida.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador
deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará
nessa função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
8. 11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão
possuir sinal de advertência sonora (buzina).
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão
permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou
que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente
substituídas.
9. TIPOS DE PALETEIRA ELÉTRICA
A logística é muito importante para uma empresa, principalmente se ela
lidar com a movimentação regular de cargas.
Uma ferramenta que pode ajudar nesse fator por trazer mais praticidade,
é a transpaleteira ou porta-paletes.
Muito comum de ser usada em armazéns, essa máquina é extremamente
útil para empreendimentos que trabalham com cargas paletizadas
Além de aumentar a eficiência, trazendo maior economia de tempo e
custos, a transpaleteira ainda providencia segurança para os
funcionários.
Por ser um equipamento tão relevante, nós, da PrestBater, traremos
neste blog quais são os tipos de transpaleteiras.
10. Transpaleteira manual
Sendo basicamente um carrinho de mão, essa ferramenta é um equipamento
muito útil.
Como o nome diz, ela é controlada manualmente, mesmo assim, transporta
cargas pesadas de um local para outro com um mínimo de esforço humano.
Os garfos desse tipo de porta-paletes são colocados sob o item que está sendo
movido, sendo o macaco o responsável por levantar o objeto. Após isso, o
operador conduz a máquina pela alça para transportar o item até o novo local.
Vários modelos fornecem assistência para tornar mais fácil qualquer
trabalho de movimentação.
Transpaletes de perfil pequeno são úteis para mover paletes e cargas
que estejam em locais muito baixos.
Já outros tipos com garfos mais longos são perfeitos para lidar com itens
muito mais compridos.
11. Elétrico
Geralmente tendo o dobro do tamanho em relação a um manual, esse modelo de
transpaleteira é alimentada por uma bateria interna ou bateria industrial.
Sua capacidade de levantamento é de, em média, 3000 kg, sendo bastante benéfico
ao operador, pois somente pressionar um botão já faz com que a carga levante ou
abaixe.
Por ser elétrica, não há necessidade de puxar a máquina, nem de bombear
manualmente para levantar o carregamento.
Mesmo sendo maior do que o modelo manual, a transpaleteira elétrica também
possui um tamanho pequeno, o que a torna manobrável.
A desvantagem desse tipo de porta-paletes é que ele precisa ser recarregado
regularmente, pois funciona com bateria.
Como o porta-paletes manual, essa também não é a melhor escolha para mover uma
carga por longas distâncias porque o operador ainda precisa caminhar.
12. Quais são os benefícios dos porta-paletes?
Um dos benefícios mais óbvios dos porta-paletes é o potencial para
aumentar a produtividade.
Essas máquinas oferecem uma maneira mais rápida e fácil de transportar
paletes e produtos pesados.
Levando em consideração que a segurança é um dos aspectos mais
importantes na criação de uma instalação produtiva, o porta-paletes é
essencial para esses espaços, pois essas ferramentas fornecem alívio da
fadiga aos trabalhadores e também evitam lesões.
13. CONCEITO PREVENCIONISTA DE AIDENTES DE TRABALHO
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de
trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos
no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho".
Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico,
por expressa determinação legal, as doenças profissionais e/ou
ocupacionais equiparam-se a acidentes de trabalho. Os incisos
do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua:
14. - doença profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
- doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I.
15. O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para
a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos
para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive
veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
16. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento
emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de
trajeto bem como uma doença ocupacional.
Quando fazer?
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os
acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo
que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil
seguinte ao da ocorrência.
Em caso de morte, a comunicação deverá ser imediata.
A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do
prazo legal estará sujeita à aplicação de multa, conforme
disposto nos artigos 286 e 336 do Decreto nº 3.048/1999.
17. TIPOS DE ACIDENTES COM TRANSPALETEIRA
Tombamentos;
Colisões;
Atropelamentos;
Quedas;
Falta de manutenção.
Tombamentos: ocorrem devido ao excesso de carga, manobras
arriscadas, obstáculos no caminho ou pela falta de experiência em
operar uma empilhadeira.
A empilhadeira pode tombar e cair sobre o profissional ou nos
pedestres que ali estão. Em alguns casos, o tombamento poderá ser
fatal.
Colisões: como todos os veículos, as empilhadeiras também possuem pontos cegos e
isso contribui para que haja as colisões e até mesmo atropelamentos.
Atropelamentos: ocorrem por falta de sinalização, distração, pontos cegos, perda do
controle da empilhadeira, etc.
Quedas: são causadas principalmente pela falta do uso do cinto de segurança. Sim, ele é
obrigatório e está previsto na NR-12 Anexo XI item 9 e 10:
18. Tombamentos;
Colisões;
Atropelamentos;
Quedas;
Falta de manutenção.
“9. As máquinas autopropelidas devem possuir Estrutura de
Proteção na Capotagem – EPC e cinto de segurança, exceto as
constantes do Quadro II deste anexo, que devem ser utilizadas
em conformidade com as especificações e recomendações
indicadas nos manuais do fabricante.
10. As máquinas autopropelidas que durante sua operação
ofereçam riscos de queda de objetos sobre o posto de trabalho
devem possuir de Estrutura de Proteção contra Queda de
Objetos – EPCO.”
Falta de manutenção: as manutenções e inspeções de segurança
devem acontecer periodicamente, operar um equipamento
falho aumentam as chances de acidentes.
19. Vejamos o que a NR-11 determina:
“1.2.2 O fabricante do equipamento deve fornecer manual de instrução, atendendo aos
requisitos estabelecidos na NR-12, objetivando a correta operação e manutenção, além de
subsidiar a capacitação do operador.
1.3 A empresa deve manter registro, em meio físico ou eletrônico, de inspeção periódica e
de manutenção dos equipamentos e elementos de sustentação utilizados na movimentação,
armazenagem e manuseio de chapas de rochas ornamentais.
1.3.2 As inspeções rotineiras e manutenções devem ser realizadas por profissional
capacitado ou qualificado.”
20. MANUSEIO E TRANSPORTE DE PALETES COM MATERAIS DIVERSOS
Atualmente, são movimentados quase 3 bilhões de paletes no
mundo. Novos, usados, de metal, plástico, papelão, madeira ou
composto de madeira, eles são a base da movimentação de
materiais. O palete é uma plataforma que serve de base para toda
a carga unitizada. Permite movimentar mais em menos tempo e
com menos mão de obra. O palete pode gerar grandes economias
de custo para fabricantes e empresas que movimentam produtos,
mas é necessário ter cautela e atenção ao uso dessa plataforma nas
operações logísticas. Neste texto, daremos dicas de como trabalhar
com segurança usando esse equipamento.
21. É necessário ter alguns cuidados ao manusear este
equipamento, pois podem causar ferimentos, como arranhões,
entorse nos tornozelos, dedos quebrados ou coisa pior. Se
usado para uma finalidade não aprovada pelo Técnico de
Segurança, como um elevador manual, o resultado pode ser
trágico. Segue algumas dicas para uso correto e seguro de
paletes:
Nunca use paletes como elevador de pessoas
Use apenas plataformas de elevação projetadas e aprovadas
para esse fim, depois de receber o treinamento necessário. Os
paletes podem ser projetados para suportar 1200kg ou mais,
mas isso é para cargas uniformemente distribuídas, não para os
pés de um trabalhador.
Nunca coloque paletes vazios no final da pilha
Os paletes vazios são instáveis e podem causar ferimentos se
tombarem e caírem em uma perna ou pé. Para estocar sua
mercadoria com segurança, use a tampa do palete que é
projetado para este fim.
22. Use EPI ao manusear paletes
Ao manusear paletes, recomenda-se o uso de luvas, bem como
sapatos de segurança para evitar ferimentos, caso um palete
caia no pé.
Não use paletes danificados
Se os paletes estiverem danificados, inadequados para o
trabalho ou se você não tiver certeza de suas condições, estes
devem ser removidos do local de trabalho.
Use um gancho de coleta para acessar produtos na parte traseira
de um palete
Uma maneira de evitar pisar em um palete é usar um gancho
para alcançar o produto na parte de trás de um palete e puxá-lo
para frente.
23. Tome cuidado ao pisar entre paletes
Quando os paletes são posicionados lado a lado em prateleiras
de armazenamento, os trabalhadores podem pisar em paletes
para acessar os produtos na parte traseira. Lesões no tornozelo
ou no joelho podem ocorrer se o trabalhador perder o
equilíbrio ao pisar entre paletes.
Evite riscos ao levantar paletes vazios manualmente
Mesmo vazios, os paletes podem variar bastante de peso
dependendo do material fabricado. Para paletes de plástico ou
metal, prefira usar paleteiras e, em caso de paletes de madeira,
sempre use EPIs.
Restrinja a altura dos paletes empilhados para um metro
Se os trabalhadores estiverem empilhando ou desempilhando
manualmente, mantenha a altura máxima da pilha em um nível
razoável para facilitar o manuseio do palete. Peça a um
operador de empilhadeira que separe as pilhas completas pela
metade no ponto de uso.
24. Não exceda as limitações de altura
A primeira regra do empilhamento adequado de paletes é nunca os empilhar muito alto.
Isso aumenta muito o risco de os paletes superiores caírem. Também aumenta o risco de
ferir trabalhadores no local. Saiba quanto espaço você tem nos racks inferiores e médios.
Depois, certifique-se de não empilhar paletes muito alto no rack superior. O excesso de
empilhamento de paletes pode fazer com que caiam dos racks durante o carregamento e
o descarregamento. Mesmo quando houver espaço extra no rack superior, não
sobrecarregue. Isso pode causar queda de mercadorias e sofrer danos ao carregar ou
descarregar o palete.
Não exceda as limitações de peso do palete
O empilhamento de paletes geralmente envolve itens bastante pesados. Portanto,
verifique a capacidade de peso da plataforma. Se o palete quebrar, poderá ferir o
operador ou trabalhadores próximos.
25. Empilhar paletes uniformemente
A segurança do armazém exige o empilhamento uniforme de
paletes. Isso significa que não há arestas saindo pelos lados.
Empilhamento desigual causa uma pilha de paletes instável. Isso
aumenta as chances de a pilha cair da empilhadeira ou do rack
durante o transporte. Empilhar paletes uniformemente também
garante que o peso seja distribuído adequadamente para evitar
deslocamentos. Objetos saindo da borda da pilha também
apresentam um problema de segurança. Os motoristas das
empilhadeiras podem esbarrar acidentalmente no palete
saliente, fazendo com que toda a pilha tombe.
Além disso, fique atento a quaisquer peças soltas que possam
enroscar em uma máquina ou trabalhador durante o
carregamento e descarregamento.
26. RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO
Os riscos
ambientais de trabalho podem ser
agentes físicos, químicos ou
biológicos, riscos de acidentes
e riscos ergonômicos, podendo causar
danos à saúde do profissional em
função da sua natureza, concentração,
intensidade, tempo de exposição ou
falta de equipamentos de proteção
apropriados.
27. RISCOS DE ACIDENTES
1. Faça uma checagem visual do equipamento
A dica mais importante deve ser posta em prática antes mesmo da paleteira ser
ligada. O equipamento só deve entrar em operação depois que o operador fizer
uma checagem visual do estado geral da transpaleteira.
Veja se as rodas estão em bom estado e se há vazamentos de óleo ou rachaduras
nas soldas das patolas ou na alavanca de comando. Adicionalmente, vistorie os
dispositivos de segurança e o mecanismo de direção.
Qualquer anormalidade deve ser reportada aos supervisores ou à equipe de
manutenção. Caso isso não aconteça, há dois riscos envolvidos. O principal é o
de acidentes. A carga pode cair por causa de um problema na paleteira e atingir o
próprio operador ou um colega.
Outro problema são os prejuízos causados pela perda da carga ou pela
necessidade de se fazer uma manutenção não programada da paleteira.
28. 2. Tenha cuidado com a carga
As cargas devem estar apoiadas nas duas patolas das paleteiras.
Não carregue cargas que estejam apenas sobre uma das
patolas. Elas devem estar sempre em cima dos paletes que, por
sua vez, devem estar perfeitamente equilibrados. Paletes com
aparência de frágeis não devem ser transportados.
Quebrar essa regra aumenta o risco de acidentes e de danos à
paleteira.
3. Respeite o limite de peso
Jamais exceda o limite de peso da paleteira. Esse limite está
sempre em uma placa bastante visível no equipamento. Se, por
acaso, o operador não tiver certeza do peso da carga, ela não
deve ser carregada.
29. 4. Cuidados no deslocamento
Os operadores devem ter atenção redobrada durante o
deslocamento. A velocidade de movimentação deve ser similar
a de uma caminhada normal. Quanto mais rápido, maior a
chance de desequilíbrio da carga.
Lembre-se também de fazer paradas suaves quando necessário,
especialmente em pisos muito lisos.
O operador jamais deve subir na paleteira durante seu
deslocamento, nem deve transportar outras pessoas sobre ela.
5. Atenção em aclives e declives
Lembre-se de que as paleteiras são desenvolvidas para
funcionamento em superfícies planas, mas eventualmente pode
ser necessário utilizá-las em rampas.
Essas pequenas ladeiras devem ter inclinação máxima de 6º.
Durante o deslocamento o operador deve estar sempre na parte
alta da rampa, com a paleteira na parte baixa.
30. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EQUIPAMENTO
Capacidade: 1.800 e 2.000 kg ideal para transporte
horizontal, carregamento e descarregamento de paletes;
Sistema de controle de tração infinitamente variável;
Timão longo mantendo o operador distante da máquina;
Freio regenerativo e eletromagnético;
Excelente estabilidade graças a cindo pontos de apoio com
rodas estabilizadoras ajustáveis;
Painel de fácil visualização com indicador de bateria e
horímetros.
33. Montada no painel de controle e ligada a uma luz piloto
esta chave imobiliza o circuito de tração e a máquina
não pode ser movida sem a ligação da mesma.
CHAVE DE CONTATO
34. ALERTAS
Proíba a utilização do equipamento por pessoas não autorizadas. Consulte os
órgãos responsáveis quanto à necessidade de habilitação para operação deste
equipamento.
Nunca transporte nem eleve pessoas sobre os garfos ou em outro lugar da
empilhadeira.
Nunca mantenha o equipamento desligado/estacionado com os garfos
elevados.
Nunca execute manobras bruscas com carga ou gire a empilhadeira em alta
velocidade.
Para sua segurança e garantia respeite os adesivos de alerta fixados no
equipamento.
35. ALERTAS
Não ultrapasse a capacidade de carga máxima indicada na plaqueta de
CAPACIDADE RESIDUAL. Nunca eleve cargas somente com as extremidades
dos garfos.
Deve-se garantir que se tenha avançado totalmente os garfos por baixo dos
até que o dorso dos garfos encostem nos paletes.
Nunca substitua a bateria original por outra mais leve ou com menores
dimensões.
Nunca desconecte a tomada de bateria com a empilhadeira em movimento.
Isto pode causar sérios danos aos componentes eletrônicos.
Trafegue em pisos planos, nivelados e isentos de buracos.
Somente movimentar e elevar cargas paletizadas, uniformemente distribuídas
no palete, com os garfos centrados. Este equipamento foi desenvolvido para
movimentação de paletes padrão PBR.
36. ALERTAS
Evite trafegar com carga acima de 500 mm do solo.
Não passe nem fique em baixo dos garfos. Não utilize o equipamento durante a
recarga da bateria. Não interrompa a carga da bateria para uso do equipamento.
Para maior durabilidade de sua bateria, leia atentamente o manual do fabricante da
bateria e do carregador.
Não deixe seu equipamento na chuva e nunca o lave com jato de água. Limpe as
partes metálicas e plásticas com pano levemente umedecido e os componentes
elétricos com ar comprimido de baixa pressão, sem umidade, ou utilize um pincel
macio sem partes metálicas.
Utilize os pontos identificados pelas etiquetas para transporte e içamento de sua
empilhadeira.
Proteja, não danifique e não rem
37. ATENÇÃO
O pavimento (revestimento do piso) influencia diretamente a distância a ser
percorrida ao se frear o equipamento.
Nunca movimente o equipamento em pisos cobertos com gelo.
O piso onde o equipamento deverá ser utilizado deve apresentar suficiente
capacidade de sustentação.
Não opere o equipamento em ambientes com risco de explosão e incêndio sem
que tenha sido preparado pelo fabricante para tais condições de trabalho.
Não opere o equipamento em ambientes frigoríficos sem que tenha sido
preparado pelo fabricante para tal condição de trabalho.
Não opere o equipamento em ambiente com alta concentração de poeira.
Não opere o equipamento em vias públicas.
38. Esta empilhadeira é um equipamento eletrônico destinado a elevar e movimentar cargas
em percursos planos, nivelados e isentos de buracos.
Os comandos são bem visíveis e acionados comodamente e ergonomicamente.
O equipamento se encontra de acordo com todas as normas da Comunidade Européia
referentes à segurança e conforto.
A figura abaixo indica os principais componentes da empilhadeira PT16.
RECAPITULANDO
1. Torre de elevação – Composta de 2 ou 3 quadros de
elevação, dependendo do modelo da máquina.
2. Garfos.
3. Bateria.
4. Rodas de carga.
5. Roda de tração – traciona e direciona o veículo.
6. Timão.
7. Alavanca de subida
40. As borboletas de cada lado do painel de controle acionam as três velocidades de frente e ré. Quando o timão está
na posição vertical, um freio mecânico entra em operação e o circuito elétrico de tração fica desligado. Baixando o
timão na posição horizontal também aciona o freio e desliga o circuito elétrico de tração
TIMÃO E PAINEL DE CONTROLE
1. Acelerador
2. Buzina
3. Botão Parada de Emergência
4. Indicador de Bateria
5. Horímetros
6. Chave Liga/Desliga
41. Para operador a máquina, primeiro abaixa-se o timão para uma posição
cômoda de trabalho, em seguida pressiona-se suavemente a borboleta na
direção de locomoção desejada. A primeira e a segunda velocidade são para
as manobras delicadas e a terceira velocidade e para aceleração.
Ao soltar a borboleta um freio dinâmico atuando através do motor reduz e
controla a velocidade da maquina evitando a necessidade de operar o freio
mecânico continuamente. Existe uma posição de “roda livre” entre o freio
elétrico e a primeira velocidade que permite uma operação macia quando se
manobra para entrar num estrado
42. BOTÃO DE BUZINA: Localizado no painel de controle.
INDICADOR DE CARAGA DA BATERIA
A luz piloto (amarela) localizada no painel, normalmente acesa, começa a
piscar ou apagar-se quando a bateria está descarregada.
RODA MOTRIZ
É constituída de uma única peça, com um diâmetro de 343mm e largura de
100 mm, o revestimento em POLIURETANO ou em BORRACHA é moldado
direto sobre o aro da roda.
43. ADESIVOSE PLAQUETAS
Os seguintes adesivos informativos são fixados ao equipamento:
Adesivo informando o número de serie do chassi e da torre,
capacidade máxima nominal e tensão de trabalho.
Adesivos de alerta
Transitar somente com carga abaixada.
Freio de Emergência.
45. A plaqueta de CAPACIDADE RESIDUAL informa as cargas
máximas em função da altura.
Exemplo (veja plaqueta ao lado):
Pode-se elevar 1600 kg até no Maximo 2900 mm (2,9m)
Pode-se elevar 1300 kg até no Maximo 3500 mm (3,5m)
Pode-se elevar 1100 kg até no Maximo 4000 mm (4m)
Pode-se elevar 900 kg até no Maximo 4500 mm (4,5m)
Pode-se elevar 750 kg até no Maximo 4900 mm (4,9m)
Pode-se elevar 600 kg até no Maximo 5400 mm (5,4m)
ATENÇÃO: Nunca ultrapasse os limites indicados na plaqueta de
CAPACIDADE RESIDUAL
46. IÇAMENTO
Os pontos de içamento, utilizados no transporte de sua
empilhadeira quando a mesma não apresenta carga para se
movimentar ou até mesmo trocá-la de nível de trabalho (degrau
muito alto, que impossibilita o uso de rampa), se encontram
sobre o reforço da torre e apresentam-se sob a forma de
argolas, projetadas para a utilização de ganchos ( ver foto ao
lado).
ATENÇÃO. Os pontos de içamento suportam somente o peso da
máquina com bateria.
47. IÇAMENTO
Primeira operação Se o equipamento estiver estacionado e desligado, é importante
seguir a seguinte sequência de operação:
1. Inserir a tomada da bateria no conector fêmea do equipamento (figura ao lado)
2. Girar a chave de contato do timão.
3. Abaixar o Timão. A empilhadeira está pronta para ser operada.
ATENÇÃO. Somente ligar a chave se o timão encontrar-se totalmente na posição
abaixado ou levantado
48. Para mover a empilhadeira
1. Segurar o timão na posição central;
2. Girar o acelerador suavemente no sentido em que se
deseja efetuar o movimento (frente / trás), até que
máquina entre em funcionamento.
3. Pressione o atuador da buzina se necessário, ou para
sinalizar a passagem do equipamento por locais sem uma
visibilidade adequada.
49. Para elevar o garfo
1. Puxar a alavanca de elevação para elevar o garfo. Empurrar
para abaixar o garfo. O controle de velocidade de elevação e
descida é automático, feito por sensores que se encontram ao
longo da torre.
Para estacionar a empilhadeira
1. Soltar totalmente o acelerador. O freio de estacionamento
atua automaticamente e imobiliza o equipamento mesmo
em rampas de até 10%.
2. Desligar a chave de contato. Não mantenha a chave de
contato no equipamento enquanto o mesmo estiver fora de
uso.
3. 3. Retirar a tomada de bateria do equipamento.
ATENÇÃO Por medida de segurança, não estacione o
equipamento com os garfos elevados.
50. A bateria está localizada entre a torre e o painel da empilhadeira e
repousa sobre roletes. Para a sua remoção, é necessária a utilização de
um carro suporte de bateria especifico para tal uso.
TROCAS DE BATERIA
Para remoção da bateria:
1. Desligar a chave de contato;
2. Retirar a trava da tampa superior;
3. Retirar a tampa superior;
4. Desconectar a bateria;
5. Destravar o grampo da tampa lateral;
6. Retirar a tampa lateral
51. 7. Retirar a trava que se encontra ao lado da bateria;
8. Posicionar o carro suporte de bateria alinhado à bateria;
9. Puxar a bateria em direção ao carro suporte e role a bateria
até que a mesma tenha sido totalmente removida da
empilhadeira
52. Para re-colocação da bateria:
1. Seguir a ordem inversa
2. Assegure-se de repor uma bateria de mesmo peso, capacidade e
dimensões da original.
3. Assegure-se que a trava esteja bem encaixada no rasgo do chassi.
4. Recoloque as tampas de proteção e trave os grampos.
Operação de Carga da bateria:
- Todo o procedimento de carga e manutenção de sua bateria está
especificado no manual que acompanha o carregador.
- Siga todo o procedimento corretamente para que a vida útil de
sua bateria não seja comprometida.
53. OPERAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGAS
ATENÇÃO: Diariamente o operador deve verificar os seguintes
itens antes de iniciar a operação do equipamento:
O funcionamento do freio.
Examinar visualmente os garfos.
Examinar visualmente as rodas.
O estado de carga da bateria.
O nível do eletrólito da bateria. Verificar todos os
dispositivos de segurança.
54. Transporte de Cargas
A plaqueta de CAPACIDADE RESIDUAL informa as cargas
máximas em função da altura.
Exemplo (veja plaqueta ao lado):
Pode-se elevar 1600 kg até no Maximo 2900 mm (2,9m)
Pode-se elevar 1300 kg até no Maximo 3500 mm (3,5m)
Pode-se elevar 1100 kg até no Maximo 4000 mm (4m)
Pode-se elevar 900 kg até no Maximo 4500 mm (4,5m)
Pode-se elevar 750 kg até no Maximo 4900 mm (4,9m)
Pode-se elevar 600 kg até no Maximo 5400 mm (5,4m)
ATENÇÃO: Nunca ultrapasse os limites indicados na plaqueta
de CAPACIDADE RESIDUAL
55. OPERAÇÃO
Descer o palete até próximo ao piso, sem tocá-lo.
Mover a empilhadeira até o destino, sempre na direção
indicada. Sempre em sentido oposto à direção dos garfos e
nunca com a carga elevada.
Se necessitar subir ou descer rampas, mova a empilhadeira
somente no sentido oposto em direção aos garfos.
56. NUNCA desça rampas com a carga voltada para baixo.
Para depositar o palete no chão, acione a alavanca para frente.
Avançar a empilhadeira e continuar as operações.
57. MANUTENÇÃO
Para garantir que sua empilhadeira opere em segurança e por
longo período, é obrigatória a manutenção periódica.
A manutenção deve ser realizada por técnicos treinados.
A rede de serviço autorizado PALETRANS está apta a executar
as manutenções periódicas.
ANTES Antes de iniciar qualquer manutenção no equipamento
certifique-se que
1. A tomada de bateria não está conectada ao equipamento.
2. O sistema hidráulico está despressurizado.
Para despressurizá-lo abaixe os garfos até o piso e mantenha nesta
posição por alguns segundos. Libere a alavanca de controle de
elevação/descida.
58. Primeira inspeção
· É recomendável que se realize a primeira inspeção após 50 ou
100h de uso: · Verificar nível de óleo do reservatório hidráulico
· Examinar torque de aperto dos parafusos da roda de tração.
. Examinar todas as vedações hidráulicas quanto a vazamento.
· Examinar todos os conectores elétricos.
59. Manutenções periódicas
ATENÇÃO: Manutenção trimestral ou a cada 500h (o que ocorrer primeiro)
para equipamentos utilizados em ambientes não agressivos.
Lubrificação
· Lubrificar todas as peças móveis
· Lubrificar rolamentos dos roletes que suportam a bateria.
· Lubrificar correntes de elevação com spray para correntes.
· Lubrificar as pistas de rolamento dos perfis da torre de elevação
· Engraxar rolamentos das polias das correntes e das mangueiras
· Engraxar engrenagem e pinhão do motor de direção elétrica / redutor da
tração. Vazamentos
· Examinar o redutor da tração quanto a vazamentos.
· Examinar vazamentos nos cilindros hidráulicos
· Examinar vazamentos no porta garfos.
· Examinar vazamentos em todas as conexões hidráulicas.
· Examinar estado geral das mangueiras
60. Rodas
· Examinar torque de aperto dos parafusos da roda de tração.
· Examinar o desgaste da roda de tração e de carga, assim como danos no
revestimento.
Freios
· Ajustar a folga do freio eletromagnético.
Níveis de óleo
· Verificar nível de óleo do reservatório hidráulico.
· Limpar o filtro de retorno do óleo e substituir, se necessário.
Componentes eletro-eletrônicos
· Examinar o desligamento do motor-bomba ao fim do avanço e ao fim do recuo
da torre de elevação.
· Examinar todos os conectores elétricos.
· Examinar o estado de conservação dos cabos de bateria.
61. Componentes da torre de elevação
· Ajustar a tensão das correntes de elevação.
· Examinar desgastes nos perfis da torre de elevação
e dos braços do chassi.
· Examinar visualmente todos os quadros da torre de
elevação quanto a fissuras.
· Verificar folgas de rolamento nos perfis da torre. ·
Verificar a ponta do garfo quanto a desníveis.
· Verificar folgas entre roletes da torre entre os
quadros externo e médio, e entre quadros médio e
interno.
Bateria
· Seguir corretamente o procedimento de carga. ·
Verificar o nível de água da bateria.
· Verificar os bornes quanto à oxidação
Chassi
· Verificar existência de fissuras
· Examinar rolamentos dos roletes suporte da bateria
Motores
· Verificar ruídos nos rolamentos dos motores de tração,
elevação e de direção.
ATENÇÃO Trocar o rolamento de giro do redutor da tração
a cada 10000h
62. MEDIDAS DE
SEGURANÇA
DURANTE A
CONDUÇÃO
• Quando se dirige no loca de trabalho o motorista deve-se
comportar com a mesma atenção da via pública
• A velocidade deve ser adaptada às condições locais de
tráfego
• Deve-se andar lentamente nas curvas, corredores estreitos e
locais por onde passam pedestres;
• O operador deve manter uma distância segura de pedestre
e pontos fixos
• Deve-se evitar paradas e manobras bruscas, e
ultrapassagens em locais perigosos.
63. MEDIDAS DE
SEGURANÇA
DURANTE A
CONDUÇÃO
• Nunca operar o veículos sentado ou em pé no mesmo
tempo
• O veículo não deve servir de escada
• O veículo não é um meio de transporte para pessoas
• O operador deve olhar na direção de movimento e deve ter
sempre uma vista adequada sobre a área de trabalho;
• Especialmente quando dirigindo de ré ele deve ter a certeza
que o caminho esteja livre e sem obstruções
• Freie o equipamento sempre suavemente para não derrubar
a carga
• Subir inclinações com carga a frente e descer com cargas
atrás
• O operador deve verificar que as rodas possam agarrar na
superfície e que a mesma esteja limpa
• Nunca ultrapasse declives na direção horizonal
• Nunca tentar fazer a volta numa rampa
• Reduzir a velocidade aos descer uma rampa
• Não efetue manutenção no equipamento
68. EPI significa Equipamento de Proteção Individual. São
equipamentos e acessórios desenvolvidos para proteger uma
parte do corpo ou o indivíduo todo contra riscos específicos.
De acordo com a NR 6, a definição de EPI seria: “todo
dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo
trabalhador que tem como finalidade protegê-lo de riscos ou
ameaças à segurança e à saúde”.
Dessa forma, entram na lista dos EPIs itens como:
•Óculos de proteção;
•Luvas;
•Capacetes;
•Protetores auriculares;
•Máscaras;
•Abafadores de som;
•Cintos de segurança;
•Equipamentos de segurança para alturas.
EPI / EPC
69. Quais os riscos de não utilizar EPIs?
Em primeiro lugar, o principal risco da não utilização de EPIs é a abertura que se dá aos
acidentes de trabalho.
Acidentes de trabalho podem incapacitar o colaborador temporária ou
permanentemente, gerando afastamento ou, nos casos mais graves, aposentadoria por
invalidez.
Além disso, diversas empresas possuem riscos que agravam a saúde dos colaboradores
gradativamente.
É o caso de empresas onde há muito ruído (que pode levar à surdez) ou agentes
químicos (que podem causar problemas respiratórios e várias outras doenças).
Somente a utilização de EPIs pode minimizar o risco de o colaborador desenvolver uma
doença em decorrência do trabalho.
Por isso, entender o que é EPI e quais os riscos de não utilizá-los é primordial para todo
gestor.
70. O que é EPC?
EPC é a sigla para Equipamento de Proteção Coletiva, que são equipamentos que devem
ser fornecidos pela empresa com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos
fornecidos pelo ambiente de trabalho, de maneira coletiva. Em outras palavras, são
equipamentos instalados para garantir a segurança do trabalho enquanto um grupo de
pessoas (trabalhadores) executam uma determinada atividade ou tarefa.
Os Equipamentos de Proteção Coletiva têm como objetivo:
•Prevenir os trabalhadores ou qualquer terceiro que esteja transitando pelo ambiente de
qualquer acidente que possivelmente possa ocorrer;
•Reduzir ou até mesmo anular qualquer risco comum à todos os colaboradores que o
ambiente de trabalho possa fornecer;
•Por fim, minimizar perdas e aumentar a produtividade, ao fornecer aos trabalhadores
um local de trabalho mais seguro.