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Roma
Prof.ª Me. Luciana Carvalho
professora lu.historia@gmail.com
ROMA
Roma
Roma
Roma
A forma como vivemos hoje, nossos
hábitos, costumes, formas de pensar,
nossas leis, nossas ideias de lazer e
saúde, são heranças em grande parte
deixadas por gregos e romanos.
A língua que falamos, embora trazida pelos
portugueses, teve sua origem no latim,
que era a língua oficial dos romanos e
que recebeu influência dos gregos.
Origens
Conta a lenda que os fundadores
de Roma foram os irmãos Rômulo e
Remo, que teriam sido amamentados
por uma loba.
Anos mais tarde Rômulo teria
matado Remo pela liderança da
cidade e transformou-se no primeiro
rei de Roma.
Roma desenvolveu-se na península
Itálica, limitando-se ao norte com a
Europa centro-ocidental através dos
Alpes, sendo formada principalmente
pelos povos latinos, sabinos e etruscos.
Roma
POVOAMENTO
Roma
A história de Roma é muito longa.
Para facilitar nossos estudos, ela
está dividida em três partes:
Monarquia, República e Império.
O que se tem certeza é que desde
sempre existiram ricos e pobres em
Roma. Os ricos eram chamados de
patrícios e os pobres de plebeus.
Patrícios
Clientes
Plebeus
MONARQUIA
Da sua fundação, por volta do ano
1000 a.C. até 509 a.C, Roma foi
uma monarquia. O rei acumulava as
funções executivas, judicial e religiosa.
Seus poderes limitados na área
legislativa pelo Senado ou Conselho
dos Anciões, tinha o poder de vetar as
leis apresentadas pelo rei.
MONARQUIA
753 a.C. – 509 a.C.
Domínio dos etruscos.
Poucas fontes para
conhecer o período.
Ausência de
propriedade privada
(?).
Grupos sociais –
Patrícios, plebeus,
clientes e escravos.
Monarquia
4 reis Italiotas (Latinos e Sabinos)
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Ou Cúria
Aprovava
as Leis
Executivo
Judiciário
Religioso
Legislativo
Rei Senado Assembléia
Proprietários,GovernoPatrícios
Trabalham para os PatríciosClientes
Comércio, sem Direitos PolíticosPlebeus
Prisioneiros e EndividadosEscravos
753 - 509 a.C.
Monarquia
REPÚBLICA
Em 509 a.C., o rei Tarquínio, o
Soberbo, de origem etrusca, foi
derrubado pelos patrícios romanos.
Terminava, assim, a monarquia romana,
e em seu lugar inaugurava-se a
República romana.
COISA PÚBLICA
Senadores
República
509 - 27 a. C.
Centurial Curial Tribal
Elege senadores Religiosa Elege
e magistrados Questores
Vota Leis e Edis
Assembléia
Vitalício
Escolhidos entre os Patrícios
Senado
02 Cônsules Pretores : Justiça
Questores : Impostos
Censores : Censo
Edis : Polícia e Lazer
+
Magistrados
Deposição do Rei Tarquínio (Etrusco)
República
Cada vez mais pobres e
escravizados por dívidas, os
plebeus se revoltaram e alguns
direitos foram concedidos, entre
eles, o fim da escravidão por dívidas
e a inclusão de alguns membros da
plebe no Senado. Eles eram
chamados tribunos da plebe.
Concessões à Plebe
Tribuno da Plebe (494 a.C): para defender junto ao
Senado as reivindicações da plebe;
Lei das XII Tábuas (450 a.C): origem do Direito
Romano, primeiras leis escritas.
Lei Canuléia - (445 a.C): permitia o casamento entre
patrícios e plebeus;
Lei Licínia - (366 a.C): proibia a escravidão por
dívidas;
Nesse momento, Roma estava
expandindo seus domínios, pois
estava conquistando grande parte
do mundo conhecido até então...
O poder do exército aumentava a
cada dia e seus generais
passaram a governar junto com o
Senado.
Roma
Roma
Roma
Roma
Roma
A Expansão Territorial: A expansão interna (pela Itália) seguiu-se a expansão
externa (pelo Mediterrâneo – Guerras Púnicas , romanos contra os cartagineses
Guerras Púnicas (Roma x Cartágo) (272-265 a. C)
Conquista da Macedônia (149 a. C)
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Fortalecimento
dos Chefes
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Latifúndio
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Avanço Social Plebeu
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Migração para
cidade
* 12 Tábuas
* Lei Canuléia
* Lei Licínia
* Tribunal da Plebe
Império
IMPÉRIO
Guerras Púnicas - Após a conquista de
Cartago, os romanos tornaram-se “os donos
do mundo”
Roma
Conseqüências da Expansão
territorial
Economia: Roma dominou o Mediterrâneo. Com
as colônias negociava mercadorias de luxo,
tornando-se um importante centro comercial.
Para administrar toda essa parafernália foi
necessário montar uma extensa burocracia militar e
administrativa. E tudo isso era sustentado pela
escravidão e pelos impostos pagos pelas colônias.
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Economia: Roma dominou o Mediterrâneo. Com
as colônias negociava mercadorias de luxo,
tornando Roma um importante centro comercial.
Para administrar toda essa parafernália foi
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administrativa. E tudo isso era sustentado pela
escravidão e pelos impostos pagos pelas colônias.
Conseqüências da Expansão
territorial
Sociedade: A acumulação de riquezas não foi
distribuída igualmente entre os romanos. Os
patrícios agora chamados homens novos ou
cavaleiros viviam uma vida de luxo e privilégio e a
grande maioria plebéia empobreceu ainda mais, já
que os produtos vindos de fora eram mais baratos
do que os que produziam.
Essa massa de miseráveis deixou o campo em
direção à cidade, onde passaram a ser chamados
de proletários. Perdendo suas terras, surge em
Roma o latifúndio.
IMPÉRIO
Não demorou muito para que os generais
retirassem o poder do Senado. O general
Otávio Augusto foi o primeiro imperador
romano.
Durante o Império, Roma atingiu seu
poder máximo – os romanos foram o povo
mais rico e mais influente da Antiguidade,
dominando todos os outros.
Roma
Propostas de Reformas
Tibério Graco, Tribuno da
plebe.
Propõe uma reforma
agrária.
Enfrentando a oposição da
aristocracia, acaba
assassinado.
Caio Graco, Tribuno da
Plebe.
Estabeleceu a Lei
Frumentária, que tabelava
os cereais a preços baixos
para que pudessem ser
comprados pela plebe.
Queria estender a cidadania
aos povos subjugados.
Suicidou-se em 121 a.C com
medo de ser assassinado.
Triunviratos
60 ac – 31 ac
Crasso Pompeu Júlio Cesar
1º Triunvirato
Marco Antônio Lépido
2º Triunvirato
Otávio
Imperador
Julio Cesar, estrategista,
foi um tribuno da plebe.
Formou um triunvirato
com Pompeu e Crasso,
opondo-se ao Senado.
Julio César derrota o
Senado e concentra o
poder em suas mãos:
ditador perpétuo,
consul, pretor, pontífice
máximo, etc.
O Senado sentiu-se ameaçado e Julio Cesar foi
assassinado.
Segundo Triunvirato
Otávio, Marco Antonio,
Lépido.
Os triunviros entraram em
guerra pelo poder.
Triunfo final de Otavio com a
derrota de Marco Antonio
em 31 a.C.
Alto Império
A formação de um estado imperial foi a forma
encontrada para administrar um território tão
grande.
As instituições romanas foram substituídas pelo
Principado, ou seja, todo poder a Otavio, que era o
Tribuno perpétuo da plebe, pro-cônsul, Pontífice
Máximo e Augusto. Passou a intutular-se Cesar
Augusto e o nome César virou um “título”.
Sob seu reinado, Roma conheceu a Pax Romana,
conquistada pela militarização das fronteiras e
pela separação clara do Império Romano, dito
civilizado do resto do mundo, os “bárbaros”.
Século de Ouro: melhoramentos em Roma,
construção de teatros, templos, termas, aquedutos,
bibliotecas, escola. Orientado por Mecenas apoiou
artistas e poetas, entre eles Virgílio, Horácio e
Ovídio.
Alto Império
(Séculos I a.C a III): após Otávio Augusto,
Roma foi governada pelas dinastias Julia Cláudia
(Calígula e Nero), Flávia (Vespasiano – construção
do Coliseu e Tito – destruição de
Jerusalém/Diáspora judaica em 70) e Antoninos
(Marco Aurélio – escreveu Meditações).
Império
31 ac – 476 dC
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Flávios
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Cômodo
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Baixo Império
Baixo Império (séculos III a V): A partir do século III
Roma foi abalada por inúmeras crises pelo
esgotamento de recursos financeiros e de mão-de-
obra. Um Estado que gastava mais do que podia e
arrecadava cada vez menos do que precisava,
acabou sendo tomado por revoltas e pela
instabilidade.
Roma
Um problema religioso
A religião romana, politeísta havia perdido
espaço para a religião dos escravos e dos
pobres: o Cristianismo, que com sua mensagem
humanitária parecia responder aos apelos dos
romanos.
O grande problema era que os cristãos se
recusavam a crer na divindade do imperador e
eram contrários a guerra, principal geradora de
recursos do Império.
Tentativas de salvar o Império...
Diocleciano (284-305): dividiu o império em
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alimentos (Edito do Preço Máximo) e perseguiu os
cristãos.
Constantino (306-337): suspendeu a perseguição
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grandes propriedades – base da servidão feudal!!)
Transferiu a capital para Bizâncio, mais tarde
chamada de Constantinopla.
Teodósio (379-395): Edito de Tessalônica – tornava o
catolicismo religião oficial do Estado em 380.
Dividiu o império em dois: Império do Ocidente
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Em 476 cai o Império Romano do Ocidente, após
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É o fim do Império Romano!!

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Roma

  • 1. Roma Prof.ª Me. Luciana Carvalho professora lu.historia@gmail.com
  • 6. A forma como vivemos hoje, nossos hábitos, costumes, formas de pensar, nossas leis, nossas ideias de lazer e saúde, são heranças em grande parte deixadas por gregos e romanos. A língua que falamos, embora trazida pelos portugueses, teve sua origem no latim, que era a língua oficial dos romanos e que recebeu influência dos gregos.
  • 8. Conta a lenda que os fundadores de Roma foram os irmãos Rômulo e Remo, que teriam sido amamentados por uma loba. Anos mais tarde Rômulo teria matado Remo pela liderança da cidade e transformou-se no primeiro rei de Roma.
  • 9. Roma desenvolveu-se na península Itálica, limitando-se ao norte com a Europa centro-ocidental através dos Alpes, sendo formada principalmente pelos povos latinos, sabinos e etruscos.
  • 13. A história de Roma é muito longa. Para facilitar nossos estudos, ela está dividida em três partes: Monarquia, República e Império. O que se tem certeza é que desde sempre existiram ricos e pobres em Roma. Os ricos eram chamados de patrícios e os pobres de plebeus.
  • 15. MONARQUIA Da sua fundação, por volta do ano 1000 a.C. até 509 a.C, Roma foi uma monarquia. O rei acumulava as funções executivas, judicial e religiosa. Seus poderes limitados na área legislativa pelo Senado ou Conselho dos Anciões, tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo rei.
  • 16. MONARQUIA 753 a.C. – 509 a.C. Domínio dos etruscos. Poucas fontes para conhecer o período. Ausência de propriedade privada (?). Grupos sociais – Patrícios, plebeus, clientes e escravos.
  • 17. Monarquia 4 reis Italiotas (Latinos e Sabinos) 3 reis Etruscos Ou Cúria Aprovava as Leis Executivo Judiciário Religioso Legislativo Rei Senado Assembléia Proprietários,GovernoPatrícios Trabalham para os PatríciosClientes Comércio, sem Direitos PolíticosPlebeus Prisioneiros e EndividadosEscravos 753 - 509 a.C. Monarquia
  • 18. REPÚBLICA Em 509 a.C., o rei Tarquínio, o Soberbo, de origem etrusca, foi derrubado pelos patrícios romanos. Terminava, assim, a monarquia romana, e em seu lugar inaugurava-se a República romana.
  • 20. República 509 - 27 a. C. Centurial Curial Tribal Elege senadores Religiosa Elege e magistrados Questores Vota Leis e Edis Assembléia Vitalício Escolhidos entre os Patrícios Senado 02 Cônsules Pretores : Justiça Questores : Impostos Censores : Censo Edis : Polícia e Lazer + Magistrados Deposição do Rei Tarquínio (Etrusco) República
  • 21. Cada vez mais pobres e escravizados por dívidas, os plebeus se revoltaram e alguns direitos foram concedidos, entre eles, o fim da escravidão por dívidas e a inclusão de alguns membros da plebe no Senado. Eles eram chamados tribunos da plebe.
  • 22. Concessões à Plebe Tribuno da Plebe (494 a.C): para defender junto ao Senado as reivindicações da plebe; Lei das XII Tábuas (450 a.C): origem do Direito Romano, primeiras leis escritas. Lei Canuléia - (445 a.C): permitia o casamento entre patrícios e plebeus; Lei Licínia - (366 a.C): proibia a escravidão por dívidas;
  • 23. Nesse momento, Roma estava expandindo seus domínios, pois estava conquistando grande parte do mundo conhecido até então... O poder do exército aumentava a cada dia e seus generais passaram a governar junto com o Senado.
  • 29. A Expansão Territorial: A expansão interna (pela Itália) seguiu-se a expansão externa (pelo Mediterrâneo – Guerras Púnicas , romanos contra os cartagineses
  • 30. Guerras Púnicas (Roma x Cartágo) (272-265 a. C) Conquista da Macedônia (149 a. C) Conquista da Ásia e Egito (129 a. C) Revoltas Sociais Plebéias Fortalecimento dos Chefes Militares Aumento do Nº Escravos Latifúndio dos Patrícios Avanço Social Plebeu Triunviratos Migração para cidade * 12 Tábuas * Lei Canuléia * Lei Licínia * Tribunal da Plebe Império
  • 31. IMPÉRIO Guerras Púnicas - Após a conquista de Cartago, os romanos tornaram-se “os donos do mundo”
  • 33. Conseqüências da Expansão territorial Economia: Roma dominou o Mediterrâneo. Com as colônias negociava mercadorias de luxo, tornando-se um importante centro comercial. Para administrar toda essa parafernália foi necessário montar uma extensa burocracia militar e administrativa. E tudo isso era sustentado pela escravidão e pelos impostos pagos pelas colônias.
  • 34. Conseqüências da Expansão territorial Economia: Roma dominou o Mediterrâneo. Com as colônias negociava mercadorias de luxo, tornando Roma um importante centro comercial. Para administrar toda essa parafernália foi necessário montar uma extensa burocracia militar e administrativa. E tudo isso era sustentado pela escravidão e pelos impostos pagos pelas colônias.
  • 35. Conseqüências da Expansão territorial Sociedade: A acumulação de riquezas não foi distribuída igualmente entre os romanos. Os patrícios agora chamados homens novos ou cavaleiros viviam uma vida de luxo e privilégio e a grande maioria plebéia empobreceu ainda mais, já que os produtos vindos de fora eram mais baratos do que os que produziam. Essa massa de miseráveis deixou o campo em direção à cidade, onde passaram a ser chamados de proletários. Perdendo suas terras, surge em Roma o latifúndio.
  • 36. IMPÉRIO Não demorou muito para que os generais retirassem o poder do Senado. O general Otávio Augusto foi o primeiro imperador romano. Durante o Império, Roma atingiu seu poder máximo – os romanos foram o povo mais rico e mais influente da Antiguidade, dominando todos os outros.
  • 38. Propostas de Reformas Tibério Graco, Tribuno da plebe. Propõe uma reforma agrária. Enfrentando a oposição da aristocracia, acaba assassinado.
  • 39. Caio Graco, Tribuno da Plebe. Estabeleceu a Lei Frumentária, que tabelava os cereais a preços baixos para que pudessem ser comprados pela plebe. Queria estender a cidadania aos povos subjugados. Suicidou-se em 121 a.C com medo de ser assassinado.
  • 40. Triunviratos 60 ac – 31 ac Crasso Pompeu Júlio Cesar 1º Triunvirato Marco Antônio Lépido 2º Triunvirato Otávio Imperador
  • 41. Julio Cesar, estrategista, foi um tribuno da plebe. Formou um triunvirato com Pompeu e Crasso, opondo-se ao Senado. Julio César derrota o Senado e concentra o poder em suas mãos: ditador perpétuo, consul, pretor, pontífice máximo, etc.
  • 42. O Senado sentiu-se ameaçado e Julio Cesar foi assassinado.
  • 43. Segundo Triunvirato Otávio, Marco Antonio, Lépido. Os triunviros entraram em guerra pelo poder. Triunfo final de Otavio com a derrota de Marco Antonio em 31 a.C.
  • 44. Alto Império A formação de um estado imperial foi a forma encontrada para administrar um território tão grande. As instituições romanas foram substituídas pelo Principado, ou seja, todo poder a Otavio, que era o Tribuno perpétuo da plebe, pro-cônsul, Pontífice Máximo e Augusto. Passou a intutular-se Cesar Augusto e o nome César virou um “título”.
  • 45. Sob seu reinado, Roma conheceu a Pax Romana, conquistada pela militarização das fronteiras e pela separação clara do Império Romano, dito civilizado do resto do mundo, os “bárbaros”.
  • 46. Século de Ouro: melhoramentos em Roma, construção de teatros, templos, termas, aquedutos, bibliotecas, escola. Orientado por Mecenas apoiou artistas e poetas, entre eles Virgílio, Horácio e Ovídio.
  • 47. Alto Império (Séculos I a.C a III): após Otávio Augusto, Roma foi governada pelas dinastias Julia Cláudia (Calígula e Nero), Flávia (Vespasiano – construção do Coliseu e Tito – destruição de Jerusalém/Diáspora judaica em 70) e Antoninos (Marco Aurélio – escreveu Meditações).
  • 48. Império 31 ac – 476 dC Júlio – Claudiana Flávios Antoninos Severos Otávio, Augusto31ac –14dC 14-68 69-96 96-192 193-235 Reformadores Pax Romana Tibério,Calígula, Cláudio e Nero Vespasiano,Tito e Domiciano Trajano,Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cômodo Séptimo,Caracala, Heliogábalo, Severo Alexandre Crise
  • 49. Baixo Império Baixo Império (séculos III a V): A partir do século III Roma foi abalada por inúmeras crises pelo esgotamento de recursos financeiros e de mão-de- obra. Um Estado que gastava mais do que podia e arrecadava cada vez menos do que precisava, acabou sendo tomado por revoltas e pela instabilidade.
  • 51. Um problema religioso A religião romana, politeísta havia perdido espaço para a religião dos escravos e dos pobres: o Cristianismo, que com sua mensagem humanitária parecia responder aos apelos dos romanos. O grande problema era que os cristãos se recusavam a crer na divindade do imperador e eram contrários a guerra, principal geradora de recursos do Império.
  • 52. Tentativas de salvar o Império... Diocleciano (284-305): dividiu o império em quatro partes: tetrarquia, congelou os preços dos alimentos (Edito do Preço Máximo) e perseguiu os cristãos.
  • 53. Constantino (306-337): suspendeu a perseguição aos cristãos (Edito de Milão), reinventou o colonato (obrigando quem migrasse para o campo a servir em grandes propriedades – base da servidão feudal!!) Transferiu a capital para Bizâncio, mais tarde chamada de Constantinopla.
  • 54. Teodósio (379-395): Edito de Tessalônica – tornava o catolicismo religião oficial do Estado em 380. Dividiu o império em dois: Império do Ocidente (Honório) e Império do Oriente (Arcádio).
  • 55. Em 476 cai o Império Romano do Ocidente, após ondas de invasões pacíficas e outras nem tanto assim de povos chamados bárbaros (norte: godos, vândalos, francos), (extremo norte: saxões, suevos, anglos), (leste: visigodos) e (oeste: ostrogodos). É o fim do Império Romano!!