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ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
1º ANO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Caro alfabetizador,
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais editou em 16 de abril de 2008 a
Resolução nº 1086/08 que dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino
fundamental nas escolas estaduais de Minas Gerais. Essa resolução determina a garantia
de oportunidades educativas requeridas para o atendimento das necessidades básicas de
aprendizagem dos educandos, prevendo a duração de nove anos para o ensino fundamental,
sendo que, o ciclo da alfabetização terá a duração de três anos de escolaridade, o ciclo
complementar, a duração de 2 anos e mais quatro anos finais organizados em anos de
escolaridade.
A programação curricular dos ciclos de alfabetização e complementar deve ser estruturada
de a ampliar capacidades e conhecimentos, gradativamente dos mais simples aos mais
complexos, contemplando de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o letramento
(Art. 10 / Resolução SEE nº 1086/08).
O ciclo da alfabetização terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar
que ao final de cada ano do ciclo, todos os alunos sejam capazes de:
I – 1º Ano:
a) desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) conhecer os usos e as funções sociais da escrita;
c) compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) ler e escrever palavras e sentenças.
II – 2º Ano:
a) ler e compreender pequenos textos ;
b) produzir pequenos textos escritos;
c) fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
III – 3º Ano:
a) ler e compreender textos mais extensos;
b) localizar informações no texto;
c) ler oralmente com fluência e expressividade;
d) produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
Enfim, a Resolução 1086/08 determina que ao final do ciclo de alfabetização, todos os
alunos devam ter consolidado as capacidades referentes à leitura e à escrita necessárias
para expressar-se, comunicar-se e participar das práticas sociais letradas e ter desenvolvido
o gosto e o apreço pela leitura.
Concluído o primeiro bimestre do ano escolar é o momento de darmos prosseguimento ao
trabalho com base em novas sugestões de práticas pedagógicas e propostas de atividades
que darão continuidade ao processo de aprendizagem da leitura e da escrita de seus
alunos.
Você está recebendo o Guia do Alfabetizador referente ao 2º bimestre. Propomos que avalie
os resultados em relação ao desenvolvimento da oralidade, à apropriação do sistema de
escrita e à construção de procedimentos relacionados ao ato de ler, que foram propostos
no 1º bimestre e que trace novas metas consultando o QUADRO DAS CAPACIDADES
LINGÜÍSTICAS.
Observe com atenção aqueles alunos que ainda não estabelecem uma relação entre o que
se fala e o que se escreve. Essa observação o ajudará na formação de grupos de trabalho
produtivos em que os alunos troquem experiências acerca das hipóteses de leitura e escrita
e possam assim se ajudar, com a sua mediação. Conforme o artigo 12 da Resolução
1086/08, “a escola deverá ao longo de cada ano do Ciclo, acompanhar sistematicamente
a aprendizagem dos alunos, utilizando estratégias diversas para sanar as dificuldades
evidenciadas.”
Vamos utilizar o tema “FESTAS” para contextualizar as práticas de oralidade, leitura e escrita
centrando-se nos aspectos culturais, para além da ludicidade. Utilizaremos o conceito de
festas populares para contextualizar a prática por meio de pesquisas, conversas e entrevistas.
Cabe à escola aproveitar as manifestações culturais ampliando o trabalho com o lúdico e
aprofundando o conhecimento em relação à escrita e à leitura.
As festas juninas são as principais festas populares brasileiras, depois do carnaval. São
festas que resgatam as tradições típicas dos costumes do interior. As escolas de todo o país
contribuem para que se mantenha essa tradição fazendo com que nessa época do ano as
pessoas se contagiem com o Brasil rural e as crianças se divirtam com as comemorações.
É nesse momento que a escola pode formar e desenvolver o desempenho lingüístico do
cidadão e conhecer as variedades lingüísticas, ensinar a respeitar a diversidade cultural
e as maneiras de falar e agir de acordo com as comunidades rurais, familiares e seus
conterrâneos.
Neste segundo bimestre continuaremos o trabalho com diversos gêneros e suportes textuais.
Ampliaremos a prática da escrita e leitura conjugando novas capacidades e práticas com o
foco na alfabetização e letramento. Este é o material referente às práticas pedagógicas do
2º bimestre do 1º ano do Ciclo da Alfabetização. Nele você encontrará sugestões de práticas
pedagógicas que o auxiliarão no processo de alfabetização e letramento dos seus alunos.
As práticas sugeridas neste Guia são:
As contribuições da psicomotricidade no letramento e alfabetização•
Descobrindo novas formas de grafar as letras•
Práticas de letramento – festa junina•
Trabalhando com cruzadinhas•
Trabalhando com o jogo da forca na apropriação da escrita e leitura•
Trabalhando com jogos de tabuleiro•
O uso de filmes e desenhos animados na prática pedagógica•
Acreditamos que por meio da leitura e reflexão do material apresentado, o trabalho com os
alunos se efetive tanto no aproveitamento de sua experiência quanto no enriquecimento
e valorização das metodologias e procedimentos aplicados, em busca da apropriação da
alfabetização e letramento, com sucesso.
Esperamos que você, alfabetizador, continue utilizando o Guia e suas dicas para renovar
e resignificar ainda mais sua prática pedagógica. Aguardamos sugestões e críticas que
servirão como oportunidades de aprendizagem e formação continuada.
Afetuosamente,
Equipe de elaboração do Guia.
ALFA ETIZAÇÃO NO TEMPO ERTOB C
HORÁRIOS
INÍCIO
RECREIO
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICAI P
EIXOS
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Dar continuidade às Práticas RODA
DE CONVERSA e DIA DA CAIXA
SURPRESA iniciadas no 1º bimestre.
Propiciar situações em que a criança
relate fatos da vida cotidiana, fatos
ocorridos no final de semana, na hora
do recreio, fazendo comentários sobre
os trabalhos realizados, etc.
Planejar com a participação das
crianças a preparação para a festa
junina:
-Quem já foi a uma festa junina?
- Quem já participou de uma festa
Junina?
-O que há numa festa junina?
-O que se comemora nessa festa?
Participar das interações cotidianas
em sala de aula:
-escutando com atenção e compre-
ensão;
-expondo opiniões nos debates com os
colegas e com o alfabetizador.
Diária
Por ocasião dos preparativos da festa
junina
Ressaltamos a importância do “olhar
avaliativo” do alfabetizador no
processo de desenvolvimento do
aluno, nas capacidades de cada um
dos eixos sugeridos. Deve-se observar
e fazer os registros de avaliações
propostas no Guia, ou em cadernetas
de bordo, que o alfabetizador pode
trazer sempre consigo para fazer
registros individuais dos alunos no
cotidiano da sala de aula. Essas
anotações servirão para a elaboração
de um relatório do aluno, o qual deve
retratar uma postura pedagógica que
privilegia o seu desenvolvimento
individual.
Observar com atenção e registrar
como as crianças se
EIXOS
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
-Qual a contribuição que poderemos
oferecer para a festa junina da escola?
-O que nossa turma apresentará na
festa junina?
Discutir na “Roda de Conversa” os
resultados da pesquisa realizada
oralmente.
Por ocasião dos preparativos da festa
junina
Usar a língua falada em diferentes
situações escolares, buscando
empregar a variedade lingüística
adequada.
Solicitar às crianças que dêem avisos
ou recados para o alfabetizador ou
para os alunos de outras turmas.
Primeiramente certifique-se de que o
aluno compreendeu o recado que vai
transmitir.
Diária
comportam numa situação em que têm
de ouvir e falar um de cada vez,
respondendo às questões propostas
pelo alfabetizador.
Observar se a criança é capaz de
planejar sua fala e expressar-se com
clareza.
Observar se a criança demonstra
interesse pela atividade de discussão,
com participação ativa, trazendo suas
contribuições para o grupo.
Observar se a criança é capaz de
apresentar sugestões que atendam ao
objetivo da atividade.
Observar se a criança se expressa com
seqüência lógica de idéias e coerência
ao transmitir recados; se ouve
atentamente o que lhe dizem e se faz
perguntas quando não compreende
bem a mensagem.
EIXOS
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Orientar para que se comunique com
objetividade e centre-se no conteúdo
da mensagem.
Propor a brincadeira “Telefone sem
fio”.
Propor a exposição oral dos resul-
tados da pesquisa individual a respeito
do tema proposto.
Sempre que necessário
Observar se a criança, ao expor o
resultado da pesquisa para os colegas
se expressa adequadamente, com
fluência e clareza usando uma
linguagem mais cuidadosa do que a
coloquial.
Respeitar a diversidade das formas de
expressão oral manifestas por colegas,
professores e funcionários da escola,
bem como por pessoa da comunidade
extra-escolar.
Demonstrar atitude respeitosa diante
das variedades lingüísticas apresen-
tadas pelos alunos, seus familiares e
seus conterrâneos. Estimular o
respeito mútuo diante das diferentes
formas de expressão por meio de
argumentação e exposição.
Discutir o modo de falar da Turma do
Chico Bento após assistirem o DVD.
Sistematicamente
Quinzenalmente
Observar se a criança reconhece a
existência de variedades lingüísticas,
demonstrando respeito com a maneira
de falar diferente da sua.
EIXOS
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Realizar com pertinência tarefas cujo
desenvolvimento dependa de escuta
atenta e compreensão
Desenvolver atividades que exijam
escuta atenta das orientações na
execução das tarefas propostas como
confecção de bandeirinhas, argolas,
dobrar o papel para confecção dos
convites e outros adereços para a
decoração da festa junina.
Semanal Observar se a criança acompanha as
orientações e compreende o que o
alfabetizador e os colegas falam,
realizando com pertinência tarefas
propostas.
Planejar a fala em situações formais. Sugerir uma pesquisa com a ajuda da
família sobre os temas trabalhados.
Sugestão: a festa junina no Brasil,
comidas e brincadeiras típicas, modos
de vestir, músicas, etc.
Orientar os alunos na apresentação do
resultado das pesquisas realizadas,
usando gravuras e cartazes como
recursos auxiliares que facilitarão a
compreensão dos ouvintes.Planejar
com as crianças qual a melhor forma
de transmitir o resultado das pesquisas
aos interlocutores, qual a linguagem a
ser usada (coloquial ou formal).
Propor entrevista com funcionários da
escola, pais e pessoas da comunidade,
pedindo sugestões para apresentação
da turma na festa junina.
Mensal
Por ocasião dos preparativos para a
festa junina
Observar se a criança preparou-se
p a r a f a l a r a d e q u a d a m e n t e ,
controlando o tempo, fazendo
exposições orais concisas e bem
organizadas.
Observar se a criança ouve
atentamente o que lhe dizem e se faz
perguntas quando não compreende
bem a mensagem.
EIXOS
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Desenvolver atitudes e disposições
favoráveis à leitura.
Orientar as crianças quanto a outras
formas de enriquecer os temas
pesquisados. Para aprofundamento
dos mesmos, visitar a biblioteca da
escola procurando informações em
revistas, livros e enciclopédias. Caso
sua escola possua o Laboratório de
Informática visite-o, buscando
informações na internet .
Sempre que se fizer necessário Observar se a criança mostra-se atenta
e à vontade no universo em que
circulam os textos.
LEITURA
Dar continuidade à prática de
“CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS” e
empréstimo de livros.
Diária Observar se a criança aprecia o
momento das histórias, as ilustrações
dos livros lidos e seus personagens,
a c o m p a n h a n d o c o m a t e n ç ã o
crescente a leitura realizada pelo
alfabetizador.
EIXOS
LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Desenvolver capacidades relativas ao
código escrito especificamente
necessárias à leitura;
-saber ler, reconhecendo globalmente
as palavras.
Trabalhar palavras relacionadas ao
tema proposto. Por exemplo, festa
junina (pipoca, canjica, milho, fogueira,
pescaria, balão,bandeirinha, etc.) em
cruzadinhas, jogo da forca, caça-
palavras, entre outras.
Diária Observar e registrar se a criança
reconhece palavras, sem atenção à
análise das letras e sílabas, ou seja, se
já faz o reconhecimento global de
palavras já memorizadas.
-saber decodificar palavras e textos
escritos.
Propor a leitura de frases e pequenos
textos produzidos pelas crianças.
Diária Observar e registrar se a criança é
capaz de identificar, a partir da análise,
porções sonoras (sílabas com que já
se familiarizaram) em palavras de
textos ainda não trabalhados.
Desenvolver capacidades necessárias
à leitura com fluência e compreensão:
Propor às crianças – antes da leitura –
perguntas como:
O texto que vamos ler está escrito num
jornal? Em um livro? Em uma
embalagem? Que espécie (gênero) de
texto será esse? Para que ele serve?
Quem conhece outros textos parecidos
com esse? Onde?
Diária Observar quais os portadores de texto
a criança já identifica:
jornal, livro, embalagem, folheto.
Observar se a criança reconhece
diferentes gêneros textuais e identifica
suas características gerais (histórias,
parlendas, listas, receitas culinárias,
notícias, instruções de jogos).
EIXOS
LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
-identificar as finalidades e funções da
leitura em função do reconhecimento
do suporte, do gênero e da
contextualização do texto.
Comentar e discutir com os alunos os
conteúdos dos textos lidos, buscando
compreender informações que não
estejam explicitadas no texto
associando-as à sua experiência
pessoal. Inter-relacionando, no caso
das histórias, quem fez o que, quando,
onde e por que, construindo sentido
para o texto lido.
A partir da leitura feita pelo
alfabetizador, em voz alta, de receitas
culinárias, histórias, sinopse do filme
em DVD, quadrinhas, canções,
parlendas, listas, cantigas, instruções
de jogos, propor às crianças o
reconhecimento dos suportes, dos
gêneros e a contextualização do texto.
Sistematicamente
Diária
-antecipar conteúdos de textos a serem
lidos em função do seu suporte, seu
gênero e sua contextualização.
Incentivar os alunos a levantar
hipóteses sobre o texto a ser lido,
propondo perguntas: Este texto trata
de que assunto? É uma história?É uma
receita? É triste? É engraçado?
Diária Observar se a criança já identifica a
finalidade do texto (informar, divertir,
etc.). Se faz suposições do que está
escrito a partir da observação do seu
suporte (livro de história, jornal, revista,
folheto, quadro de avisos,etc.).
EIXOS
LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
-levantar e confirmar hipóteses
relativas ao conteúdo do texto que está
sendo lido.
A partir da leitura em voz alta, o
alfabetizador interrompe, perguntando
aos alunos: o que acham que vai
acontecer, como o texto vai prosseguir,
e por que pensam assim.
Diária Observar se a criança compreende o
texto lido, a partir do levantamento de
hipóteses interpretativas.
-buscar pistas textuais,intertextu-
pais e contextuais ara ler nas
entrelinhas (fazer inferências),
ampliando a compreensão.
Fazer uma leitura em voz alta,
expressiva e completa, despertando a
atenção dos alunos para palavras
emdestaque, formatos gráficos,
ilustrações.
Diária Observar se a criança atribui sentido
ao texto a partir das inferências
estabelecendo relação entre as
informações.
-construir compreensão global do
texto lido, unificando e inter-
relacionando informações explícitas e
implícitas, produzindo inferências.
Instigar os alunos a prestarem atenção
e explicitarem a relação entre o título e
o texto, a descobrirem e explicarem os
porquês do mesmo levando-os a
interligarem informações, produzindo
inferências.
Diária Observar se a criança, ao final da
leitura, sabe do que o texto fala,
identificando o princípio, o meio e fim,
sendo capaz de recontá-lo ou repassá-
lo para alguém.
EIXOS
LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
-avaliar efetivamente o texto, fazer
extrapolações.
-ler oralmente com fluência e
expressividade.
Propor aos alunos que comentem
avaliando afetivamente o texto lido,
partilhando suas emoções, fazendo
extrapolações (isto é, transpondo o
sentido do texto para sua vivência,
realidade).
Diária Observar se a criança transpõe o que
foi lido para a sua vida, dando utilidade
e relevância ao texto lido.
Compreender diferenças entre a
escrita alfabética e outras formas
gráficas.
Propor aos alunos que pesquisem ou
levantem hipóteses sobre a presença
de símbolos que representam os
números em calendários, listas
telefônicas, folhetos com preços de
mercadorias, etc.
Diária Observar se a criança faz distinção
entre letras e números.
Explorar com os alunos os espaça-
mentos entre as palavras, apontando
cada palavra escrita e os sinais de
pontuação no final de cada frase.
Diária Observar se a criança utiliza espaços
em branco entre as palavras, bem
como,se usa pontuação ao término de
frases quando escreve ou copia.
Dominar convenções gráficas:
-compreender a orientação e o
alinhamento da escrita da Língua
Portuguesa;
-Compreender a função da segmen-
tação dos espaços em branco e da
pontuação de final de frase.
Orientar os alunos quanto à direção
convencional da escrita alfabética.
Exemplo: a escrita ocupa, em
seqüência, a frente e o verso da folha
de papel; escreve-se dentro das
margens e a partir da margem
esquerda.
Diária Observar se a criança escreve / copia
acompanhando a direção conven-
cional da escrita.
EIXOS
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Reconhecer unidades fonológicas
como sílabas, rimas, terminações de
palavras,etc.
Criar situações em que os alunos
prestem atenção à pauta sonora das
palavras. Produzir com eles listas de
palavras que comecem, ou que
terminem, com determinada letra ou
sílaba.
Exemplo, na música sugerida para ser
trabalhada nesse bimestre, encontrar
no texto palavras que terminem em
ÃO: MÃO, BALÃO, SABÃO.
Duas vezes por semana Observar se a criança escuta e
relaciona a letra ao som produzido,
quando realiza atividade de escrita
individual.
Conhecer o alfabeto: Apresentar aos alunos o alfabeto e
promover, por meio de jogos,
situações que lhes possibilitem a
descoberta de que se trata de um
conjunto de símbolos – as letras – cujo
nome foi criado para indicar um dos
fonemas e o que cada uma delas pode
representar na escrita Exemplo:
algumas músicas que são cantadas
enquanto pula-se corda, JOGO DA
FORCA, BINGO DE LETRAS,
CRUZADINHA, etc..
Propor a atividade de preencher as
lacunas seguindo a ordem alfabética.
Diária Observar se a criança identifica e sabe
o nome das letras, que representam
“sons” vocálicos ou consonantais que
compõem as palavras que falamos.
EIXOS
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Compreender a categorização
e funcional das letras.
gráfica Desenvolver atividades para
criança perceba a categorização das
letras (maiúsculas, minúsculas,
imprensa, cursiva) e seu aspecto
funcional (quais letras devem ser
usadas para escrever determinadas
palavras e em que ordem). Exemplo:
agrupando letras maiúsculas/minús-
culas ou cursiva/imprensa; desemb-
aralhando letras para se escrever
palavras.
que a Observar se a criança já
uma mesma letra pode ser grafada de
várias formas, encontrando-a num
jornal, panfleto, cartaz, revista, etc.
assimilou que
Conhecer e utilizar diferentes tipos de
letra (forma e cursiva)
O alfabetizador deverá avaliar qual é o
momento adequado para apresentar
sistematicamente aos seus alunos as
letras maiúsculas e minúsculas. Para
saber mais leia Prática Pedagógica
“Descobrindo novas formas de
grafar as letras”.
Sistematicamente Observar se a criança escreve de
forma legível, independente do tipo de
letra que utilize.
Sistematicamente
EIXOS
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Dominar as relações entre grafemas e
fonemas.
O alfabetizador deverá identificar qual
a hipótese levantada e compreender o
raciocínio feito pelos alunos acerca da
escrita alfabética. Propor atividades
em que as crianças identifiquem a
relação fonema-grafema num conjunto
de palavras, como, exemplo, a
identificação do fonema /p/ nas
palavras: pipoca, pula, pato,pé, pá.
Explorar palavras parecidas, cuja
diferença se deve a um fonema, repre-
sentado na escrita por uma letra: pane-
la, janela, cola, mola, etc.
Propor separação de palavras em
sílabas construindo novas palavras a
partir das sílabas encontradas. E mais,
atividades que pedem a identificação e
comparação de palavras: cruzadinha,
texto lacunado confrontando a escrita
produzida pelo aluno e a escrita pa-
drão.
Produzir coletivamente o convite para
a festa junina.
Sistematicamente Observar se a criança é capaz de
construir palavras a partir das sílabas
memorizadas em outras palavras.
Compreender a natureza alfabética do
sistema de escrita.
Sistematicamente Observar se a criança compreende o
princípio de que cada “som”(fonema) é
representado por uma “letra”
EIXOS
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Dominar regularidades ortográficas Trabalhar sistematicamente com as
crianças o conhecimento da morfologia
da língua. Por exemplo: a indicação de
gênero (menino/menina) e o número
dos nomes. Para a indicação de
número, costuma-se utilizar o morfema
–s, que indica singular e plural
( menino/meninos e menina/meninas).
No caso dos nomes terminados em –r e
–z, a desinência de plural assume a
forma -es: mar / mares; cruz / cruzes.
Sistematicamente a partir das
hipóteses e observações das crianças
Observar e registrar se a criança já
apresenta dúvidas a respeito das
regularidades ortográficas nas ativi-
dades de registro da escrita.
Dominar irregularidades ortográficas. Propor atividades de memorização de
palavras onde há “irregularidades
ortográficas”. Por exemplo: cruzadi-
nhas, ditado colorido, caça-palavras,
jogo da memória de letras, trilhas, etc.
Sistematicamente a partir das hipó-
teses e observações das crianças
Observar se a criança já apresenta
dúvidas a respeito das irregularidades
ortográficas nas atividades de registro
da escrita.
EIXOS
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Em função da freqüência dessas
palavras nos textos escritos que as
crianças vão ler e escrever. Exemplo:
no começo de palavras a letra S (sapo,
segredo, sino, sopapo, subida) e,
diante de/e/ e /i/, também pela C (cego,
ciranda). Em sílabas de meio de
palavras, aumentam as possibilidades
de grafia: entre vogais o fonema /s/
pode ser escrito com C (oceano), com
SS (ossada, com XC (exceto), com Ç
(espaço), com SC (nascimento); antes
de vogal e depois das letras N e L, o
fonema /s/ pode ser escrito com o
grafema C (vencem, calcem), ou S
(pensem, ensaboar, valsa), ou Ç
(abençoar, dançar,calça). Para saber
mais consulte o caderno 2 do CEALE,
página 40.
EIXOS
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Conhecer, utilizar e valorizar os modos
de produção e circulação da escrita na
sociedade.
Proporcionar aos alunos o contato com
diferentes gêneros (notícias,
quadrinhas, cantigas, poesias,
histórias, receitas, etc) e suportes de
textos escritos (cópia de texto
mimeografado, cartazes, jornais, livros
de receitas, jornais, embalagens de
produtos, etc.).
Confecção de álbum de receitas de
comidas típicas da festa junina.
Diária Observar se a criança se apropria da
leitura e da escrita e as utiliza no dia-a-
dia em situações práticas, usufruindo
dos seus benefícios.
Conhecer os usos e funções sociais da
escrita.
Levar para a sala de aula e dispo-
nibilizar para observação e manuseio
pelos alunos, muitos textos, perten-
centes a gêneros diversificados, pre-
sentes em diferentes suportes.
Diária Observar se a criança é capaz de:
reconhecer e classificar, pelo formato,
diversos suportes da escrita, tais como
livros, revistas, etc..
EIXOS
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Conhecer os usos da escrita na cultura
escolar.
Orientar as crianças para perceberem
como são usados e para que servem
os suportes e instrumentos de escrita
no cotidiano escolar como por
exemplo, livro didático, livros de
histórias, caderno, bloco de escrever,
papel ofício, cartaz, lápis, borracha,
computador.
Elaborar com as crianças cartazes
com o resultado da pesquisa realizada
sobre o tema proposto, orientando-as
como dispor um texto no cartaz, qual
tipo de letra e que recursos gráficos
deve-se usar: lápis de cor; lápis de
escrever; caneta hidrográfica ou tinta
guache?.
Orientar a exploração desses
materiais, valorizando o conhecimento
prévio do aluno, possibilitando a ele
deduções e descobertas, explicitando
informações desconhecidas. Por
exemplo: indicando o sumário numa
enciclopédia ou lista telefônica,
mostrando como um jornal é
organizado em “cadernos”,etc.
Observar e registrar se a criança é
capaz de identificar as finalidades e
funções da leitura de alguns textos a
partir do exame de seus suportes;
r e l a c i o n a n d o o s u p o r t e à s
possibilidades de significação do texto.
Diária Observar se a criança identifica e
manuseia corretamente os suportes e
instrumentos de escrita no cotidiano
escolar.
Diária
EIXOS
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Elaborar com as crianças cartazes
com o resultado da pesquisa realizada
sobre o temaproposto, orientando-as
como dispor um texto no cartaz, qual
tipo de letra e que recursos gráficos
deve-se usar: lápis de cor; lápis de
escrever; caneta hidrográfica ou tinta
guache?.
Desenvolver as capacidades neces-
sárias para o uso da escrita no contexto
escolar:
Saber usar os objetos de escrita pre-
sentes na cultura escolar.
Discutir com os alunos como usar e
cuidar dos cadernos para sua boa
conservação (passando as folhas uma
a uma, segurando corretamente o lápis
de cor, o lápis de escrever, a tesoura, a
borracha, o apontador,etc.).
Orientar a marcação das linhas do
caderno para a escrita na pauta.
Orientar sobre como sentar-se
corretamente na carteira para ler e
escrever, cuidar dos materiais
escolares, lidar com a tela, o mouse e o
teclado do computador.
Diária Observar se a criança sabe manusear
os livros, se usa de maneira adequada
os materiais escolares, se senta
corretamente na cadeira para ler e
escrever, se cuida do material; como
lida com a tela, o mouse e o teclado do
computador.
Diária
EIXOS
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Desenvolver atividades motoras para
aquisição da habilidade de escrever de
forma legível (picar papel com os
dedos, recorte, colagem, dobradura,
enfiagem, pintura, modelagem de
massinha e argila,etc.), levando os
alunos a refletirem sobre a nece-
ssidade de uma boa apresentação
estética para que as produções
escritas possam ser lidas por outras
pessoas.
DiáriaDesenvolver capacidades específicas
para escrever.
Observar se a criança se esforça para
conseguir uma caligrafia legível e com
boa apresentação estética.
Como fazer o conhecimento do aluno avançar?
Sabemos que não existe um único processo de ensino e aprendizagem. Essa relação
cognitiva e pedagógica acontece no desenvolvimento da prática pedagógica. Cabe, a nós,
educadores e alfabetizadores compreendermos o caminho percorrido pelo nosso aluno,
identificar as informações que perpassam pela sala de aula e propor atividades que permitam,
que tanto o acesso a informação, quanto a construção de conhecimento, se adaptem e
dialoguem na relação ensino-aprendizagem.
O alfabetizador precisa planejar, intervir e mediar a ação do aprendiz em relação ao objeto
de conhecimento, mas para que o processo seja efetivo no sentido da promoção da
aprendizagem, alguns princípios devem ser seguidos:
- os alunos precisam apresentar o que sabem sobre o conteúdo que se quer ensinar e para
isso, a relação de confiança e autonomia deve ser construída coletivamente;
- a organização e o planejamento das práticas e das atividades devem ser avaliados e
devem promover a circulação de informações;
- os conteúdos e atividades precisam manter suas características de objetos socioculturais
sem se transformarem em simples objetos escolares vazios de significado e sentido.
Nem sempre será possível apenas organizar as atividades pensando nesses princípios,
pois depende do conteúdo, seus objetivos e da orientação da atividade. No entanto, sua
seleção e indicação podem direcioná-los para uma prática pedagógica focada no letramento
e alfabetização, além dos muros da escola.
Lembre-se de retomar as práticas pedagógicas indicados no Guia do primeiro bimestre, pois
a interação em sala de aula é contínua e todos os processos, metodologias e procedimentos
precisam ser considerados de acordo com a
necessidade e o desenvolvimento da turma. Consulte os resultados de desempenho de seus
alunos para que as capacidades e habilidades lingüísticas sejam introduzidas, sistematizadas
e consolidadas.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE PARA LETRAMENTO E PARA
ALFABETIZAÇÃO
O que acontece em nosso corpo quando escrevemos?
Para escrever realizamos o movimento de vários ossos, sendo cinco palmares, oito do
punho, alguns tendões e diversos músculos do braço. Tudo isso amparado por ombros e a
coluna vertebral.
Grafar é uma atividade motora, seja traçando letras, manuseando letras móveis, digitando
no teclado do computador ou também usando lápis, caneta, borracha, tesoura, cola, etc.
Por isso, é necessário propiciar experiências para o desenvolvimento de competências
motoras.
As habilidades motoras precisam ser aprendidas e, na maioria das vezes treinadas. A
aquisição de habilidade específica para escrever requer destreza motora e conhecimento
da cultura escrita.
A coordenação motora e as diferentes formas de expressão
É fundamental que a criança vivencie a sua mobilidade, desfrutando da sua linguagem
corporalecapacidademotora,atravésdebrincadeiras,jogos,danças,desenhos,modelagem,
atividades esportivas, demonstrações de afeto, reproduções e imitações comportamentais,
etc.
Muitas vezes, associado ao movimento infantil encontra-se a linguagem musical e as artes
visuais, presente em todas as culturas, nas mais diversas situações, integrando aspectos
lúdicos, afetivos, estéticos e cognitivos e contemplando aspectos motores.
As artes visuais expressam e comunicam sentimentos e idéias através do traço, cor, forma,
espaço e volume em produções de desenho, escultura, brinquedos, pintura, bordados, entre
outros. Em muitas propostas pedagógicas as artes visuais foram compreendidas como meros
passatempos, não sendo valorizadas como atividades importantes para o desenvolvimento
da coordenação motora.
Muitas brincadeiras do universo infantil envolvem música, possibilitando as crianças
expressarem emoções, desenvolvimento da atenção e da concentração, ritmo e controle
motor. Habilidades imprescindíveis no processo da aquisição da leitura e da escrita.
Em síntese, o processo de alfabetização precisa ser transformado em um jogo enriquecido
com atividades corporais, expressão gráfica e plástica por meio de desenhos e pinturas,
expressão oral em rodas de conversas, registros escritos, entre outros. Quanto mais
estímulos estiverem presentes, mais significativa será a aprendizagem e mais sólidos
serão o conhecimento e a assimilação dos conceitos pelos alunos. É aconselhável que a
alfabetização aconteça a partir do corpo, dos gestos, do que está próximo da realidade da
criança, do que é palpável.
Expressão oral e escrita
O trabalho com o movimento contribui para a expressão, pois é necessário a capacidade
de se relacionar com o outro, usando a linguagem oral através do diálogo para a
resolução de problemas, o que sempre acontece em contextos de jogos e brincadeiras.
As atividades coletivas e jogos em grupo reúnem situações extremamente produtivas
para o desenvolvimento da capacidade de diálogo, de respeito ao outro e proporcionam
momentos de prática e consciência das regras. Em algumas situações de impasse quanto
ao cumprimento das regras torna-se necessário recorrer à leitura ou fazer o registro escrito
das regras dos jogos em questão.
Assim, aprender a linguagem oral e escrita é ampliar as possibilidades de participação nas
práticas sociais, nos significados culturais pelos quais se interpreta e representa a realidade,
através do desenvolvimento de quatro competências básicas: falar, escutar, ler e escrever.
Motricidade: forma de expressão
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o movimento, para a
criança, significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A
criança se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e interage
utilizando fortemente o apoio do corpo. A dimensão corporal integra-se ao conjunto da
atividade da criança. O ato motor faz-se presente em suas funções expressiva, instrumental
ou de sustentação às posturas e aos gestos.
A movimentação das crianças na sala de aula deve ser considerada como um recurso
para aprendizagem e não um obstáculo, pois a criança aprende por meio da expressão
corporal e ao vivenciar desafios motores. Existe a concepção de que o corpo e a mente
são desvinculados, e o cérebro não fizesse parte do corpo. A escola não foge a essa regra,
como se fosse possível matricular só a cabeça, deixando o corpo do lado de fora nas aulas
e, somente percebendo o corpo na aula de educação física e no recreio.
Ao brincar e jogar a criança participa das construções de re-
gras, sendo assim, “[...] as crianças constroem conhecimen-
tos e vivem relações sociais específicas, repletas de valores
e significados” (CARVALHO; GUIMARÃES, 2002, p. 80).
Essa concepção de corpo aparece, ainda que não conscientemente, nas escolas. A
organização da sala, as rotinas de tempo, a distribuição do lanche, as aulas, revelam como
esse corpo é tratado. Em geral, é um corpo que atrapalha a aprendizagem e que precisa ser
contido, por isso as crianças estão sentadas em fila, umas atrás das outras, e não podem
movimentar-se sem autorização. As próprias regras da escola – quando se pode beber
água, quando levantar da cadeira, quando começar a atividade, se pode ou não virar para o
lado – agem sobre o corpo e podem inibir um envolvimento ativo do aluno com as atividades
propostas.
Insiste-se, por exemplo, que as crianças se organizem sempre em fila. No entanto, aprender
a andar pela escola sem ser dessa forma apresenta, do ponto de vista cognitivo, da
aprendizagem de relacionamento e da autonomia, um desafio muito maior do que andar em
fila.
Assim, devemos ressaltar que
aprender é um ato psicomotor,
embora, muitas vezes,
separemos o corpo da mente, da
mesma forma que separamos
o que é cognitivo do que é
psicomotor. Como diz Wallon,
o ato mental e o ato motor são
indissociáveis.
O significado do “modelo” no trabalho com o movimento
Uma ação pode ser realizada por meio de diferentes movimentos, por isso não se deve
insistir em ensinar à criança, principalmente no início do processo de alfabetização, um
gesto único tido como a técnica mais adequada para resolver a atividade proposta.
Quando o alfabetizador repete gestos-modelo estará contribuindo para a assimilação de
movimentos estereotipados. As atividades propostas às crianças, bem como os ambientes
em que estão inseridas e materiais oferecidos, devem contemplar oportunidades para que
ela ganhe consistência com variabilidade.
Mais importante do que buscar o jeito certo de pular corda, arremessar uma bola, por
exemplo, é estimular a criança a resolver esse desafio de diferentes maneiras, de diferentes
distâncias. Essas ações permitem que a criança escolha as respostas para os diferentes
desafios buscando soluções alternativas e criativas para os mesmos problemas. Isso não
quer dizer que o alfabetizador não deva fornecer informações às crianças sobre os caminhos
para encontrar melhores soluções, demonstrar movimentos que ele conhece ou chamar a
atenção da criança para a maneira como um colega resolveu aquele desafio. Portanto, o
desenvolvimento motor ocorre, basicamente, por dois processos: o aumento da diversidade
e da complexidade.
É importante que as aulas “incorporem a expressividade e a mo-
bilidade próprias às crianças. Assim, um grupo disciplinado não
é aquele em que todos se mantêm quietos e calados, mas sim
um grupo em que os vários elementos se encontram envolvidos
e mobilizados pelas atividades propostas. Os deslocamentos,
as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimento
não podem ser entendidos como dispersão ou desordem, e sim
como uma manifestação natural das crianças. Compreender o
caráter lúdico e expressivo das manifestações da motricidade in-
fantil poderá ajudar o professor a organizar melhor a sua prática,
levando em conta as necessidades das crianças”
(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
Volume 3 - 1998).
O aumento da diversidade se dá pela possibilidade de a criança vivenciar um mesmo
esquema de ação em diferentes contextos.
O aumento da complexidade envolve aprendizagem de novos movimentos a partir daqueles
que a criança já domina e diversifica. Por exemplo: a criança aprende a andar diversificando
essa ação em relação ao tempo, aos deslocamentos, às mudanças de direção; a partir desse
andar ela desenvolve o correr e o correr diversificado, que depois pode ser combinado a
outros movimentos, como “quicar” uma bola, dando origem a um movimento mais complexo
ainda, que é driblar a bola num jogo de futebol.
Para um bom desenvolvimento motor é preciso, então, garantir a diversificação dos
movimentos e a graduação das dificuldades, levando em consideração o desenvolvimento
e a aprendizagem da criança num determinado momento. Mas é preciso superar a visão
de que o desenvolvimento motor é um processo natural e progressivo que acontece sem
a necessidade de um ambiente favorável à sua ocorrência. Entendemos que esses dois
processos são indissociáveis.
Uma característica singular do movimento humano é a necessidade de construir, ao mesmo
tempo, consistência e variabilidade, por isso, é preciso deixar de lado a idéia de que existem
formas gestuais ideais, únicas, “certas” que a criança deve aprender.
A consistência garante o encontro de coordenações motoras mais eficientes, construídas
para que a criança apresente soluções frente aos desafios motores. Podemos observar
esse desafio quando a criança folhear, pela primeira vez, as páginas de seu caderno ou
manipular lápis e borracha (em diferentes formatos e texturas).
Para aprender a escrever, por exemplo, é preciso que a criança ganhe consistência em sua
capacidade de controlar as contrações musculares adequadas para realizar o movimento.
Seja traçando letras ou manuseando as letras móveis.
A consistência garante encontrar um caminho seguro e confiável para realizar o movimento.
No entanto, estamos constantemente sendo desafiados pelos variados portadores de texto
(revistas, panfletos, livros) a serem manuseados, podemos usar papel, letras móveis ou
teclado do computador para escrever, e é a variabilidade de nosso sistema motor que
garante essa adaptabilidade e o desenvolvimento de esquemas de ação flexíveis.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO
Para que a alfabetização seja um aprendizado envolvente e contextualizado nada melhor
que utilizar a leitura e a escrita na prática das brincadeiras, seja fazendo o registro das
regras através da escrita, explicando as regras oralmente ou lendo gêneros textuais que
apresentem músicas, jogos e brincadeiras que ainda não fazem parte do repertório da
turma.
Para que a brincadeira, numa situação dirigida, seja proveitosa e atinja seus objetivos,
deve ser bem organizada, conduzida e avaliada. Imprescindível uma condução firme, justa
com orientações de fácil compreensão e numa seqüência lógica para as crianças. Para
estimular a participação efetiva das crianças, nas brincadeiras propostas, é primordial o
professor demonstrar entusiasmo legítimo.
Sugestões para o planejamento e execução de jogos e de brincadeiras.
Planejar - Sempre planeje: escolher o jogo ou brincadeira adequada, considerando os
seguintes aspectos: idade, interesses, número de crianças, materiais necessários; espaço
disponível; etc.
Orientar o grupo: motivar as crianças para a atividade e ser bastante claro ao apresentar as
regras, garantindo a compreensão de todos.
Distribuir atenção a todos: auxiliar aos alunos que apresentarem mais dificuldades,
estabelecendo limites e ajudando-os a cumprir as regras.
Acalmar as crianças e iniciar outra atividade: disponha de alguns minutos para conversação,
tecendo alguns comentários sobre a atividade concluída, anteriormente.
Dominar os procedimentos didáticos que irão auxiliar efetivamente o desempenho docente
durante as atividades.
Aspectos importantes a serem observados durante o desenvolvimento das
atividades
Envolver todas as crianças na atividade. Importante lembrar, que numa situação escolar,•
nem todas as crianças poderão participar ao mesmo tempo; nesse caso, recorre-se ao
revezamento... uns jogam, outros torcem;
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Estimular a participação de todas as crianças nos jogos e brincadeiras. É interessante que•
o professor realize uma demonstração com ajuda de alguns alunos de como executar a
tarefa proposta para garantir que todos compreenderam o desenvolvimento da atividade;
Circular entre as crianças permite ao professor verificar quais estão com dificuldade e•
ajudá-las;
Dar atenção especial para às crianças que apresentem dificuldades na execução•
da brincadeira, por qualquer que seja o motivo, para que elas possam superar suas
dificuldades;
Observar se todas as crianças estão participando ativamente nas brincadeiras e jogos•
propostos e se estão tendo oportunidade suficiente para isto;
Proporcionar condições para a criança criar novas formas de movimento. É importante•
que ela tenha a oportunidade de testar suas próprias idéias, resolver problemas com o
seu próprio movimento;
Propiciar tarefas em que a criança encontre a maneira de realizá-la com seu próprio•
movimento. O professor deve explicar, sem fazer uso da demonstração;
Favorecer o exercício da liderança, caso surja uma criança como líder;•
Mudar a liderança para que todas as crianças tenham a experiência de liderar;•
Utilizar formas em que não deixem crianças sem grupo, caso a atividade demande•
formação de grupo;
Definir maneiras para as crianças retirarem e guardarem os materiais usados na atividade•
proposta;
Promover o retorno o mais breve possível das crianças eliminadas quando houver o•
critério de eliminação no desenvolvimento da atividade;
Realizar a correção da brincadeira ou jogo, o professor deve atentar-se para:•
- colocar as crianças sentadas de forma que todas consigam enxergar o
professor executando a atividade do jogo ou brincadeira, relembrando as regras
e combinados;
- demonstrar o passo a passo ao desempenhar a brincadeira ou jogo;
- solicitar que experimentem a brincadeira ou jogo após a demonstração..
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Propiciar atividades em pequenos grupos para a criança ter a oportunidade de ajudar o•
colega, assim experimentará observar as suas ações e, às vezes, corrigir a si próprio e/
ou ao outro;
Estabelecer um sinal de parada para retomar a atenção das crianças é muito útil.•
Normalmente a elevação do braço, acompanhada pela voz é eficaz.
Fantasma
Correr nas pontas dos pés, sem fazer qualquer ruído.
Gigante
Ficar nas pontas dos pés, estender os braços para cima e caminhar com passadas largas.
Saci
Dar voltas, pulando num só pé.
Boneco de pano
Amolecer o corpo, deixando os braços pendidos para os lados e andar completamente
relaxado.
Relógio
Afastar as pernas e inclinar o tronco um lado e para o outro, dizendo “tic-tac”.
Soldado de chumbo
Esticar bem as pernas e os braços e andar com o corpo “duro”, fazendo movimentos
exagerados com os braços.
Canguru
Ficar em pé, com os joelhos ligeiramente curvados e os pés unidos. Levar os braços
flexionados à frente, encostando-os ao tronco. Deixar as mãos relaxadas e caídas e dar
longos saltos à frente , sempre com os pés unidos.
Pular corda
Pular corda é uma brincadeira praticada pelas crianças de todo o mundo. As meninas são
as que mais brincam com corda, mas os meninos também podem e devem pular. É uma
brincadeira muito divertida, pode-se pular corda sozinho ou com outras crianças. Mas, em
grupo, fica muito mais divertido.
Atividades dirigidas para o desenvolvimento da coordenação
motora que auxiliarão no processo de aquisição da leitura e es-
crita. Seguem alguns exemplos:
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Há uma quantidade considerável de parlendas e cantigas que dão ritmo às atividades com
corda. O professor pode ensiná-las. Caso tenha mais de uma corda, organize trios: dois
batendo e um pulando. Desafie os grupos a irem testando uma a uma, para verificarem qual
é a mais fácil, mais rápida, mais difícil, etc.
As crianças que batem a corda vão contando ou falando as letras do alfabeto até que quem
estiver pulando encoste o pé na corda. Quando a criança errar terá de dizer uma palavra em
que a letra aparece no início.
Duas crianças batem a corda em ritmo normal. Uma terceira chega e reproduzem o
diálogo:
Tem, tem. (a criança que chega)-
-Quem é? (as duas que batem a corda)-
Seu bem (criança).-
Pode entrar. (as crianças que batem a corda).-
Algumas músicas podem ser cantadas enquanto pula-se corda observando o ritmo. Por
exemplo:
Um homem bateu à minha porta. E eu abri. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão.•
Senhoras e senhores, pulem num pé só. Senhoras e senhores, dêem uma rodadinha e
vão pro olho da rua.
Com quem? Com quem? (• Nome da criança que está pulando) vai se casar? Louro, moreno,
careca, cabeludo. Rei, ladrão, soldado, capitão. Qual é a letra do seu coração?
Suco gelado, cabelo arrepiado, qual é a letra do seu namorado? A,B,C,D, E,F,G,H,I,J,•
K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y,Z. Quando a menina erra, terá de dizer um nome que
comece com aquela letra.
Variação da mesma música para os meninos:•
Suco gelado, peruca arrepiada, qual é a letra da sua namorada? A,B,C,D, E,F,G,H,I,J,K,L,
M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y,Z. Quando ao menino erra, terá de dizer um nome que comece
com aquela letra.
Batalhão, lhão, lhão. Quem não entra é um bobão. Abacaxi, xi, xi. Quem não sai é um•
saci!
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
N• unca me viu, cara de pavio! Nunca te vejo, cara de percevejo! Não me atormente, cara
de _______________! Você só reclama, cara de ______________! Vê se não implica,
cara de ___________! Você não se importa, cara de ____________!
Quem foi pra Portugal, perdeu o mingau! Quem foi pra Pirapora, perdeu a hora! Quem foi•
para a roça, perdeu a carroça! Etc..
Chamada
Enquanto duas crianças batem a corda, as outras formam uma fila. Cada
um entra na corda, pulando três vezes e dizendo:- Pique, rabo, emenda!
No quarto pulo, sai da corda, e a criança seguinte entra na mesma hora.
Pescaria do alfabeto
Material:
letras em papel cartão com ganchinhos, varas de pescar, areia, fichas de nomes dos alunos
ou palavras trabalhadas.
Desenvolvimento:
Dispor as letras na areia para serem pescadas
Pescar uma letra, para ser colocada sobre uma ficha cuja palavra tenha a letra1)
pescada.
Pescar uma letra e dizer uma palavra em que ela aparece no início.2)
Circuitos e percursos
Material
Pneus, caixotes, cordas, barbantes, bambolês, bancos, mesas, cadeiras, colchonetes, tocos
de madeira, blocos de espuma ou papelão, panos grandes, túneis de pano.
Desenvolvimento
O professor e as crianças organizam os diferentes materiais, montando o percurso em
seqüência ou na forma de labirinto, criando passagens secretas, trechos com larguras
e alturas limitadas etc. Terminada a tarefa, as crianças começam a percorrer o percurso
construído.
Objetivos
Encontrarsoluçõescorporaisparaosdesafiospropostosnopercursooucircuito;experimentar
novas formas de deslocamento em espaços diferenciados (alongando-se, abaixando,
arrastando, puxando, rolando, segurando, apoiando etc.); desenvolver os aspectos motor,
social e cognitivo.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Fingir de estátua
Material
Um aparelho de som e fitas ou CDs variados.
Desenvolvimento
Você fica no controle do aparelho de som. Enquanto a música toca, as crianças devem
caminhar ou dançar – pode ser ou não, no ritmo da música. Quando a
música pára, elas também param imediatamente do jeito que estão e ficam sem se mexer
até a música recomeçar.
Objetivo
Trabalhar o contraste entre som e silêncio.
Boliche
Material
Garrafas pet, bola de meia, tampinhas, papel e lápis
Desenvolvimento
Dividir a turma em dois grupos.
Cada criança na sua vez joga a bola com o objetivo de derrubar as garrafas.
Marcam-se os pontos conforme o número de garrafas derrubadas.
Variações
Boliche dos numerais
(colar um numeral em cada garrafa).
Acriança deve escrever os numerais das garrafas caídas, ou separar o número de tampinhas
correspondente ao número de garrafas caídas, ou somar dois ou três numerais das garrafas
caídas...
Boliche das letras ou palavras
(colar uma letra em cada garrafa ou uma palavra)
A criança deve escrever as letras das garrafas caídas, ou desenhar uma figura cujo nome
se inicia com uma das letras das garrafas caídas, ou ler as palavras das garrafas caída, ou
criar uma frase com uma das palavras das garrafas, etc.
Corre comadre – Corre Compadre
Material
Uma bola e lugar amplo.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Desenvolvimento
Organizar as crianças atrás de uma linha – ponto de partida.
O professor arremessará a bola rolando até uma outra linha, a de chegada, dizendo “CORRE
COMADRE – CORRE COMPADRE”.
Todas as crianças devem correr tentando atingir a linha de chegada antes da bola.
Ganharão a partida as crianças que conseguirem cortar a linha de chegada antes da bola.
Objetivos
Desenvolver atenção, rapidez, coordenação viso- motora, organização espaço- temporal,
coordenação dinâmica geral.
Esvaziar e encher
Material
caixas com vários objetos (o número de caixas será correspondente ao número de filas a
serem formadas)
Desenvolvimento
Distribuir as crianças em duas ou três filas. As crianças ficarão atrás de uma linha traçada no
chão. À frente da linha de cada fila, numa distância de 20 metros, colocar uma caixa.
Ao sinal do professor, o primeiro de cada fila deverá correr até a caixa e retirar todos os
objetos da caixa utilizando uma só mão. Ao retirar todos os objetos da caixa voltará correndo
e ocupará o último lugar da fila.
Assim que a primeira criança ultrapassar a linha, a segunda correrá para repor os objetos
na caixa, também usando apenas uma das mãos.
Vence o jogo a fila que todas as crianças foram até a caixa.
Objetivos
Desenvolver atenção, velocidade, coordenação motora e coordenação dinâmica geral.
Roupas no varal
Material
Corda de varal e balde com panos e pregadores.
Desenvolvimento
As crianças distribuídas em dois ou três grupos. Ao sinal dado as primeiras crianças de
cada fila devem sair correndo levando o balde que tem ao seu lado, e pendurar no varal as
roupas que tem dentro. Devem também colocar os prendedores necessários.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Após pendurarem, devem trazer de volta para os próximos da fila que devem retornar e
retirar as roupas da corda e os prendedores, trazendo para o seguinte da fila. O seguinte
da fila deverá ir pendurar, e assim sucessivamente. A equipe, que todos os participantes
forem em menos tempo e de forma correta, será a vencedora.
Objetivos
Desenvolver atenção, velocidade, coordenação motora e coordenação dinâmica geral.
Caça Fantasmas
Material
Um lençol.
Desenvolvimento
Crianças sentadas, em círculo. Uma criança é escolhida aleatoriamente para sair da sala
por alguns instantes.
As demais crianças permanecem sentadas. Uma criança da roda é coberta com o lençol (é
importante que não apareça nenhuma parte do corpo e que ela permaneça em silêncio).
A criança que está do lado de fora da sala volta e deverá adivinhar qual colega foi coberto.
Em outro momento, dois participantes podem trocar de lugar ou até mesmo o grupo todo,
dificultando para quem está adivinhando.
Os participantes podem discutir na roda a posição em que estavam sentados: quem estava
de um lado, quem estava de outro e o que mudou (as trocas), no final da brincadeira.
Objetivos
Desenvolver percepção visual, memória, organização espacial, atenção.
Vai e Vem
Material
Nenhum
Desenvolvimento
As crianças sentadas no chão em círculo. Uma criança fica fora do círculo, em pé.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
A criança escolhida irá correr no sentido horário (direta) da roda. Ela escolherá um colega
colocando a mão em seu ombro.
Quando a criança de fora da roda indicar o colega e gritar VEM, ele deverá levantar-se
e correr para a direita. Quando gritar VAI, o escolhido correrá para a esquerda, tentando
ocupar novamente seu lugar no círculo.
Quem ficar em pé continua a brincadeira escolhendo outro colega, e assim, sucessivamente.
A brincadeira terminará quando diminuir o interesse das crianças.
Objetivos
Desenvolver a agilidade, lateralidade e a organização espacial.
Barata assustada
Material
Um objeto qualquer que possa passar de mão em mão.
Desenvolvimento
As crianças sentadas em círculo.
A um sinal dado pelo professor (uma batida de palma, por exemplo), o objeto passa
rapidamente de mão em mão para o colega da direita. Ouvindo um novo sinal (duas palmas,
por exemplo) as crianças fazem o objeto voltar, ou seja, para a esquerda.
O professor dá vários sinais correspondendo a cada mudança de direção do objeto.
A brincadeira acabará quando os jogadores perderem o interesse pelo jogo.
Objetivos
Desenvolver atenção, rapidez, coordenação viso motora e lateralidade.
Corrida das três pernas
Material
Faixas para amarrar as pernas, suficientes para todas s crianças.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Desenvolvimento
As crianças se dividem em duplas, amarram a faixa no joelho, unindo a perna direita dos
dois jogadores.
A dupla deve segurar-se firme pela cintura e quando o professor der o sinal de largada, as
crianças saem correndo tentando cruzar a linha de chegada.
A dupla que alcançar primeiro à linha de chegada, vence o jogo.
Objetivos
Desenvolver atenção, rapidez, equilíbrio dinâmico, organização espaço-temporal.
Estimular a solidariedade e a parceria através da sincronia exigida para o bom desempenho
das duplas.
JOGO DA FRUTA
Material
Uma bola
Desenvolvimento
As crianças formam um círculo e uma vai para o meio da roda. Cada criança escolhe uma
fruta.
A criança que está no meio da roda deverá jogar a bola para cima e gritar o nome de uma
fruta. A criança (fruta- escolhida) pega a bola enquanto as demais crianças correm. Ao pegar
a bola a criança grita: Salada de frutas. Ao som dessa ordem quem estiver correndo deverá
parar.
A criança que está com a bola a arremessará tentando acertar um colega. As crianças não
poderão sair do lugar para esquivar da bola.
A criança que for acertada irá para o meio do círculo e chamará uma outra fruta.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Objetivos:
Desenvolvimento da atenção, rapidez, coordenação viso-motora e vocabulário (frutas).
Pele de serpente
Desenvolvimento
As crianças devem formar uma fila, de pernas abertas e mãos nos ombros do colega da
frente.
O último da fila deverá rastejar entre as pernas dos colegas até chegar ao início da fila.
Depois será a vez do penúltimo da fila, e assim sucessivamente, até que todas as crianças
mudem de lugar.
Ao terminar a fila pode recomeçar em sentido contrário.
O jogo terminará quando as crianças perderem o interesse pela brincadeira.
Objetivos
Desenvolvimento da atenção, coordenação motora, organização espaço-temporal.
Caçador de Tartarugas
Material
Uma quadra de esportes
Desenvolvimento
As crianças dispersam-se pela quadra e o professor escolhe um “caçador” que irá caçar
as “tartarugas”.
Dado o sinal de início o “caçador” sai correndo para pegar os colegas. Esses evitarão
ser apanhados deitando-se no chão, de costas, braços e pernas encolhidos, imitando
uma tartaruga (deitadas sobre o dorso), devendo permanecer assim, apenas por alguns
segundos. Enquanto estiverem nessa posição, não poderão ser caçados. A “tartaruga” que
for apanhada sai do jogo. Vencerá o último a ser pego.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Objetivos
Organização espacial e temporal, equilíbrio estático, velocidade, coordenação motora.
Observação
Conforme o número de participantes, pode-se escolher dois ou três “caçadores”.
A mágica
Material
Um pano para cada participante tapar os olhos.
Desenvolvimento
Crianças em dupla. Uma deverá estar deitada no chão com os olhos vendados, a outra ao
seu lado com o pano na mão.
A criança da dupla que está com o pano na mão deverá, com o mesmo, tapar uma parte
do corpo do seu colega, e dizer: “Fulano, sumiu uma parte de seu corpo. Qual foi?”.
A criança que está com os olhos vendados deverá responder, e depois de um certo tempo
trocar as posições.
Objetivos
Desenvolver esquema corporal.
Galinha cega
Material
Garrafa pet vazia e uma venda para os olhos.
Desenvolvimento
Formar uma roda e uma das crianças ficará no meio dessa roda, a “galinha cega” no caso,
com uma garrafa pet nas mãos e os olhos vendados.
A roda começa a girar e a cantar e quando a galinha cega bater no chão com sua garrafa
pet, a roda para.
A galinha cega deve estender sua garrafa pet em direção a outra criança, que se aproximará,
ficando em frente e ao alcance das mãos da galinha cega. Essa deverá tentar reconhecer o
colega pelo tato. Se conseguir, essa criança será a galinha cega. Caso contrário, o jogador
volta para seu lugar e o jogo continua.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Ganhará a partida, a criança que conseguir ficar menos tempo no meio da roda.
Objetivos
Desenvolver esquema corporal, organização espacial, socialização.
Cabra-cega
(Também conhecido por cobra-cega, pata-cega, galinha-cega)
Material:
Uma tira de tecido escuro ou um lenço para vendar os olhos da cabra-cega.
Desenvolvimento:
Após a escolha do espaço onde será feita a brincadeira, as crianças irão sortear quem será
a cabra-cega.
Em seguida, vendar os olhos de uma criança, a cabra-cega. As crianças rodam a cabra
e saem correndo. A cabra deve agarrar alguém e adivinhar quem é. Se acertar, a criança
escolhida será a próxima cabra-cega. Se errar, o jogo continua.
Objetivos:
Desenvolvimento da coordenação motora, atenção e sentido de localização, percepção e
discriminação tátil e auditiva.
Cabra-cega ( variação )
Todos formamf uma roda e ficam de mãos dadas. Quem for escolhido para ser a cabra-cega
fica com os olhos vendados e vai para o meio da roda.
A cabra-cega tem de agarrar alguém da roda, que não pode ficar parada: quem estiver do
lado para onde a cabra estiver indo, foge; quem está do outro lado, avança. Se a cabra-cega
for esperta, conseguirá pegar alguém que está atrás dela.
Se a corrente da roda quebrar, o jogador que estiver do lado esquerdo de quem soltou a
mão fica sendo a cabra-cega e a brincadeira começa de novo.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Jogo das argolas
Material
Argola, 3 garrafas pet numeradas, saquinho contendo letras.
Desenvolvimento
As crianças deverão encaixar as argolas nas garrafas pet, dispostas verticalmente no
chão.
A criança após jogar a argola encaixando-a na garrafa, sorteará uma letra e terá de dizer
palavras começadas com a letra sorteada, na quantidade indicada pelo número registrado
na garrafa onde a argola se encaixou.
Por exemplo: Se a argola se encaixar na garrafa de numeral 2 e a letra sorteada for a letra
F, a criança terá de dizer duas palavras iniciadas pela letra F.
Importante
O número de garrafas e de letras a serem sorteadas irá aumentando conforme o processo
de aquisição de leitura e escrita da sua turma. Inicialmente pode-se colocar somente as
vogais dentro do saquinho se estas forem as letras trabalhadas no momento.
Passa anel
Material
Um anel. (O anel pode ser substituído por uma pedrinha).
Desenvolvimento
As crianças ficam em fila, lado a lado, sentadas ou em pé, com as mãos unidas.
Uma delas é escolhida para passar o anel que está entre as suas mãos.
Inicia-se o jogo com a criança que está com o anel, passando de mão em mão das outras
crianças, tentando deixar o anel por entre mãos unidas. Enquanto, a criança passa o anel
vai dizendo:
- “Tome este anelzinho e não diga nada a ninguém”.
Após passar por todas as crianças, ela já deverá ter deixado o anel com uma delas.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Após isso, a criança que estava com o anel e que o passou a outra, pergunta a qualquer
uma das crianças, menos àquela que está com o anel:
- “Com quem você acha que está o anel?”
Se a criança escolhida acertar, ela recomeça a brincadeira, passando o anel.
Variação
As crianças se sentam em roda segurando um barbante amarrado contendo um anel. Uma
criança fica fora da roda com os olhos vendados enquanto as crianças cantam: “Perdi
meu anel no buraco da parede. Quem achar me dê de volta meu anel de pedra verde”. Ao
final da música a criança de olhos vendados se volta para o grupo e tenta descobrir com
quem está o anel. Caso erre, a criança que está com o anel assume o seu lugar e, assim,
sucessivamente.
Gato e rato
Regras
Definir entre as crianças quem será “o gato” e quem será “o rato”.1 -
As crianças da roda irão estabelecer a que horas o rato vai chegar, enquanto o gato2 -
estiver distante.
A roda será considerada a casa que protege o rato e deverá impedir a entrada do3 -
gato sem soltar as mãos.
Quando o gato conseguir entrar na roda, as crianças deverão permitir que o rato saia4 -
e, assim, sucessivamente.
Desenvolvimento:
As crianças, de mãos dadas, formam um círculo, ficando uma dentro dele (rato) e outra fora
(gato).
Enquanto as crianças giram, acontece o seguinte diálogo:
Gato: - Seu ratinho está em casa?
As crianças na roda: - Não, Senhor!
Gato: - A que horas ele volta?
As crianças: - Às oito horas. (ou qualquer outra)
Gato: - Que horas são?
As crianças: - Uma hora.
Gato: - Que horas são?
As crianças: - Duas horas.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Ao chegar a hora determinada pelo grupo, as crianças param de rodar e o gato lhes
pergunta:
- Seu ratinho já chegou ?
As crianças: - Sim, Senhor !
Gato: - Dão-me licença para entrar ?
As crianças: - Sim, Senhor !
Começa então a perseguição do gato ao rato, que as crianças ajudam a esconder, facilitando
sua entrada e a saída do círculo e dificultando a passagem do gato.
O jogo terminará quando o gato conseguir pegar o rato.
Mamãe, posso ir?
Desenvolvimento
Traçar no chão duas linhas distanciadas mais ou menos oito metros, uma da outra.
Definir qual criança será a “mamãe” e as demais serão os “filhos”.
As crianças, “os filhos”, ficam atrás de uma das linhas e a “mamãe” atrás da outra, do lado
oposto.
A brincadeira consiste em “os filhos” avançarem em direção à linha em que está a
“mamãe”.
Isso é feito através de vários tipos de passos, ordenados conforme a vontade da “mamãe”.
As crianças perguntam: - Mamãe, posso ir?
Mamãe: - Pode.
Crianças: - Quantos passos?
Mamãe: - Dois de formiguinha. (poder ser de outro tipo) avançado em direção à “mamãe”.
A criança que chegar primeiro junto à mamãe será sua substituta.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Tipos de passos
formiguinha (colocar o pé unido à frente do outro);
elefante (avançar com passos enormes, terminando com um pulo);
canguru (movimentar-se, pulando, agachando);
cachorro (avançar de quatro pés, isto é, usando os pés e as mãos).
Quente e frio - esconder objetos
Desenvolvimento
Uma criança esconde um objeto, enquanto as outras fecham os olhos. À voz de “pronto”, as
crianças saem a procurar o tal objeto.
Quem escondeu o objeto vai orientando, conforme a distância que os outros estiverem
do esconderijo: “Está quente” (quando próximo), “Está frio”, (quando distanciado), “Está
queimado” (quando bem perto).
Quem encontrar o objeto será encarregado de escondê-lo na repetição da brincadeira.
Jogo da cadeira ou dança das cadeiras
Material
uma cadeira a menos que a quantidade de crianças, som e cd ou fita cassete.
Desenvolvimento
Colocar as cadeiras em círculo. Todas as crianças sentam, uma fica de pé.
O professor coloca a música e dá início à brincadeira.
Todos levantam e andam em roda das cadeiras ao som da música.
Quando a música parar, cada criança deverá sentar em uma cadeira.
Quem ficar sem lugar, sai da brincadeira.
Assim, as cadeiras vão sendo retiradas, uma a uma, diminuindo o número de
participantes.
Vence aquele que conseguir sentar na cadeira que restar.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Pular elástico
Material
Um elástico grande com as extremidades costuradas. Para cada grupo de três crianças.
Desenvolvimento
Duas crianças entram no elástico e o conservam estirado, na altura dos tornozelos, pernas
afastadas (elásticos em linhas paralelas).
Uma criança pula sobre o elástico distendido, realizando uma série de provas.
Prova I
pular no lado 1, ficando com um pé dentro do paralelo e o outro fora;a)
pular no lado 2, ficando com um pé dentro e o outro fora.b)
Prova II
pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 1) e o outro fora (lado 2);a)
pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 2) e o outro pé fora (lado 1).b)
Prova III - “Triângulo”
O jogador que é o pulador toma lugar num dos lados, segurando o elástico coma)
as duas pernas: pula, deixando só uma perna prendendo o elástico com as duas
pernas;
repete o mesmo movimento com o outro pé.b)
Prova IV – “Dois triângulos”
-pular, levando o elástico do lado 2 para frente (lado 1) com um pé, trazendo no calcanhar
do outro pé o elástico do lado 1 para o 2.
Prova V - “Xis”
a partir do lado 1, pular, colocando um ponto inicial:a)
b) a partir do lado 1, pular, com os dois pés juntos de cada lado do “Xis” e saltar forab)
para o lado. 2: repetir o mesmo tipo de pulo, voltando ao lado 1.
Conforme acerto entre o grupo lúdico, a colocação do elástico pode subir até a barriga da
perna.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
“Eu com as quatro”
Desenvolvimento
Crianças em número de quatro, em círculo, sem dar as mãos.
O jogo consiste num movimento seqüenciado de batidas de mãos acompanhadas por versos
ritmados.
Iniciam dizendo “1, 2, 3, 4”, batendo com as mãos nas laterais das coxas. A seguir associam
os seguintes gestos: “E eu” - batem no peito com os braços cruzados à frente; com as
quatro” - batem com as palmas das mãos nas palmas das companheiras laterais, mãos
em posição vertical, com flexão do punho, ponta dos dedos para cima; “E eu” - palmas
individuais, à altura do peito; “com essa” - batem palmas nas da companheira que está
colocada à esquerda; “E eu” _ palmas individuais; “com aquela” - batem palmas nas da
companheiras que está colocada a à direita; “E nós” palmas individuais; “por cima” - as
companheiras, que estão frente a frente,, batem as palmas uma da outra, em posição
mais elevada; “E nós”- palmas individuais; “por baixo” - batem nas palmas das mãos da
companheira que está à frente, em posição mais abaixo; “E eu” - batem no peito com os
braços cruzados à frente; “com as quatro”- batem com as palmas das mãos nas palmas das
companheiras laterais.
A brincadeira segue com a movimentação já descrita, porém, a cada repetição as crianças
alternam as posições, ou seja, quem numa vez bateu “por cima” baterá, inicialmente, “por
baixo”.
Letra da cantiga
Um dois, três, quatro.
E eu com as quatro,
e eu com essa,
E eu com aquela,
E nós por cima,
E nós por baixo.
Bis
Variação
Cê, cê, cê (batendo com as mãos nas laterais das coxas).
Uma banana pra você ( cruzam os braços sobre o peito, batendo com as palmas das mãos
nos próprios ombros).
E eu com as quatro.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Escravos de Jô
Número de participantes:
Distribuir as crianças em grupos de 5 a 10.
Desenvolvimento:
Crianças sentadas no chão em círculo; um objeto (pedrinha, caixa de fósforo ou
sementes).
As crianças vão entoando a cantiga, marcando os tempos fortes; passam o objeto de
uma para outra, no sentido dos ponteiros do relógio. Somente na parte onde dizem “zigue -
zigue - zá” o objeto é passado na direção contrária, retornando-se, logo a seguir, à primeira
direção contrária, retornando-se, logo a seguir, à primeira direção. Quem erra cai fora. Os
últimos dois serão os vencedores.
Letra da cantiga:
Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Bota, tira.
Deixa o Zé Pereira
Ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue - zigue - zá
Bis
Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, bota.
Deixa o Zé Pereira
Ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue-zigue-zá
Atenção - concentração
Desenvolvimento
Crianças em círculo.
No início, dizem juntos “Atenção” e batem palmas três vezes. Segue: “Concentração” - três
batidas de palmas; “Vai haver revolução “ e o líder completa “Se você não disser o nome de
...” (fruta, brinquedo,etc ou palavra que comece com determinada sílaba ou letra). Seguindo
a ordem da roda (direita ou esquerda), um de cada vez responde à solicitação feita.
Quem não atender à ordem deverá “pagar” uma prenda sugerida pelo líder: imitar bailarina,
pular num pé só, etc).
A cada rodada haverá a troca do líder.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESCOBRINDO NOVAS FORMAS DE GRAFAR AS LETRAS
Alguns a chamam de letra “bastão”, outros de “caixa alta”, ainda imprensa ou maiúscula.
Todas essas nomenclaturas identificam o mesmo tipo de letra que é o tipo sugerido, pela
equipe elaboradora deste Guia, para a alfabetização dos alunos de seis anos. A letra bastão
é ideal para iniciar o processo de alfabetização, pois requer menos coordenação motora, é
fácil de ser copiada e é assimilada rapidamente pelos alunos. Eles conseguem reproduzir
as palavras que o alfabetizador escreve no quadro de giz e a identificam nos mais diversos
contextos, como: televisão, jornais, revistas, outdoors, livros, placas de transito, sinalizações
de hospitais, ambulâncias, rótulos de embalagens, letreiros, teclas de computadores, etc.
A escrita inicial dos alunos não é uma simples reprodução mecânica da língua, mas um
processo de assimilação e percepção dos objetos, pessoas, lugares, fatos, enfim, tudo na
vida tem um nome. Esse nome pode ser representado de forma escrita e quando escrito
pode ser entendido por todos, pois a língua possui padrões construídos pelo homem para
que o entendimento das palavras seja mantido ao longo da história. Portanto, quando a
criança ainda está sendo alfabetizada não é aconselhável utilizar vários tipos de letra, pois
essa diversidade só complicará e dificultará o processo de assimilação e entendimento da
língua. A apresentação dos diversos tipos de letra deve ser feita após assimilação do código
da escrita, aproveitando palavras significativas para as crianças da turma. A alfabetização
deve ser natural e refletir os contextos sociais para que ocorra de forma eficaz e, os alunos
colham dela o gosto pela leitura e pela prática da língua nos mais diversos contextos sociais
e culturais.
À medida que suas crianças avançam nas hipóteses sobre a escrita é imprescindível que seja
intensificado o trabalho com outras formas gráficas, apresentando novos suportes textuais e
explorando o alfabeto exposto na sala de aula. Oriente para que as crianças percebam que
uma mesma letra pode ser grafada de formas diferentes: maiúscula, minúscula, cursiva e
bastão.
A partir da avaliação diagnóstica de sua turma nesse segundo bimestre você, alfabetizador,
poderá perceber a necessidade ou não de introduzir a letra cursiva. A letra cursiva, por usar
linhas onduladas e entrelaçadas, exige mais coordenação motora, um maior esforço do
aluno.
Quando a criança já estabilizou suas hipóteses sobre a escrita, ou seja, assimilou o processo
da escrita convencional, usando sílabas, vogais, e percebeu as regularidades da nossa
escrita, o processo de transposição da “letra bastão” para a letra cursiva fica mais fácil, pois
a criança não precisa se preocupar com letras a utilizar, e sim, com os aspectos gráficos e
mecânicos.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
PRÁTICAS DE LETRAMENTO - FESTA JUNINA
A valorização dos saberes construídos dentro e fora da sala de aula deve ser condição
para que o alfabetizador se aproprie do tema escolhido, como por exemplo, o tema FESTA
JUNINA sugerido para o guia do 2º bimestre do 1º ano do ciclo de alfabetização.
Esse tema pode ainda não ter sido trabalhado ou sistematizado pelas crianças de 6
anos, mas quando se aprende na escola e, principalmente, quando a proposta de ensino
é planejada com base em pesquisa e discussão coletiva, (alunos e comunidade escolar)
torna-se elemento fundamental para a efetivação da alfabetização.
Apresentaremos situações de letramento que possibilitem a intervenção do alfabetizador
e a necessidade da utilização de práticas reais de leitura e escrita, no contexto da festa
junina.
As atividades propostas, além dos aspectos cultural e lúdico, são uma ótima oportunidade
para se trabalhar a coordenação motora, esquema corporal, conceitos (em cima, embaixo,
esquerda, direita, à frente, atrás, etc.), contribuindo no desenvolvimento de habilidades para
a aquisição da escrita e leitura.
Na prática pedagógica – letramento e festa junina, indicaremos textos instrucionais que dão
orientações precisas para a realização de diversas atividades: montar um adereço para a
decoração da festa, seguir uma instrução escrita de como realizar as brincadeiras típicas
de uma festa junina. O discurso do texto instrucional, especificamente em receitas e em
manuais, normalmente, vem divididos em duas partes: uma contém listas de elementos a
serem utilizados e a outra explica como proceder no seu uso.
Várias receitas de comidas típicas da festa junina levam milho: milho cozido, mingau,
pamonha, bolo de milho, canjica, pipoca, etc. Além de pesquisar sobre
essas receitas, que tal construir um milharal de mentirinha com as crianças de 6 anos?
Quando o milharal estiver pronto, monte junto com as crianças um espantalho para protegê-
lo.
Agora que o mi-
lharal ficou pronto, que
tal montar um espantalho
para espantar as aves
famintas?
MILHARAL
Material necessário
• Tubos de papel higiênico
• Papel fantasia amarelo
• Papel crepom verde e amarelo
• Tesoura
• Cola
Como fazer
1. Com a ajuda dos alunos colecione tubos de papel higiênico.
2. Encape-os com papel fantasia amarelo para serem a base de cada milho.
3. Coloque a meninada para picar papel crepom amarelo fazendo bolinhas que
futuramente serão os grãos.
4. Passe cola em apenas uma parte dos tubos que já estiverem encapados e peça às
crianças para colarem nele as bolinhas de papel crepom.
5. Finalize cada “espiga” com papel crepom verde.
6. Arme o milharal numa grade ou tela da escola, adicionando algumas folhas em papel
crepom verde.
ESPANTALHO
Material necessário
- 2 cabos de vassoura
- Meio metro de tecido ou TNT
- Barbante
- 1 camisa de manga comprida velha
- 1 calça velha
- Agulha e linha
- Palha de milho
- Chapéu de palha
- Tinta para tecido
- Jornal ou revistas usadas
- 1 lata grande cheia de areia
Como fazer
1. Amarre os cabos de vassouras formando um T.
2. Costure a base da camisa no cós da calça.
3. Faça um furo entre as pernas da calça.
4. Vista a roupa na armação.
5. Peça às crianças para amassarem os jornais ou as revistas para o enchimento do
espantalho.
6. Amarre as bocas da calça e os punhos da camisa com barbante para que o enchimento
não escape.
7. Acrescente a palha de milho na finalização das pernas e braços.
8. Para a cabeça, dobre o pano ao meio e peça às crianças para enchê-la com papel
amassado e depois costure-a na gola da camisa.
9. Pinte um rosto bem legal na cabeça.
10. Coloque o chapéu.
11. Espete o cabo de vassoura na areia.
Inicie essa proposta lendo para as crianças o texto acima. Peça que listem tudo que foi
pedido nas instruções e, escreva item por item, com a interferência das crianças. É uma
ótima oportunidade para se evidenciar a importância da escrita numa situação prática.
Em outra situação de letramento, construa com as crianças um bilhete pedindo a ajuda das
famílias na coleta do material que será utilizado na tarefa. Coloque em evidência aspectos
importantes desse gênero textual: para quem estamos escrevendo? Quais palavras
usaremos para que o pessoal de casa compreenda nosso pedido? Como despedir? Devemos
agradecer antecipadamente? Como a pessoa que lerá o bilhete ficará informada do prazo
para enviar o material pedido? Etc.
No intuito de continuar o trabalho com textos instrucionais seguem alguns exemplos para
que o alfabetizar leia e desenvolva a instrução a ser seguida com as crianças:
ARGOLAS
Material necessário
• Tiras de papel colorido
• Cola ou fita adesiva
Como fazer
Cole as tiras de papel em círculo, uma dentro da outra, usando cores alternadas e diversificadas. Quando estiver
no comprimento de 10 metros, pregue as argolas na sala de aula ou pátio da sua escola.
FIGURAS CAIPIRAS
Material necessário
• Cabaças, peneiras, vassouras ou bacias plásticas
• Tintas variadas ou retalhos de papel colorido
• Corda desfiada ou palha de milho.
Como fazer
Pintar ou recortar no papel colorido, olhos, boca, nariz e colar na base (cabaça, peneira, bacia ou vassoura).
Com a corda desfiada ou palha de milho, fazer a cabeleira.
Observação: depois de montada a figura, as crianças podem colocar acessórios que quiserem como chapéu,
laços de fita, colares, gravata, brincos colarinhos, etc.
As brincadeiras na festa junina, a tornam inesquecível! Uma boa festa junina não dispensa
as comidas típicas, a quadrilha, a pescaria, a corrida da batata, entre outras...
Listamos algumas brincadeiras para deixar a sua festa mais divertida. As brincadeiras
indicadas são um pretexto para o trabalho com a psicomotricidade contextualizada. Escolha
as brincadeiras conforme o perfil da sua turma e bom divertimento!
Pescaria
Pode ser na água com peixinhos de plástico ou na areia com peixinhos em cartolina. Os
pescadores têm que conseguir pegar os peixes, que correspondem a diferentes brindes.
Material necessário
Caixa de papelão com areia
Cartolina
Cola
Tesoura
Clipes
Barbante
Varetas
Variação (1) Como fazer
Recortar muitos peixes em cartolina colorida. Fazer um corte no lugar da boca do peixe e
prender um clipe aí (parecerá uma argola). Fazer varas de pescar amarrando um barbante
em cada vareta. Depois, na outra ponta do barbante amarre um outro clipe aberto na lateral.
O clipe quando aberto tem o formato de gancho, como um anzol. Espete os peixes numa
grande caixa com areia. As crianças usam fichas para terem direito a pescar. A cada peixe
levantado, corresponderá um prêmio.
Acertar no alvo
Material necessário
• Caixa de papelão com a figura de um caipira com a boca bem aberta
• Cola
• Tesoura
• Papel colorido ou tinta guache
• Serragem de madeira
• Meias
• Agulha e linha para finalizar as bolas de meia
Como jogar
Cada jogador recebe três bolinhas de meia com enchimento de serragem e, de uma certa
distância, procura jogá-las dentro da boca de um grande caipira, desenhado em cartolina.
Ganha um brinde quem conseguir acertar pelo menos uma bola dentro da boca do caipira.
Colocar bigode no caipira
• Material necessário
• Cartolina com a figura de um caipira
• Papel colorido ou tinha guache
• Cola
• Tesoura
• Pincel
• Fita adesiva para pregar o bigode
• 2 vendas para os olhos
Como fazer
Desenhar o rosto de um caipira na cartolina. Colar nele, papel colorido ou pintá-lo. Cada
jogador, de olhos vendados, tentará colocar um bigode na figura. Vencerá o que mais se
aproximar do objetivo.
Catar amendoim
Material necessário
• Grãos de amendoim
• Colheres
• Giz
Como brincar
Trace com o giz a linha de partida e a linha de chegada. Cada criança deve apanhar, com
uma colher, os amendoins colocados à sua frente, a uma certa distância, e levá-los para seu
lugar, junto à linha de partida, um de cada vez. Vence quem primeiro reúne cinco grãos, ou
um outro número, a definir.
Corrida de sacos
Material necessário
• Giz
• Apito
• Sacos de pano ou aniagem
Como brincar
Semelhante à corrida do saci, fazendo cada jogador o percurso com o corpo enfiado em um
saco, bem preso à cintura. Vence quem chegar primeiro.
Corrida do saci
Material necessário
• Giz
• Apito
Como brincar
Riscar no chão duas linhas paralelas e distantes uma linha de saída, outra de chegada. Ao
sinal do apito, as crianças saem pulando num pé só, em direção à linha de chegada. Vence
quem chegar primeiro.
Correio-elegante
Material necessário
• Papel
• Caneta
• Cesta ou caixinha enfeitada
Como brincar
Cada interessado escreve sua mensagem num cartão ou papel colorido. Para facilitar, pode-
se levar alguns cartões prontos com quadrinhas amorosas ou engraçadas. O entregador
passeando pela festa vai entregando aos destinatários e recebendo novas mensagens.
Cadeia
Material
• Cadeiras
• Microfone
Como brincar
Escolhe-se um local isolado ou cercado por cadeiras, para ser a cadeia. Nomeia-se (ou
sorteia-se) um delegado e seus ajudantes. O preso vai até a cadeia e, paga uma prenda
(mostra uma habilidade), para ser solto, que pode ser: cantar, recitar, dançar, fazer uma
imitação, etc. Se houver um palco com microfone, a cadeia pode ser colocada num canto
dele. E a prenda, ao ser paga diante do microfone, será vista por todos da festa.
Cadeia (variação)
Se o correio elegante serve para se aproximar de sua paquera, a cadeia é a chance de se
livrar daquele(a) chato(a) que não sai do pé. Paga-se e então, os policiais prendem quem
está incomodando. São as pessoas quem decidem por quanto tempo o sujeito fica preso.
Corrida do ovo na colher
Material necessário
• Ovo cozido, batata ou limão
• Colheres
• Giz
Como brincar
Marca-se um local de partida e outro de chegada.
Cada corredor deve segurar com uma das mãos (ou
a boca) uma colher com um ovo cozido sobre ela.
Vence quem chegar primeiro ao local de chegada,
sem derrubar o ovo. Se quiser variar, substitua o
ovo cozido por batata ou limão.
Corrida do Saci ou Corrida dos
sapatos
Material necessário
• Giz
Como brincar
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes, uma da outra. Na primeira linha, os corredores
tiram os sapatos, que são levados para trás da outra linha, onde são misturados. Dado o
sinal, eles devem sair pulando com o pé esquerdo até a outra linha. Depois de calçar seus
sapatos, devem retornar, pulando com o pé direito. Vence quem chegar primeiro ao local de
chegada, estando calçado de modo correto.
Corrida de dois
Material necessário
• Giz
• Sacos de pano ou aniagem
Como brincar
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes são reunidos em duplas.
O pé direito de um é colocado dentro do saco junto com o pé direito de seu par. Dado o sinal,
as duplas participantes devem correr até a chegada. Vence a dupla que chegar primeiro.
Corrida do ovo na colher
Jogo do bicho ou Rabo do burro
Material necessário
• 4 cartolinas coladas formando um grande retângulo com o desenho de um burro de
costas
• Tinta guache
• Fita adesiva
• Rabo do animal em papel crepom
• Venda para os olhos
Como brincar
Desenhar um burro de costas ou de lado numa cartolina e prender o cartaz numa parede.
Cada criança deve receber uma etiqueta autocolante grande (já destacada). De olhos
vendados, a criança deve caminhar até o desenho e colar o rabo do animal. Quem colocar
o rabo mais próximo do local correto é o vencedor.
Corrida do milho
Material necessário
• Giz
• Bacia
• Grãos de milho
• Colheres
• Copo descartável
Como brincar
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes, uma
da outra. Atrás de uma das linhas, coloca-se uma
bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os
participantes são reunidos aos pares - um deles
segura uma colher e o outro um copo descartável.
Dado o sinal, os participantes com a colher correm
até a bacia. Enchem a colher com milho e voltam
para a linha de largada. Lá chegando, colocam o
milho no copo que o companheiro segura. Vence
a dupla que primeiro encher o copinho com milho.
Dança da laranja
Material necessário
• Aparelho de som
• Laranjas
Como brincar
Formam-se alguns casais para a dança. Uma laranja é colocada entre as testas de cada
par. Os casais devem dançar, sem tocar na laranja com as mãos. Se a laranja cair no chão,
o casal é desclassificado. A música prossegue até que fique só um casal.
Jogo da pipoca
Material
• Folhas de jornal, de catálogo telefônico ou de
revistas velhas
• Giz
• Papel
• Lápis de escrever ou caneta
Como brincar
Desenhar no chão um retângulo de 20 m de comprimento
e dividí-lo ao meio no sentido vertical assim:
As crianças irão amassar folhas de jornal, catálogo telefônico ou revistas velhas. Cada folha
amassada corresponde a uma pipoca.
Organize sua turma em dois grupos. Cada grupo ocupará um lado do campo.
Ao sinal do professor as crianças jogarão as “pipocas” para o campo do time adversário.
Ao som do apito todos deverão parar de jogar os papéis amassados para que se efetive a
contagem das “pipocas”.
Vence ao grupo que tiver o menor número de pipocas no seu campo.
Objetivos
Desenvolver espírito de equipe e coordenação motora.
Estabelecer a relação quantidade e número.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
TRABALHO COM CRUZADINHAS
No momento inicial da alfabetização, as cruzadinhas oferecem ótimas oportunidades para
que as crianças decifrem os códigos antes de saber ler convencionalmente, compreendam
a natureza da relação oral/escrita (fonema/grafema), utilizem o conhecimento sobre o
valor sonoro das letras, usando a leitura nas estratégias de antecipação e verificação das
hipóteses sobre a escrita que já construíram consultando listas de palavras.
Essa atividade seria muito difícil para as crianças que ainda não escrevem alfabeticamente,
trazendo muitos conflitos quando ainda não sabem quais letras a escolher para preencher
os quadradinhos. Outro desafio seria a quantidade de letras para que todos os quadradinhos
sejam preenchidos. Desafios que viriam consolidar a relação entre o valor sonoro das letras
e a quantidade de letras a serem usadas na escrita. A relação imagem – grafema poderá ser
proposta para a redação das palavras.
Antes de propor essa atividade, o alfabetizador deve ensinar as regras de como funciona
a brincadeira: cada espaço será preenchido por apenas uma letra, não podendo faltar e
nem sobrar espaços (se ocorrer, está errado); algumas palavras serão escritas no sentido
horizontal e outras na vertical, seguindo indicações das figuras.
Para fazer com que essa atividade se torne um desafio a ser vencido, sendo possível
confrontar as hipóteses levantadas pelas crianças na escrita inicia-se esse exercício com
uma LISTA DE PALAVRAS, onde o aluno encontrará, entre outras palavras, aquela que se
encaixa conforme o número de letras relacionando-as ao número de quadradinhos a serem
preenchidos.
Até que as crianças assimilem todas as regras dessa atividade, o alfabetizador trabalhará
coletivamente, com a turma, usando letras móveis num cartaz.
Passo a passo, o alfabetizador reforçará as regras do jogo seguindo as sugestões das
crianças que irão consultar a lista de palavras a serem usadas.
Quando as regras da brincadeira estiverem assimiladas, organize duplas considerando os
conhecimentos sobre o sistema de escrita de seus alunos, entregando para cada um, uma
cópia da atividade. Oriente como deve ser usada a lista de palavras para os alunos que
ainda não escrevem, convencionalmente:
PRÁTICA PEDAGÓGICA
TRABALHO COM CRUZADINHAS - CONTINUAÇÃO
-Contar os quadradinhos vazios que há para escrever e a palavra correspondente ao
desenho. (Por exemplo:, há seis espaços em que se escreverá “pipoca”; quer dizer que
essa palavra se escreve com seis letras e a ilustração e o número de quadradinhos auxiliará
para a escolha da coluna.)
-Procurar na lista a palavra “pipoca” fazendo correspondência entre as letras e os sons, para
descobrir qual é a palavra.
Durante a prática, acompanhe os alunos, em dupla, certificando-se de que compreenderam a
atividade. Percebendo que estão tendo dificuldades para localizar as palavras, dê dicas para
ajudá-las na tarefa perguntando: “Com que letra acham que começa? Como localizaremos
a palavra?”
Explore a lista de palavras com as crianças, ajudando-as a contar os espaços, explicando
que esses correspondem ao número de letras da palavra. Oriente para localização da
palavra em questão no conjunto da lista, usando o que sabem sobre as letras.
Graduando a dificuldade dessa atividade, inclua na lista mais palavras do que as necessárias
para preencher a cruzadinha. Assim, aumenta o desafio relacionado à escrita; de outra
forma, bastaria contarem os espaços para descobrir as palavras.
Posteriormente, inclua algumas palavras que comecem e terminem com as mesmas letras
que serão utilizadas, pretendendo assim favorecer a busca de outros indícios, além das
letras iniciais e finais.
No software Alfabetizar haverá um recurso para que o professor possa montar várias
cruzadinhas temáticas de acordo com os modelos abaixo. Pode montar a cruzadinha e
imprimir em papel ou proporcionar o preenchimento utilizando o teclado, mouse e o monitor.
No uso da cruzadinha através do software o aluno poderá trabalhar com elementos em
multimídia (sons, imagens em movimentos e letras de cores diferenciadas).
CRUZADINHA 1
RESOLVA A CRUZADINHA DANDO NOME ÀS FIGURAS.
CONSULTE A LISTA DE PALAVRAS:
PIPOCA – MÃO – BALÃO – LATA
CRUZADINHA 2
VAMOSTRABALHAR ALGUMASPALAVRASDAQUADRINHAPARA
AMAMÃE. OBSERVE OS DESENHOS E RESOLVAACRUZADINHA
ESCOLHENDO A PALAVRA CERTA NO QUADRO ABAIXO:
PAPAI – MAMÃE – GALINHA -
BOTÃO - CORAÇÃO
CRUZADINHA 3
VAMOS ESCREVER OS NOMES DAS FIGURAS. RESOLVA A
CRUZADINHA ESCOLHENDO A PALAVRA CERTA NO QUADRO
ABAIXO:
3 LETRAS 4 LETRAS 5 LETRAS 6 LETRAS 7 LETRAS
BOM
MÃO
TEM
TATU
BOTA
FOCA
SABÃO
PENTE
DENTE
PIPOCA
SACOLA
TIJOLO
GALINHA
CANJICA
QUENTÃO
CRUZADINHA 4
PARA RESOLVER ESTA CRUZADINHA VOCÊ DEVERÁ ESCOLHER AS PALAVRAS
CERTAS NO QUADRO ABAIXO:
3 LETRAS 4 LETRAS 5 LETRAS 6 LETRAS 7 LETRAS
PÃO
MÃO
CÃO
GATO
GALO
PATO
BALÃO
SABÃO
LIMÃO
PIPOCA
PIJAMA
PICOLÉ
GALINHA
MINHOCA
GATINHA
PRÁTICA PEDAGÓGICA
JOGO DA FORCA NA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA E LEITURA
Ao longo do ano, a brincadeira com o jogo da forca ajudará as crianças a consolidarem a
identificação, o reconhecimento, o traçado das letras do nosso alfabeto e a escreverem,
antes de escrever convencionalmente. Contribuindo, assim, para avançarem em seus
conhecimentos sobre a escrita, colocando suas hipóteses sobre a escrita em questão.
Nessa adaptação, o alfabetizador deverá organizar duplas, trios ou quartetos e entregará para
o líder da rodada uma cartela com lista de palavras ou de nomes dos alunos da turma.
Com a palavra ou nome escolhido, o líder desenha os espaços e avalia se as letras sugeridas
pelos colegas serão utilizadas ou não. A cada letra errada, o líder desenha uma parte do
corpo na ponta da forca. Se o corpo for montado antes do grupo descobrir que letras formam
a palavra, o líder completará as letras restantes, desvendando qual era a palavra em questão.
Em seguida, outro colega assumirá a liderança do jogo.
O alfabetizador poderá organizar grupos de palavras seguindo uma classificação, por
exemplo:
-Lista de nome dos meninos da turma
-Lista de nome das meninas da turma
-Comidas típicas de festa junina: milho, pipoca, canjica, broa, arroz doce
-Brincadeiras típicas de festa junina: pescaria, futrica, bocão, argolas
-Brinquedos: bola, boneca, bicicleta, patins, peteca, corda
-Lista de ingredientes de receitas já trabalhadas
Inicie o trabalho brincando com a classe toda, usando o quadro negro e dando pistas da
palavra que você escolheu: esse é “o nome de uma colega da nossa turma” ou esse “é
o nome de uma brincadeira da festa junina”, etc. Certamente, os alunos que já lêem e
escrevem convencionalmente terão maiores chances de indicarem as letras certas. Mesmo
assim é importante o desenvolvimento dessa atividade para que todos compreendam as
regras.
Para facilitar o processo, para os alunos que ainda não dominam a leitura e a escrita
convencional, entregue só as cartelas com palavras já trabalhadas nas parlendas, histórias,
músicas, quadrinhas e trava-línguas.
Aos poucos, vá adicionando palavras ainda não trabalhadas, mas que tenham sílabas que
as crianças já se familiarizaram.
Forme duplas, trios ou quartetos de alunos que já estabeleceram diferentes hipóteses•
de escrita.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
JOGO DA FORCA NA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA E LEITURA - CONTINUAÇÃO
Distribua as cartelas.•
Sorteie um aluno de cada grupo para ser o líder do jogo.•
Chame todos os líderes e combine qual será a palavra que os colegas deverão•
descobrir (a mesma palavra em todos os grupos). Distribua as cartelas conforme o
tema decidido. Se escolherem PIPOCA, distribua a cartela de: COMIDAS TÍPICAS
DA FESTA JUNINA.
Certifique-se de que todos os líderes tenham encontrado a palavra escolhida.•
Os líderes voltam para o grupo com um papel com traços na mesma quantidade de•
letras da palavra escolhida.
Um de cada vez, cada colega do grupo dita uma letra e o líder a registra no traço•
correspondente. As letras erradas serão anotadas no pé da página e implicam numa
parte do corpo que será desenhada na forca.
O jogo continua, até completarem todos os espaços em branco e descobrirem qual é•
a palavra. Quem descobrir será o próximo líder da brincadeira.
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PALAVRAS TRABALHADAS NO 1º BIMESTRE
LATA BISCOITO GALINHA
OVO BOTA TATU
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE BRINQUEDOS
BOLA PETECA BICICLETA
PATINS BONECA PAPAGAIO
CANJICA PESCARIA MILHO
PIPOCA BANDEIRA SANFONA
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PALAVRAS DAS PARLENDAS RELACIONADAS À FESTA JUNINA
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PALAVRAS RELACIONADAS À FESTA JUNINA
MÃO BALÃO SABÃO
RUA IOIÔ IAIÁ
FOGUEIRA MILHO PIPOCA
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PERSONAGENS DA HISTÓRIA “CHAPEUZINHO VERMELHO”
Figura 050
LOBO
Figura 051
CAÇADOR
Figura 047
CHAPEUZINHO VERMELHO
Figura 048
VOVÓ
Figura 049
MAMÃE
Figura 052
CACHORRO
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PERSONAGENS DA HISTÓRIA “DONA BARATINHA”
Figura 053
BARATINHA
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1ano

  • 1. ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO 1º ANO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO
  • 2.
  • 3.
  • 4. APRESENTAÇÃO Caro alfabetizador, A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais editou em 16 de abril de 2008 a Resolução nº 1086/08 que dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino fundamental nas escolas estaduais de Minas Gerais. Essa resolução determina a garantia de oportunidades educativas requeridas para o atendimento das necessidades básicas de aprendizagem dos educandos, prevendo a duração de nove anos para o ensino fundamental, sendo que, o ciclo da alfabetização terá a duração de três anos de escolaridade, o ciclo complementar, a duração de 2 anos e mais quatro anos finais organizados em anos de escolaridade. A programação curricular dos ciclos de alfabetização e complementar deve ser estruturada de a ampliar capacidades e conhecimentos, gradativamente dos mais simples aos mais complexos, contemplando de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o letramento (Art. 10 / Resolução SEE nº 1086/08). O ciclo da alfabetização terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que ao final de cada ano do ciclo, todos os alunos sejam capazes de: I – 1º Ano: a) desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura; b) conhecer os usos e as funções sociais da escrita; c) compreender o princípio alfabético do sistema da escrita; d) ler e escrever palavras e sentenças. II – 2º Ano: a) ler e compreender pequenos textos ; b) produzir pequenos textos escritos; c) fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais. III – 3º Ano: a) ler e compreender textos mais extensos; b) localizar informações no texto; c) ler oralmente com fluência e expressividade; d) produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
  • 5. Enfim, a Resolução 1086/08 determina que ao final do ciclo de alfabetização, todos os alunos devam ter consolidado as capacidades referentes à leitura e à escrita necessárias para expressar-se, comunicar-se e participar das práticas sociais letradas e ter desenvolvido o gosto e o apreço pela leitura. Concluído o primeiro bimestre do ano escolar é o momento de darmos prosseguimento ao trabalho com base em novas sugestões de práticas pedagógicas e propostas de atividades que darão continuidade ao processo de aprendizagem da leitura e da escrita de seus alunos. Você está recebendo o Guia do Alfabetizador referente ao 2º bimestre. Propomos que avalie os resultados em relação ao desenvolvimento da oralidade, à apropriação do sistema de escrita e à construção de procedimentos relacionados ao ato de ler, que foram propostos no 1º bimestre e que trace novas metas consultando o QUADRO DAS CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS. Observe com atenção aqueles alunos que ainda não estabelecem uma relação entre o que se fala e o que se escreve. Essa observação o ajudará na formação de grupos de trabalho produtivos em que os alunos troquem experiências acerca das hipóteses de leitura e escrita e possam assim se ajudar, com a sua mediação. Conforme o artigo 12 da Resolução 1086/08, “a escola deverá ao longo de cada ano do Ciclo, acompanhar sistematicamente a aprendizagem dos alunos, utilizando estratégias diversas para sanar as dificuldades evidenciadas.” Vamos utilizar o tema “FESTAS” para contextualizar as práticas de oralidade, leitura e escrita centrando-se nos aspectos culturais, para além da ludicidade. Utilizaremos o conceito de festas populares para contextualizar a prática por meio de pesquisas, conversas e entrevistas. Cabe à escola aproveitar as manifestações culturais ampliando o trabalho com o lúdico e aprofundando o conhecimento em relação à escrita e à leitura. As festas juninas são as principais festas populares brasileiras, depois do carnaval. São festas que resgatam as tradições típicas dos costumes do interior. As escolas de todo o país contribuem para que se mantenha essa tradição fazendo com que nessa época do ano as pessoas se contagiem com o Brasil rural e as crianças se divirtam com as comemorações. É nesse momento que a escola pode formar e desenvolver o desempenho lingüístico do cidadão e conhecer as variedades lingüísticas, ensinar a respeitar a diversidade cultural e as maneiras de falar e agir de acordo com as comunidades rurais, familiares e seus conterrâneos.
  • 6. Neste segundo bimestre continuaremos o trabalho com diversos gêneros e suportes textuais. Ampliaremos a prática da escrita e leitura conjugando novas capacidades e práticas com o foco na alfabetização e letramento. Este é o material referente às práticas pedagógicas do 2º bimestre do 1º ano do Ciclo da Alfabetização. Nele você encontrará sugestões de práticas pedagógicas que o auxiliarão no processo de alfabetização e letramento dos seus alunos. As práticas sugeridas neste Guia são: As contribuições da psicomotricidade no letramento e alfabetização• Descobrindo novas formas de grafar as letras• Práticas de letramento – festa junina• Trabalhando com cruzadinhas• Trabalhando com o jogo da forca na apropriação da escrita e leitura• Trabalhando com jogos de tabuleiro• O uso de filmes e desenhos animados na prática pedagógica• Acreditamos que por meio da leitura e reflexão do material apresentado, o trabalho com os alunos se efetive tanto no aproveitamento de sua experiência quanto no enriquecimento e valorização das metodologias e procedimentos aplicados, em busca da apropriação da alfabetização e letramento, com sucesso. Esperamos que você, alfabetizador, continue utilizando o Guia e suas dicas para renovar e resignificar ainda mais sua prática pedagógica. Aguardamos sugestões e críticas que servirão como oportunidades de aprendizagem e formação continuada. Afetuosamente, Equipe de elaboração do Guia.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. ALFA ETIZAÇÃO NO TEMPO ERTOB C HORÁRIOS INÍCIO RECREIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICAI P
  • 12.
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  • 16.
  • 17. EIXOS DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Dar continuidade às Práticas RODA DE CONVERSA e DIA DA CAIXA SURPRESA iniciadas no 1º bimestre. Propiciar situações em que a criança relate fatos da vida cotidiana, fatos ocorridos no final de semana, na hora do recreio, fazendo comentários sobre os trabalhos realizados, etc. Planejar com a participação das crianças a preparação para a festa junina: -Quem já foi a uma festa junina? - Quem já participou de uma festa Junina? -O que há numa festa junina? -O que se comemora nessa festa? Participar das interações cotidianas em sala de aula: -escutando com atenção e compre- ensão; -expondo opiniões nos debates com os colegas e com o alfabetizador. Diária Por ocasião dos preparativos da festa junina Ressaltamos a importância do “olhar avaliativo” do alfabetizador no processo de desenvolvimento do aluno, nas capacidades de cada um dos eixos sugeridos. Deve-se observar e fazer os registros de avaliações propostas no Guia, ou em cadernetas de bordo, que o alfabetizador pode trazer sempre consigo para fazer registros individuais dos alunos no cotidiano da sala de aula. Essas anotações servirão para a elaboração de um relatório do aluno, o qual deve retratar uma postura pedagógica que privilegia o seu desenvolvimento individual. Observar com atenção e registrar como as crianças se
  • 18. EIXOS DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO -Qual a contribuição que poderemos oferecer para a festa junina da escola? -O que nossa turma apresentará na festa junina? Discutir na “Roda de Conversa” os resultados da pesquisa realizada oralmente. Por ocasião dos preparativos da festa junina Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade lingüística adequada. Solicitar às crianças que dêem avisos ou recados para o alfabetizador ou para os alunos de outras turmas. Primeiramente certifique-se de que o aluno compreendeu o recado que vai transmitir. Diária comportam numa situação em que têm de ouvir e falar um de cada vez, respondendo às questões propostas pelo alfabetizador. Observar se a criança é capaz de planejar sua fala e expressar-se com clareza. Observar se a criança demonstra interesse pela atividade de discussão, com participação ativa, trazendo suas contribuições para o grupo. Observar se a criança é capaz de apresentar sugestões que atendam ao objetivo da atividade. Observar se a criança se expressa com seqüência lógica de idéias e coerência ao transmitir recados; se ouve atentamente o que lhe dizem e se faz perguntas quando não compreende bem a mensagem.
  • 19. EIXOS DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Orientar para que se comunique com objetividade e centre-se no conteúdo da mensagem. Propor a brincadeira “Telefone sem fio”. Propor a exposição oral dos resul- tados da pesquisa individual a respeito do tema proposto. Sempre que necessário Observar se a criança, ao expor o resultado da pesquisa para os colegas se expressa adequadamente, com fluência e clareza usando uma linguagem mais cuidadosa do que a coloquial. Respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifestas por colegas, professores e funcionários da escola, bem como por pessoa da comunidade extra-escolar. Demonstrar atitude respeitosa diante das variedades lingüísticas apresen- tadas pelos alunos, seus familiares e seus conterrâneos. Estimular o respeito mútuo diante das diferentes formas de expressão por meio de argumentação e exposição. Discutir o modo de falar da Turma do Chico Bento após assistirem o DVD. Sistematicamente Quinzenalmente Observar se a criança reconhece a existência de variedades lingüísticas, demonstrando respeito com a maneira de falar diferente da sua.
  • 20. EIXOS DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreensão Desenvolver atividades que exijam escuta atenta das orientações na execução das tarefas propostas como confecção de bandeirinhas, argolas, dobrar o papel para confecção dos convites e outros adereços para a decoração da festa junina. Semanal Observar se a criança acompanha as orientações e compreende o que o alfabetizador e os colegas falam, realizando com pertinência tarefas propostas. Planejar a fala em situações formais. Sugerir uma pesquisa com a ajuda da família sobre os temas trabalhados. Sugestão: a festa junina no Brasil, comidas e brincadeiras típicas, modos de vestir, músicas, etc. Orientar os alunos na apresentação do resultado das pesquisas realizadas, usando gravuras e cartazes como recursos auxiliares que facilitarão a compreensão dos ouvintes.Planejar com as crianças qual a melhor forma de transmitir o resultado das pesquisas aos interlocutores, qual a linguagem a ser usada (coloquial ou formal). Propor entrevista com funcionários da escola, pais e pessoas da comunidade, pedindo sugestões para apresentação da turma na festa junina. Mensal Por ocasião dos preparativos para a festa junina Observar se a criança preparou-se p a r a f a l a r a d e q u a d a m e n t e , controlando o tempo, fazendo exposições orais concisas e bem organizadas. Observar se a criança ouve atentamente o que lhe dizem e se faz perguntas quando não compreende bem a mensagem.
  • 21. EIXOS CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura. Orientar as crianças quanto a outras formas de enriquecer os temas pesquisados. Para aprofundamento dos mesmos, visitar a biblioteca da escola procurando informações em revistas, livros e enciclopédias. Caso sua escola possua o Laboratório de Informática visite-o, buscando informações na internet . Sempre que se fizer necessário Observar se a criança mostra-se atenta e à vontade no universo em que circulam os textos. LEITURA Dar continuidade à prática de “CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS” e empréstimo de livros. Diária Observar se a criança aprecia o momento das histórias, as ilustrações dos livros lidos e seus personagens, a c o m p a n h a n d o c o m a t e n ç ã o crescente a leitura realizada pelo alfabetizador.
  • 22. EIXOS LEITURA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Desenvolver capacidades relativas ao código escrito especificamente necessárias à leitura; -saber ler, reconhecendo globalmente as palavras. Trabalhar palavras relacionadas ao tema proposto. Por exemplo, festa junina (pipoca, canjica, milho, fogueira, pescaria, balão,bandeirinha, etc.) em cruzadinhas, jogo da forca, caça- palavras, entre outras. Diária Observar e registrar se a criança reconhece palavras, sem atenção à análise das letras e sílabas, ou seja, se já faz o reconhecimento global de palavras já memorizadas. -saber decodificar palavras e textos escritos. Propor a leitura de frases e pequenos textos produzidos pelas crianças. Diária Observar e registrar se a criança é capaz de identificar, a partir da análise, porções sonoras (sílabas com que já se familiarizaram) em palavras de textos ainda não trabalhados. Desenvolver capacidades necessárias à leitura com fluência e compreensão: Propor às crianças – antes da leitura – perguntas como: O texto que vamos ler está escrito num jornal? Em um livro? Em uma embalagem? Que espécie (gênero) de texto será esse? Para que ele serve? Quem conhece outros textos parecidos com esse? Onde? Diária Observar quais os portadores de texto a criança já identifica: jornal, livro, embalagem, folheto. Observar se a criança reconhece diferentes gêneros textuais e identifica suas características gerais (histórias, parlendas, listas, receitas culinárias, notícias, instruções de jogos).
  • 23. EIXOS LEITURA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO -identificar as finalidades e funções da leitura em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto. Comentar e discutir com os alunos os conteúdos dos textos lidos, buscando compreender informações que não estejam explicitadas no texto associando-as à sua experiência pessoal. Inter-relacionando, no caso das histórias, quem fez o que, quando, onde e por que, construindo sentido para o texto lido. A partir da leitura feita pelo alfabetizador, em voz alta, de receitas culinárias, histórias, sinopse do filme em DVD, quadrinhas, canções, parlendas, listas, cantigas, instruções de jogos, propor às crianças o reconhecimento dos suportes, dos gêneros e a contextualização do texto. Sistematicamente Diária -antecipar conteúdos de textos a serem lidos em função do seu suporte, seu gênero e sua contextualização. Incentivar os alunos a levantar hipóteses sobre o texto a ser lido, propondo perguntas: Este texto trata de que assunto? É uma história?É uma receita? É triste? É engraçado? Diária Observar se a criança já identifica a finalidade do texto (informar, divertir, etc.). Se faz suposições do que está escrito a partir da observação do seu suporte (livro de história, jornal, revista, folheto, quadro de avisos,etc.).
  • 24. EIXOS LEITURA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO -levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido. A partir da leitura em voz alta, o alfabetizador interrompe, perguntando aos alunos: o que acham que vai acontecer, como o texto vai prosseguir, e por que pensam assim. Diária Observar se a criança compreende o texto lido, a partir do levantamento de hipóteses interpretativas. -buscar pistas textuais,intertextu- pais e contextuais ara ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão. Fazer uma leitura em voz alta, expressiva e completa, despertando a atenção dos alunos para palavras emdestaque, formatos gráficos, ilustrações. Diária Observar se a criança atribui sentido ao texto a partir das inferências estabelecendo relação entre as informações. -construir compreensão global do texto lido, unificando e inter- relacionando informações explícitas e implícitas, produzindo inferências. Instigar os alunos a prestarem atenção e explicitarem a relação entre o título e o texto, a descobrirem e explicarem os porquês do mesmo levando-os a interligarem informações, produzindo inferências. Diária Observar se a criança, ao final da leitura, sabe do que o texto fala, identificando o princípio, o meio e fim, sendo capaz de recontá-lo ou repassá- lo para alguém.
  • 25. EIXOS LEITURA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO -avaliar efetivamente o texto, fazer extrapolações. -ler oralmente com fluência e expressividade. Propor aos alunos que comentem avaliando afetivamente o texto lido, partilhando suas emoções, fazendo extrapolações (isto é, transpondo o sentido do texto para sua vivência, realidade). Diária Observar se a criança transpõe o que foi lido para a sua vida, dando utilidade e relevância ao texto lido. Compreender diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas. Propor aos alunos que pesquisem ou levantem hipóteses sobre a presença de símbolos que representam os números em calendários, listas telefônicas, folhetos com preços de mercadorias, etc. Diária Observar se a criança faz distinção entre letras e números. Explorar com os alunos os espaça- mentos entre as palavras, apontando cada palavra escrita e os sinais de pontuação no final de cada frase. Diária Observar se a criança utiliza espaços em branco entre as palavras, bem como,se usa pontuação ao término de frases quando escreve ou copia. Dominar convenções gráficas: -compreender a orientação e o alinhamento da escrita da Língua Portuguesa; -Compreender a função da segmen- tação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase. Orientar os alunos quanto à direção convencional da escrita alfabética. Exemplo: a escrita ocupa, em seqüência, a frente e o verso da folha de papel; escreve-se dentro das margens e a partir da margem esquerda. Diária Observar se a criança escreve / copia acompanhando a direção conven- cional da escrita.
  • 26. EIXOS APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Reconhecer unidades fonológicas como sílabas, rimas, terminações de palavras,etc. Criar situações em que os alunos prestem atenção à pauta sonora das palavras. Produzir com eles listas de palavras que comecem, ou que terminem, com determinada letra ou sílaba. Exemplo, na música sugerida para ser trabalhada nesse bimestre, encontrar no texto palavras que terminem em ÃO: MÃO, BALÃO, SABÃO. Duas vezes por semana Observar se a criança escuta e relaciona a letra ao som produzido, quando realiza atividade de escrita individual. Conhecer o alfabeto: Apresentar aos alunos o alfabeto e promover, por meio de jogos, situações que lhes possibilitem a descoberta de que se trata de um conjunto de símbolos – as letras – cujo nome foi criado para indicar um dos fonemas e o que cada uma delas pode representar na escrita Exemplo: algumas músicas que são cantadas enquanto pula-se corda, JOGO DA FORCA, BINGO DE LETRAS, CRUZADINHA, etc.. Propor a atividade de preencher as lacunas seguindo a ordem alfabética. Diária Observar se a criança identifica e sabe o nome das letras, que representam “sons” vocálicos ou consonantais que compõem as palavras que falamos.
  • 27. EIXOS APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Compreender a categorização e funcional das letras. gráfica Desenvolver atividades para criança perceba a categorização das letras (maiúsculas, minúsculas, imprensa, cursiva) e seu aspecto funcional (quais letras devem ser usadas para escrever determinadas palavras e em que ordem). Exemplo: agrupando letras maiúsculas/minús- culas ou cursiva/imprensa; desemb- aralhando letras para se escrever palavras. que a Observar se a criança já uma mesma letra pode ser grafada de várias formas, encontrando-a num jornal, panfleto, cartaz, revista, etc. assimilou que Conhecer e utilizar diferentes tipos de letra (forma e cursiva) O alfabetizador deverá avaliar qual é o momento adequado para apresentar sistematicamente aos seus alunos as letras maiúsculas e minúsculas. Para saber mais leia Prática Pedagógica “Descobrindo novas formas de grafar as letras”. Sistematicamente Observar se a criança escreve de forma legível, independente do tipo de letra que utilize. Sistematicamente
  • 28. EIXOS APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Dominar as relações entre grafemas e fonemas. O alfabetizador deverá identificar qual a hipótese levantada e compreender o raciocínio feito pelos alunos acerca da escrita alfabética. Propor atividades em que as crianças identifiquem a relação fonema-grafema num conjunto de palavras, como, exemplo, a identificação do fonema /p/ nas palavras: pipoca, pula, pato,pé, pá. Explorar palavras parecidas, cuja diferença se deve a um fonema, repre- sentado na escrita por uma letra: pane- la, janela, cola, mola, etc. Propor separação de palavras em sílabas construindo novas palavras a partir das sílabas encontradas. E mais, atividades que pedem a identificação e comparação de palavras: cruzadinha, texto lacunado confrontando a escrita produzida pelo aluno e a escrita pa- drão. Produzir coletivamente o convite para a festa junina. Sistematicamente Observar se a criança é capaz de construir palavras a partir das sílabas memorizadas em outras palavras. Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita. Sistematicamente Observar se a criança compreende o princípio de que cada “som”(fonema) é representado por uma “letra”
  • 29. EIXOS APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Dominar regularidades ortográficas Trabalhar sistematicamente com as crianças o conhecimento da morfologia da língua. Por exemplo: a indicação de gênero (menino/menina) e o número dos nomes. Para a indicação de número, costuma-se utilizar o morfema –s, que indica singular e plural ( menino/meninos e menina/meninas). No caso dos nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assume a forma -es: mar / mares; cruz / cruzes. Sistematicamente a partir das hipóteses e observações das crianças Observar e registrar se a criança já apresenta dúvidas a respeito das regularidades ortográficas nas ativi- dades de registro da escrita. Dominar irregularidades ortográficas. Propor atividades de memorização de palavras onde há “irregularidades ortográficas”. Por exemplo: cruzadi- nhas, ditado colorido, caça-palavras, jogo da memória de letras, trilhas, etc. Sistematicamente a partir das hipó- teses e observações das crianças Observar se a criança já apresenta dúvidas a respeito das irregularidades ortográficas nas atividades de registro da escrita.
  • 30. EIXOS APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Em função da freqüência dessas palavras nos textos escritos que as crianças vão ler e escrever. Exemplo: no começo de palavras a letra S (sapo, segredo, sino, sopapo, subida) e, diante de/e/ e /i/, também pela C (cego, ciranda). Em sílabas de meio de palavras, aumentam as possibilidades de grafia: entre vogais o fonema /s/ pode ser escrito com C (oceano), com SS (ossada, com XC (exceto), com Ç (espaço), com SC (nascimento); antes de vogal e depois das letras N e L, o fonema /s/ pode ser escrito com o grafema C (vencem, calcem), ou S (pensem, ensaboar, valsa), ou Ç (abençoar, dançar,calça). Para saber mais consulte o caderno 2 do CEALE, página 40.
  • 31. EIXOS COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade. Proporcionar aos alunos o contato com diferentes gêneros (notícias, quadrinhas, cantigas, poesias, histórias, receitas, etc) e suportes de textos escritos (cópia de texto mimeografado, cartazes, jornais, livros de receitas, jornais, embalagens de produtos, etc.). Confecção de álbum de receitas de comidas típicas da festa junina. Diária Observar se a criança se apropria da leitura e da escrita e as utiliza no dia-a- dia em situações práticas, usufruindo dos seus benefícios. Conhecer os usos e funções sociais da escrita. Levar para a sala de aula e dispo- nibilizar para observação e manuseio pelos alunos, muitos textos, perten- centes a gêneros diversificados, pre- sentes em diferentes suportes. Diária Observar se a criança é capaz de: reconhecer e classificar, pelo formato, diversos suportes da escrita, tais como livros, revistas, etc..
  • 32. EIXOS COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Conhecer os usos da escrita na cultura escolar. Orientar as crianças para perceberem como são usados e para que servem os suportes e instrumentos de escrita no cotidiano escolar como por exemplo, livro didático, livros de histórias, caderno, bloco de escrever, papel ofício, cartaz, lápis, borracha, computador. Elaborar com as crianças cartazes com o resultado da pesquisa realizada sobre o tema proposto, orientando-as como dispor um texto no cartaz, qual tipo de letra e que recursos gráficos deve-se usar: lápis de cor; lápis de escrever; caneta hidrográfica ou tinta guache?. Orientar a exploração desses materiais, valorizando o conhecimento prévio do aluno, possibilitando a ele deduções e descobertas, explicitando informações desconhecidas. Por exemplo: indicando o sumário numa enciclopédia ou lista telefônica, mostrando como um jornal é organizado em “cadernos”,etc. Observar e registrar se a criança é capaz de identificar as finalidades e funções da leitura de alguns textos a partir do exame de seus suportes; r e l a c i o n a n d o o s u p o r t e à s possibilidades de significação do texto. Diária Observar se a criança identifica e manuseia corretamente os suportes e instrumentos de escrita no cotidiano escolar. Diária
  • 33. EIXOS COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Elaborar com as crianças cartazes com o resultado da pesquisa realizada sobre o temaproposto, orientando-as como dispor um texto no cartaz, qual tipo de letra e que recursos gráficos deve-se usar: lápis de cor; lápis de escrever; caneta hidrográfica ou tinta guache?. Desenvolver as capacidades neces- sárias para o uso da escrita no contexto escolar: Saber usar os objetos de escrita pre- sentes na cultura escolar. Discutir com os alunos como usar e cuidar dos cadernos para sua boa conservação (passando as folhas uma a uma, segurando corretamente o lápis de cor, o lápis de escrever, a tesoura, a borracha, o apontador,etc.). Orientar a marcação das linhas do caderno para a escrita na pauta. Orientar sobre como sentar-se corretamente na carteira para ler e escrever, cuidar dos materiais escolares, lidar com a tela, o mouse e o teclado do computador. Diária Observar se a criança sabe manusear os livros, se usa de maneira adequada os materiais escolares, se senta corretamente na cadeira para ler e escrever, se cuida do material; como lida com a tela, o mouse e o teclado do computador. Diária
  • 34. EIXOS COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO Desenvolver atividades motoras para aquisição da habilidade de escrever de forma legível (picar papel com os dedos, recorte, colagem, dobradura, enfiagem, pintura, modelagem de massinha e argila,etc.), levando os alunos a refletirem sobre a nece- ssidade de uma boa apresentação estética para que as produções escritas possam ser lidas por outras pessoas. DiáriaDesenvolver capacidades específicas para escrever. Observar se a criança se esforça para conseguir uma caligrafia legível e com boa apresentação estética.
  • 35. Como fazer o conhecimento do aluno avançar? Sabemos que não existe um único processo de ensino e aprendizagem. Essa relação cognitiva e pedagógica acontece no desenvolvimento da prática pedagógica. Cabe, a nós, educadores e alfabetizadores compreendermos o caminho percorrido pelo nosso aluno, identificar as informações que perpassam pela sala de aula e propor atividades que permitam, que tanto o acesso a informação, quanto a construção de conhecimento, se adaptem e dialoguem na relação ensino-aprendizagem. O alfabetizador precisa planejar, intervir e mediar a ação do aprendiz em relação ao objeto de conhecimento, mas para que o processo seja efetivo no sentido da promoção da aprendizagem, alguns princípios devem ser seguidos: - os alunos precisam apresentar o que sabem sobre o conteúdo que se quer ensinar e para isso, a relação de confiança e autonomia deve ser construída coletivamente; - a organização e o planejamento das práticas e das atividades devem ser avaliados e devem promover a circulação de informações; - os conteúdos e atividades precisam manter suas características de objetos socioculturais sem se transformarem em simples objetos escolares vazios de significado e sentido. Nem sempre será possível apenas organizar as atividades pensando nesses princípios, pois depende do conteúdo, seus objetivos e da orientação da atividade. No entanto, sua seleção e indicação podem direcioná-los para uma prática pedagógica focada no letramento e alfabetização, além dos muros da escola. Lembre-se de retomar as práticas pedagógicas indicados no Guia do primeiro bimestre, pois a interação em sala de aula é contínua e todos os processos, metodologias e procedimentos precisam ser considerados de acordo com a necessidade e o desenvolvimento da turma. Consulte os resultados de desempenho de seus alunos para que as capacidades e habilidades lingüísticas sejam introduzidas, sistematizadas e consolidadas.
  • 36. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE PARA LETRAMENTO E PARA ALFABETIZAÇÃO O que acontece em nosso corpo quando escrevemos? Para escrever realizamos o movimento de vários ossos, sendo cinco palmares, oito do punho, alguns tendões e diversos músculos do braço. Tudo isso amparado por ombros e a coluna vertebral. Grafar é uma atividade motora, seja traçando letras, manuseando letras móveis, digitando no teclado do computador ou também usando lápis, caneta, borracha, tesoura, cola, etc. Por isso, é necessário propiciar experiências para o desenvolvimento de competências motoras. As habilidades motoras precisam ser aprendidas e, na maioria das vezes treinadas. A aquisição de habilidade específica para escrever requer destreza motora e conhecimento da cultura escrita. A coordenação motora e as diferentes formas de expressão É fundamental que a criança vivencie a sua mobilidade, desfrutando da sua linguagem corporalecapacidademotora,atravésdebrincadeiras,jogos,danças,desenhos,modelagem, atividades esportivas, demonstrações de afeto, reproduções e imitações comportamentais, etc. Muitas vezes, associado ao movimento infantil encontra-se a linguagem musical e as artes visuais, presente em todas as culturas, nas mais diversas situações, integrando aspectos lúdicos, afetivos, estéticos e cognitivos e contemplando aspectos motores. As artes visuais expressam e comunicam sentimentos e idéias através do traço, cor, forma, espaço e volume em produções de desenho, escultura, brinquedos, pintura, bordados, entre outros. Em muitas propostas pedagógicas as artes visuais foram compreendidas como meros passatempos, não sendo valorizadas como atividades importantes para o desenvolvimento da coordenação motora. Muitas brincadeiras do universo infantil envolvem música, possibilitando as crianças expressarem emoções, desenvolvimento da atenção e da concentração, ritmo e controle motor. Habilidades imprescindíveis no processo da aquisição da leitura e da escrita.
  • 37. Em síntese, o processo de alfabetização precisa ser transformado em um jogo enriquecido com atividades corporais, expressão gráfica e plástica por meio de desenhos e pinturas, expressão oral em rodas de conversas, registros escritos, entre outros. Quanto mais estímulos estiverem presentes, mais significativa será a aprendizagem e mais sólidos serão o conhecimento e a assimilação dos conceitos pelos alunos. É aconselhável que a alfabetização aconteça a partir do corpo, dos gestos, do que está próximo da realidade da criança, do que é palpável. Expressão oral e escrita O trabalho com o movimento contribui para a expressão, pois é necessário a capacidade de se relacionar com o outro, usando a linguagem oral através do diálogo para a resolução de problemas, o que sempre acontece em contextos de jogos e brincadeiras. As atividades coletivas e jogos em grupo reúnem situações extremamente produtivas para o desenvolvimento da capacidade de diálogo, de respeito ao outro e proporcionam momentos de prática e consciência das regras. Em algumas situações de impasse quanto ao cumprimento das regras torna-se necessário recorrer à leitura ou fazer o registro escrito das regras dos jogos em questão. Assim, aprender a linguagem oral e escrita é ampliar as possibilidades de participação nas práticas sociais, nos significados culturais pelos quais se interpreta e representa a realidade, através do desenvolvimento de quatro competências básicas: falar, escutar, ler e escrever. Motricidade: forma de expressão Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o movimento, para a criança, significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e interage utilizando fortemente o apoio do corpo. A dimensão corporal integra-se ao conjunto da atividade da criança. O ato motor faz-se presente em suas funções expressiva, instrumental ou de sustentação às posturas e aos gestos. A movimentação das crianças na sala de aula deve ser considerada como um recurso para aprendizagem e não um obstáculo, pois a criança aprende por meio da expressão corporal e ao vivenciar desafios motores. Existe a concepção de que o corpo e a mente são desvinculados, e o cérebro não fizesse parte do corpo. A escola não foge a essa regra, como se fosse possível matricular só a cabeça, deixando o corpo do lado de fora nas aulas e, somente percebendo o corpo na aula de educação física e no recreio. Ao brincar e jogar a criança participa das construções de re- gras, sendo assim, “[...] as crianças constroem conhecimen- tos e vivem relações sociais específicas, repletas de valores e significados” (CARVALHO; GUIMARÃES, 2002, p. 80).
  • 38. Essa concepção de corpo aparece, ainda que não conscientemente, nas escolas. A organização da sala, as rotinas de tempo, a distribuição do lanche, as aulas, revelam como esse corpo é tratado. Em geral, é um corpo que atrapalha a aprendizagem e que precisa ser contido, por isso as crianças estão sentadas em fila, umas atrás das outras, e não podem movimentar-se sem autorização. As próprias regras da escola – quando se pode beber água, quando levantar da cadeira, quando começar a atividade, se pode ou não virar para o lado – agem sobre o corpo e podem inibir um envolvimento ativo do aluno com as atividades propostas. Insiste-se, por exemplo, que as crianças se organizem sempre em fila. No entanto, aprender a andar pela escola sem ser dessa forma apresenta, do ponto de vista cognitivo, da aprendizagem de relacionamento e da autonomia, um desafio muito maior do que andar em fila. Assim, devemos ressaltar que aprender é um ato psicomotor, embora, muitas vezes, separemos o corpo da mente, da mesma forma que separamos o que é cognitivo do que é psicomotor. Como diz Wallon, o ato mental e o ato motor são indissociáveis. O significado do “modelo” no trabalho com o movimento Uma ação pode ser realizada por meio de diferentes movimentos, por isso não se deve insistir em ensinar à criança, principalmente no início do processo de alfabetização, um gesto único tido como a técnica mais adequada para resolver a atividade proposta. Quando o alfabetizador repete gestos-modelo estará contribuindo para a assimilação de movimentos estereotipados. As atividades propostas às crianças, bem como os ambientes em que estão inseridas e materiais oferecidos, devem contemplar oportunidades para que ela ganhe consistência com variabilidade. Mais importante do que buscar o jeito certo de pular corda, arremessar uma bola, por exemplo, é estimular a criança a resolver esse desafio de diferentes maneiras, de diferentes distâncias. Essas ações permitem que a criança escolha as respostas para os diferentes desafios buscando soluções alternativas e criativas para os mesmos problemas. Isso não quer dizer que o alfabetizador não deva fornecer informações às crianças sobre os caminhos para encontrar melhores soluções, demonstrar movimentos que ele conhece ou chamar a atenção da criança para a maneira como um colega resolveu aquele desafio. Portanto, o desenvolvimento motor ocorre, basicamente, por dois processos: o aumento da diversidade e da complexidade. É importante que as aulas “incorporem a expressividade e a mo- bilidade próprias às crianças. Assim, um grupo disciplinado não é aquele em que todos se mantêm quietos e calados, mas sim um grupo em que os vários elementos se encontram envolvidos e mobilizados pelas atividades propostas. Os deslocamentos, as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimento não podem ser entendidos como dispersão ou desordem, e sim como uma manifestação natural das crianças. Compreender o caráter lúdico e expressivo das manifestações da motricidade in- fantil poderá ajudar o professor a organizar melhor a sua prática, levando em conta as necessidades das crianças” (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Volume 3 - 1998).
  • 39. O aumento da diversidade se dá pela possibilidade de a criança vivenciar um mesmo esquema de ação em diferentes contextos. O aumento da complexidade envolve aprendizagem de novos movimentos a partir daqueles que a criança já domina e diversifica. Por exemplo: a criança aprende a andar diversificando essa ação em relação ao tempo, aos deslocamentos, às mudanças de direção; a partir desse andar ela desenvolve o correr e o correr diversificado, que depois pode ser combinado a outros movimentos, como “quicar” uma bola, dando origem a um movimento mais complexo ainda, que é driblar a bola num jogo de futebol. Para um bom desenvolvimento motor é preciso, então, garantir a diversificação dos movimentos e a graduação das dificuldades, levando em consideração o desenvolvimento e a aprendizagem da criança num determinado momento. Mas é preciso superar a visão de que o desenvolvimento motor é um processo natural e progressivo que acontece sem a necessidade de um ambiente favorável à sua ocorrência. Entendemos que esses dois processos são indissociáveis. Uma característica singular do movimento humano é a necessidade de construir, ao mesmo tempo, consistência e variabilidade, por isso, é preciso deixar de lado a idéia de que existem formas gestuais ideais, únicas, “certas” que a criança deve aprender. A consistência garante o encontro de coordenações motoras mais eficientes, construídas para que a criança apresente soluções frente aos desafios motores. Podemos observar esse desafio quando a criança folhear, pela primeira vez, as páginas de seu caderno ou manipular lápis e borracha (em diferentes formatos e texturas). Para aprender a escrever, por exemplo, é preciso que a criança ganhe consistência em sua capacidade de controlar as contrações musculares adequadas para realizar o movimento. Seja traçando letras ou manuseando as letras móveis. A consistência garante encontrar um caminho seguro e confiável para realizar o movimento. No entanto, estamos constantemente sendo desafiados pelos variados portadores de texto (revistas, panfletos, livros) a serem manuseados, podemos usar papel, letras móveis ou teclado do computador para escrever, e é a variabilidade de nosso sistema motor que garante essa adaptabilidade e o desenvolvimento de esquemas de ação flexíveis.
  • 40. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO Para que a alfabetização seja um aprendizado envolvente e contextualizado nada melhor que utilizar a leitura e a escrita na prática das brincadeiras, seja fazendo o registro das regras através da escrita, explicando as regras oralmente ou lendo gêneros textuais que apresentem músicas, jogos e brincadeiras que ainda não fazem parte do repertório da turma. Para que a brincadeira, numa situação dirigida, seja proveitosa e atinja seus objetivos, deve ser bem organizada, conduzida e avaliada. Imprescindível uma condução firme, justa com orientações de fácil compreensão e numa seqüência lógica para as crianças. Para estimular a participação efetiva das crianças, nas brincadeiras propostas, é primordial o professor demonstrar entusiasmo legítimo. Sugestões para o planejamento e execução de jogos e de brincadeiras. Planejar - Sempre planeje: escolher o jogo ou brincadeira adequada, considerando os seguintes aspectos: idade, interesses, número de crianças, materiais necessários; espaço disponível; etc. Orientar o grupo: motivar as crianças para a atividade e ser bastante claro ao apresentar as regras, garantindo a compreensão de todos. Distribuir atenção a todos: auxiliar aos alunos que apresentarem mais dificuldades, estabelecendo limites e ajudando-os a cumprir as regras. Acalmar as crianças e iniciar outra atividade: disponha de alguns minutos para conversação, tecendo alguns comentários sobre a atividade concluída, anteriormente. Dominar os procedimentos didáticos que irão auxiliar efetivamente o desempenho docente durante as atividades. Aspectos importantes a serem observados durante o desenvolvimento das atividades Envolver todas as crianças na atividade. Importante lembrar, que numa situação escolar,• nem todas as crianças poderão participar ao mesmo tempo; nesse caso, recorre-se ao revezamento... uns jogam, outros torcem;
  • 41. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Estimular a participação de todas as crianças nos jogos e brincadeiras. É interessante que• o professor realize uma demonstração com ajuda de alguns alunos de como executar a tarefa proposta para garantir que todos compreenderam o desenvolvimento da atividade; Circular entre as crianças permite ao professor verificar quais estão com dificuldade e• ajudá-las; Dar atenção especial para às crianças que apresentem dificuldades na execução• da brincadeira, por qualquer que seja o motivo, para que elas possam superar suas dificuldades; Observar se todas as crianças estão participando ativamente nas brincadeiras e jogos• propostos e se estão tendo oportunidade suficiente para isto; Proporcionar condições para a criança criar novas formas de movimento. É importante• que ela tenha a oportunidade de testar suas próprias idéias, resolver problemas com o seu próprio movimento; Propiciar tarefas em que a criança encontre a maneira de realizá-la com seu próprio• movimento. O professor deve explicar, sem fazer uso da demonstração; Favorecer o exercício da liderança, caso surja uma criança como líder;• Mudar a liderança para que todas as crianças tenham a experiência de liderar;• Utilizar formas em que não deixem crianças sem grupo, caso a atividade demande• formação de grupo; Definir maneiras para as crianças retirarem e guardarem os materiais usados na atividade• proposta; Promover o retorno o mais breve possível das crianças eliminadas quando houver o• critério de eliminação no desenvolvimento da atividade; Realizar a correção da brincadeira ou jogo, o professor deve atentar-se para:• - colocar as crianças sentadas de forma que todas consigam enxergar o professor executando a atividade do jogo ou brincadeira, relembrando as regras e combinados; - demonstrar o passo a passo ao desempenhar a brincadeira ou jogo; - solicitar que experimentem a brincadeira ou jogo após a demonstração..
  • 42. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Propiciar atividades em pequenos grupos para a criança ter a oportunidade de ajudar o• colega, assim experimentará observar as suas ações e, às vezes, corrigir a si próprio e/ ou ao outro; Estabelecer um sinal de parada para retomar a atenção das crianças é muito útil.• Normalmente a elevação do braço, acompanhada pela voz é eficaz. Fantasma Correr nas pontas dos pés, sem fazer qualquer ruído. Gigante Ficar nas pontas dos pés, estender os braços para cima e caminhar com passadas largas. Saci Dar voltas, pulando num só pé. Boneco de pano Amolecer o corpo, deixando os braços pendidos para os lados e andar completamente relaxado. Relógio Afastar as pernas e inclinar o tronco um lado e para o outro, dizendo “tic-tac”. Soldado de chumbo Esticar bem as pernas e os braços e andar com o corpo “duro”, fazendo movimentos exagerados com os braços. Canguru Ficar em pé, com os joelhos ligeiramente curvados e os pés unidos. Levar os braços flexionados à frente, encostando-os ao tronco. Deixar as mãos relaxadas e caídas e dar longos saltos à frente , sempre com os pés unidos. Pular corda Pular corda é uma brincadeira praticada pelas crianças de todo o mundo. As meninas são as que mais brincam com corda, mas os meninos também podem e devem pular. É uma brincadeira muito divertida, pode-se pular corda sozinho ou com outras crianças. Mas, em grupo, fica muito mais divertido. Atividades dirigidas para o desenvolvimento da coordenação motora que auxiliarão no processo de aquisição da leitura e es- crita. Seguem alguns exemplos:
  • 43. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Há uma quantidade considerável de parlendas e cantigas que dão ritmo às atividades com corda. O professor pode ensiná-las. Caso tenha mais de uma corda, organize trios: dois batendo e um pulando. Desafie os grupos a irem testando uma a uma, para verificarem qual é a mais fácil, mais rápida, mais difícil, etc. As crianças que batem a corda vão contando ou falando as letras do alfabeto até que quem estiver pulando encoste o pé na corda. Quando a criança errar terá de dizer uma palavra em que a letra aparece no início. Duas crianças batem a corda em ritmo normal. Uma terceira chega e reproduzem o diálogo: Tem, tem. (a criança que chega)- -Quem é? (as duas que batem a corda)- Seu bem (criança).- Pode entrar. (as crianças que batem a corda).- Algumas músicas podem ser cantadas enquanto pula-se corda observando o ritmo. Por exemplo: Um homem bateu à minha porta. E eu abri. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão.• Senhoras e senhores, pulem num pé só. Senhoras e senhores, dêem uma rodadinha e vão pro olho da rua. Com quem? Com quem? (• Nome da criança que está pulando) vai se casar? Louro, moreno, careca, cabeludo. Rei, ladrão, soldado, capitão. Qual é a letra do seu coração? Suco gelado, cabelo arrepiado, qual é a letra do seu namorado? A,B,C,D, E,F,G,H,I,J,• K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y,Z. Quando a menina erra, terá de dizer um nome que comece com aquela letra. Variação da mesma música para os meninos:• Suco gelado, peruca arrepiada, qual é a letra da sua namorada? A,B,C,D, E,F,G,H,I,J,K,L, M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y,Z. Quando ao menino erra, terá de dizer um nome que comece com aquela letra. Batalhão, lhão, lhão. Quem não entra é um bobão. Abacaxi, xi, xi. Quem não sai é um• saci!
  • 44. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO N• unca me viu, cara de pavio! Nunca te vejo, cara de percevejo! Não me atormente, cara de _______________! Você só reclama, cara de ______________! Vê se não implica, cara de ___________! Você não se importa, cara de ____________! Quem foi pra Portugal, perdeu o mingau! Quem foi pra Pirapora, perdeu a hora! Quem foi• para a roça, perdeu a carroça! Etc.. Chamada Enquanto duas crianças batem a corda, as outras formam uma fila. Cada um entra na corda, pulando três vezes e dizendo:- Pique, rabo, emenda! No quarto pulo, sai da corda, e a criança seguinte entra na mesma hora. Pescaria do alfabeto Material: letras em papel cartão com ganchinhos, varas de pescar, areia, fichas de nomes dos alunos ou palavras trabalhadas. Desenvolvimento: Dispor as letras na areia para serem pescadas Pescar uma letra, para ser colocada sobre uma ficha cuja palavra tenha a letra1) pescada. Pescar uma letra e dizer uma palavra em que ela aparece no início.2) Circuitos e percursos Material Pneus, caixotes, cordas, barbantes, bambolês, bancos, mesas, cadeiras, colchonetes, tocos de madeira, blocos de espuma ou papelão, panos grandes, túneis de pano. Desenvolvimento O professor e as crianças organizam os diferentes materiais, montando o percurso em seqüência ou na forma de labirinto, criando passagens secretas, trechos com larguras e alturas limitadas etc. Terminada a tarefa, as crianças começam a percorrer o percurso construído. Objetivos Encontrarsoluçõescorporaisparaosdesafiospropostosnopercursooucircuito;experimentar novas formas de deslocamento em espaços diferenciados (alongando-se, abaixando, arrastando, puxando, rolando, segurando, apoiando etc.); desenvolver os aspectos motor, social e cognitivo.
  • 45. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Fingir de estátua Material Um aparelho de som e fitas ou CDs variados. Desenvolvimento Você fica no controle do aparelho de som. Enquanto a música toca, as crianças devem caminhar ou dançar – pode ser ou não, no ritmo da música. Quando a música pára, elas também param imediatamente do jeito que estão e ficam sem se mexer até a música recomeçar. Objetivo Trabalhar o contraste entre som e silêncio. Boliche Material Garrafas pet, bola de meia, tampinhas, papel e lápis Desenvolvimento Dividir a turma em dois grupos. Cada criança na sua vez joga a bola com o objetivo de derrubar as garrafas. Marcam-se os pontos conforme o número de garrafas derrubadas. Variações Boliche dos numerais (colar um numeral em cada garrafa). Acriança deve escrever os numerais das garrafas caídas, ou separar o número de tampinhas correspondente ao número de garrafas caídas, ou somar dois ou três numerais das garrafas caídas... Boliche das letras ou palavras (colar uma letra em cada garrafa ou uma palavra) A criança deve escrever as letras das garrafas caídas, ou desenhar uma figura cujo nome se inicia com uma das letras das garrafas caídas, ou ler as palavras das garrafas caída, ou criar uma frase com uma das palavras das garrafas, etc. Corre comadre – Corre Compadre Material Uma bola e lugar amplo.
  • 46. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Desenvolvimento Organizar as crianças atrás de uma linha – ponto de partida. O professor arremessará a bola rolando até uma outra linha, a de chegada, dizendo “CORRE COMADRE – CORRE COMPADRE”. Todas as crianças devem correr tentando atingir a linha de chegada antes da bola. Ganharão a partida as crianças que conseguirem cortar a linha de chegada antes da bola. Objetivos Desenvolver atenção, rapidez, coordenação viso- motora, organização espaço- temporal, coordenação dinâmica geral. Esvaziar e encher Material caixas com vários objetos (o número de caixas será correspondente ao número de filas a serem formadas) Desenvolvimento Distribuir as crianças em duas ou três filas. As crianças ficarão atrás de uma linha traçada no chão. À frente da linha de cada fila, numa distância de 20 metros, colocar uma caixa. Ao sinal do professor, o primeiro de cada fila deverá correr até a caixa e retirar todos os objetos da caixa utilizando uma só mão. Ao retirar todos os objetos da caixa voltará correndo e ocupará o último lugar da fila. Assim que a primeira criança ultrapassar a linha, a segunda correrá para repor os objetos na caixa, também usando apenas uma das mãos. Vence o jogo a fila que todas as crianças foram até a caixa. Objetivos Desenvolver atenção, velocidade, coordenação motora e coordenação dinâmica geral. Roupas no varal Material Corda de varal e balde com panos e pregadores. Desenvolvimento As crianças distribuídas em dois ou três grupos. Ao sinal dado as primeiras crianças de cada fila devem sair correndo levando o balde que tem ao seu lado, e pendurar no varal as roupas que tem dentro. Devem também colocar os prendedores necessários.
  • 47. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Após pendurarem, devem trazer de volta para os próximos da fila que devem retornar e retirar as roupas da corda e os prendedores, trazendo para o seguinte da fila. O seguinte da fila deverá ir pendurar, e assim sucessivamente. A equipe, que todos os participantes forem em menos tempo e de forma correta, será a vencedora. Objetivos Desenvolver atenção, velocidade, coordenação motora e coordenação dinâmica geral. Caça Fantasmas Material Um lençol. Desenvolvimento Crianças sentadas, em círculo. Uma criança é escolhida aleatoriamente para sair da sala por alguns instantes. As demais crianças permanecem sentadas. Uma criança da roda é coberta com o lençol (é importante que não apareça nenhuma parte do corpo e que ela permaneça em silêncio). A criança que está do lado de fora da sala volta e deverá adivinhar qual colega foi coberto. Em outro momento, dois participantes podem trocar de lugar ou até mesmo o grupo todo, dificultando para quem está adivinhando. Os participantes podem discutir na roda a posição em que estavam sentados: quem estava de um lado, quem estava de outro e o que mudou (as trocas), no final da brincadeira. Objetivos Desenvolver percepção visual, memória, organização espacial, atenção. Vai e Vem Material Nenhum Desenvolvimento As crianças sentadas no chão em círculo. Uma criança fica fora do círculo, em pé.
  • 48. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO A criança escolhida irá correr no sentido horário (direta) da roda. Ela escolherá um colega colocando a mão em seu ombro. Quando a criança de fora da roda indicar o colega e gritar VEM, ele deverá levantar-se e correr para a direita. Quando gritar VAI, o escolhido correrá para a esquerda, tentando ocupar novamente seu lugar no círculo. Quem ficar em pé continua a brincadeira escolhendo outro colega, e assim, sucessivamente. A brincadeira terminará quando diminuir o interesse das crianças. Objetivos Desenvolver a agilidade, lateralidade e a organização espacial. Barata assustada Material Um objeto qualquer que possa passar de mão em mão. Desenvolvimento As crianças sentadas em círculo. A um sinal dado pelo professor (uma batida de palma, por exemplo), o objeto passa rapidamente de mão em mão para o colega da direita. Ouvindo um novo sinal (duas palmas, por exemplo) as crianças fazem o objeto voltar, ou seja, para a esquerda. O professor dá vários sinais correspondendo a cada mudança de direção do objeto. A brincadeira acabará quando os jogadores perderem o interesse pelo jogo. Objetivos Desenvolver atenção, rapidez, coordenação viso motora e lateralidade. Corrida das três pernas Material Faixas para amarrar as pernas, suficientes para todas s crianças.
  • 49. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Desenvolvimento As crianças se dividem em duplas, amarram a faixa no joelho, unindo a perna direita dos dois jogadores. A dupla deve segurar-se firme pela cintura e quando o professor der o sinal de largada, as crianças saem correndo tentando cruzar a linha de chegada. A dupla que alcançar primeiro à linha de chegada, vence o jogo. Objetivos Desenvolver atenção, rapidez, equilíbrio dinâmico, organização espaço-temporal. Estimular a solidariedade e a parceria através da sincronia exigida para o bom desempenho das duplas. JOGO DA FRUTA Material Uma bola Desenvolvimento As crianças formam um círculo e uma vai para o meio da roda. Cada criança escolhe uma fruta. A criança que está no meio da roda deverá jogar a bola para cima e gritar o nome de uma fruta. A criança (fruta- escolhida) pega a bola enquanto as demais crianças correm. Ao pegar a bola a criança grita: Salada de frutas. Ao som dessa ordem quem estiver correndo deverá parar. A criança que está com a bola a arremessará tentando acertar um colega. As crianças não poderão sair do lugar para esquivar da bola. A criança que for acertada irá para o meio do círculo e chamará uma outra fruta.
  • 50. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Objetivos: Desenvolvimento da atenção, rapidez, coordenação viso-motora e vocabulário (frutas). Pele de serpente Desenvolvimento As crianças devem formar uma fila, de pernas abertas e mãos nos ombros do colega da frente. O último da fila deverá rastejar entre as pernas dos colegas até chegar ao início da fila. Depois será a vez do penúltimo da fila, e assim sucessivamente, até que todas as crianças mudem de lugar. Ao terminar a fila pode recomeçar em sentido contrário. O jogo terminará quando as crianças perderem o interesse pela brincadeira. Objetivos Desenvolvimento da atenção, coordenação motora, organização espaço-temporal. Caçador de Tartarugas Material Uma quadra de esportes Desenvolvimento As crianças dispersam-se pela quadra e o professor escolhe um “caçador” que irá caçar as “tartarugas”. Dado o sinal de início o “caçador” sai correndo para pegar os colegas. Esses evitarão ser apanhados deitando-se no chão, de costas, braços e pernas encolhidos, imitando uma tartaruga (deitadas sobre o dorso), devendo permanecer assim, apenas por alguns segundos. Enquanto estiverem nessa posição, não poderão ser caçados. A “tartaruga” que for apanhada sai do jogo. Vencerá o último a ser pego.
  • 51. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Objetivos Organização espacial e temporal, equilíbrio estático, velocidade, coordenação motora. Observação Conforme o número de participantes, pode-se escolher dois ou três “caçadores”. A mágica Material Um pano para cada participante tapar os olhos. Desenvolvimento Crianças em dupla. Uma deverá estar deitada no chão com os olhos vendados, a outra ao seu lado com o pano na mão. A criança da dupla que está com o pano na mão deverá, com o mesmo, tapar uma parte do corpo do seu colega, e dizer: “Fulano, sumiu uma parte de seu corpo. Qual foi?”. A criança que está com os olhos vendados deverá responder, e depois de um certo tempo trocar as posições. Objetivos Desenvolver esquema corporal. Galinha cega Material Garrafa pet vazia e uma venda para os olhos. Desenvolvimento Formar uma roda e uma das crianças ficará no meio dessa roda, a “galinha cega” no caso, com uma garrafa pet nas mãos e os olhos vendados. A roda começa a girar e a cantar e quando a galinha cega bater no chão com sua garrafa pet, a roda para. A galinha cega deve estender sua garrafa pet em direção a outra criança, que se aproximará, ficando em frente e ao alcance das mãos da galinha cega. Essa deverá tentar reconhecer o colega pelo tato. Se conseguir, essa criança será a galinha cega. Caso contrário, o jogador volta para seu lugar e o jogo continua.
  • 52. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Ganhará a partida, a criança que conseguir ficar menos tempo no meio da roda. Objetivos Desenvolver esquema corporal, organização espacial, socialização. Cabra-cega (Também conhecido por cobra-cega, pata-cega, galinha-cega) Material: Uma tira de tecido escuro ou um lenço para vendar os olhos da cabra-cega. Desenvolvimento: Após a escolha do espaço onde será feita a brincadeira, as crianças irão sortear quem será a cabra-cega. Em seguida, vendar os olhos de uma criança, a cabra-cega. As crianças rodam a cabra e saem correndo. A cabra deve agarrar alguém e adivinhar quem é. Se acertar, a criança escolhida será a próxima cabra-cega. Se errar, o jogo continua. Objetivos: Desenvolvimento da coordenação motora, atenção e sentido de localização, percepção e discriminação tátil e auditiva. Cabra-cega ( variação ) Todos formamf uma roda e ficam de mãos dadas. Quem for escolhido para ser a cabra-cega fica com os olhos vendados e vai para o meio da roda. A cabra-cega tem de agarrar alguém da roda, que não pode ficar parada: quem estiver do lado para onde a cabra estiver indo, foge; quem está do outro lado, avança. Se a cabra-cega for esperta, conseguirá pegar alguém que está atrás dela. Se a corrente da roda quebrar, o jogador que estiver do lado esquerdo de quem soltou a mão fica sendo a cabra-cega e a brincadeira começa de novo.
  • 53. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Jogo das argolas Material Argola, 3 garrafas pet numeradas, saquinho contendo letras. Desenvolvimento As crianças deverão encaixar as argolas nas garrafas pet, dispostas verticalmente no chão. A criança após jogar a argola encaixando-a na garrafa, sorteará uma letra e terá de dizer palavras começadas com a letra sorteada, na quantidade indicada pelo número registrado na garrafa onde a argola se encaixou. Por exemplo: Se a argola se encaixar na garrafa de numeral 2 e a letra sorteada for a letra F, a criança terá de dizer duas palavras iniciadas pela letra F. Importante O número de garrafas e de letras a serem sorteadas irá aumentando conforme o processo de aquisição de leitura e escrita da sua turma. Inicialmente pode-se colocar somente as vogais dentro do saquinho se estas forem as letras trabalhadas no momento. Passa anel Material Um anel. (O anel pode ser substituído por uma pedrinha). Desenvolvimento As crianças ficam em fila, lado a lado, sentadas ou em pé, com as mãos unidas. Uma delas é escolhida para passar o anel que está entre as suas mãos. Inicia-se o jogo com a criança que está com o anel, passando de mão em mão das outras crianças, tentando deixar o anel por entre mãos unidas. Enquanto, a criança passa o anel vai dizendo: - “Tome este anelzinho e não diga nada a ninguém”. Após passar por todas as crianças, ela já deverá ter deixado o anel com uma delas.
  • 54. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Após isso, a criança que estava com o anel e que o passou a outra, pergunta a qualquer uma das crianças, menos àquela que está com o anel: - “Com quem você acha que está o anel?” Se a criança escolhida acertar, ela recomeça a brincadeira, passando o anel. Variação As crianças se sentam em roda segurando um barbante amarrado contendo um anel. Uma criança fica fora da roda com os olhos vendados enquanto as crianças cantam: “Perdi meu anel no buraco da parede. Quem achar me dê de volta meu anel de pedra verde”. Ao final da música a criança de olhos vendados se volta para o grupo e tenta descobrir com quem está o anel. Caso erre, a criança que está com o anel assume o seu lugar e, assim, sucessivamente. Gato e rato Regras Definir entre as crianças quem será “o gato” e quem será “o rato”.1 - As crianças da roda irão estabelecer a que horas o rato vai chegar, enquanto o gato2 - estiver distante. A roda será considerada a casa que protege o rato e deverá impedir a entrada do3 - gato sem soltar as mãos. Quando o gato conseguir entrar na roda, as crianças deverão permitir que o rato saia4 - e, assim, sucessivamente. Desenvolvimento: As crianças, de mãos dadas, formam um círculo, ficando uma dentro dele (rato) e outra fora (gato). Enquanto as crianças giram, acontece o seguinte diálogo: Gato: - Seu ratinho está em casa? As crianças na roda: - Não, Senhor! Gato: - A que horas ele volta? As crianças: - Às oito horas. (ou qualquer outra) Gato: - Que horas são? As crianças: - Uma hora. Gato: - Que horas são? As crianças: - Duas horas.
  • 55. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Ao chegar a hora determinada pelo grupo, as crianças param de rodar e o gato lhes pergunta: - Seu ratinho já chegou ? As crianças: - Sim, Senhor ! Gato: - Dão-me licença para entrar ? As crianças: - Sim, Senhor ! Começa então a perseguição do gato ao rato, que as crianças ajudam a esconder, facilitando sua entrada e a saída do círculo e dificultando a passagem do gato. O jogo terminará quando o gato conseguir pegar o rato. Mamãe, posso ir? Desenvolvimento Traçar no chão duas linhas distanciadas mais ou menos oito metros, uma da outra. Definir qual criança será a “mamãe” e as demais serão os “filhos”. As crianças, “os filhos”, ficam atrás de uma das linhas e a “mamãe” atrás da outra, do lado oposto. A brincadeira consiste em “os filhos” avançarem em direção à linha em que está a “mamãe”. Isso é feito através de vários tipos de passos, ordenados conforme a vontade da “mamãe”. As crianças perguntam: - Mamãe, posso ir? Mamãe: - Pode. Crianças: - Quantos passos? Mamãe: - Dois de formiguinha. (poder ser de outro tipo) avançado em direção à “mamãe”. A criança que chegar primeiro junto à mamãe será sua substituta.
  • 56. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Tipos de passos formiguinha (colocar o pé unido à frente do outro); elefante (avançar com passos enormes, terminando com um pulo); canguru (movimentar-se, pulando, agachando); cachorro (avançar de quatro pés, isto é, usando os pés e as mãos). Quente e frio - esconder objetos Desenvolvimento Uma criança esconde um objeto, enquanto as outras fecham os olhos. À voz de “pronto”, as crianças saem a procurar o tal objeto. Quem escondeu o objeto vai orientando, conforme a distância que os outros estiverem do esconderijo: “Está quente” (quando próximo), “Está frio”, (quando distanciado), “Está queimado” (quando bem perto). Quem encontrar o objeto será encarregado de escondê-lo na repetição da brincadeira. Jogo da cadeira ou dança das cadeiras Material uma cadeira a menos que a quantidade de crianças, som e cd ou fita cassete. Desenvolvimento Colocar as cadeiras em círculo. Todas as crianças sentam, uma fica de pé. O professor coloca a música e dá início à brincadeira. Todos levantam e andam em roda das cadeiras ao som da música. Quando a música parar, cada criança deverá sentar em uma cadeira. Quem ficar sem lugar, sai da brincadeira. Assim, as cadeiras vão sendo retiradas, uma a uma, diminuindo o número de participantes. Vence aquele que conseguir sentar na cadeira que restar.
  • 57. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Pular elástico Material Um elástico grande com as extremidades costuradas. Para cada grupo de três crianças. Desenvolvimento Duas crianças entram no elástico e o conservam estirado, na altura dos tornozelos, pernas afastadas (elásticos em linhas paralelas). Uma criança pula sobre o elástico distendido, realizando uma série de provas. Prova I pular no lado 1, ficando com um pé dentro do paralelo e o outro fora;a) pular no lado 2, ficando com um pé dentro e o outro fora.b) Prova II pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 1) e o outro fora (lado 2);a) pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 2) e o outro pé fora (lado 1).b) Prova III - “Triângulo” O jogador que é o pulador toma lugar num dos lados, segurando o elástico coma) as duas pernas: pula, deixando só uma perna prendendo o elástico com as duas pernas; repete o mesmo movimento com o outro pé.b) Prova IV – “Dois triângulos” -pular, levando o elástico do lado 2 para frente (lado 1) com um pé, trazendo no calcanhar do outro pé o elástico do lado 1 para o 2. Prova V - “Xis” a partir do lado 1, pular, colocando um ponto inicial:a) b) a partir do lado 1, pular, com os dois pés juntos de cada lado do “Xis” e saltar forab) para o lado. 2: repetir o mesmo tipo de pulo, voltando ao lado 1. Conforme acerto entre o grupo lúdico, a colocação do elástico pode subir até a barriga da perna.
  • 58. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO “Eu com as quatro” Desenvolvimento Crianças em número de quatro, em círculo, sem dar as mãos. O jogo consiste num movimento seqüenciado de batidas de mãos acompanhadas por versos ritmados. Iniciam dizendo “1, 2, 3, 4”, batendo com as mãos nas laterais das coxas. A seguir associam os seguintes gestos: “E eu” - batem no peito com os braços cruzados à frente; com as quatro” - batem com as palmas das mãos nas palmas das companheiras laterais, mãos em posição vertical, com flexão do punho, ponta dos dedos para cima; “E eu” - palmas individuais, à altura do peito; “com essa” - batem palmas nas da companheira que está colocada à esquerda; “E eu” _ palmas individuais; “com aquela” - batem palmas nas da companheiras que está colocada a à direita; “E nós” palmas individuais; “por cima” - as companheiras, que estão frente a frente,, batem as palmas uma da outra, em posição mais elevada; “E nós”- palmas individuais; “por baixo” - batem nas palmas das mãos da companheira que está à frente, em posição mais abaixo; “E eu” - batem no peito com os braços cruzados à frente; “com as quatro”- batem com as palmas das mãos nas palmas das companheiras laterais. A brincadeira segue com a movimentação já descrita, porém, a cada repetição as crianças alternam as posições, ou seja, quem numa vez bateu “por cima” baterá, inicialmente, “por baixo”. Letra da cantiga Um dois, três, quatro. E eu com as quatro, e eu com essa, E eu com aquela, E nós por cima, E nós por baixo. Bis Variação Cê, cê, cê (batendo com as mãos nas laterais das coxas). Uma banana pra você ( cruzam os braços sobre o peito, batendo com as palmas das mãos nos próprios ombros). E eu com as quatro.
  • 59. A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO Escravos de Jô Número de participantes: Distribuir as crianças em grupos de 5 a 10. Desenvolvimento: Crianças sentadas no chão em círculo; um objeto (pedrinha, caixa de fósforo ou sementes). As crianças vão entoando a cantiga, marcando os tempos fortes; passam o objeto de uma para outra, no sentido dos ponteiros do relógio. Somente na parte onde dizem “zigue - zigue - zá” o objeto é passado na direção contrária, retornando-se, logo a seguir, à primeira direção contrária, retornando-se, logo a seguir, à primeira direção. Quem erra cai fora. Os últimos dois serão os vencedores. Letra da cantiga: Escravos de Jó Jogavam caxangá. Bota, tira. Deixa o Zé Pereira Ficar. Guerreiros com guerreiros Fazem zigue - zigue - zá Bis Escravos de Jó Jogavam caxangá. Tira, bota. Deixa o Zé Pereira Ficar. Guerreiros com guerreiros Fazem zigue-zigue-zá Atenção - concentração Desenvolvimento Crianças em círculo. No início, dizem juntos “Atenção” e batem palmas três vezes. Segue: “Concentração” - três batidas de palmas; “Vai haver revolução “ e o líder completa “Se você não disser o nome de ...” (fruta, brinquedo,etc ou palavra que comece com determinada sílaba ou letra). Seguindo a ordem da roda (direita ou esquerda), um de cada vez responde à solicitação feita. Quem não atender à ordem deverá “pagar” uma prenda sugerida pelo líder: imitar bailarina, pular num pé só, etc). A cada rodada haverá a troca do líder.
  • 60. PRÁTICA PEDAGÓGICA DESCOBRINDO NOVAS FORMAS DE GRAFAR AS LETRAS Alguns a chamam de letra “bastão”, outros de “caixa alta”, ainda imprensa ou maiúscula. Todas essas nomenclaturas identificam o mesmo tipo de letra que é o tipo sugerido, pela equipe elaboradora deste Guia, para a alfabetização dos alunos de seis anos. A letra bastão é ideal para iniciar o processo de alfabetização, pois requer menos coordenação motora, é fácil de ser copiada e é assimilada rapidamente pelos alunos. Eles conseguem reproduzir as palavras que o alfabetizador escreve no quadro de giz e a identificam nos mais diversos contextos, como: televisão, jornais, revistas, outdoors, livros, placas de transito, sinalizações de hospitais, ambulâncias, rótulos de embalagens, letreiros, teclas de computadores, etc. A escrita inicial dos alunos não é uma simples reprodução mecânica da língua, mas um processo de assimilação e percepção dos objetos, pessoas, lugares, fatos, enfim, tudo na vida tem um nome. Esse nome pode ser representado de forma escrita e quando escrito pode ser entendido por todos, pois a língua possui padrões construídos pelo homem para que o entendimento das palavras seja mantido ao longo da história. Portanto, quando a criança ainda está sendo alfabetizada não é aconselhável utilizar vários tipos de letra, pois essa diversidade só complicará e dificultará o processo de assimilação e entendimento da língua. A apresentação dos diversos tipos de letra deve ser feita após assimilação do código da escrita, aproveitando palavras significativas para as crianças da turma. A alfabetização deve ser natural e refletir os contextos sociais para que ocorra de forma eficaz e, os alunos colham dela o gosto pela leitura e pela prática da língua nos mais diversos contextos sociais e culturais. À medida que suas crianças avançam nas hipóteses sobre a escrita é imprescindível que seja intensificado o trabalho com outras formas gráficas, apresentando novos suportes textuais e explorando o alfabeto exposto na sala de aula. Oriente para que as crianças percebam que uma mesma letra pode ser grafada de formas diferentes: maiúscula, minúscula, cursiva e bastão. A partir da avaliação diagnóstica de sua turma nesse segundo bimestre você, alfabetizador, poderá perceber a necessidade ou não de introduzir a letra cursiva. A letra cursiva, por usar linhas onduladas e entrelaçadas, exige mais coordenação motora, um maior esforço do aluno. Quando a criança já estabilizou suas hipóteses sobre a escrita, ou seja, assimilou o processo da escrita convencional, usando sílabas, vogais, e percebeu as regularidades da nossa escrita, o processo de transposição da “letra bastão” para a letra cursiva fica mais fácil, pois a criança não precisa se preocupar com letras a utilizar, e sim, com os aspectos gráficos e mecânicos.
  • 61. PRÁTICA PEDAGÓGICA PRÁTICAS DE LETRAMENTO - FESTA JUNINA A valorização dos saberes construídos dentro e fora da sala de aula deve ser condição para que o alfabetizador se aproprie do tema escolhido, como por exemplo, o tema FESTA JUNINA sugerido para o guia do 2º bimestre do 1º ano do ciclo de alfabetização. Esse tema pode ainda não ter sido trabalhado ou sistematizado pelas crianças de 6 anos, mas quando se aprende na escola e, principalmente, quando a proposta de ensino é planejada com base em pesquisa e discussão coletiva, (alunos e comunidade escolar) torna-se elemento fundamental para a efetivação da alfabetização. Apresentaremos situações de letramento que possibilitem a intervenção do alfabetizador e a necessidade da utilização de práticas reais de leitura e escrita, no contexto da festa junina. As atividades propostas, além dos aspectos cultural e lúdico, são uma ótima oportunidade para se trabalhar a coordenação motora, esquema corporal, conceitos (em cima, embaixo, esquerda, direita, à frente, atrás, etc.), contribuindo no desenvolvimento de habilidades para a aquisição da escrita e leitura. Na prática pedagógica – letramento e festa junina, indicaremos textos instrucionais que dão orientações precisas para a realização de diversas atividades: montar um adereço para a decoração da festa, seguir uma instrução escrita de como realizar as brincadeiras típicas de uma festa junina. O discurso do texto instrucional, especificamente em receitas e em manuais, normalmente, vem divididos em duas partes: uma contém listas de elementos a serem utilizados e a outra explica como proceder no seu uso. Várias receitas de comidas típicas da festa junina levam milho: milho cozido, mingau, pamonha, bolo de milho, canjica, pipoca, etc. Além de pesquisar sobre essas receitas, que tal construir um milharal de mentirinha com as crianças de 6 anos? Quando o milharal estiver pronto, monte junto com as crianças um espantalho para protegê- lo.
  • 62. Agora que o mi- lharal ficou pronto, que tal montar um espantalho para espantar as aves famintas? MILHARAL Material necessário • Tubos de papel higiênico • Papel fantasia amarelo • Papel crepom verde e amarelo • Tesoura • Cola Como fazer 1. Com a ajuda dos alunos colecione tubos de papel higiênico. 2. Encape-os com papel fantasia amarelo para serem a base de cada milho. 3. Coloque a meninada para picar papel crepom amarelo fazendo bolinhas que futuramente serão os grãos. 4. Passe cola em apenas uma parte dos tubos que já estiverem encapados e peça às crianças para colarem nele as bolinhas de papel crepom. 5. Finalize cada “espiga” com papel crepom verde. 6. Arme o milharal numa grade ou tela da escola, adicionando algumas folhas em papel crepom verde.
  • 63. ESPANTALHO Material necessário - 2 cabos de vassoura - Meio metro de tecido ou TNT - Barbante - 1 camisa de manga comprida velha - 1 calça velha - Agulha e linha - Palha de milho - Chapéu de palha - Tinta para tecido - Jornal ou revistas usadas - 1 lata grande cheia de areia Como fazer 1. Amarre os cabos de vassouras formando um T. 2. Costure a base da camisa no cós da calça. 3. Faça um furo entre as pernas da calça. 4. Vista a roupa na armação. 5. Peça às crianças para amassarem os jornais ou as revistas para o enchimento do espantalho. 6. Amarre as bocas da calça e os punhos da camisa com barbante para que o enchimento não escape. 7. Acrescente a palha de milho na finalização das pernas e braços. 8. Para a cabeça, dobre o pano ao meio e peça às crianças para enchê-la com papel amassado e depois costure-a na gola da camisa. 9. Pinte um rosto bem legal na cabeça. 10. Coloque o chapéu. 11. Espete o cabo de vassoura na areia. Inicie essa proposta lendo para as crianças o texto acima. Peça que listem tudo que foi pedido nas instruções e, escreva item por item, com a interferência das crianças. É uma ótima oportunidade para se evidenciar a importância da escrita numa situação prática.
  • 64. Em outra situação de letramento, construa com as crianças um bilhete pedindo a ajuda das famílias na coleta do material que será utilizado na tarefa. Coloque em evidência aspectos importantes desse gênero textual: para quem estamos escrevendo? Quais palavras usaremos para que o pessoal de casa compreenda nosso pedido? Como despedir? Devemos agradecer antecipadamente? Como a pessoa que lerá o bilhete ficará informada do prazo para enviar o material pedido? Etc. No intuito de continuar o trabalho com textos instrucionais seguem alguns exemplos para que o alfabetizar leia e desenvolva a instrução a ser seguida com as crianças: ARGOLAS Material necessário • Tiras de papel colorido • Cola ou fita adesiva Como fazer Cole as tiras de papel em círculo, uma dentro da outra, usando cores alternadas e diversificadas. Quando estiver no comprimento de 10 metros, pregue as argolas na sala de aula ou pátio da sua escola. FIGURAS CAIPIRAS Material necessário • Cabaças, peneiras, vassouras ou bacias plásticas • Tintas variadas ou retalhos de papel colorido • Corda desfiada ou palha de milho. Como fazer Pintar ou recortar no papel colorido, olhos, boca, nariz e colar na base (cabaça, peneira, bacia ou vassoura). Com a corda desfiada ou palha de milho, fazer a cabeleira. Observação: depois de montada a figura, as crianças podem colocar acessórios que quiserem como chapéu, laços de fita, colares, gravata, brincos colarinhos, etc. As brincadeiras na festa junina, a tornam inesquecível! Uma boa festa junina não dispensa as comidas típicas, a quadrilha, a pescaria, a corrida da batata, entre outras...
  • 65. Listamos algumas brincadeiras para deixar a sua festa mais divertida. As brincadeiras indicadas são um pretexto para o trabalho com a psicomotricidade contextualizada. Escolha as brincadeiras conforme o perfil da sua turma e bom divertimento! Pescaria Pode ser na água com peixinhos de plástico ou na areia com peixinhos em cartolina. Os pescadores têm que conseguir pegar os peixes, que correspondem a diferentes brindes. Material necessário Caixa de papelão com areia Cartolina Cola Tesoura Clipes Barbante Varetas Variação (1) Como fazer Recortar muitos peixes em cartolina colorida. Fazer um corte no lugar da boca do peixe e prender um clipe aí (parecerá uma argola). Fazer varas de pescar amarrando um barbante em cada vareta. Depois, na outra ponta do barbante amarre um outro clipe aberto na lateral. O clipe quando aberto tem o formato de gancho, como um anzol. Espete os peixes numa grande caixa com areia. As crianças usam fichas para terem direito a pescar. A cada peixe levantado, corresponderá um prêmio.
  • 66. Acertar no alvo Material necessário • Caixa de papelão com a figura de um caipira com a boca bem aberta • Cola • Tesoura • Papel colorido ou tinta guache • Serragem de madeira • Meias • Agulha e linha para finalizar as bolas de meia Como jogar Cada jogador recebe três bolinhas de meia com enchimento de serragem e, de uma certa distância, procura jogá-las dentro da boca de um grande caipira, desenhado em cartolina. Ganha um brinde quem conseguir acertar pelo menos uma bola dentro da boca do caipira. Colocar bigode no caipira • Material necessário • Cartolina com a figura de um caipira • Papel colorido ou tinha guache • Cola • Tesoura • Pincel • Fita adesiva para pregar o bigode • 2 vendas para os olhos Como fazer Desenhar o rosto de um caipira na cartolina. Colar nele, papel colorido ou pintá-lo. Cada jogador, de olhos vendados, tentará colocar um bigode na figura. Vencerá o que mais se aproximar do objetivo.
  • 67. Catar amendoim Material necessário • Grãos de amendoim • Colheres • Giz Como brincar Trace com o giz a linha de partida e a linha de chegada. Cada criança deve apanhar, com uma colher, os amendoins colocados à sua frente, a uma certa distância, e levá-los para seu lugar, junto à linha de partida, um de cada vez. Vence quem primeiro reúne cinco grãos, ou um outro número, a definir. Corrida de sacos Material necessário • Giz • Apito • Sacos de pano ou aniagem Como brincar Semelhante à corrida do saci, fazendo cada jogador o percurso com o corpo enfiado em um saco, bem preso à cintura. Vence quem chegar primeiro. Corrida do saci Material necessário • Giz • Apito Como brincar Riscar no chão duas linhas paralelas e distantes uma linha de saída, outra de chegada. Ao sinal do apito, as crianças saem pulando num pé só, em direção à linha de chegada. Vence quem chegar primeiro.
  • 68. Correio-elegante Material necessário • Papel • Caneta • Cesta ou caixinha enfeitada Como brincar Cada interessado escreve sua mensagem num cartão ou papel colorido. Para facilitar, pode- se levar alguns cartões prontos com quadrinhas amorosas ou engraçadas. O entregador passeando pela festa vai entregando aos destinatários e recebendo novas mensagens. Cadeia Material • Cadeiras • Microfone Como brincar Escolhe-se um local isolado ou cercado por cadeiras, para ser a cadeia. Nomeia-se (ou sorteia-se) um delegado e seus ajudantes. O preso vai até a cadeia e, paga uma prenda (mostra uma habilidade), para ser solto, que pode ser: cantar, recitar, dançar, fazer uma imitação, etc. Se houver um palco com microfone, a cadeia pode ser colocada num canto dele. E a prenda, ao ser paga diante do microfone, será vista por todos da festa. Cadeia (variação) Se o correio elegante serve para se aproximar de sua paquera, a cadeia é a chance de se livrar daquele(a) chato(a) que não sai do pé. Paga-se e então, os policiais prendem quem está incomodando. São as pessoas quem decidem por quanto tempo o sujeito fica preso.
  • 69. Corrida do ovo na colher Material necessário • Ovo cozido, batata ou limão • Colheres • Giz Como brincar Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve segurar com uma das mãos (ou a boca) uma colher com um ovo cozido sobre ela. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, sem derrubar o ovo. Se quiser variar, substitua o ovo cozido por batata ou limão. Corrida do Saci ou Corrida dos sapatos Material necessário • Giz Como brincar Traçam-se duas linhas paralelas e distantes, uma da outra. Na primeira linha, os corredores tiram os sapatos, que são levados para trás da outra linha, onde são misturados. Dado o sinal, eles devem sair pulando com o pé esquerdo até a outra linha. Depois de calçar seus sapatos, devem retornar, pulando com o pé direito. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, estando calçado de modo correto. Corrida de dois Material necessário • Giz • Sacos de pano ou aniagem Como brincar Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes são reunidos em duplas. O pé direito de um é colocado dentro do saco junto com o pé direito de seu par. Dado o sinal, as duplas participantes devem correr até a chegada. Vence a dupla que chegar primeiro. Corrida do ovo na colher
  • 70. Jogo do bicho ou Rabo do burro Material necessário • 4 cartolinas coladas formando um grande retângulo com o desenho de um burro de costas • Tinta guache • Fita adesiva • Rabo do animal em papel crepom • Venda para os olhos Como brincar Desenhar um burro de costas ou de lado numa cartolina e prender o cartaz numa parede. Cada criança deve receber uma etiqueta autocolante grande (já destacada). De olhos vendados, a criança deve caminhar até o desenho e colar o rabo do animal. Quem colocar o rabo mais próximo do local correto é o vencedor. Corrida do milho Material necessário • Giz • Bacia • Grãos de milho • Colheres • Copo descartável Como brincar Traçam-se duas linhas paralelas e distantes, uma da outra. Atrás de uma das linhas, coloca-se uma bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os participantes são reunidos aos pares - um deles segura uma colher e o outro um copo descartável. Dado o sinal, os participantes com a colher correm até a bacia. Enchem a colher com milho e voltam para a linha de largada. Lá chegando, colocam o milho no copo que o companheiro segura. Vence a dupla que primeiro encher o copinho com milho.
  • 71. Dança da laranja Material necessário • Aparelho de som • Laranjas Como brincar Formam-se alguns casais para a dança. Uma laranja é colocada entre as testas de cada par. Os casais devem dançar, sem tocar na laranja com as mãos. Se a laranja cair no chão, o casal é desclassificado. A música prossegue até que fique só um casal. Jogo da pipoca Material • Folhas de jornal, de catálogo telefônico ou de revistas velhas • Giz • Papel • Lápis de escrever ou caneta Como brincar Desenhar no chão um retângulo de 20 m de comprimento e dividí-lo ao meio no sentido vertical assim: As crianças irão amassar folhas de jornal, catálogo telefônico ou revistas velhas. Cada folha amassada corresponde a uma pipoca. Organize sua turma em dois grupos. Cada grupo ocupará um lado do campo. Ao sinal do professor as crianças jogarão as “pipocas” para o campo do time adversário. Ao som do apito todos deverão parar de jogar os papéis amassados para que se efetive a contagem das “pipocas”. Vence ao grupo que tiver o menor número de pipocas no seu campo. Objetivos Desenvolver espírito de equipe e coordenação motora. Estabelecer a relação quantidade e número.
  • 72. PRÁTICA PEDAGÓGICA TRABALHO COM CRUZADINHAS No momento inicial da alfabetização, as cruzadinhas oferecem ótimas oportunidades para que as crianças decifrem os códigos antes de saber ler convencionalmente, compreendam a natureza da relação oral/escrita (fonema/grafema), utilizem o conhecimento sobre o valor sonoro das letras, usando a leitura nas estratégias de antecipação e verificação das hipóteses sobre a escrita que já construíram consultando listas de palavras. Essa atividade seria muito difícil para as crianças que ainda não escrevem alfabeticamente, trazendo muitos conflitos quando ainda não sabem quais letras a escolher para preencher os quadradinhos. Outro desafio seria a quantidade de letras para que todos os quadradinhos sejam preenchidos. Desafios que viriam consolidar a relação entre o valor sonoro das letras e a quantidade de letras a serem usadas na escrita. A relação imagem – grafema poderá ser proposta para a redação das palavras. Antes de propor essa atividade, o alfabetizador deve ensinar as regras de como funciona a brincadeira: cada espaço será preenchido por apenas uma letra, não podendo faltar e nem sobrar espaços (se ocorrer, está errado); algumas palavras serão escritas no sentido horizontal e outras na vertical, seguindo indicações das figuras. Para fazer com que essa atividade se torne um desafio a ser vencido, sendo possível confrontar as hipóteses levantadas pelas crianças na escrita inicia-se esse exercício com uma LISTA DE PALAVRAS, onde o aluno encontrará, entre outras palavras, aquela que se encaixa conforme o número de letras relacionando-as ao número de quadradinhos a serem preenchidos. Até que as crianças assimilem todas as regras dessa atividade, o alfabetizador trabalhará coletivamente, com a turma, usando letras móveis num cartaz. Passo a passo, o alfabetizador reforçará as regras do jogo seguindo as sugestões das crianças que irão consultar a lista de palavras a serem usadas. Quando as regras da brincadeira estiverem assimiladas, organize duplas considerando os conhecimentos sobre o sistema de escrita de seus alunos, entregando para cada um, uma cópia da atividade. Oriente como deve ser usada a lista de palavras para os alunos que ainda não escrevem, convencionalmente:
  • 73. PRÁTICA PEDAGÓGICA TRABALHO COM CRUZADINHAS - CONTINUAÇÃO -Contar os quadradinhos vazios que há para escrever e a palavra correspondente ao desenho. (Por exemplo:, há seis espaços em que se escreverá “pipoca”; quer dizer que essa palavra se escreve com seis letras e a ilustração e o número de quadradinhos auxiliará para a escolha da coluna.) -Procurar na lista a palavra “pipoca” fazendo correspondência entre as letras e os sons, para descobrir qual é a palavra. Durante a prática, acompanhe os alunos, em dupla, certificando-se de que compreenderam a atividade. Percebendo que estão tendo dificuldades para localizar as palavras, dê dicas para ajudá-las na tarefa perguntando: “Com que letra acham que começa? Como localizaremos a palavra?” Explore a lista de palavras com as crianças, ajudando-as a contar os espaços, explicando que esses correspondem ao número de letras da palavra. Oriente para localização da palavra em questão no conjunto da lista, usando o que sabem sobre as letras. Graduando a dificuldade dessa atividade, inclua na lista mais palavras do que as necessárias para preencher a cruzadinha. Assim, aumenta o desafio relacionado à escrita; de outra forma, bastaria contarem os espaços para descobrir as palavras. Posteriormente, inclua algumas palavras que comecem e terminem com as mesmas letras que serão utilizadas, pretendendo assim favorecer a busca de outros indícios, além das letras iniciais e finais. No software Alfabetizar haverá um recurso para que o professor possa montar várias cruzadinhas temáticas de acordo com os modelos abaixo. Pode montar a cruzadinha e imprimir em papel ou proporcionar o preenchimento utilizando o teclado, mouse e o monitor. No uso da cruzadinha através do software o aluno poderá trabalhar com elementos em multimídia (sons, imagens em movimentos e letras de cores diferenciadas).
  • 74. CRUZADINHA 1 RESOLVA A CRUZADINHA DANDO NOME ÀS FIGURAS. CONSULTE A LISTA DE PALAVRAS: PIPOCA – MÃO – BALÃO – LATA
  • 75. CRUZADINHA 2 VAMOSTRABALHAR ALGUMASPALAVRASDAQUADRINHAPARA AMAMÃE. OBSERVE OS DESENHOS E RESOLVAACRUZADINHA ESCOLHENDO A PALAVRA CERTA NO QUADRO ABAIXO: PAPAI – MAMÃE – GALINHA - BOTÃO - CORAÇÃO
  • 76. CRUZADINHA 3 VAMOS ESCREVER OS NOMES DAS FIGURAS. RESOLVA A CRUZADINHA ESCOLHENDO A PALAVRA CERTA NO QUADRO ABAIXO: 3 LETRAS 4 LETRAS 5 LETRAS 6 LETRAS 7 LETRAS BOM MÃO TEM TATU BOTA FOCA SABÃO PENTE DENTE PIPOCA SACOLA TIJOLO GALINHA CANJICA QUENTÃO
  • 77. CRUZADINHA 4 PARA RESOLVER ESTA CRUZADINHA VOCÊ DEVERÁ ESCOLHER AS PALAVRAS CERTAS NO QUADRO ABAIXO: 3 LETRAS 4 LETRAS 5 LETRAS 6 LETRAS 7 LETRAS PÃO MÃO CÃO GATO GALO PATO BALÃO SABÃO LIMÃO PIPOCA PIJAMA PICOLÉ GALINHA MINHOCA GATINHA
  • 78. PRÁTICA PEDAGÓGICA JOGO DA FORCA NA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA E LEITURA Ao longo do ano, a brincadeira com o jogo da forca ajudará as crianças a consolidarem a identificação, o reconhecimento, o traçado das letras do nosso alfabeto e a escreverem, antes de escrever convencionalmente. Contribuindo, assim, para avançarem em seus conhecimentos sobre a escrita, colocando suas hipóteses sobre a escrita em questão. Nessa adaptação, o alfabetizador deverá organizar duplas, trios ou quartetos e entregará para o líder da rodada uma cartela com lista de palavras ou de nomes dos alunos da turma. Com a palavra ou nome escolhido, o líder desenha os espaços e avalia se as letras sugeridas pelos colegas serão utilizadas ou não. A cada letra errada, o líder desenha uma parte do corpo na ponta da forca. Se o corpo for montado antes do grupo descobrir que letras formam a palavra, o líder completará as letras restantes, desvendando qual era a palavra em questão. Em seguida, outro colega assumirá a liderança do jogo. O alfabetizador poderá organizar grupos de palavras seguindo uma classificação, por exemplo: -Lista de nome dos meninos da turma -Lista de nome das meninas da turma -Comidas típicas de festa junina: milho, pipoca, canjica, broa, arroz doce -Brincadeiras típicas de festa junina: pescaria, futrica, bocão, argolas -Brinquedos: bola, boneca, bicicleta, patins, peteca, corda -Lista de ingredientes de receitas já trabalhadas Inicie o trabalho brincando com a classe toda, usando o quadro negro e dando pistas da palavra que você escolheu: esse é “o nome de uma colega da nossa turma” ou esse “é o nome de uma brincadeira da festa junina”, etc. Certamente, os alunos que já lêem e escrevem convencionalmente terão maiores chances de indicarem as letras certas. Mesmo assim é importante o desenvolvimento dessa atividade para que todos compreendam as regras. Para facilitar o processo, para os alunos que ainda não dominam a leitura e a escrita convencional, entregue só as cartelas com palavras já trabalhadas nas parlendas, histórias, músicas, quadrinhas e trava-línguas. Aos poucos, vá adicionando palavras ainda não trabalhadas, mas que tenham sílabas que as crianças já se familiarizaram. Forme duplas, trios ou quartetos de alunos que já estabeleceram diferentes hipóteses• de escrita.
  • 79. PRÁTICA PEDAGÓGICA JOGO DA FORCA NA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA E LEITURA - CONTINUAÇÃO Distribua as cartelas.• Sorteie um aluno de cada grupo para ser o líder do jogo.• Chame todos os líderes e combine qual será a palavra que os colegas deverão• descobrir (a mesma palavra em todos os grupos). Distribua as cartelas conforme o tema decidido. Se escolherem PIPOCA, distribua a cartela de: COMIDAS TÍPICAS DA FESTA JUNINA. Certifique-se de que todos os líderes tenham encontrado a palavra escolhida.• Os líderes voltam para o grupo com um papel com traços na mesma quantidade de• letras da palavra escolhida. Um de cada vez, cada colega do grupo dita uma letra e o líder a registra no traço• correspondente. As letras erradas serão anotadas no pé da página e implicam numa parte do corpo que será desenhada na forca. O jogo continua, até completarem todos os espaços em branco e descobrirem qual é• a palavra. Quem descobrir será o próximo líder da brincadeira.
  • 80. CARTELA PARA O JOGO DA FORCA LISTA DE PALAVRAS TRABALHADAS NO 1º BIMESTRE LATA BISCOITO GALINHA OVO BOTA TATU CARTELA PARA O JOGO DA FORCA LISTA DE BRINQUEDOS BOLA PETECA BICICLETA PATINS BONECA PAPAGAIO
  • 81. CANJICA PESCARIA MILHO PIPOCA BANDEIRA SANFONA CARTELA PARA O JOGO DA FORCA LISTA DE PALAVRAS DAS PARLENDAS RELACIONADAS À FESTA JUNINA CARTELA PARA O JOGO DA FORCA LISTA DE PALAVRAS RELACIONADAS À FESTA JUNINA MÃO BALÃO SABÃO RUA IOIÔ IAIÁ FOGUEIRA MILHO PIPOCA
  • 82. CARTELA PARA O JOGO DA FORCA LISTA DE PERSONAGENS DA HISTÓRIA “CHAPEUZINHO VERMELHO” Figura 050 LOBO Figura 051 CAÇADOR Figura 047 CHAPEUZINHO VERMELHO Figura 048 VOVÓ Figura 049 MAMÃE Figura 052 CACHORRO CARTELA PARA O JOGO DA FORCA LISTA DE PERSONAGENS DA HISTÓRIA “DONA BARATINHA” Figura 053 BARATINHA Figura 055 BOI Figura 056 GATO CACHORRO CABRITO PORCO PATO CAVALO RATO