1) Apenas 16% dos empresários estão muito otimistas com o crescimento das vendas durante a Copa do Mundo. A maioria (56%) espera algum aumento nas vendas, em média de 21,2%.
2) A falta de mão de obra qualificada é a principal dificuldade para os preparativos. Além disso, 42% dos empresários não acreditam que os investimentos para o evento sejam necessários.
3) A avaliação do retorno dos investimentos na Copa das Confederações foi mista, com resultados positivos para alguns e neg
2. Outros 40% acreditam que as vendas devem se
elevar “apenas um pouco” ao longo do evento.
Assim, 56% dos entrevistados estão, de alguma
forma, otimistas com relação às vendas no
período: para esses, o volume de vendas deve
crescer, em média, 21,2%.
Os dados constam da mais recente pesquisa do
SPC Brasil, cujo objetivo foi mensurar a expectativa
dos negócios em relação à Copa do Mundo
2014, que acontece entre junho e julho no país.
O estudo procurou avaliar os investimentos que
estão sendo feitos para o evento, as adequações
realizadas – ou não – nos pontos de venda, a
percepção sobre o perfil e as necessidades do
público da Copa.
APENAS 16% DOS EMPRESÁRIOS
ESTÃO EXTREMAMENTE OTIMISTAS
COM O CRESCIMENTO DAS VENDAS
DURANTE A COPA DO MUNDO,
REVELA PESQUISA DO SPC BRASIL
Apesar de a Copa do Mundo ser um
dos eventos de maior destaque na
agenda esportiva mundial, apenas
16% dos empresários brasileiros estão
extremamente otimistas em relação ao
crescimento do volume das vendas durante
a realização dos jogos.
2
3. AVALIAÇÃO DA COPA DO MUNDO:
VOLUME DE VENDAS: Apenas 16% dos empresários estão muito otimistas com a Copa do Mundo.
PRINCIPAIS RESULTADOS
EXPECTATIVAS DE VENDAS
Apenas 16% dos entrevistados estão bastante
otimistas com relação às vendas na Copa do
Mundo: esses acreditam que o volume de
suas vendas “vai aumentar muito”. Outros
40% avaliam que as vendas “vão aumentar um
pouco”. Em contrapartida, cerca de um terço
(33%) dos entrevistados estão indiferentes,
isto é, acreditam que as vendas não devem
se alterar em função do evento. Por fim, 7%
esperam leve queda nas vendas 1.
Em especial, os entrevistados de Belo Horizonte
revelam uma percepção bastante pessimista
com relação ao evento. Por outro lado, o Rio de
Janeiro se destacou por apresentar um quadro
de mais otimismo.
A percepção mais favorável por parte dos
empresários cariocas pode estar relacionada
ao fato de que o Rio de Janeiro já é uma
cidade turística, a qual tradicionalmente abriga
eventos de grande repercussão internacional.
Assim, os impactos econômicos decorrentes
da Copa do Mundo devem continuar sendo
sentidos pelos empresários da região após
o término do evento. Vale destacar que, em
geral, os entrevistados das cidades litorâneas
tendem a ser mais otimistas, possivelmente
por avaliarem que o público da Copa vai se
sentir atraído também pelas belezas naturais
da região, gastando mais tempo – e dinheiro
– durante a estadia. Na capital carioca, o
percentual de otimistas é de 90%, contra 44%
em Belo Horizonte.
As expectativas com relação às vendas também
variam entre os setores.
O quadro abaixo mostra que os
segmentos com expectativas
acima da média nacional são
os de agência de viagens,
comércio de shopping e hotelaria.
Nesses setores, o percentual de
otimistas é de 71%, 62% e 59%,
respectivamente.
1
O número é semelhante ao obtido pela FGV em seu Indicador de Confiança de Serviços. Em março de 2014, a proporção de empresários prevendo
aumento da demanda nos próximos três meses estava em 40,3%, enquanto a parcela daquelas prevendo demanda menor estava em 8,5%. O Índice
de Confiança do Comércio apresentou resultado na mesma linha: em março de 2014, 52,4% dos entrevistados esperava aumento das vendas nos três
meses seguintes.
3
4. EXPECTATIVA DA VARIAÇÃO DO VOLUME DE VENDAS ENTRE OS OTIMISTAS:
Rio de Janeiro é a cidade com maior aumento no volume de vendas (expectativa).
Levando-seemconsideraçãoapenasosentrevistados
que declararam otimismo, há uma expectativa de
que vendas vão aumentar, em média, 21,2% no
período dos jogos. Novamente, o destaque fica com
o Rio de Janeiro, onde esse percentual atinge 31,1%.
Na análise setorial, merecem destaque os setores de
locomoção e diversão, os quais esperam, em média,
aumentos de 28,3% e 27,6%, respectivamente.
Em relação à lucratividade, os empresários do
setor de hotelaria são os mais otimistas. 69,8%
deles acham que seu segmento será um dos mais
lucrativos na copa. Esse percentual cai para 56%
entre os empresários do setor de lazer, diversão
e alimentação (55,6%) e para 38,2% entre os
empresários de transporte. Os empresários do
comércio estão mais pessimistas que otimistas:
27,5% deles acham que seu setor vai ser um dos
que menos vai lucrar na copa, contra apenas 23,8%
que acham que seu setor vai ser um dos três mais
lucrativos no período da copa.
4
5. ESTÁ SE PREPARANDO OU JÁ SE PREPAROU PARA A COPA DO MUNDO:
63% dos empresários não se prepararam e nem irão se preparar para a Copa.
PREPAROS PARA A COPA
Com relação à organização para
Copa, 63% dos entrevistados
afirmam que não se prepararam ou
que não estão se preparando para
o evento. O Rio de Janeiro aparece
com o mais alto percentual de
despreparo(78%dosrespondentes
admitem falta de preparo),
possivelmente por já ter uma
estrutura para grandes eventos
internacionais, como salientado
anteriormente, incluindo a Copa
das Confederações, realizada no
ano passado.
Já as capitais do Nordeste, que não
têm a mesma tradição e tendem
a perceber o evento como uma
oportunidade inédita, mostram
maior preocupação com os
preparativos. Em Fortaleza, 81%
dos entrevistados afirmaram que já
se prepararam ou que pretendem
se preparar para o evento, apesar
de ainda não terem começado.
Esse percentual é 72% em Recife
e 59% em Salvador. Quando
consideramos o total Brasil, o
percentual de entrevistados com
essa postura atinge apenas 37%.
Outro indício da falta de entusiasmo com o evento pode ser percebido
no quadro abaixo. Apenas 22% dos entrevistados afirmam que já estão
preparados para receber o público da Copa. E outros 28% afirmam
que estarão prontos em um mês, enquanto um terço do total (33%)
admite que levará dois meses para se preparar. Vale destacar que a
pesquisa foi feita, em média, a três meses do início dos jogos.
5
6. EM QUANTO TEMPO ESTARÁ PREPARADO PARA RECEBER O PÚBLICO DA COPA DO MUNDO?
Apenas 22% já está pronto para o evento.
FORMA COMO ESTÁ SE PREPARANDO PARA A COPA DO MUNDO:
Observa-se que não há alterações estruturais significativas.
Entre os segmentos, as agências mostram-se
mais preparadas para receber o público: 83%
dos entrevistados desse setor afirmam que já se
prepararam para o evento. Tal fato possivelmente
está associado à dinâmica própria do setor, que
depende de planejamento, vendas antecipadas,
reservas etc. Já o setor de comércio geral pode, por
exemplo, preparar a loja e anunciar promoções em
menos de 24 horas, como ocorre em lojas de rua,
shoppings, bares e restaurantes.
O quadro abaixo demonstra que parte expressiva do
comércio de rua, por exemplo, vai estar preparado
em um mês (30%) ou em dois meses (29%) antes do
evento.
Entre as formas de preparo para o evento, a maior parte das respostas aponta para a ampliação
de estoques (51%) e contratação de funcionários (40%). Na sequência, surgem os tópicos
referentes à elevação da variedade de produtos (39%) e treinamento de equipe (37%). Observa-
se, no entanto, que as preparações não envolvem alterações estruturais e investimentos de
médio ou longo prazo.
6
7. Com relação às formas de financiamento utilizadas
para os investimentos da Copa, o destaque absoluto
foi o uso de capital pessoal – reservas e/ou poupança.
A opção de utilizar o capital pessoal ao invés de tomar
empréstimos na hora de financiar os investimentos
para a Copa está relacionada às características
próprias do mercado de crédito do país. É fato que as
taxas de juros no Brasil são bastante elevadas quando
comparadas a de outros países. A recente alta da taxa
Selic, associada a um cenário de atividade econômica
mais fraca, também tem impactos negativos sobre a
tomada de crédito.
A opção mais barata de crédito para o empresário é,
em geral, o BNDES. No entanto, a concessão dessas
linhas de crédito está envolta em um enorme número
de trâmites burocráticos, os quais acabam dificultando
muito a tomada de crédito pelo pequeno empresário.
Em 2013, por exemplo, apenas 16% dos empréstimos
concedidospeloBNDESforamdirecionadosaempresas
com faturamento de até R$ 2,4 milhões23
.
Finalmente, vale destacar que, de acordo
com dados recentemente divulgados pelo
Banco Central, o crescimento do estoque
de crédito no país como um todo segue em
desaceleração, a qual também é observada
nasmodalidadesespecíficasabordadaspelo
estudo. Tais fatores, em conjunto, explicam
parcialmente as opções de financiamento
captadas pela pesquisa.
2
Dados do BNDES.
3
Segundo Morais (2006), são inúmeras as dificuldades de acesso ao crédito das micro e pequenas empresas no país.Tais dificuldades envolvem
falhas legais, informacionais e macroeconômicas, as quais podem ser classificadas como problemas referentes à oferta (como altos spreads) e
também à demanda (deficiências gerenciais, contábeis e informacionais nas empresas). Com relação a esses últimos problemas, merecem destaque
as vulnerabilidades típicas nas firmas de micro e pequeno portes, relacionadas à informalidade na condução dos negócios, deficiências nos registros
contábeis e nas documentações legais que aumentam as assimetrias de informações entre a empresa e o banco.
Morais, José Mauro. Empresas de Pequeno Porte e as Condições de Acesso ao Crédito: falhas de mercado, inadequações legais e condicionantes
macroeconômicos. IPEA, texto para discussão nº 1189. Brasília, junho de 2006.
7
8. RECURSOS FINANCEIROS QUE ESTÃO SENDO UTILIZADOS PARA INVESTIR
PRINCIPAIS DIFICULDADES QUE VEM ENFRENTANDO NA PREPARAÇÃO:
A falta de mão de obra qualificada é a grande dificuldade dos empresários.
Indagados sobre as principais dificuldades
que enfrentam na preparação para a Copa,
a falta de mão de mão de obra qualificada
aparece em primeiro lugar, com 35% das
respostas, seguida pelas dificuldades
relacionadas à negociação com fornecedores
(29%). Observa-se, no quadro abaixo, que
as dificuldades tendem a variar entre as
diferentes regiões, o que sugere que as
cidades pesquisadas vivem realidades bem
distintas.
Enquanto a falta de profissionais qualificados
é um problema maior em São Paulo (50%
dos entrevistados apontam esse problema) e
Fortaleza (48%), essa dificuldade parece ser,
comparativamente a outras questões, bem
menos relevante no Rio (15%), Recife (20%)
e em BH (22%). Em geral, essa dificuldade
é também comum a todos os segmentos
pesquisados.
8
9. MOTIVO DE NÃO TER SE PREPARADO PARA A COPA DO MUNDO:
Entre os que não se prepararam, a descrença no aumento da demanda que justifique investimentos é o principal motivo.
É válido destacar que grande parte dos
empresários entrevistados (42%) não
acredita que os investimentos para o evento
sejam necessários, especialmente por
não projetarem aumento significativo de
demanda. Tal percepção aparece como um
dos principais fatores que justificam a falta
de preparação por parte desses empresários.
9
10. Slide 12
AVALIAÇÃO DO RETORNO DO INVESTIMENTO PARA A COPA
DAS CONFEDERAÇÕES: No entanto, o retorno esperado se dividiu entre
aqueles que tiveram um resultado positivo (maior incidência) e negativo.
BASE
Geral
147
O retorno foi
acima do
esperado
16%
O retorno foi
dentro do
esperado
44%
O retorno foi
abaixo do
esperado
29%
O retorno foi
muito abaixo
do esperado
11%
NS/NR 1%
AVALIAÇÃO DO RETORNO DO INVESTIMENTO
PARA A COPA DAS CONFEDERAÇÕES
As lições da Copa das Confederações do ano
passado ajudam a explicar o fato de o empresariado
estar, em boa parte, reticente em relação à Copa do
Mundo.Emgeral,55%afirmaramqueseprepararam
para o evento de 2013. Porém, para 40% dos que
investiram , o retorno ficou “abaixo” ou “muito
abaixo” do esperado. Por outro lado, 44% disseram
que o retorno foi “dentro do esperado” e apenas
16% avaliam que o resultado ficou “acima” das
expectativas, de acordo com o quadro abaixo. Esses
dados provavelmente contribuem com o cenário
mais pessimista registrado na atual pesquisa.
AS LIÇÕES DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES
A pesquisa detectou que alguns empresários estão tomando
uma série de medidas como forma de preparação dos negócios
para a Copa:
• A principal alteração dos Pontos de Venda (PDVs) será o
aumento do estoque, em especial nas cidades litorâneas e
no segmento diversão;
• O horário de atendimento deve ser mantido em 63% dos
estabelecimentos, porém 17% devem fechar mais cedo.
Em BH, Recife e Brasília, o percentual de estabelecimentos
que devem fechar mais cedo é ainda maior. A análise
setorial, por sua vez, revela que o comércio é o segmento
em que maior percentual de empresários deve reduzir o
horário de atendimento: 19% esperam essa redução nas
lojas de rua e 20% nos shoppings;
• Rio de Janeiro e os segmentos locomoção e diversão são os
estratos analisados nos quais maior percentual respondeu
que irá aumentar o expediente;
10
11. A principal percepção é que a grande maioria dos
turistas será formada por brasileiros. Além disso,
a ideia de que a Copa do Mundo será um evento
que abrange todas as classes e gêneros chama a
atenção. Além disso, observa-se um predomínio da
faixa etária de 30 a 60 anos em relação ao público
mais interessado.
A pesquisa também apontou que os entrevistados
entendem que os turistas, em sua grande maioria,
não irão viajar sozinhos e que gastarão pelo menos
um pouco nas cidades sede dos jogos para conhecer
pontos turísticos e fazer outros programas.
Não se pode traçar um perfil das pessoas que estão
comprando ingressos para a Copa do Mundo, pois
as vendas são feitas pela internet. No entanto, já
é possível saber que já foram vendidos 2 milhões
e 577 mil de ingressos, sendo que os brasileiros
compraram 1 milhão e 591 mil (61,7%). Os norte-
americanos estão em segundo lugar na lista dos
maiores compradores, com a aquisição de 154 mil
ingressos, seguidos pelos australianos, ingleses e
colombianos. Este é o balanço da segunda fase de
vendas, encerrada em primeiro de abril.
PERCEPÇÃO SOBRE O PÚBLICO DA COPA
• O aumento do quadro de funcionários será feito principalmente em Salvador, Fortaleza e nos
segmentos hotelaria, diversão e agências;
• 11% dos empresários admitiram que irão aumentar os preços dos produtos e/ou serviços
durante a Copa, principalmente os de Fortaleza. A alta será, em média, de 20%;
• Locomoção e agências são os segmentos nos quais um percentual mais alto de empresários
respondeu que está ampliando as formas de pagamento.
11
12. COMO IRÃO PROCEDER EM RELAÇÃO AOS GASTOS COM TURISMO
Entre os entrevistados, há uma expectativa de que
os visitantes irão “gastar muito na cidade” (48%)
ou, pelo menos, “um pouco” (36%). Apenas 16%
avaliam que eles “não vão gastar quase nada”. Mais
uma vez, o Rio de Janeiro aparece em destaque,
com um percentual de 77% entrevistados na
expectativa de gastos muito elevados. Brasília
aparece em segundo lugar (69%) neste item,
seguida por Salvador (53%).
GASTOS E GRAU DE EXIGÊNCIA DOS TURISTAS
A pesquisa também perguntou quais são as três
características que o entrevistado considera mais
importante para os clientes na copa do mundo.
Qualidade do
atendimento 80%*
Rapidez 46%
Qualidade dos
produtos e serviços 36%
Preço dos produtos
ou serviços 33%
Variedade
no mix 28%
* Respostas múltiplas
12
13. PRAÇA | SEGMENTO
PÚBLICO ALVO E
SEGMENTOS PESQUISADOS
Foram entrevistados proprietários e gestores de
empresas cujo segmento de atuação tem relação
direta com a Copa do Mundo nas cidades selecionadas.
O tamanho amostral da pesquisa foi de 600 casos,
gerando uma margem de erro no geral de 4,0 pontos
percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Os
dados foram coletados entre os dias 24 de fevereiro e
10 de março de 2014.
Foram escolhidos os seguintes segmentos de negócios:
• Locomoção – cooperativas de táxi e locadoras de
veículos;
• Hotelaria – hotéis, pousadas e albergues;
• Alimentação – padarias, restaurantes self service,
lanchonetes (sem conotação de diversão/lazer/
confraternização);
• Diversão/confraternização – casas noturnas, bares,
restaurantes (exceto self service), supermercados,
mercados populares;
• Comércio – shopping centers;
• Comércio – rua;
• Agências de turismo.
Confira, no quadro abaixo, a distribuição da amostra
de acordo com as praças e os segmentos pesquisados.
13
14. Quando o Brasil foi anunciado como sede da Copa
do Mundo de 2014, há alguns anos, não só os
amantes do futebol ficaram entusiasmados, mas
governantes e empresários também comemoraram.
O evento – de grande destaque na agenda mundial
– prometia impulsionar negócios de grande escala
para o país e impactar toda a economia.
No entanto, a pesquisa elaborada pelo SPC Brasil,
realizada a poucos meses do evento, captou um
cenário bastante diferente. De modo geral, a
percepção atual dos empresários do comércio – e
de outros segmentos a serem impactados pelo
evento - não se manteve tão otimista.
O baixo percentual de entrevistados que demonstra
muito otimismo com os negócios, em função da
Copa do Mundo, dá o tom da falta de expectativas
positivas. É elevado, por exemplo, o número de
empresários que ainda não se preparou para o
evento. Apenas segmentos mais diretamente
impactados pelo evento estão com expectativas
mais positivas. É o caso de hotelaria, alimentação
e transporte.
Concentra-se no comércio o maior desalento em
relação ao evento. Há uma clara percepção que o
turista vai gastar dinheiro em vários segmentos,
como hotéis, restaurantes, bares e transporte, mas
não com compras no comércio – seja de rua ou de
shopping. Mesmo entre os otimistas, a percepção
de aumento de vendas não ultrapassa 21%. A ideia
é que esse turista que vem para a Copa não está
interessado exatamente em comprar, mas em
gastar com lazer, com alimentação de qualidade e
com atrações turísticas.
Os entrevistados entendem que a qualidade
do atendimento e a rapidez serão os itens mais
importantes para os clientes na Copa do Mundo.
Por isso, estão preocupados com a qualificação da
mão de obra a ser contratada.
CONCLUSÃO
14