O documento descreve a história de Roma, desde suas origens míticas com Rômulo e Remo até a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C. Inclui detalhes sobre a Monarquia, República e Império, como as conquistas territoriais, as lutas de classes entre patrícios e plebeus, e as tentativas de reforma no período republicano. Também aborda a transição para o Principado sob Augusto e as crises que levaram ao fim do Império no Ocidente
6. A forma como vivemos hoje, nossos
hábitos, costumes, formas de pensar,
nossas leis, nossas ideias de lazer e
saúde, são heranças em grande parte
deixadas por gregos e romanos.
A língua que falamos, embora trazida pelos
portugueses, teve sua origem no latim,
que era a língua oficial dos romanos e
que recebeu influência dos gregos.
8. Conta a lenda que os fundadores
de Roma foram os irmãos Rômulo e
Remo, que teriam sido amamentados
por uma loba.
Anos mais tarde Rômulo teria
matado Remo pela liderança da
cidade e transformou-se no primeiro
rei de Roma.
9. Roma desenvolveu-se na península
Itálica, limitando-se ao norte com a
Europa centro-ocidental através dos
Alpes, sendo formada principalmente
pelos povos latinos, sabinos e etruscos.
13. A história de Roma é muito longa.
Para facilitar nossos estudos, ela
está dividida em três partes:
Monarquia, República e Império.
O que se tem certeza é que desde
sempre existiram ricos e pobres em
Roma. Os ricos eram chamados de
patrícios e os pobres de plebeus.
15. MONARQUIA
Da sua fundação, por volta do ano
1000 a.C. até 509 a.C, Roma foi
uma monarquia. O rei acumulava as
funções executivas, judicial e religiosa.
Seus poderes limitados na área
legislativa pelo Senado ou Conselho
dos Anciões, tinha o poder de vetar as
leis apresentadas pelo rei.
16. MONARQUIA
753 a.C. – 509 a.C.
Domínio dos etruscos.
Poucas fontes para
conhecer o período.
Ausência de
propriedade privada
(?).
Grupos sociais –
Patrícios, plebeus,
clientes e escravos.
17. Monarquia
4 reis Italiotas (Latinos e Sabinos)
3 reis Etruscos
Ou Cúria
Aprovava
as Leis
Executivo
Judiciário
Religioso
Legislativo
Rei Senado Assembléia
Proprietários,GovernoPatrícios
Trabalham para os PatríciosClientes
Comércio, sem Direitos PolíticosPlebeus
Prisioneiros e EndividadosEscravos
753 - 509 a.C.
Monarquia
18. REPÚBLICA
Em 509 a.C., o rei Tarquínio, o
Soberbo, de origem etrusca, foi
derrubado pelos patrícios romanos.
Terminava, assim, a monarquia romana,
e em seu lugar inaugurava-se a
República romana.
20. República
509 - 27 a. C.
Centurial Curial Tribal
Elege senadores Religiosa Elege
e magistrados Questores
Vota Leis e Edis
Assembléia
Vitalício
Escolhidos entre os Patrícios
Senado
02 Cônsules Pretores : Justiça
Questores : Impostos
Censores : Censo
Edis : Polícia e Lazer
+
Magistrados
Deposição do Rei Tarquínio (Etrusco)
República
21. Cada vez mais pobres e
escravizados por dívidas, os
plebeus se revoltaram e alguns
direitos foram concedidos, entre
eles, o fim da escravidão por dívidas
e a inclusão de alguns membros da
plebe no Senado. Eles eram
chamados tribunos da plebe.
22. Concessões à Plebe
Tribuno da Plebe (494 a.C): para defender junto ao
Senado as reivindicações da plebe;
Lei das XII Tábuas (450 a.C): origem do Direito
Romano, primeiras leis escritas.
Lei Canuléia - (445 a.C): permitia o casamento entre
patrícios e plebeus;
Lei Licínia - (366 a.C): proibia a escravidão por
dívidas;
23. Nesse momento, Roma estava
expandindo seus domínios, pois
estava conquistando grande parte
do mundo conhecido até então...
O poder do exército aumentava a
cada dia e seus generais
passaram a governar junto com o
Senado.
29. A Expansão Territorial: A expansão interna (pela Itália) seguiu-se a expansão
externa (pelo Mediterrâneo – Guerras Púnicas , romanos contra os cartagineses
30. Guerras Púnicas (Roma x Cartágo) (272-265 a. C)
Conquista da Macedônia (149 a. C)
Conquista da Ásia e Egito (129 a. C)
Revoltas Sociais Plebéias
Fortalecimento
dos Chefes
Militares
Aumento do
Nº Escravos
Latifúndio
dos
Patrícios
Avanço Social Plebeu
Triunviratos
Migração para
cidade
* 12 Tábuas
* Lei Canuléia
* Lei Licínia
* Tribunal da Plebe
Império
33. Conseqüências da Expansão
territorial
Economia: Roma dominou o Mediterrâneo. Com
as colônias negociava mercadorias de luxo,
tornando-se um importante centro comercial.
Para administrar toda essa parafernália foi
necessário montar uma extensa burocracia militar e
administrativa. E tudo isso era sustentado pela
escravidão e pelos impostos pagos pelas colônias.
34. Conseqüências da Expansão
territorial
Economia: Roma dominou o Mediterrâneo. Com
as colônias negociava mercadorias de luxo,
tornando Roma um importante centro comercial.
Para administrar toda essa parafernália foi
necessário montar uma extensa burocracia militar e
administrativa. E tudo isso era sustentado pela
escravidão e pelos impostos pagos pelas colônias.
35. Conseqüências da Expansão
territorial
Sociedade: A acumulação de riquezas não foi
distribuída igualmente entre os romanos. Os
patrícios agora chamados homens novos ou
cavaleiros viviam uma vida de luxo e privilégio e a
grande maioria plebéia empobreceu ainda mais, já
que os produtos vindos de fora eram mais baratos
do que os que produziam.
Essa massa de miseráveis deixou o campo em
direção à cidade, onde passaram a ser chamados
de proletários. Perdendo suas terras, surge em
Roma o latifúndio.
36. IMPÉRIO
Não demorou muito para que os generais
retirassem o poder do Senado. O general
Otávio Augusto foi o primeiro imperador
romano.
Durante o Império, Roma atingiu seu
poder máximo – os romanos foram o povo
mais rico e mais influente da Antiguidade,
dominando todos os outros.
38. Propostas de Reformas
Tibério Graco, Tribuno da
plebe.
Propõe uma reforma
agrária.
Enfrentando a oposição da
aristocracia, acaba
assassinado.
39. Caio Graco, Tribuno da
Plebe.
Estabeleceu a Lei
Frumentária, que tabelava
os cereais a preços baixos
para que pudessem ser
comprados pela plebe.
Queria estender a cidadania
aos povos subjugados.
Suicidou-se em 121 a.C com
medo de ser assassinado.
40. Triunviratos
60 ac – 31 ac
Crasso Pompeu Júlio Cesar
1º Triunvirato
Marco Antônio Lépido
2º Triunvirato
Otávio
Imperador
41. Julio Cesar, estrategista,
foi um tribuno da plebe.
Formou um triunvirato
com Pompeu e Crasso,
opondo-se ao Senado.
Julio César derrota o
Senado e concentra o
poder em suas mãos:
ditador perpétuo,
consul, pretor, pontífice
máximo, etc.
43. Segundo Triunvirato
Otávio, Marco Antonio,
Lépido.
Os triunviros entraram em
guerra pelo poder.
Triunfo final de Otavio com a
derrota de Marco Antonio
em 31 a.C.
44. Alto Império
A formação de um estado imperial foi a forma
encontrada para administrar um território tão
grande.
As instituições romanas foram substituídas pelo
Principado, ou seja, todo poder a Otavio, que era o
Tribuno perpétuo da plebe, pro-cônsul, Pontífice
Máximo e Augusto. Passou a intutular-se Cesar
Augusto e o nome César virou um “título”.
45. Sob seu reinado, Roma conheceu a Pax Romana,
conquistada pela militarização das fronteiras e
pela separação clara do Império Romano, dito
civilizado do resto do mundo, os “bárbaros”.
46. Século de Ouro: melhoramentos em Roma,
construção de teatros, templos, termas, aquedutos,
bibliotecas, escola. Orientado por Mecenas apoiou
artistas e poetas, entre eles Virgílio, Horácio e
Ovídio.
47. Alto Império
(Séculos I a.C a III): após Otávio Augusto,
Roma foi governada pelas dinastias Julia Cláudia
(Calígula e Nero), Flávia (Vespasiano – construção
do Coliseu e Tito – destruição de
Jerusalém/Diáspora judaica em 70) e Antoninos
(Marco Aurélio – escreveu Meditações).
48. Império
31 ac – 476 dC
Júlio – Claudiana
Flávios
Antoninos
Severos
Otávio, Augusto31ac –14dC
14-68
69-96
96-192
193-235
Reformadores
Pax Romana
Tibério,Calígula,
Cláudio e Nero
Vespasiano,Tito e
Domiciano
Trajano,Adriano,
Antonino Pio,
Marco Aurélio e
Cômodo
Séptimo,Caracala,
Heliogábalo,
Severo Alexandre
Crise
49. Baixo Império
Baixo Império (séculos III a V): A partir do século III
Roma foi abalada por inúmeras crises pelo
esgotamento de recursos financeiros e de mão-de-
obra. Um Estado que gastava mais do que podia e
arrecadava cada vez menos do que precisava,
acabou sendo tomado por revoltas e pela
instabilidade.
51. Um problema religioso
A religião romana, politeísta havia perdido
espaço para a religião dos escravos e dos
pobres: o Cristianismo, que com sua mensagem
humanitária parecia responder aos apelos dos
romanos.
O grande problema era que os cristãos se
recusavam a crer na divindade do imperador e
eram contrários a guerra, principal geradora de
recursos do Império.
52. Tentativas de salvar o Império...
Diocleciano (284-305): dividiu o império em
quatro partes: tetrarquia, congelou os preços dos
alimentos (Edito do Preço Máximo) e perseguiu os
cristãos.
53. Constantino (306-337): suspendeu a perseguição
aos cristãos (Edito de Milão), reinventou o colonato
(obrigando quem migrasse para o campo a servir em
grandes propriedades – base da servidão feudal!!)
Transferiu a capital para Bizâncio, mais tarde
chamada de Constantinopla.
54. Teodósio (379-395): Edito de Tessalônica – tornava o
catolicismo religião oficial do Estado em 380.
Dividiu o império em dois: Império do Ocidente
(Honório) e Império do Oriente (Arcádio).
55. Em 476 cai o Império Romano do Ocidente, após
ondas de invasões pacíficas e outras nem tanto
assim de povos chamados bárbaros (norte: godos,
vândalos, francos), (extremo norte: saxões, suevos,
anglos), (leste: visigodos) e (oeste: ostrogodos).
É o fim do Império Romano!!