1. Por que a necessidade de
Diretrizes Curriculares na
Educação?
Naura Syria Carapeto Ferreira
2. FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA
Uma nova forma de conceber o mundo e a
sociedade, a partir da realidade concreta de
nosso país
PACTO FEDERATIVO
como uma convenção, um contrato e um compromisso DE
TODOS com os princípios constitucionais
3. Concepção norte direção
Qual a concepção que norteia nossas ações na escola?
Qual é o norte que perseguimos na educação?
Em que direção caminhamos quanto ao ensino?
Qual a qualidade que desejamos para a formação dos
nossos filhos e alunos?
Agimos, na escola, ao acaso, improvisando? Ou fazendo
“o que se considera certo”?
O que é um SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO?
O que é um plano nacional de educação? O que é
regime de colaboração? O que é qualidade social?
4. ORGANIZAÇÃO estabelecer as bases
(orgânico, organismo)
Uma ordem nos elementos que constituem um
todo, na União, nas unidades federadas, o
distrito federal e nos municípios
de forma orgânica, em uníssono
DIRETRIZ linha reguladora do traçado de
um caminho, conjunto de instruções para se
tratar e levar a termo um plano.
5. Proposta com a qualidade social
1. possibilite a articulação de todos os segmentos
2. estimule políticas intencionais e operacionais coletivas
de solidariedade
3. proporciona condições de desenvolvimento de políticas
intencionais e operacionais pedagógicas inovadoras
4. é portadora de uma mensagem de mudança da
sociedade que se revela na superação dos preconceitos e
de todos os fatores que têm contribuído historicamente
para a negação do direito do acesso e da permanência
na educação escolar.
6. PRINCÍPIOS
construir políticas públicas educacionais de
formação para a verdadeira cidadania, em todos
os níveis da federação superar o individualismo
imperante e acirrado pautadas nos ideais de
liberdade e solidariedade humana, justiça
social e fraternidade
construir uma sociedade livre, justa e igualitária
7. CRFB de 1988 o Brasil - República Federativa formada
pela União indissolúvel dos Estados e Município e do
Distrito Federal. (art. 1º ).
Estrutura-se sob o princípio da cooperação recíproca, de
acordo com os artigos 1º, 18, 23 e 60, § 4º, I.
Criou um sistema de repartição de competências e
atribuições legislativas entre os integrantes do sistema
federativo, dentro de limites expressos, reconhecendo a
dignidade e a autonomia próprias dos mesmos
Recusou um federalismo centrífugo e o centrípeto, optou por
um federalismo cooperativo sob a denominação de
regime de colaboração recíproca, descentralizado, com
funções compartilhadas entre os entes federativos.
8. Regime normativo e político, plural e descentralizado
onde se cruzam novos mecanismos de participação social
com um modelo institucional cooperativo que amplia o
número de sujeitos políticos capazes de tomar decisões.
A cooperação exige entendimento mútuo entre os entes
federativos e a participação supõe a abertura de novos
espaços públicos de deliberação e de decisão.
A cooperação, a divisão de atribuições, a assinalação
de objetivos comuns com normas nacionais gerais
indicam que, nesta Constituição, a acepção de sistema se
dá como sistema federativo por colaboração, tanto
quanto de Estado Democrático de Direito.
9. princípio da gestão democrática mediante uma
prática que articule a participação de todos, o
desempenho administrativo-pedagógico e o
compromisso sócio-político
o caráter ético e axiológico (valores) da democracia
A educação escolar necessita ser, em toda rede de
ensino, um princípio anti-autoritário que postula a
circulação do pensamento divergente, rejeita posturas
dogmáticas e, por isso, torna legítima e legal
participação do corpo docente nos projetos
pedagógicos da instituição escolar, construindo as
diretrizes curriculares.
10. CURRÍCULO conjunto das atividades sob a
responsabilidade da escola.
DIRETRIZES CURRICULARES constituem-
se na direção, nas orientações quanto à
formação que se opera a escola: abarca as
dimensões científica, técnico, ética e humana que
se constituem de elementos cognitivos
(aprendizagem, ensino, habilidades,
conhecimentos, capacitação, qualificação) e
elementos atitudinais (socialização, disciplina,
conduta, disposições)
11. A educação escolar se tornar pública como
função do Estado e mais explicitamente
como dever do Estado a fim de que cada
indivíduo possa se auto-governar como ente
dotado de liberdade e ser capaz de participar
como cidadão consciente e crítico de uma
sociedade de pessoas livres e iguais. No
âmbito das pessoas, o federalismo é
sinônimo de autonomia.
12. 1. A escola oferece um tipo de formação
sistematizada que não é facilmente adquirida em
outro lugar.
2. A escola é uma instituição cujo papel consiste na
socialização do saber sistematizado existindo para
propiciar a aquisição dos instrumentos que
possibilitam o acesso a esse saber.
3. Esta formação abarca as dimensões científica,
técnico, ética e humana que se constituem de
elementos cognitivos (aprendizagem, ensino,
habilidades, conhecimentos, capacitação,
qualificação) e elementos atitudinais ( socialização,
disciplina, conduta, disposições).
13. 4. A passagem pela escola, assim como desempenho
desta com os alunos e alunas, isto é o êxito ou
fracasso acadêmicos, têm influência relevante
sobre o acesso às oportunidades sociais da vida
em sociedade. Vale dizer, da formação que a
escola propiciar e administrar, dependerá a vida
futura de todos que por ela passarem.
5. A escola é “locus de reprodução, e locus de
produção de políticas, orientações e regras”
(Lima, 1999).
14. 6. A escola está inserida na chamada
“sociedade global” onde violentas e
profundas transformações no mundo do
trabalho e das relações sociais vêm
causando impactos desestabilisadores à
toda humanidade exigindo novos
conteúdos de formação, novas formas de
organização e gestão da educação
ressignificando o valor da teoria e da
prática da administração da
15. RESPONSABILIDADE DA ESCOLA – DO
PROFESSOR(A)
PARTICIPAÇÃO participare “fazer
parte de”; “tomar parte em”; “fazer saber,
informar, anunciar”
“PERTENÇA”
CONDUTA ATIVA, COMPROMISSADA
COLETIVO
16. Um projeto educacional que possibilite a articulação de
todos os segmentos,
que estimule práticas coletivas de solidariedade,
que proporcione condições de desenvolvimento de práticas
pedagógicas inovadoras,
que é portador de uma mensagem de mudança da
sociedade que se revela na superação dos preconceitos e de
todos os fatores que têm contribuído historicamente para a
negação do direito do acesso e da permanência na educação
escolar.
Assim, perceberão que o SISTEMA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO QUE SE CONSUBSTANCIA EM CADA
ESTADO E MUNICÍPIO através das DIRETRIZES
CURRICULARES tem suas bases de sustentação de um
projeto social mais amplo, cujo ponto central é sempre o