42% das mães passam menos de dez horas por semana com os filhos
Indicadores econômicos regionais de julho de 2014
1. Data de Publicação: 18 de julho de 2014
Indicadores Econômicos
SPC Brasil e CNDL
Dados Regionais
Dados referentes a julho de 2014
SUMÁRIO
RELEASE DE IMPRENSA 2
ANÁLISE ECONÔMICA 5
Resumo 5
Região Norte 10
Região Nordeste 12
Região Centro-Oeste 14
Região Sudeste 16
Região Sul 18
METODOLOGIA DOS INDICADORES 20
INFORMAÇÕES RELEVANTES 24
Presidentes
Roque Pellizzaro Junior (CNDL)
Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil)
2. 2
Região Sudeste lidera alta da inadimplência no país,
revela indicador SPC Brasil
Número de inadimplentes no Sudeste do país cresceu 5,32%. Segundo economistas,
inadimplência segue em aceleração até o fim do ano
Em julho, o indicador regional de inadimplência do consumidor do SPC Brasil registrou
crescimento no número de pessoas inadimplentes em todas as cinco regiões do país. A
região Sudeste lidera a alta com um aumento de 5,32% em relação a julho do ano
passado. Seguindo a mesma base de comparação, a região Norte ficou em segundo lugar,
com avanço de 5,07% no mesmo período. De acordo com os dados, a região Sul é a
menos inadimplente, com um avanço de 4,85%.
Inadimplentes por Região
Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
De acordo com o levantamento, todas as regiões apresentaram crescimento no número de
inadimplentes. Para o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL),
Roque Pellizzaro Junior, o fato de todas as regiões apresentarem crescimento na quantidade
de inadimplentes mostra que a atividade do país como um todo está desacelerando em
comparação com os anos anteriores. “O avanço da inadimplência não se deve apenas a
fatores sazonais ou regionais. O detalhamento do indicador mostra que o atual panorama
macroeconômico tem impactado negativamente no atraso de pagamentos das dívidas no
Brasil de uma forma generalizada”, disse Pellizzaro Junior.
Sudeste concentra mais inadimplentes
O detalhamento que aponta participação de cada região sobre o total de inadimplentes
mostra que, em julho deste ano, o Sudeste e o Nordeste concentravam 40,08% e 26,15%
das pessoas físicas com dívidas em atraso no Brasil, respectivamente.
4,39%
3,80%
6,10%
4,81%
4,42%
5,15%4,43% 4,94% 4,73% 5,07% 5,32%
4,85%
Brasil
Centro-
Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
jun/14 jul/14
3. 3
*Os percentuais não somam 100% devido à existência de uma parcela de inadimplentes residentes em regiões não determinadas na base de
dados
Segundo a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a participação de cada região no total
de dívidas tem forte relação com a representatividade da região na economia brasileira como
um todo. ”A região Sudeste, é a que tem maior participação no total de inadimplentes, com
40,08% da fatia. Por outro lado, esta região também é a que reponde pela maior parte do
PIB brasileiro, com 55,4%, segundo dados do IBGE”, explica a economista.
Número de dívidas
Com relação ao crescimento do número de dívidas, as maiores altas anuais foram
registradas nas regiões Norte e Nordeste, que mostraram avanços de 7,70% e 6,45%,
respectivamente. Em termos de participação, o Sudeste novamente se destacou,
concentrando 40,20% das dívidas registradas em todo país.
Dívidas por Região
Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Roque Pellizzaro Junior explica que a análise do indicador de dívidas regional mostra que a
tendência para o segundo semestre deste ano ainda é de crescimento da inadimplência.
“Fatores como a alta dos preços, o elevado nível de endividamento das famílias e as taxas de
juros em patamar alto devem apertar o orçamento dos consumidores e manter a
inadimplência em aceleração até o fim do ano”, disse.
Baixe o material completo e a série histórica em: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa
5,00%
4,14%
7,43%
7,09%
4,33%
5,06%
5,29%
5,48%
6,45%
7,70%
5,37%
4,62%
Brasil
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
jun/14 jul/14
4. 4
Informações à imprensa:
Guilherme de Almeida
(61) 3213-2030 | (61) 8350 3942
guilherme.dealmeida@inpressoficina.com.br
Vinícius Bruno
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vinicius.bruno@inpressoficina.com.br
5. 5
Resumo – Visão Geral
Em julho de 2014, houve crescimento do número de pessoas inadimplentes em todas as regiões do país na
comparação anual. O principal destaque ficou por conta da região Sudeste, com alta de 5,32% (gráfico 1). Em
segundo lugar, ficou a região Norte, com avanço de 5,07% no mesmo período. Todas as regiões superaram a
média de crescimento nacional1
. Outro ponto importante a se destacar é que, com exceção as regiões
Nordeste e do Sul, todas as outras mostraram aceleração do ritmo de crescimento anual entre junho e julho,
em linha com o observado para média nacional que passou de uma alta anual de 4,39% para 4,43%.
Com relação à participação de cada região sobre o total de inadimplentes (gráfico 2), observou-se em julho
que o Sudeste e o Nordeste concentravam 40,08% e 26,15% das pessoas físicas com dívidas em atraso,
respectivamente. A participação de cada região no total de dívidas tem forte relação com a participação da
região no total da economia brasileira. Por exemplo, como citado, a região Sudeste, é a que tem maior
participação no total de inadimplentes. Esta região também é a que reponde pela maior parte do PIB
brasileiro2
(55,4%).
Inadimplentes por Região
Gráfico 1 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 2 – Participação no total de inadimplentes*
*Os percentuais não somam 100% devido à existência de uma parcela de inadimplentes residentes em regiões não determinadas na base de
dados
A região Sudeste, além de ter mostrado um crescimento expressivo de inadimplentes no período, também
concentrou grande parte das pessoas físicas com dívidas em atraso. Assim, torna-se relevante ponderar esses
dois efeitos por meio do cálculo da contribuição de cada região para a alta nacional do período. Em outras
palavras, esse cálculo permite o cruzamento entre a variação regional dos inadimplentes e a
representatividade de cada região no total de endividados de modo a mensurar, em pontos percentuais, a
contribuição/impacto de cada uma delas para a variação total observada no país. Nesse sentido, a região
Sudeste ocupa posição de destaque, sendo responsável por um impacto de 2,11 p.p (tabela 1) na taxa de
crescimento nacional de 4,43%.
1
A base de dados do SPC Brasil possui alguns casos de pessoas inadimplentes residentes de regiões não determinadas. No mês de julho, essa categoria apresentou queda anual de 8,06%,
o que puxou a média nacional para baixo. É importante destacar que esse grupo representa apenas 4,09% do total de pessoas inadimplentes.
2
O PIB brasileiro é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro da fronteira do país em um determinado ano. Fonte: IBGE, Contas Regionais 2011. Algumas disparidades
entre a participação no total de inadimplente e a participação no PIB podem ocorrer. O Nordeste, por exemplo, responde por 26,15% dos inadimplentes e tem participação de 13,4% no
PIB brasileiro. Isto se deve principalmente ao avanço daquela região nos últimos anos, que impulsionou o consumo e a tomada de crédito.
4,39%
3,80%
6,10%
4,81%
4,42%
5,15%4,43% 4,94% 4,73% 5,07% 5,32%
4,85%
Brasil
Centro-
Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
jun/14 jul/14
8,89%
26,15%
7,77%
40,08%
13,02%
6. 6
Tabela 1 – Impacto de cada região na alta de pessoas
inadimplentes do Brasil
julho/2014 – em p.p
Brasil 4,43
Centro-Oeste 0,38
Nordeste 1,23
Norte 0,45
Região não aplicada - 0,37
Sudeste 2,11
Sul 0,63
Com relação ao número de dívidas, as maiores altas anuais foram registradas nas regiões Norte e Nordeste, as
quais mostravam avanços de 7,70% e 6,45% (gráfico 3), respectivamente. Em termos de participação, o
Sudeste novamente se destacou, concentrando 40,20% (gráfico 4) das dívidas registradas em todo país. Com
isso, a região também respondeu pelo maior impacto (tabela 2) de 2,16 p.p sobre a alta nacional de 5,29% em
julho.
Dívidas por Região
Gráfico 3 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 4 – Participação no total de dívidas*
*Os percentuais não somam 100% devido à existência de uma parcela de inadimplentes residentes em regiões não determinadas na base de
dados
5,00%
4,14%
7,43%
7,09%
4,33%
5,06%
5,29%
5,48%
6,45%
7,70%
5,37%
4,62%
Brasil
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
jun/14 jul/14
8,43%
24,94%
8,15%
40,20%
14,46%
7. 7
Tabela 2 – Impacto de cada região na alta de pessoas
inadimplentes
julho/2014 – em p.p
Brasil 5,29
Centro-Oeste 0,45
Nordeste 1,59
Norte 0,63
Região não aplicada -0,21
Sudeste 2,16
Sul 0,67
Finalmente, a análise do número médio de dívidas revela um ligeiro aumento em todas as regiões, com
destaque para o Sul do país, que segue com o maior patamar de 2,346 dívidas por inadimplente (gráfico 5),
nível superior à média nacional de 2,112 dívidas.
Número Médio de Dívidas por Região
Gráfico 5
2,103
2,213
2,004 1,994
2,110
2,337
2,112
2,217
2,014 2,003
2,119
2,346
Brasil
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
jun/14 jul/14
8. 8
Tabela 3 – Região Norte
Pessoas Físicas
Inadimplentes
Quantidade de Dívidas em
Atraso
Número Médio de
Dívidas em Atraso
Variação
Mensal
Variação
Anual
Variação
Mensal
Variação
Anual
Valor no período
Jul/12 0,40% 8,86% 1,15% 8,70% 1,968
Jul/13 0,72% 7,10% 0,86% 6,36% 1,955
Jul/14 0,97% 5,07% 1,43% 7,70% 2,003
Tabela 4 – Região Nordeste
Tabela 5 – Região Centro-Oeste
Variação
Mensal
Variação
Anual
Variação
Mensal
Variação
Anual
Valor no período
Jul/12 0,09% 7,80% 0,33% 6,88% 2,044
Jul/13 0,96% 5,15% 1,10% 1,96% 1,982
Jul/14 -0,34% 4,73% 0,17% 6,45% 2,014
Pessoas Físicas
Inadimplentes
Quantidade de Dívidas em
Atraso
Número Médio de
Dívidas em Atraso
Variação
Mensal
Variação
Anual
Variação
Mensal
Variação
Anual
Valor no período
Jul/12 -0,24% 3,83% 0,29% 3,91% 2,255
Jul/13 0,02% 4,82% 0,01% 2,50% 2,206
Jul/14 1,13% 4,94% 1,31% 5,48% 2,217
Pessoas Físicas
Inadimplentes
Quantidade de Dívidas em
Atraso
Número Médio de
Dívidas em Atraso
9. 9
Tabela 5 – Região Sudeste
Tabela 6 – Região Sul
Variação
Mensal
Variação
Anual
Variação
Mensal
Variação
Anual
Valor no período
Jul/12 -0,37% 4,51% 0,08% 6,79% 2,144
Jul/13 -0,11% 3,23% 0,17% 1,95% 2,118
Jul/14 0,75% 5,32% 1,16% 5,37% 2,119
Pessoas Físicas
Inadimplentes
Quantidade de Dívidas em
Atraso
Número Médio de
Dívidas em Atraso
Variação
Mensal
Variação
Anual
Variação
Mensal
Variação
Anual
Valor no período
Jul/12 -0,47% 6,27% 0,23% 10,91% 2,372
Jul/13 0,72% 5,06% 1,26% 4,16% 2,351
Jul/14 0,44% 4,85% 0,84% 4,62% 2,346
Pessoas Físicas
Inadimplentes
Quantidade de Dívidas em
Atraso
Número Médio de
Dívidas em Atraso
10. 10
Região Norte
Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Em julho de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes da Região Norte cresceu 5,07% (gráfico 6) em
relação ao mesmo mês do ano anterior. A variação foi inferior à alta anual de + 7,10% registrada em julho de
2013. Na comparação com o dado nacional, o resultado foi ligeiramente superior àquele observado para o
Brasil (gráfico 7). A análise mensal do indicador, por sua vez, mostrou uma alta de 0,97% do total de
inadimplentes do Norte.
Inadimplentes na Região Norte
Gráfico 6 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 7 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas
físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Em julho de 2014, o total de dívidas da região Norte apresentou crescimento de 7,70% no ano, resultado
superior ao registrado no mesmo período de 2013 (gráfico 8). A variação foi, ainda, superior à média de
+5,29% registrada para o país como um todo (gráfico 9). Na comparação com junho de 2014, houve aumento
de 1,43% no total de dívidas em atraso na região.
Quantidade de Dívidas na Região Norte
Gráfico 8 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 9 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas
físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
7,74%
8,86%
6,76% 7,10%
4,81% 5,07%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
4,43%
5,07%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Norte
6,06%
8,70%
6,67% 6,36%
7,09%
7,70%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
5,29%
7,70%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Norte
11. 11
Ainda na base de comparação anual, a alta do número de dívidas observada na região teve como principal
contribuinte o segmento de Comunicação que, apesar de não ter um peso significativo no total de dívidas no
Norte (gráfico 11), apresentou a maior variação entre os setores da economia na região (+20,5%) (gráfico 10).
A segunda maior contribuição deriva do segmento de Comércio, que apresentou uma alta de 5,84% em seu
número de dívidas atrasadas. O cálculo dessa contribuição leva em conta tanto a participação de cada
categoria sobre o total de dívidas, quanto os dados de crescimento de cada setor, o que torna possível calcular
os impactos de cada categoria mensurados em pontos percentuais.
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas
físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Número Médio de Dívidas em Atraso
Em julho de 2014, cada pessoa física inadimplente tinha em média 2,003 dívidas em atraso na região, maior
número para julho desde o início da série histórica. Apesar disso, o indicador está abaixo da média nacional,
que é de 2,112 dívidas por inadimplente. Na comparação entre as regiões, o Norte foi a que apresentou o
menor número médio de dívidas em atraso.
Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Norte
Gráfico 12 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor.
1,954
1,968
1,952 1,955
1,994
2,003
Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14
Em Jul/14, cada pessoa física inadimplente
da região Norte tinha em média 2,003
dívidas em atraso.
Quantidade de Dívidas por Setor na Região Norte
Gráfico 10 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 11 – Participação por setor credor (Julho/14)
1,06%
5,96% 5,84%
20,48%
10,92%
7,70%
Águaeluz
Bancos
Comércio
Comunicação
Outros
TotalNorte
Água e luz
9,3%
Bancos
30,3%
Comércio
34,1%
Comunica
ção
12,2%
Outros
14,2%
12. 12
Região Nordeste
Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
O número de pessoas físicas inadimplentes da Região Nordeste cresceu 4,73%, em julho de 2014, com relação
ao mesmo mês do ano anterior (gráfico 13). Apesar de o resultado ser o menor para o mês desde 2011, ele se
manteve ligeiramente acima da média nacional registrada para o período (gráfico 14). Na base de comparação
mensal do indicador, a variação do número de inadimplentes na região foi de -0,34%.
Inadimplentes na Região Nordeste
Gráfico 13 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 14 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o
aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Em julho de 2014, o total de dívidas da região Nordeste apresentou crescimento de 6,45% na comparação com
o mesmo mês de 2013 (gráfico 15). A variação foi superior àquela registrada para o mesmo período no ano
anterior. O resultado foi, ainda, superior ao aumento de +5,29% registrado para o Brasil (gráfico 16). Na
passagem de junho para julho, houve elevação de 0,17% do número de dívidas registradas nas bases as quais o
SPC Brasil tem acesso.
Número de Dívidas na Região Nordeste
Gráfico 15 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 16 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o
aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
8,25%7,80%
4,24%
5,15%
6,10%
4,73%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
4,43%
4,73%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Nordeste
6,26%
6,88%
1,18%
1,96%
7,43%
6,45%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
5,29%
6,45%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Nordeste
13. 13
Em termos setoriais, a maior contribuição para a alta anual da quantidade de dívidas observada na região foi
proveniente do setor de Bancos que, apesar de registrar um crescimento modesto quando comparado às
demais categorias (+ 5,63%) (gráfico 17), representa aproximadamente 39% das dívidas em atraso na região
(gráfico 18). O segundo maior impacto veio do segmento de Água e Luz, com uma variação positiva de 17,29%
na quantidade de dívidas em atraso. A contribuição de cada setor é calculada a partir de um cruzamento entre
sua participação sobre o total de dívidas e sua variação.
Número de Dívidas por Setor na Região Nordeste
Gráfico 17 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 18 – Participação por setor credor (Julho/14)
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas
físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Número Médio de Dívidas em Atraso
O número médio de dívidas por pessoa física inadimplente na região Nordeste, em julho de 2014, foi de 2,014
dívidas (gráfico 19). O número é maior do que o registrado no último mês, bem como do que o número
registrado em julho do último ano, quando cada pessoa inadimplente tinha em média 1,982 dívidas na região.
Apesar disso, o indicador se manteve abaixo da média nacional, que é de 2,112 dívidas em atraso por
inadimplente.
Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Nordeste
Gráfico 19 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor
17,29%
5,63%
2,37%
9,86%
5,31% 6,45%
Águaeluz
Bancos
Comércio
Comunicação
Outros
TotalNordeste
Água e luz
12,2%
Bancos
38,9%Comércio
23,0%
Comunica
ção
8,8%
Outros
17,1%
2,039 2,044
1,979 1,982
2,004
2,014
Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14
Em Jul/14, cada pessoa física
inadimplente da região Nordeste tinha
em média 2,014 dívidas em atraso.
14. 14
Região Centro-Oeste
Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
O número de pessoas físicas inadimplentes da Região Centro-Oeste cresceu 4,94% em julho de 2014, na
comparação com o mesmo mês do ano anterior (gráfico 20). A alta é a maior para o mês desde o início da série
histórica, e se manteve superior ao crescimento registrado para o país no período (gráfico 21). A análise da
variação mensal mostrou uma alta de +1,13% do total de inadimplentes.
Inadimplentes na Região Centro-Oeste
Gráfico 20 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 21 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o
aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Em julho de 2014, o total de dívidas da região Centro-Oeste apresentou crescimento de 5,48% no ano (gráfico
22), variação superior àquela registrada no mesmo período de 2013. A alta é a maior para o Centro-Oeste dos
últimos 32 meses, e ficou acima da média nacional observada no período (gráfico 23), corroborando a
tendência de crescimento do número de dividas na região. Na passagem de junho para julho, a alta verificada
foi de +1,31%.
Número de Dívidas na Região Centro-Oeste
Gráfico 22 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 23 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o
aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
3,85%3,83%
4,54%4,82%
3,80%
4,94%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
4,43%
4,94%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Centro-Oeste
2,85%
3,91%
2,79%2,50%
4,14%
5,48%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
5,29%
5,48%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Centro-Oeste
15. 15
Em termos setoriais, a maior alta da região ocorreu no segmento de Água e Luz, em que foi registrado um
aumento de 30,41% (gráfico 24) em julho de 2014 contra o mesmo mês do ano anterior. É importante
destacar que, embora o setor tenha se destacado em termos de crescimento anual, ele possui baixa
representatividade no total de dívidas, apenas 3,8% (gráfico 25). Assim, torna-se relevante também analisar as
contribuições de cada setor sobre a variação total da região Centro-Oeste. O cálculo dessa contribuição leva
em consideração tanto a participação de cada categoria sobre o total de dívidas como os dados de
crescimento de cada setor. A partir desse cruzamento, é possível calcular os impactos de cada categoria
mensurados em pontos percentuais. Com isso, percebemos que a maior contribuição para a alta anual veio do
grupo de dívidas de Comércio, com impacto de 1,66 pontos percentuais.
Número de Dívidas na Região Centro-Oeste
Gráfico 24 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 25 – Participação por setor credor (Julho/14)
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas
físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Número Médio de Dívidas em Atraso
Em julho de 2014, cada pessoa física inadimplente no Centro-Oeste tinha em média 2,217 dívidas (gráfico 26).
O número é maior do que o registrado no último mês (2,206 dívidas), bem como do que a média nacional, que
foi de 2,112 dívidas em atraso por inadimplente em julho.
Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Centro-Oeste
Gráfico 26 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor
30,41%
3,41%
5,98% 4,36% 6,03% 5,48%
Águaeluz
Bancos
Comércio
Comunicação
Outros
TotalCentro-
Oeste
Água e luz
3,8%
Bancos
38,6%
Comércio
28,0%
Comunica
ção
15,2%
Outros
14,4%
2,243
2,255
2,206 2,206
2,213 2,217
Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14
Em Jul/14, cada pessoa física
inadimplente da região Centro-Oeste
tinha em média 2,217 dívidas em atraso.
16. 16
Região Sudeste
Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Em julho de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes da Região Sudeste cresceu 5,32% (gráfico 27) em
relação ao mesmo mês do ano anterior. O resultado é o maior para o mês desde 2012, e se manteve ainda
superior à média nacional de 4,43% registrada para o mesmo período (gráfico 28). Já na passagem de junho
para julho, foi registrado um aumento de 0,75% do total de inadimplentes.
Inadimplentes na Região Sudeste
Gráfico 27 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 28 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o
aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
O total de dívidas da região Sudeste apresentou, em julho de 2014, crescimento de 5,37% no ano (gráfico 29),
segunda maior variação para o mês desde o início da série histórica. O resultado se manteve ligeiramente
superior à média registrada para o Brasil no período, de 5,29% (gráfico 30). Na passagem de junho para julho,
por sua vez, houve um avanço de 1,16% no número de dividas na região.
Número de Dívidas na Região Sudeste
Gráfico 29 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 30 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o
aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
4,07%
4,51%
2,97%3,23%
4,42%
5,32%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
4,43%
5,32%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Sudeste
4,56%
6,79%
1,86%1,95%
4,33%
5,37%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
5,29%
5,37%
-1%
1%
3%
5%
7%
9%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Sudeste
17. 17
Na análise setorial, a maior contribuição para o resultado observado na região veio do setor de Bancos, que
representa 54% do total de dívidas da região (gráfico 32) e apresentou uma variação positiva de 4,6% em sua
quantidade de dívidas em atraso (gráfico 31). A segunda maior contribuição adveio do segmento de
Comunicação, onde foi observada uma alta de 8,7% em suas dívidas, na base de comparação anual. Essa
contribuição leva em consideração tanto a participação de cada categoria sobre o total de dívidas como os
dados de crescimento de cada setor, o que permite calcular os impactos de cada categoria sobre o resultado
total na quantidade de dívidas em atraso.
Número de Dívidas na Região Sudeste
Gráfico 31 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 32 – Participação por setor credor (Julho/14)
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas
físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Número Médio de Dívidas em Atraso
No mês de julho, o número médio de dívidas em atraso por pessoa inadimplente na região foi de 2,119 dívidas
(gráfico 33). O resultado foi ligeiramente superior àquele apresentado em julho do último ano, e se manteve
acima da média nacional para o período, de 2,112 dívidas por pessoa.
Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Sudeste
Gráfico 33 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor
11,7%
4,6% 5,0%
8,7%
2,6%
5,4%
Águaeluz
Bancos
Comércio
Comunicação
Outros
TotalSudeste
Água e luz
4,4%
Bancos
54,0%Comércio
14,8%
Comunica
ção
16,3%
Outros
10,6%
2,135
2,144
2,112
2,118
2,110
2,119
Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14
Em Jul/14, cada pessoa física
inadimplente da região Sudeste tinha
em média 2,119 dívidas em atraso.
18. 18
Região Sul
Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Em julho de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes da Região Sul cresceu 4,85% (gráfico 34) na base
de comparação anual. O resultado sugere uma acomodação do crescimento da inadimplência em relação a
meses anteriores. Apesar disso, a tendência ainda é de aumento do número de pessoas com dívidas em atraso
na região. A variação apresentada no Sul foi, ainda, superior à média nacional, de 4,43% (gráfico 35). Na
passagem de junho para julho, foi registrado um aumento de 0,44% do total de inadimplentes.
Inadimplentes na Região Sul
Gráfico 34 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 35 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas
também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
No mês de julho, o total de dívidas da região Sul apresentou crescimento de 4,62% no ano (gráfico 36),
variação superior àquela registrada no mesmo período de 2013. Quando comparamos o resultado ao nacional,
é possível perceber que a variação apresentada na região foi inferior àquela observada para o Brasil como um
todo, de +5,29% (gráfico 37). Já a variação mensal do indicador mostrou alta de 0,84%.
Número de Dívidas na Região Sul
Gráfico 36 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 37 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o
aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
7,03%
6,27%
3,81%
5,06% 5,15%4,85%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
4,43%
4,85%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Sul
9,89%
10,91%
3,10%
4,16%
5,06%4,62%
Jun/12Jul/12 Jun/13Jul/13 Jun/14Jul/14
5,29%
4,62%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
jul-11 jul-12 jul-13 jul-14
Média Brasil
Sul
19. 19
Na análise setorial, a maior alta de dívidas veio do segmento de Água e Luz, com uma variação de + 30,4%
(gráfico 38). Apesar disso, este setor possui uma participação pequena no total de dívidas da região,
correspondendo a apenas 4,3% destas (gráfico 39). Dessa forma, sua contribuição sobre a variação total do Sul
foi pouco relevante. Essa contribuição leva em consideração tanto a participação de cada categoria sobre o
total de dívidas como os dados de crescimento de cada setor. O segmento de Bancos foi o que apresentou a
maior contribuição para o resultado regional, até por sua grande participação no total de dívidas da região
(41,4%).
Número de Dívidas na Região Sul
Gráfico 38 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 39 – Participação por setor credor (Julho/14)
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas
físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Número Médio de Dívidas em Atraso
Em julho de 2014, cada pessoa inadimplente na região Sul tinha em média 2,346 dívidas em atraso (gráfico
40). O resultado foi o menor para o mês desde 2012. Apesar disso, se manteve acima da média nacional, que
foi de 2,112 dívidas por inadimplente.
Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente no Sul
Gráfico 40 – Dívidas em atraso/Pessoas físicas inadimplentes
Fonte: SPC Brasil. A região considerada é a de moradia do devedor
30,4%
4,0% 4,0% 6,5%
-1,3%
4,6%
Águaeluz
Bancos
Comércio
Comunicação
Outros
TotalSul
Água e luz
4,3%
Bancos
41,4%
Comércio
24,3%
Comunica
ção
17,6%
Outros
12,4%
2,355
2,372
2,339
2,351
2,337
2,346
Jun/12 Jul/12 Jun/13 Jul/13 Jun/14 Jul/14
Em Jul/14, cada pessoa física
inadimplente da região Sul tinha
em média 2,346 dívidas em atraso.
20. 20
METODOLOGIA DOS INDICADORES
Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas
bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A
abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação,
além do Distrito Federal.
Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta de água ou
um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a)
registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência
depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias após o vencimento. Entretanto, não há regra,
e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento.
O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a dívida ou
renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC Brasil, mas o
consumidor ainda pode constar como inadimplente (“negativado”) se tiver outras pendências.
Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor,
mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se o
consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os
indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos
pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ).
Cada pessoa física inadimplente é classificada, mensalmente, de acordo com sua idade no último dia do mês de
referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). Por exemplo, suponha que o
consumidor inadimplente João tinha 24 anos em fevereiro e completa 25 anos no começo de março. Tudo o mais
constante, a faixa etária “18 a 24 anos” mostrará queda do número de inadimplentes entre fevereiro e março,
enquanto a faixa “25 a 29 anos” mostrará alta.
Para cerca de 4% dos CPFs, o SPC Brasil não tem informação sobre a data de nascimento. No futuro, se um cliente
do SPC Brasil cadastrar essa informação na base de dados, as séries históricas com abertura por faixa etária podem
sofrer revisões. Nesse caso, a categoria “faixa etária ignorada” sofrerá redução e a faixa etária correspondente
sofrerá aumento do número de CPFs. Esse processo visa aumentar continuamente a acurácia da informação.
As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos.
Indicador 1: Pessoas físicas Inadimplentes na base de dados do SPC Brasil
Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas físicas registradas na base do SPC Brasil. Cada
pessoa física inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso.
Exemplo: na tabela abaixo, duas pessoas físicas, João e Pedro, intercalam meses em que aparecem inadimplentes
na base do SPC Brasil. Pode-se classificar João e Pedro, mês a mês, da seguinte forma:
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13
João Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
Pedro Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
Número de pessoas físicas
inadimplentes
2 2 1 1 2 2
Indicador "pessoas inadimplentes
PF" - variação mensal
------ 0% -50% 0% 100% 0%
21. 21
É importante notar que a variação no número de pessoas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil não
representa, exatamente, o número de pessoas inadimplentes no Brasil, por três motivos.
A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem outros
serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este indicador.
Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus clientes. Isso
pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa data com a empresa.
Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento da fatura,
possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso, pode ocorrer que a
inadimplência tenha aumentado em janeiro, mas o aumento do número de devedores só ocorra
em março na base do SPC Brasil.
As pessoas físicas inadimplentes são classificadas de acordo com:
Sua faixa etária no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os
indicadores do SPC Brasil).
Sua faixa de tempo de atraso, que é igual ao atraso da dívida em atraso mais antiga registrada no SPC. Por
exemplo, suponha que:
o A empresa B registre o consumidor João em janeiro de 2013 por dívida vencida em dezembro. Ao
final de janeiro, a dívida estará atrasada 40 dias. Se a dívida não for paga em fevereiro, ao final de
fevereiro ela estará atrasada 68 dias (=40+28 dias de fevereiro).
o A empresa A registre o consumidor João em fevereiro de 2013, por dívida vencida há bastante
tempo (seis meses antes). Tentou negociar com o consumidor, mas não conseguiu, e por isso
decidiu registrar a inadimplência. Ao fim de fevereiro, a dívida estava atrasada 181 dias.
Indicador 2: Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas.
Exemplo: Os credores A, B e C são as empresas para quem João e Pedro, as duas pessoas físicas do exemplo do
indicador 1, devem. Os credores podem ser lojistas, empresas de serviços, como telefonia, energia, fornecimento
de água, etc. A soma das dívidas de todos os devedores resulta na quantidade total de dívidas da base do SPC Brasil.
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13
Credor A Adimplente 181 dias Adimplente Adimplente Adimplente 20 dias
Credor B 40 dias 68 dias 99 dias Adimplente Adimplente 25 dias
Credor C Adimplente Adimplente Adimplente Adimplente 361 dias Adimplente
40 dias 181 dias 99 dias -------- 361 dias 25 dias
De 31 a 60 dias
De 181 a 360
dias
De 91 a 180
dias
Nenhuma
De 361 dias a 2
anos
De 14 a 30 dias
Vencimento mais antigo
Credor
Dias em atraso (intervalo entre data de vencimento e o último dia do mês de referência)
Faixa de tempo de atraso
Devedor Credor Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
credor A Inadimplente Inadimplente
credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
credor C Inadimplente
Total de dívidas em atraso 1 2 1 - 1 2
credor A Inadimplente Inadimplente Inadimplente
credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente
credor C Inadimplente Inadimplente
Total de dívidas em atraso 1 2 - 3 1 1
2 4 1 3 2 3
-------- 100% -75% 200% -33% 50%
João
Pedro
Quantidade de dívidas em atraso
(João + Pedro)
Indicador "Dívidas em atraso PF" -
variação mensal
22. 22
As dívidas em atraso são classificadas de acordo com:
A faixa etária do devedor no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os
indicadores do SPC Brasil).
A faixa de atraso da dívida, que é igual a diferença entre a data de vencimento e o último dia do mês de
referência. Por exemplo, se a dívida venceu em 1º de março, o resultado de março, extraído no dia 31,
informará que essa dívida está vencida há 30 dias.
Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). As
empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por letras), conforme tabela
abaixo.
Indicador 3: Número médio de dívidas em atraso de pessoas físicas
Este indicador mostra o número médio de dívidas em atraso, calculado através da divisão da quantidade
total de dívidas em atraso de pessoas físicas pela quantidade total de pessoas físicas inadimplentes no mês de
referência.
Exemplo: ainda usando o exemplo inicial e dividindo-se o total de dívidas em atraso pela quantidade de
pessoas inadimplentes, mês a mês, tem-se que o número médio de dívidas mensalmente.
As pessoas inadimplentes e as dívidas são classificadas de acordo com a faixa etária do inadimplente, de maneira a
permitir uma abertura desse indicador por faixa etária.
Seção Descrição da seção CNAE Classificação utilizada no texto e nos
A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Outros
B Indústrias extrativas Outros
C iIndústrias de transformação Outros
D Eletricidade e gás Água e luz
E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminaçãoÁgua e luz
F Construção Outros
G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio
H Transporte, armazenagem e correio Outros
I Alojamento e alimentação Outros
J Informação e comunicação Comunicação
K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Bancos
L Atividades imobiliárias Contador, advogado, arquiteto etc
M Atividades profissionais, científicas e técnicas Outros
N Atividades administrativas e serviços complementares Outros
O Administração pública, defesa e seguridade social Outros
P Educação Outros
Q Saúde humana e serviços sociais Outros
R Artes, cultura, esporte e recreação Outros
S Outras atividades de serviços Outros
T Serviços domésticos Outros
U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Outros
? Empresa sem CNAE classificado Outros
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
2 4 1 3 2 3
2 2 1 1 2 2
1,000 2,000 1,000 3,000 1,000 1,500
Quantidade de dívidas em atraso
Quantidade de pessoas físicas
inadiplentes
Numero médio de dívidas em atraso
por pessoa inadimplente
23. 23
Indicador 4:Estimativa mensal do número de inadimplentes no Brasil
O que mostra: estimativa mensal do número de pessoas físicas com dívidas em atraso no país
A estimativa parte da base de dados do SPC Brasil. Em seguida, toma-se uma amostra aleatória de 600 CPFs
regulares de pessoas de 18 a 90 anos, inadimplentes ou não. Esses CPFs são consultados no SPC Brasil e em outros
serviços de proteção ao crédito. Com isso, verifica-se a proporção de inadimplentes em pelo menos uma das bases.
Esse resultado é aplicado sobre o número de adultos na população brasileira em 2014 (projeção do IBGE).
Como não há informação pública e consolidada sobre quais CPFs pertencem a pessoas já falecidas, aplicou-se um
redutor de CPFs, com base na expectativa de mortalidade e nas informações do DataSUS.
24. 24
INFORMAÇÕES RELEVANTES
Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os
indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados
criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer
gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá
apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar
sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão
representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no
momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se
responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação
às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que
o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos
mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se
responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de
quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste
material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com
autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte.
Sobre a CNDL
Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa
do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas
(representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa.
Sobre o SPC Brasil
O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes
Lojistas (CNDL), constituindo-se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre
pessoas físicas e jurídicas.
A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de
todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de
praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não.
Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus
lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de
carteira.